Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
terça-feira, 22 de outubro de 2013
"O Petroleo e' nosso"?: demonstracao de atraso - Joao Luiz Mauad
Cotas racistas: as (más) consequencias sempre veem depois...
Proporção de negros no Enem supera a registrada pelo Censo
Proporcionalmente, avaliação registrou a inscrição de mais negros, pardos e indígenas que o montante desses grupos na população brasileira
Proporção de negros, pardos e indígenas inscritos no Enem 2013 é de 56% (Thinkstock)
Leia também:
Temas da atualidade que podem cair no Enem e vestibulares 2013/2014
Enem 2013: temas para treinar para a redação
Raio-x do Enem: os conteúdos mais cobrados desde 2009
Seis formas de usar a nota do Enem rumo à universidade
Videoaulas do Curso Pré-Enem
Como é calculada a nota do Enem
Em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, a proporção de candidatos negros, pardos e indígenas que se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 supera a registrada no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal motivo, consideram especialistas, é a Lei das Cotas. Sancionada em agosto de 2012, a lei estabelece que, até 2016, 50% das vagas das universidades federais sejam destinadas a estudantes oriundos de escolas públicas e que haja reserva de vagas também para negros, pardos e indígenas, conforme a proporção desses grupos em cada estado.
Enquanto o total de inscritos na avaliação federal subiu 24% entre 2012 e 2013, a alta de cotistas foi de 29%. Assim, a proporção de negros, pardos e indígenas no Enem chegou a 56%. Na população brasileira, a taxa registrada pelo Censo é de 51%.
O maior índice foi registrado em Sergipe, com 80,58% — no estado, o censo contabiliza taxa de 71%. Tanto o IBGE quanto o Enem utilizam o critério de autodeclaração. Apenas Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Amazonas e Maranhão registram proporção de negros, pardos e indígenas inferior à do Censo.
É importante destacar que a Lei das Cotas já foi aplicada para quem ingressou neste ano nas universidades. Contudo, quando entrou em vigor em 2012, as inscrições para o Enem já haviam sido encerradas. Por isso, o aumento de negros, pardos e indígenas nesta edição do Enem.
Além da Lei de Cotas, a expansão do Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior, ajuda a explicar os números.
(Com Estadão Conteúdo)
A escultura foi feita contra politicos tchecos, mas vale para os de outros lugares tambem...
Paulo Roberto de Almeida no site do Instituto Millenium - lista de postagens
2505. “A Constituição brasileira contra o Brasil: uma interpretação econômica da esquizofrenia constitucional”, Hartford, 8 Agosto 2013, 39 p. Ensaio interpretativo sobre os mais importantes dispositivos econômicos da Constituição de 1988, e dos que regulam direitos sociais com impacto na economia do país, enfatizando seu caráter distributivo, o que inviabiliza uma taxa de crescimento mais vigorosa para o país. Resumo em 20 p., sob o título “A Constituição brasileira aos 25 anos: um caso especial de esquizofrenia econômica”, publicado no Digesto Econômico (Julho-Agosto 2013, p. 64-74). Divulgação desta versão dividida em nove blocos, no site do Instituto Millenium (http://www.imil.org.br/artigos/a-constituio-brasileira-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica/).
Abaixo, uma pequena relação (muitos devem estar faltando) de alguns trabalhos meus publicados no site do Millenium:
- A Constituição brasileira: Um caso especial de esquizofrenia econômica (I)
22/10/2013 - Sobre políticas de governo e políticas de Estado: distinções necessárias
17/06/2013 - As promessas da candidata eleita
2/11/2010 - Qual a melhor política econômica para o Brasil?
27/10/2010 - Brasil: o que poderíamos ter feito melhor, como sociedade, e não fizemos?
12/10/2010 - Por que o Brasil avança tão pouco: sumário das explicações possíveis
21/09/2010 - Realidades ou mitos?
12/09/2010 - Cooperação internacional e desenvolvimento: isso muda o mundo?
28/08/2010 - Livre comércio: uma idéia difícil de ser aceita (e, no entanto, tão simples)
23/08/2010 - Orçamentos públicos devem ser sempre equilibrados?
18/08/2010 - Paulo Roberto de AlmeidaDiplomata, mestre em planejamento econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia, doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas. Trabalhou como assessor especial no Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. É autor dos livros: “O Mercosul no contexto regional e internacional” (Aduaneiras, 1993), “ O Brasil e o multilateralismo econômico” (Livraria do Advogado, 1999), “ Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (UFRGS, 1998)” e “O moderno príncipe – Maquiavel revisitado” (2010)
Os aprendizes de feiticeiro no comando da economia brasileira - Jose Serra
Paulo Roberto de Almeida
A China de Mao, no seu inicio sangrento: uma resenha de livro, especial para o PCdoB
Tudo bem: a gente sempre alimenta o conhecimento histórico dos "nossos maoistas" com livros esclarecedores. O mesmo historiador holandês baseado em Hong Kong, já havia feito um livro sobre a mortandade de chineses -- talvez 35 milhões de vítimas -- sob o Grande Salto para a Frente, do camarada Mao: Mao's Great Famine: The History of China's Most Devastating Catastrophe, 1958–62
Quem procurar pelo nome dele, Frank Dikotter, neste mesmo blog, encontrará diversas resenhas, entre elas do New York Times. Recomendo também o livro de um chinês, Yang Jisheng, sobre o mesmo assunto: procurar em Tombstone, neste blog.
Agora, o holandês, antes de encerrar o ciclo com a história, também inacreditável, da Revolução Cultural, vai ao início do regime demencial de Mao, o homem que nunca se importou com a morte de alguns milhões de chineses. Para ele, isso não valia muito...
Eu já conhecia, por ler muita história, o começo terrível do reinado maoista, que matou muito mais do Stalin e Hitler reunidos, o que talvez em proporção das respectivas populações se revelem equivalentes.
A Economist faz uma resenha até sóbria dos crimes cometidos nos primeiros anos do poder comunista.
Bem, podemos respirar aliviados que a guerrilha do Araguaia, pelos seus correspondentes maoistas brasileiros, do PCdoB, não tenha vencido. Mas o PCdoB ainda acha que estava lutando pela democracia.
Bando de salafrários...
Paulo Roberto de Almeida
China at the liberation
The road to serfdom
A new history lays bare the violent heart of Mao’s revolution
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Baseado a UM DOLAR: Oba, pessoal, vamos todos ao Uruguai...
Enfim, a estatização da maconha pode dar vários resultados. O turismo é só uma expectativa, talvez não a melhor...
Isso vai dar ideias ao pessoal para propor uma Maconhabras, com os companheiros mais altos no comando, claro...
Paulo Roberto de Almeida
Uruguay marihuana
Uruguay se prepara para cultivar y vender marihuana a un dólar el gramo
Montevideo, 21 de octubre de 2013
- La iniciativa prevé tres formas de acceder a la droga: el autocultivo personal, el cultivo en clubes de membresía y el acceso a través del expendio de farmacias.
- La Junta Nacional de Drogas estima que en Uruguay, un país de 3,3 millones de habitantes, hay unos 120.000 consumidores de marihuana, aunque las asociaciones de consumidores sostienen que la cifra ronda los 200.000.
El secretario general de la Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada, adelantó el domingo al diario El País que “seguramente en el segundo semestre de 2014 el sistema ya puede empezar a desarrollarse. Da tiempo para cosechar y vender”.
Aunque la ley que legalizará la plantación y comercialización de marihuana en Uruguay todavía debe ser votada en el Senado, el Ejecutivo ya está trabajando en la reglamentación e implementación de la norma, explicó el jerarca.
La iniciativa prevé tres formas de acceder a la droga: el autocultivo personal (con un límite de seis plantas), el cultivo en clubes de membresía (con entre 15 y 45 socios y un número de plantas proporcional, con un máximo de 99) y el acceso a través del expendio de farmacias, con un tope de 40 gramos mensuales por usuario.
Todos deberán registrarse en un banco de datos único y la compra en farmacias estará limitada a mayores de edad residentes del país.
El objetivo del gobierno encabezado por el presidente José Mujica es arrebatarle el mercado al narcotráfico, bajo el entendido de que la guerra frontal a las drogas ha fracasado, postura defendida por la Comisión Global de Política de Drogas. Así, el cannabis legal tendría mejor calidad y precio que el del mercado negro, explicó Calzada.
“El costo de la marihuana en el momento del expendio se tiene que asimilar al rango en que se consigue la marihuana ilegal”, indicó. “Estamos hablando que el precio hoy del prensado paraguayo, que es lo que se suele vender acá, está en el entorno de un dólar el gramo; por esto, vamos a poner la marihuana producida bajo control estatal también en el entorno de ese precio”.
“El mercado ilegal es de mucho riesgo y mala calidad”, añadió, por lo que el Estado va a “ofrecer un lugar seguro para comprar, un producto de buena calidad y encima, lo va a vender al mismo precio”.
Según supo la AFP, en el mercado ilegal se consigue un gramo de marihuana a unos 30 pesos (1,4 dólares).
Calzada sostuvo que el máximo de 40 gramos mensuales podría variar en función de la cantidad de THC (sustancia psicoactiva) que tenga el cannabis vendido por el Estado.
El jerarca viajó este lunes a Estados Unidos para conocer las experiencias de Washington y Colorado, donde el cannabis es legal desde hace años para uso medicinal y desde el año pasado también para uso recreativo.
Senado votará en noviembre
El proyecto que convertiría al Estado uruguayo en el primero en el mundo en asumir el control de todo el proceso de producción y venta de cannabis fue aprobado el 31 de julio en la Cámara de Diputados y llegaría a la cámara alta en noviembre.
El oficialista Frente Amplio (FA, izquierda) se encontró de todas formas con una nueva dificultad: que el proyecto prevé la creación del cargo -remunerado- de director del Instituto de Regulación y Control del Cannabis que creará la ley, y la Constitución impide al parlamento aprobar nuevos gastos en los 12 meses previos a las elecciones nacionales, que serán en octubre de 2014.
Los legisladores debatían el lunes alguna “solución legal” para subsanar el problema, entre las cuales aprobar el proyecto y votar de inmediato otra ley que elimine ese cargo, lo que permitiría al instituto comenzar a operar en forma transitoria con integrantes de distintos organismos, explicó Gallo, que aseguró que los votos para aprobar la iniciativa están.
La Junta Nacional de Drogas estima que en Uruguay, un país de 3,3 millones de habitantes, hay unos 120.000 consumidores de marihuana, aunque las asociaciones de consumidores sostienen que la cifra ronda los 200.000.
Según los cálculos de la Junta, alcanzarían unas 20 hectáreas para satisfacer la demanda estimada en el país. Para producir cannabis, el gobierno planea entregar licencias a privados, que producirían en predios de no más de una hectárea, bajo control estatal.
En agosto, en entrevista con la AFP, el presidente Mujica dijo que el plan “es un experimento” y aclaró que si tras la legalización la marihuana se descontrola en el país está dispuesto a dar marcha atrás.
Pre-sal: leilao e capitalizacao da Petrobras - Raul Velloso
Ora, não houve NENHUMA disputa, e não houve nenhum consórcio VENCEDOR.
Só teve perdedores, por enquanto.
O governo, por ter imposto um modelo que não vingou, não atraiu ninguém e ficou nos acertos entre companhias, para gastar o mínimo e obter o que fosse possível.
As companhias também perderam, pois já tem de desembolsar um montante considerável de recursos (15 bilhões de reais) e depois fazer investimentos arriscados para um campo que até pode ter muito petróleo, mas não se sabe quanto vai custar extrair, e se será rentável em função do preço do barril nos mercados internacionais.
Paulo Roberto de Almeida
Raul Velloso: Comunicação Millenium
Porque o Estado brasileiro nao funciona - Ney Carvalho
Com todo esse aparelhamento por militantes que estão ali por outros motivos do que servir ao cidadão, mas servir ao partido, pode-se imaginar a razão, uma das, pois existem outras...
Isso está na cara e não precisa de muitas explicações sociológicas, históricas, nada. É tudo uma questão de competência, ou falta de...
Paulo Roberto de Almeida