O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Eleicoes 2014: o projeto Marina Silva - Celso Ming

Vejam bem: não se trata do programa do PSB para governar o Brasil, e sim do projeto Marina Silva para encantar os corações.
Paulo Roberto de Almeida

Projeto Marina
Celso Ming
O Estado de S.Paulo, 28/08/2014

O lançamento do programa do governo do PSB-Rede, coordenado por uma das controladoras do Grupo Itaú, Maria Alice Setúbal, a Neca, está agendado para sexta-feira; Mas não é preciso esperar para conhecer algumas de suas linhas mestras

Está na hora de começar a avaliar o que seria a política econômica de um agora mais provável governo Marina Silva.

De cara, a principal objeção seriam as enormes dificuldades de governabilidade a enfrentar, dada a baixa densidade política da coalizão PSB-Rede. Mas este é um problema de qualquer partido e bloco político do Brasil. Enquanto houver 32 siglas – e outras em processo de registro, como a Rede Sustentabilidade – nenhum presidente terá maioria no Congresso. Valerá a capacidade de composição que Marina ainda não demonstrou, até porque não conseguiu oficializar seu partido nem apaziguar os políticos do PSB, agora órfãos de Eduardo Campos.

Enquanto foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina notabilizou-se por suas posições ambientalistas rígidas, a ponto de criar convulsões no setor do agronegócio. Dentro do PT também produziu críticas torrenciais. Lula se queixava de que, em vez de empenhar-se pelo desenvolvimento e facilitar a aprovação de projetos hidrelétricos, Marina preferia defender o bagre. Também foram notórias suas posições contrárias à aprovação das culturas transgênicas. Curiosamente, o candidato a vice de sua chapa, o gaúcho Beto Albuquerque, esteve todos estes anos em campo oposto. A candidata ainda não explicou como vai lidar com esses desafios.

O lançamento do programa do governo do PSB-Rede, coordenado por uma das controladoras do Grupo Itaú, Maria Alice Setúbal, a Neca, está agendado para sexta-feira. Mas não é preciso esperar para conhecer algumas de suas linhas mestras. As primeiras manifestações de Marina sobre as escolhas de políticas macroeconômicas mostram mão firme na direção de retomada da ortodoxia. Seu principal assessor na área, o professor Eduardo Giannetti da Fonseca, já avisou que, se eleito, o governo Marina retomará o tripé abandonado no segundo mandato Lula e no mandato Dilma. Isso significaria a formação de um mais alentado superávit primário (sobra de arrecadação destinada ao pagamento da dívida), observância mais rigorosa da meta de inflação e câmbio flutuante, sem essa enorme interferência do governo.

Marina tem anunciado que pretende plena autonomia do Banco Central na execução da política monetária (política de juros) e o retorno à função original eminentemente técnica das agências reguladoras, hoje loteadas politicamente pelo governo PT. Giannetti está avisando que um eventual governo Marina abandonará o casuísmo da administração Dilma, voltado para a distribuição de bondades para determinados setores, e não para outros, fator que cria distorções, insegurança e incertezas. A intenção é trabalhar na direção do aumento da produtividade sistêmica, e não nas desonerações parciais e temporárias.

Isso sugere que serão atacadas outras distorções criadas, como o represamento de preços e tarifas, que desidrataram a Petrobrás, a economia do etanol e o setor elétrico. Não está claro em que proporção e em que condições essa conta será repassada para o contribuinte.

Também não se sabe como seriam encaminhadas as reformas inadiáveis – nesta lista estão a política, a do sistema tributário, a da Previdência Social e a das leis trabalhistas. Ainda há tempo para esclarecimentos. De todo modo, do jeito dele, o mercado financeiro já mostrou que está confiando no que agora é mais do que uma mera hipótese Marina.

CONFIRA:
O gráfico mostra como tem desabado o Índice de Confiança da Indústria. (ICI). Em agosto, foi atingido o menor nível desde abril de 2009.

Mercosul, entre a frigideira e o fogo, segundo Jose Botafogo Goncalves

Embaixador critica pedidos para pôr fim à união aduaneira no Mercosul
MARCELO SALTON
DE SÃO PAULO
Valor Econômico, 28/08/2014

O embaixador e vice-presidente emérito do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), José Botafogo Gonçalves, criticou os pedidos para a eliminação da união aduaneira no Mercosul e destacou que a medida criaria problemas para a indústria brasileira.

"Eliminar a união aduaneira significa que todos podem importar livremente com tarifa zero. O efeito disso para São Paulo e Rio Grande do Sul seria catastrófico, se não for tomada nenhuma medida compensatória", afirmou.

O principal segmento prejudicado em São Paulo seria o automobilístico, porque concentra a maior parte de suas exportações para a Argentina. Além disso, as negociações de fabricantes de equipamentos para a produção agrícola do Rio Grande do Sul com o país vizinho poderiam ser afetadas.

A declaração de Gonçalves aconteceu na manhã desta quinta (28), durante a palestra 'Crise argentina: impacto para as exportações brasileiras', parte do Fórum de Exportação promovido pela Folha na Tucarena, em São Paulo.

O embaixador criticou a pouca importância dada ao tema pela presidente Dilma Rousseff e pela líder argentina, Cristina Kirchner, além dos candidatos ao Planalto.

Gonçalves destacou que há um equívoco quando se diz que o Mercosul não permite que o Brasil faça alianças bilaterais de comércio com outras nações.

"Não negociamos acordos com outros países porque não tivemos interesse, e não porque a Argentina não deixou", salientou.

O vice-presidente emérito do Cebri apontou como positivo o interesse da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para que o Brasil construa acordos de livres comércio com Estados Unidos e Europa.

As parcerias chegaram a ser cogitadas durante a segunda metade da década de 1990 e o início dos anos 2000.

Ele também defendeu o fim da política de incentivo para que toda a cadeia de produção industrial seja realizada no país, apontando que a postura dificulta a competitividade brasileira no exterior. A solução, de acordo com Gonçalves, é repetir a postura adotada pela China, que é a de realizar a transferência de etapas anteriores da manufatura para nações vizinhas.

Para quem lamenta a maior participação do país asiático no comércio do Mercosul, o embaixador diz que o os empresários brasileiros não são vítima da situação. "Comentam que a Argentina abandona o Brasil, o Uruguai e o Paraguai, e abraça a China. E nós não estamos fazendo a mesma coisa? Qual é o nosso principal mercado?, questionou.

O advento do Khmer Verde - Milton Pires

A Unidade da Experiência da Salvação – A Chegada do Khmer Verde
Milton Pires

No dia 13 de agosto de 2014, a morte do candidato à presidência da república, senhor Eduardo Campos, trouxe mais uma vez ao cenário político a possibilidade de Marina Silva ocupar o cargo supremo do executivo nacional. O que apresento nas próximas linhas é um apanhado histórico e crítico daquilo que penso ser, do ponto de vista teórico, a base do seu pensamento político e tomarei como ponto de partida o conceito de “ecoteologia” segundo as definições de Afonso Murad (ver. Revista Pistis Prax., Teol. Pastor., Curitiba, v. 1, n. 2, p. 277-297, jul./dez. 2009). Uma comparação entre o fanatismo ecológico no Brasil e o genocídio perpetrado pelo Khmer Vermelho no Camboja é a conclusão que faço no final.
Ecoteologia é, antes de tudo, um conceito revolucionário naquilo que se refere à teologia tradicional. Trata-se de um nova interpretação da mensagem divina que, desde a Gênese até o Apocalipse, modifica a ideia básica do projeto de salvação contida na mensagem dos profetas, de Jesus Cristo e, finalmente, dos apóstolos afirmando que a própria natureza e todos os seres que dela fazem parte serão salvos no fim dos tempos e no Segundo Advento. Nas palavras de Afonso Murad: “ o eixo temático da ecoteologia consiste
"na forma de compreender a relação entre criação, graça e pecado e entre encarnação, redenção e consumação, ou seja: a unidade e a interdependência dos elementos que constituem a experiência de salvação cristã e, no interior dessa reflexão, proclamar como todos os seres participam do projeto salvífico de Deus.” Diz o autor mais adiante que “naturalmente, isso tem impacto na percepção sobre o valor da materialidade”.

Naquilo que se refere à Marina Silva, o conteúdo escatológico do seu pensamento pode ser percebido em declarações como essa: "Hoje, todos nós sabemos que somos finitos como raça. E, além de não saber como lidar com a imprevisibilidade dos fenômenos climáticos, temos pouco tempo para aprender como fazê-lo.” Observe-se portanto que, ao participar simultaneamente do debate ecológico e da comunidade religiosa formada no Brasil pela “Assembleia de Deus”, a política transformou-se para Marina Silva e a sua “Rede” numa espécie de interface..num campo onde o “discurso da salvação” adquire aquilo que se convencionou recentemente chamar de “transversalidade” ou seja: pode pautar o debate sobre o “futuro desse mundo material” e daquilo que eventualmente poderá substituí-lo por ocasião do Apocalipse e do Segundo Advento.
O termo “Khmer Rouge”, (Khmer Vermelho em francês) foi cunhado pelo chefe de estado cambojano Norodom Sihanouk e foi mais tarde adotado pela comunidade anglófona. A expressão se referia, de uma forma pejorativa, a uma sucessão de partidos comunistas no Camboja que evoluíram para se tornar o Partido Comunista da Kampuchea (CPK) e mais tarde ao Partido do Kampuchea Democrático. A organização foi conhecida também como Partido Comunista Khmer e Exército Nacional do Kampuchea Democrático.
Estima-se que o Khmer Vermelho tenha provocado através de execuções, torturas, trabalhos forçados e, sobretudo da fome, a morte de cerca de 5 milhões de cambojanos. Seus líderes principais chamavam-se de “irmãos” e tinham como meta transformar o país numa sociedade ABSOLUTAMENTE agrária (sem dúvida alguma uma proposta bastante “ecológica”) em que a economia deveria ser baseada no escambo e toda forma de “cultura tradicional” destruída para que o Camboja voltasse a um período (mais importante) dos séculos XIII ao XV em que era conhecido como Reino de Angkor. Não há dúvida, observem, que tratava-se então em 1975 quando o Khmer toma a cidade de Phnom Penh, de um projeto de “salvação nacional”.
Há, em toda história política brasileira, um gosto mórbido pelo messianismo..pelos projetos que, se não mergulharam o país em tantas revoluções armadas como em outras partes do mundo, ofereceram sempre “soluções esotéricas” e “mágicas” e que encantaram (e continuam encantando) o povo com seus “enviados divinos”. Marina Silva é mais um desses personagens que, de tempos em tempos, surge para dominar o inconsciente coletivo dos brasileiros.
Ela substituiu Campos para apresentar-se como uma “ungida” capaz de encontrar o “meio termo entre Dilma e Aécio” e nos conduzir no caminho da “salvação” juntamente com todos os animais, plantas, rios e florestas da Amazônia Brasileira. Seu apelo é tão forte que faz com que todas os seus eventuais eleitores esqueçam os seus quase 23 anos de petismo, sua participação no governo desse regime criminoso e o atrevimento e a audácia de uma proposta que visa reinterpretar toda mensagem cristã sobre o outro mundo para ressuscitar toda mensagem revolucionária nesse aqui: só poderemos viver nesse mundo nos preparando para salvação no outro.
Nessa salvação levaremos conosco os animais e toda floresta. Nossos “guias” são Marina Silva e os “irmãos da Rede”. Aproxima-se do Brasil a chegada do Khmer Verde.

Porto Alegre, 27 de agosto de 201

Eleicoes 2014: vitoria de Marina afastara' a volta do PT em 2018 - Paulo Marcos (via Ricardo Setti)

Não tenho certeza de que o cenário seja assim tão favorável a uma política econômica tendencialmente liberal pós-Marina e pós-caos lulo-petralha, que virá com ela também, pois ela terá de governar com essa "direita" mencionada pelo leitor Paulo Marcos; na verdade, o que teremos, como mais provável, será a consagração do "peemedebismo" na política brasileira.
Em todo caso, concordo com o que ele não diz explicitamente: será uma contenção parcial da associação mafiosa atualmente no poder. Mas eles vão continuar perturbando, e impedindo o Brasil de avançar, se já não fosse o ecologismo-criacionismo-evangelismo que aparece no horizonte.
Paulo Roberto de Almeida 

Blog de Ricardo Setti, 27/08/2014
 às 14:00 \ Política & Cia

Post do Leitor: “Por que acho que o melhor para o Brasil é a vitória de Marina”

(Foto: Dida Sampaio/AE)
“Marina tem DNA petralha, ela e muitos ‘cumpanheiros’ da cúpula do PT são cobras do mesmo ninho e de longa data — se a bomba explodir entre eles, melhor”, opina o leitor Paulo Marcos (Foto: Dida Sampaio/AE)
Texto do leitor Paulo Marcos
Post do LeitorAo acessar a coluna do Setti, algo que faço frequentemente com muito gosto, e ler sobre a enquete em curso sobre quem os leitores acham que irá para o segundo turno da eleição presidencial, fiquei refletindo sobre o assunto e cheguei à conclusão que o melhor para o Brasil em médio prazo será a vitória da candidata Marina Silva.
Digo isso por sabermos que, inevitavelmente, o próximo governo, de quem quer que seja, terá de tomar medidas impopulares, provavelmente conviver com um período de economia recessiva, cortar gastos, extinguir ministérios (acabando com muitas boquinhas de forma direta e indireta), acabar com muitos cargos comissionados, cortar verbas para ONGs, etc.
Os preços de energia elétrica e combustíveis estão represados faz um bom tempo e terão de ser reajustados, o que possivelmente acarretará em mais inflação, aumento da taxa de juros, falta de oferta de crédito no mercado e por aí vai.
Se imaginarmos um cenário sem o PT como oposição e toda sua rede de influência , que vai desde o ambiente político, passando pelo jornalístico (a grande maioria deste meio é composto de esquerdistas) e até o  universitário (as universidades públicas são verdadeiros criadouros de zumbis da ideologia comuno-socialista), o Aécio seria a melhor escolha.
Porém, no quadro atual, com uma bomba relógio prestes a explodir nas mãos do próximo governo, creio que farão da gestão do Aécio Neves um verdadeiro inferno — as forças sindicais promoverão todo tipo de greve e entrave, os movimentos sociais promoverão todo tipo de baderna, invasões e confrontos… Em suma, o PT e seus asseclas tocarão fogo neste país! E, cá para nós, o PSDB e o Aécio não têm tido e não terão pulso firme para bater de frente com a rede petralha (…).
E sabe o que vai acontecer, com uma população em sua maioria composta de gente ignorante financeiramente falando e muito ingênua no sentido político? Vão engolir a falácia que será disseminada pela rede petralha de que o PSDB destruiu o país, que são neoliberais, privateiros, defendem interesses internacionais e bla bla bla!
Com isso corremos o grande risco de o PT voltar novamente em 2018 e enterrar de vez qualquer possibilidade de se surgir uma corrente política nova e realmente viável para o Brasil. Esse é o meu maior temor!
Sendo Marina Silva a próxima presidente, não correremos este risco, além de termos a vantagem de tirar o PT de dentro das engrenagens da máquina do Estado, desaparelhando diversos setores e ainda por cima dando um freio no cronograma bolivariano do Foro de São Paulo em curso no país.
Marina tem DNA petralha, ela e muitos ‘cumpanheiros’ da cúpula do PT são cobras do mesmo ninho e de longa data — se a bomba explodir entre eles, melhor!
Acho que será um trauma tão grande que sepultará de vez a aventura socialista/populista no Brasil e abrirá o caminho para novas correntes políticas mais à direita (coisa que praticamente não existe hoje, salvo raras exceções), que defendam, sem constrangimento, a diminuição do Estado a sua menor presença na vida do cidadão, o liberalismo econômico, os valores da família, uma reforma tributária justa, as liberdades individuais, etc.

Crossing the Empire (0): segunda viagem atraves dos EUA: 12,6 mil km em 30 dias

Carmen Lícia e eu vamos dar início, nesta sexta-feira 29, à segunda viagem completa através deste país continental, conforme o esquema abaixo.
No ano passado, nesta mesma época, partimos de Hartford, quase na costa do Atlântico, para atravessar o país até o Pacífico, pelo centro (grandes planícies e montanhas rochosas) até a California, voltando pelos estados do sul. Tinha sido calculado em 30 dias igualmente, mas acabamos voltando mais cedo, fazendo cinco estados numa etapa final, apenas para assistir a uma conferência de Vargas Llosa em Princeton, em 26 de setembro, quatro dias antes do término previsto para a viagem completa. Foram 7.700 milhas, ou quase 12 mil kms. Não perdemos nada de importante, pois já conhecíamos bastante bem a parte oriental dos Estados Unidos desde nossa estada anterior, entre 1999 e 2003.
Desta vez serão mais de 12 mil kms, como informado abaixo, mas poderemos fazer mais, dependendo do que encontramos pelo caminho, como oferta de visitas culturais.
Calculei que gastarei pouco mais de 900 dólares em gasolina, numa base estimada na última linha da tabela abaixo. Se eu tivesse de fazer a mesma viagem no Brasil, eu gastaria mais de 3.300 reais (ao preço atual da gasolina no Brasil, que ainda está limitado ao que parece), e não 2.200 reais, como seria o equivalente puramente cambial. Qual a diferença? Impostos, provavelmente.
Vou tentar postar as visitas mais significativas durante a viagem, assim como fiz no ano passado.
Os interessados em saber o que fiz no ano passado podem buscar neste mesmo blog, sob as palavras "Across the whale in a month". No final coloco alguns links para a viagem de 2013, mas apenas alguns, pois existem muitos, com fotos e informações, etc.
Bem, só falta um dia. Preciso levar o essencial: livros, guias, computador, mapas, iPad, etc. O resto a gente encontra no caminho.
Até amanhã.
 Paulo Roberto de Almeida


Initial Planning (August 2014)
USA, Coast to Coast + Vancouver, CA: Travel September 2014
(From August 29 to September 27)

Itineraries

Distance
Miles

Routes - Remarks

Fri 29

Hartford-(Pennsylvania)

208
208
I-84W; I-80W, 3h30;
Sat 30
(Pennsylvania)-(Indiana)
600
808
I-80W; 8-9hs
Sun 31
(Indiana)-(Nebraska)
600
1408
I-80W; 8-9hs
Mon 1
(Nebraska)-Denver, CO
474
1882
I-76, ex.213, I-25S; 7hs
Tue 2
Denver
20
2.002
City, rest, walking
Wed 3
Denver-Cody, WY
492
2.494
I-25N; US-20W; 7h30
Thu 4
Cody-Yellowstone, WY
117
2.611
US-20; 2h30
Fri 5
Yellowstone
69
2.680
Visit
Sat 6
Yellowstone-Boise, ID
400
3.080
US-20; I-84; 6hs
Sun 7
Boise-Portland, OR
430
3.510
I-84; 7hs
Mon 8
Portland
10
3.520
Visit
Tue 9
Portland-Tacoma, WA
150
3.660
I-5N; 2h30
W 10
Tacoma-Seattle, WA
34
3.694
Thu 11
Seattle
10
3.704
Visit
Fri 12
Seattle-Vancouver, CA
141
3.845
 I-5N; 2h30
Sat 13
Vancouver
5
3.850
Visit
Sun 14
Vancouver
5
3.855
Visit
Mo 15
Vancouver-Spokane, WA
665
4.510
I-90E; 8hs
Tue 16
Spk-Helena-Great Falls, MT
401
4.911
I-90E; I-15N; 3hs
W 17
Great Falls-Billings, MT
217
5.128
US-87;US-12;US-3; 3h30
Thu 18
B-Little Big Horn-Buffalo, WY
166
5.294
US-212; 87; I-90; 2h30
Fri 19
Buffalo-Mt Rushmore, SD
203
5.497
I-90E; I-16E; 244; 3hs
Sat 20
Mt. Rushmore-Minneapolis
600
6.097
I-90E; MN-60; 9hs
Sun 21
Minneapolis-St. Paul, MN
10
6.107
Visit
Mo 22
St. Paul-Milwaukee, MN
340
6.447
I-94; 5h30
Tue 23
Milwaukee-Detroit
384
6.828
I-94; US-41; 6hs
W 24
Detroit
22
6.850
Visit
Thu 25
Detroit-Toronto
231
7.081
ON-401-403; 4hs
Fri 26
Toronto
20
7.101
Visit
Sat 27
Toronto-Hartford
799
7.900
I-90E; I-91S; 4h30
Total:
Coast to Coast: 30 days; Average: 263m/d; Cons.: 28 Miles/Gallon: 282 g. = $ 990


Paulo Roberto de Almeida
Versão de 18/08/2014

"Across the whale in a month" series (selected):

31 Dez 2013
Across the whale in (less than) a month: United States coast to coast. Hartford, 9-10 Outubro 2013, 2515, 27 p. Consolidação da informação postada no blog durante os 26 dias de viagem pelos Estados Unidos, de uma costa ...
26 Set 2013
Across the whale in a month (10): coast to coast already done. Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações. Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um ...
08 Out 2013
Across the whale in a month (18): approaching the finish line. Chuva, chuva, temporais, tempestades, tornados e sabe-se lá o que mais. Até Memphis, nossa viagem foi isenta de maiores emoções estradeiras, a não ser belas ...
09 Out 2013
PS.: Quem desejar ler tudo o que escrevi, durante a viagem, vai precisar acessar o instrumento de busca deste blog, usando as palavras-chaves: "Across the whale", e aí deve aparecer todas as postagens sob essa rubrica (1 ...
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- See more at: http://diplomatizzando.blogspot.com/#uds-search-results

31 Dez 2013
Across the whale in (less than) a month: United States coast to coast. Hartford, 9-10 Outubro 2013, 2515, 27 p. Consolidação da informação postada no blog durante os 26 dias de viagem pelos Estados Unidos, de uma costa ...
26 Set 2013
Across the whale in a month (10): coast to coast already done. Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações. Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um ...
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