O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Livros adquiridos em viagem, velhos e novos...

Trazidos de viagem, para ler:

1) Um muito antigo, várias vezes referido na literatura, nunca encontrado, agora achado num sebo de Porto Alegre, apropriadamente chamado de "Livraria Erico Verissimo" (sem acentos), em frente ao nosso hotel, na rua Jerônimo Coelho, mantido na saudável bagunça dos sebos por sua dona, a Sra. Denise Filippini.
O livro de Edgard Cavalheiro, Monteiro Lobato, vida e obra (São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1955), é infelizmente apenas o primeiro volume de dois, terminando, este, com sua luta em torno da descoberta de petróleo no Brasil, concluindo-se pela sua prisão, sob ordens do ditador do Estado Novo, no início de 1941.

2) O segundo eu já li muitos anos atrás, emprestado de alguma biblioteca, não me lembro agora qual, e nem me recordo se foi no Brasil ou no exterior. O Caráter Nacional Brasileiro (8a edição; São Paulo: Unesp, 2017), de Dante Moreira Leite, originalmente uma tese de doutorado na USP, em 1954, na verdade beneficiou-se de aportes subsequentes, a partir da segunda edição, é um livro quase único, ao analisar criticamente não só os conceitos principais em perspectiva comparada (nacionalismos europeus, universalismo, caráter nacional), mas também os grandes autores brasileiros sobre a formação da nação, ou sua interpretação sociológica (Oliveira Viana, por exemplo), ou antropológica (em Gilberto Freyre, bastante destacado). Uma leitura essencial para conhecer os intérpretes do Brasil, e como foi se constituindo nossa psicologia coletiva.

3) O terceiro livro, finalmente, eu não conhecia, por ter sido publicado quando eu estava fora do país, mas já sabia dos trabalhos do autor em torno de Sérgio Buarque de Holanda e de Oliveira Lima, tendo inclusive participado de um volume especial, que Antonio Arnoni Prado organizou, da revista Remate de Males (UniCamp, onde ele é professor), em torno do historiador e diplomata pernambucano. Dois letrados e o Brasil nação: a obra crítica de Oliveira Lima e Sérgio Buarque de Holanda (São Paulo: Editora 34, 2015) analisa e compara os escritos dos dois grandes historiadores brasileiros.

Vão todos para a minha pilha de leituras de cabeceira, embora eu já tenha folheado os três, e sei o que buscar, ler ou reler em cada um deles.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 10 de janeiro de 2018

Venezuela: quase calote com o Brasil, e novo calote se aproximando


Venezuela paga US$ 262 milhões ao Brasil e evita calote

MARIANA CARNEIRO, DE BRASÍLIA

Folha de S. Paulo, 10 de janeiro de 2018


A Venezuela pagou a parcela de US$ 262 milhões (cerca de R$ 850 milhões) da dívida com o Brasil, vencida em setembro, com isso, evitou a formalização de um calote.
O pagamento foi acertado nesta segunda-feira (8) e ocorreu por meio da transferência de valores que a Venezuela tem como cotista do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o Brasil.
Todos os países que são membros do Fundo —casos de Brasil e Venezuela— têm cotas, que representam uma parcela financeira do capital total do FMI.
Essa foi a alternativa encontrada pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central para viabilizar o pagamento, uma vez que a Venezuela tem contas bloqueadas nos EUA e também tem pagamentos a fazer para China, Rússia e Japão.
Na noite desta terça-feira (9), o governo brasileiro esperava superar as últimas dúvidas técnicas levantadas pelo Fed (banco central dos EUA) para consumar a transferência e, assim, trazer os recursos para o país.
Com o dinheiro, o governo pagará parcelas devidas ao BNDES, ao Credit Suisse e ao Bank of China por financiar operações de exportadores brasileiros ao vizinho, principalmente construtoras.
E, dessa maneira, evitará que os bancos acionem o FGE (fundo garantidor de exportações), obrigando o Tesouro Nacional a honrar os pagamentos da Venezuela, como já está ocorrendo com Moçambique.
No dia 15 de dezembro, o governo pagou R$ 124 milhões ao BNDES a título de ressarcimento pelo calote da primeira parcela, de US$ 22,4 milhões, de Moçambique. O total da dívida do país africano é de US$ 483 milhões (R$ 1,5 bilhão).
No caso da Venezuela, embora tenha evitado a configuração do calote neste momento, o país está longe de uma solução permanente. A segunda parcela venceu nesta segunda-feira (8) e não foi paga. Os recursos do país no FMI não são suficientes para bancar a dívida total com o Brasil.
O BNDES e bancos privados têm a receber US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) da Venezuela —mais da metade desse valor em 2018.
Caso o país não pague, a dívida recairá sobre o Tesouro Nacional, que é o fiador das exportações por meio do FGE.
A Venezuela foi o segundo principal destino de financiamento público a obras de construtoras no exterior, executadas por empreiteiras envolvidas na Lava Jato, como Odebrecht e Andrade Gutierrez. O primeiro destino foi Angola, cuja dívida total com o Brasil soma US$ 1,97 bilhão.
Todas essas operações foram seguradas pelo FGE.

O artigo de Zander Navarro: uma critica consistente 'a Embrapa

Meus comentários rápidos sobre este artigo: 
O autor abaixo, Zander Navarro, foi demitido da Embrapa por ter publicado este artigo, como relatei em minha postagem anterior (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/01/embrapa-demite-zander-navarro.html).
Qualquer membro de uma entidade corporativa, SOBRETUDO trabalhando com recursos públicos, ou seja, de cada um de nós, que se dedique a criticar a instituição em que trabalha, deveria ser saudado, em lugar de vergonhosamente demitido, como ocorreu com esse pesquisador.
Todos sabemos, menos os dirigentes atuais da Embrapa ao que parece, que a ciência, a governança, as políticas públicas em geral, só progridem à custa da constante reavaliação dos seus objetivos, dos seus propósitos, do seu mandato. De contrário é a estagnação no burocratismo, na entropia, no foco centrado em seus próprios interesses (da corporação), em lugar de servir a ciência, a sociedade, quem nos paga.
Considero lamentável que alguém que se dedique a revisar os fundamentos da atividade da instituição para a qual trabalha seja varrido para baixo do tapete, pior, atirado pela janela, apenas porque disse coisas que não agradaram os círculos dirigentes.
Mais do que isso: trata-se de escabrosa censura, sanção imoral, e repressão indevida. A mesma coisa diríamos do ato de atirar contra o mensageiro: em lugar de ler a mensagem e refletir sobre o seu conteúdo, elimina-se o mensageiro, como se fatos deixassem de existir apenas porque são fatos.
A direção da Embrapa deveria responder a CADA UM dos argumentos de Zander Navarro, e provar que o dinheiro que recebe está sendo bem empregado, que ele reverte em resultados para a sociedade (quantas patentes, por exemplo?), quais os benefícios reais de suas atividades.
Lembro-me perfeitamente do início do governo aloprado dos lulopetistas, quando a Embrapa foi dominada por aqueles militantes ignaros que queriam fazer reforma agrária ao estilo cubano, ou mexicano, ou só investir em benefícios para a agricultura camponesa, e como ela foi usada -- está no artigo -- como elemento do populismo diplomático do grande meliante político, ao ser obrigada a se instalar em países africanos, a um custo enorme para a sociedade, quando outras formas de cooperaçãoo, mais eficientes e menos custosas, poderiam ter sido empregadas para determinados fins. Foi um período negro na Embrapa, dominada por fantasias ideológicas, em lugar de trabalho sério de pesquisa e desenvolvimento.
Aliás, o Brasil sempre foi o único país do mundo esquizofrênico a ponto de contar com dois ministérios da área rural, completamente opostos um ao outro: um supostamente do agronegócio, mas carente de recursos para campanhas absolutamente necessárias -- como a vacinação preventiva do gado contra epizootias, por exemplo --, e um outro, entregue aos militares do MST, via movimentos políticos alinhados com o PT, que usaram o MDA para seus objetivos nada econômicos, totalmente políticos (e até corruptos). O Brasil embarcou numa esquizofrenia completa, inclusive defendendo políticas contraditórias nas negociações comerciais multilaterais.
Chegou-se ao cúmulo de o diretor da FAO, eleito em função da demagogia diplomática lulopetista, oferecer um prêmio à Venezuela chavista pelo COMBATE À FOME.
Minha solidariedade ao Zander Navarro, com quem compartilho a mesma atitude desafiadora em face de instituições congeladas no burocratismo.
Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 10 de janeiro de 2018 

Por favor, Embrapa: acorde!
Concorrentes correm à nossa frente e a estatal dorme embalada pelos sonhos do passado

*Zander Navarro
O Estado de S. Paulo, 05 Janeiro 2018
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na maturidade dos seus 44 anos, tem sido corriqueiramente apresentada como um luminoso e excepcional caso na apodrecida constelação do Estado. Seria uma das raras estrelas com algum brilho – a “joia da Coroa”. Destoaria da generalizada inoperância dos órgãos públicos. Seria eficiente e até supostamente organizada sobre rígidos cânones fundados no mérito. Mais ainda, seria a principal responsável pelo sucesso da agropecuária, setor que, felizmente, vem salvando a nossa economia há anos.
Mas esse é o senso comum. As afirmações são acompanhadas de rala comprovação e partem da visão superficial de uma sociedade que se deleita com o divertimento de enganar a si mesma. Um provável estratagema mental coletivo operado para escapar da assombrosa realidade que nos cerca.
Existem inúmeros resultados e fatos notáveis associados à organização no passado e, com justiça, precisam ser sempre exaltados. Desafortunadamente, no entanto, a realidade atual é bem diferente. A Embrapa custa US$ 1 bilhão anualmente aos contribuintes e emprega 10 mil empregados em (pasmem) 47 unidades espalhadas por quase todos os Estados. E vai criar mais uma em Alagoas. Mas seu verdadeiro tamanho operacional é o de uma universidade federal de porte médio, como a do Paraná ou a do Rio Grande do Sul, se comparados seus pesquisadores e os professores, também pesquisadores, dessas instituições (em torno de 2,5 mil). Com uma diferença crucial: as universidades também formam profissionais. Em cada uma delas, são pouco mais de cem cursos. A Embrapa desenvolve pesquisa agrícola, sem cursos nem alunos. E aqui começam os problemas. Não são recentes, surgiram desde o final da década de 1990, sem reação eficaz de seus dirigentes. Sendo o espaço limitado, esboçam-se a seguir os quatro maiores impasses concretizados ao longo desse período.
Primeiramente, à luz das espetaculares transformações de um setor que rapidamente emerge como o principal produtor de alimentos do mundo, a Embrapa não se preocupou nem em entender essas mudanças, para achar um lugar virtuoso para si, nem ajustou como deveria a sua agenda de pesquisa às demandas crescentes da agropecuária. Grandes empresas, normalmente multinacionais, ocuparam o seu lugar no fornecimento de tecnologias, nas principais cadeias do agronegócio. Os 1,1 mil projetos ora em desenvolvimento ilustram a absurda e disparatada fragmentação do seu rol de pesquisas. Não existem focos de prioridade. É como se a empresa se tivesse transformado numa universidade, embora sem oferecer cursos. E isso acontece porque a Embrapa não tem, de fato, nenhuma estratégia própria.
Sua missão institucional é uma vaga afirmação de inocentes noções. O mantra atual é “entregar valor à sociedade”. O que isso significaria? É, na verdade, uma fuga da realidade. Ante o desafio, seu presidente deveria esclarecer à sociedade a inquietante pergunta: afinal, para que serve mesmo a Embrapa, uma das raras estatais totalmente dependentes do Tesouro?
O segundo dilema foi a substituição de, acreditem, dois terços dos pesquisadores, por meio de concursos realizados em especial durante os anos petistas. Em troca desse favorecimento, Lula envolveu a empresa na África, buscando votos para tentar a vaga no Conselho de Segurança da ONU e, também, eleger o chefe da FAO. Houve a citada substituição de pesquisadores e hoje a Embrapa é dominada por uma nova geração, usualmente de extração urbana e escassos vínculos com a produção agropecuária e as realidades rurais. Somados às centenas de cargos comissionados, os custos correntes explodiram e, por isso, nos últimos anos a proporção do orçamento destinada diretamente à pesquisa vem caindo para apenas 4% a 6% do total.
Os outros impasses são de natureza moral. O terceiro é um fato estatístico gerador de amplas implicações. A Embrapa, grosso modo, paga o dobro dos salários das universidades federais e suas pesquisas cada vez mais se afastam das demandas da produção. Seus pesquisadores, inexistindo uma estratégia institucional, estão encurralados diante deste chocante dilema moral: como justificar seu bem remunerado trabalho, desenvolvendo conhecimentos de escassa aplicabilidade prática? Uma comprovação: a Embrapa praticamente não realiza pesquisas econômicas, mas apenas com foco agronômico e tecnológico. Como justificar essa bizarra orientação, quando a agropecuária é a mais decisiva atividade econômica em nossos dias?
Finalmente, o quarto impasse é também moral. E simples de ser enunciado. O desenvolvimento da agropecuária está fomentando uma impressionante concentração da riqueza (o que será reafirmado pelos dados do novo censo). Como justificar que uma gigantesca e cara empresa pública, sustentada por toda a sociedade, trabalhe cada vez mais e quase que exclusivamente para os ricos segmentos do empresariado rural?
O ano entrante é decisivo para a Embrapa. Seu atual presidente será provavelmente substituído. Não poderia estatutariamente ser reconduzido. Haverá também a substituição do atual titular do Ministério da Agricultura, onde está alocada a empresa. E teremos eleições presidenciais. Qual será o futuro da Embrapa? É um cenário imprevisível, para o qual a organização está despreparada. Seu funcionamento interno é autoritário e não permite debater a situação e a construção de cenários plausíveis. E existe enorme resistência da direção em promover as mudanças urgentes e necessárias.
Nenhum país do mundo com importância agrícola deixa de ter uma empresa de pesquisa pública forte e “encharcada na realidade”. Nossos concorrentes estão correndo à nossa frente. A Embrapa, no entanto, permanece adormecida em berço esplêndido, embalada pelos sonhos do passado. 

*Sociólogo e pesquisador em ciências sociais - e-mail: z.navarro@uol.com.br

Embrapa demite Zander Navarro, ilegalmente

Há muito tempo sigo, ocasionalmente, os artigos deste pesquisador sensato, clarividente, e sempre quis conhecê-lo, o que agora pretendo concretizar com a ajuda do amigo comum Benício Schmidt.
Vejam vocês: ele foi demitido apenas por alertar a Embrapa que ela estava no caminho errado, ao continuar a defender a fantasmagoria da reforma agrária e a mistificação da agroecologia, coisas que eu, há muito tempo, reputo como duas construções ideológicas de certa esquerda anacrônica, que não considera os dados da realidade.
Minha solidariedade.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 10 de janeiro de 2018

Embrapa aponta artigo de pesquisador como ato de indisciplina, e o demite

Maurício Tuffani, Editor
Direto da Ciência 
http://www.diretodaciencia.com/2018/01/09/embrapa-aponta-artigo-de-pesquisador-como-ato-de-indisciplina-e-o-demite/
O sociólogo Zander Navarro, demitido da Embrapa em 8 de janeiro. Foto: Pedro França/Agência Senado/Wikimedia/Commons.

Ambiente da empresa do Ministério da Agricultura é autoritário e não permite discussões, afirmou o sociólogo Zander Navarro


MAURÍCIO TUFFANI,
Editor
Um artigo publicado no Estadão na sexta-feira (5) custou a seu autor, o sociólogo Zander Navarro, a demissão de seu cargo de pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estatal vinculada ao Ministério da Agricultura. Ontem, segunda-feira (8), ele recebeu da administração um documento comunicando seu desligamento.
Questionada por meio de sua Secretaria de Comunicação no início da tarde desta terça-feira, a Embrapa afirmou por telefone que Navarro foi demitido por ter sucessivamente infringido o código de ética da empresa. Direto da Ciênciaem seguida questionou quais disposições do citado código teriam sido desrespeitadas pelo pesquisador. A pergunta foi enviada também por e-mail.
Na sequência, a reportagem entrou em contato com Navarro, que estava na Embrapa, em Brasília, às voltas com a retirada de seus objetos pessoais. Ele afirmou que no comunicado que recebera constava que sua demissão havia sido decidida pela presidência da estatal, que considerou terem sido cometidas por ele transgressões disciplinares que culminaram no texto publicado no centenário jornal paulistano.
Intitulado “Por favor, Embrapa: acorde!”, e com o subtítulo “Concorrentes correm à nossa frente e a estatal dorme embalada pelos sonhos do passado”, o artigo de Navarro afirmou:
O ano entrante é decisivo para a Embrapa. Seu atual presidente será provavelmente substituído. Não poderia estatutariamente ser reconduzido. Haverá também a substituição do atual titular do Ministério da Agricultura, onde está alocada a empresa. E teremos eleições presidenciais. Qual será o futuro da Embrapa? É um cenário imprevisível, para o qual a organização está despreparada. Seu funcionamento interno é autoritário e não permite debater a situação e a construção de cenários plausíveis. E existe enorme resistência da direção em promover as mudanças urgentes e necessárias.
Ao final desse texto, Navarro se identifica como “Sociólogo e pesquisador em ciências sociais”, e não como pesquisador da Embrapa. Ele afirmou à reportagem que em todos os seus artigos, palestras e apresentações sempre explicitou que se pronunciava apenas em seu nome, a fim de evitar problemas com a estatal.

Polêmicas

Navarro graduou-se em agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, em 1972 e concluiu mestrado em sociologia rural em 1975 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi docente até se aposentar em 2011. Em 1981 obteve seu título de doutor em sociologia pela Universidade de Sussex, no Reino Unido. E concluiu seu pós-doutorado em 1992 no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Em 2011, Navarro ingressou na Embrapa Estudos Estratégicos e Capacitação, em Brasília. Ao ser demitido, estava lotado na Secretaria de Inteligência e Macroestratégia da empresa.
Polêmico, o sociólogo sustenta que a reforma agrária não tem futuro e afirma que a agroecologia não tem fundamentação científica. Em 2015, foi co-autor do livro “Novo mundo rural: A antiga questão agrária e os caminhos futuros da agropecuária no Brasil” (Editora Unesp), com Xico Graziano, que foi deputado federal pelo PSDB e secretário da Agricultura e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Graziano foi quem ainda ontem, no mesmo dia, divulgou a demissão de Navarro, com um post no Twitter.
Até o fechamento desta reportagem, a Embrapa não respondeu à pergunta sobre quais dispositivos do código de ética da empresa teriam sido considerados como infringidos por Zander Navarro.
Na imagem acima, o sociólogo Zander Navarro, demitido da Embrapa em 8 de janeiro. Foto: Pedro França/Agência Senado/Wikimedia/Commons.

Você acha importante o trabalho deste site?

Independência e dedicação têm custo. E conteúdo exclusivo e de alta qualidade exige competência e também investimento para ser produzido. Conheça o compromisso de Direto da Ciência com essa perspectiva de trabalho jornalístico e com seus leitores. (Clique aqui para saber mais e apoiar.)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Sorry folks: vou dedicar-me a escrever; desaparecerei por uns tempos...


Governo nao controla subsidios que concede - Mariana Carneiro (FSP)

Governo não controla efetividade de 53% dos subsídios de renúncia fiscal

MARIANA CARNEIRO

DE BRASÍLIA
FSP, 08/01/2018 

Mais da metade dos benefícios tributários concedidos pelo governo federal via renúncia de impostos não tem o acompanhamento de nenhum órgão gestor.
Criados via projetos de lei que passaram pelo Congresso, esses benefícios atendem a setores, regiões, categorias empresariais ou mesmo pessoas físicas e consumiram o equivalente a 4,1% do PIB no ano passado (R$ 275 bilhões).
A previsão do governo é abrir mão de outros R$ 283 bilhões com renúncias de impostos neste ano com os chamados gastos tributários.
Um pente-fino feito pelo TCU (Tribunal de Contas da União) mostra que oito em cada dez desses programas não têm data para acabar - e que 53% não têm gestor responsável.
O resultado é um baixo controle sobre a efetividade das políticas que motivaram a renúncia de impostos.
São exemplos desses incentivos a Zona Franca de Manaus e o Simples.
Para o TCU, porém, o mais grave são programas sem gestores, como as desonerações da cesta básica e da folha de pagamentos e o programa de exportação da produção rural. Os três devem gerar mais de R$ 39 bilhões em renúncias neste ano e, como não estão subordinados a nenhum ministério, não têm acompanhamento de efetividade.
"Se não há acompanhamento do gestor não faz sentido. Não haverá avaliação de impacto, nem saberemos se estão dando certo", afirma Leonardo Albernaz, secretário de macroavaliação governamental do TCU.
Há quatro anos, o TCU determinou que Casa Civil e Ministério da Fazenda apontassem gestores para os programas. "Agora vamos checar se o monitoramento está sendo cumprido", diz Albernaz.
Sem espaço no Orçamento para aumentar as despesas, o governo optou por mais renúncias nos últimos anos, afirma o técnico do TCU. Em 2011, elas representavam o equivalente a 3,5% do PIB. Chegaram a 4,6% em 2015.
Com a implantação do teto de gastos, que limita a expansão de despesas, a expectativa é que a pressão por estes programas aumente mais.
"A despesa orçamentária está no teto, a renúncia não. O caminho natural será aumentar despesas via renúncias", alerta Albernaz. "Haverá pressão por mais benefícios, concedidos à margem da discussão orçamentária."
O conceito dos gastos tributários é que eles substituem uma política que poderia ser feita diretamente pelo governo por uma ação da iniciativa privada, em troca de perdão de parte dos tributos.
Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, observa que os descontos de saúde e educação para pessoas físicas no Imposto de Renda são um exemplo de gasto tributário.
"O governo reconhece que não tem condições de oferecer escola e hospital para todos, por isso desonera as famílias", afirma. "Os gastos tributários existem também em outros países. A diferença é que não têm a mesma proporção que no Brasil."
Segundo análise do TCU, renúncias com esses benefícios superam o Orçamento do governo em algumas áreas. Um exemplo são as despesas com políticas de energia. Dos R$ 7,6 bilhões despendidos nessa função em 2016, R$ 1,7 bilhão saíram diretamente das mãos do governo, outros R$ 5,9 bilhões foram "gastos" via programas de renúncia.
"Quando o gasto é feito diretamente pelo governo há mais controle e discussão", afirma Albernaz.
Malaquias concorda e diz que, pelas regras de transparência, o governo é obrigado a informar o nome de quem recebe dinheiro público. Até salários de servidores estão disponíveis. As renúncias tributárias, não, pois são protegidas pelo sigilo fiscal.
Esse é um dos fatores de insatisfação do TCU e de gestores desses benefícios.
Para Malaquias, o avanço desses benefícios, sem o controle adequado, reflete uma "crise de governança" gerada pelo excesso de leis criando exceções e benesses para segmentos eleitos.

Google Scholar: trabalhos publicados mais citados de Paulo Roberto de Almeida


Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: conferir lista dos mais citados pelo Google Scholar; finalidade: verificar a disponibilidade e reapresentar por completo]

Introdução
A ferramenta de busca de artigos publicados do Google Scholar é um poderoso auxiliar das pesquisas acadêmicas, e sempre recorro a ela quando preciso me atualizar sobre os trabalhos mais importante numa determinada área. Eu mesmo mantenho o meu link ali: http://scholar.google.com/citations?hl=en&user=OhRky2MAAAAJ. Pois bem: fui verificar o meu “estado da arte” nesta data (8 de janeiro de 2018), e recolhi a lista abaixo, muito grande, da qual seleciono os 50 mais citados, mas aproveitando para recompor a informação sobre cada um deles e atualizando os links de localização.  Os números entre parênteses se referem ao ano de publicação e o volume de citações.

     Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: IBRI, ano 47, nº 1, janeiro-junho de 2004, ISSN: 0034-7329; pp. 162-184; doi: 10.1590/S0034-73292004000100008; link: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-73292004000100008&script=sci_abstract).

(Brasília: Grande Oriente do Brasil, 1998, 96 pp.). Relação de Trabalhos nº 596. (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 pp). Relação de Trabalhos n° 628.

(Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, na coleção “Direito e Comércio Internacional”, 1999, 328 p.).

revista Sociologia e Política (Curitiba: UFPR; ISSN: 0104-4478; nº 20 junho 2003, pp. 87-102; Dossiê Relações internacionais: organização Rafael A. D. Villa; link: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n20/n20a8.pdf).

Revista Brasileira de Política Internacional (ano 49, n. 1, 2006, ISSN 003U-7329; p. 95-116; link: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v49n1/a05v49n1.pdf).

Cena Internacional (Brasília: Instituto de Relações Internacionais da UnB (IREL), vol. 9, n. 1, 2007, p. 7-36; ISSN: 1982-3347; link: http://132.248.9.34/hevila/CENAInternacional/2007/vol9/no1/1.pdf).

     Revista brasileira de política internacional vol. 53 (2), 160-177; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292010000200009).

     “Brasil y el futuro del Mercosur: dilemas y opciones”, Integración & Comércio (Buenos Aires: BID-INTAL, vol. 2, nº 6, set.-dic. 1998, pp. 65-81; link: https://www.metabase.net/docs/procomer/05572.html). Versão em inglês: “Brazil and the future of Mercosur: dilemmas and options”, Integration and Trade (Buenos Aires: BID-INTAL, vol. 2, nº 6, sept.-dec. 1998, pp. 59-74; link: https://www.researchgate.net/publication/242729993_Brazil_and_the_future_of_MERCOSUR_Dilemmas_and_options).

     Prismas: Direito, Políticas Públicas e Mundialização (Uniceub, vol. 2, n. 1, janeiro-junho de 2005, p. 20-54; doi: 10.5102/prismas.v2i1.182; link: http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/prisma/article/view/182). Relação de Trabalhos n. 1425.

in: José Flávio Sombra Saraiva (org.), Relações internacionais: dois séculos de história, v. II: Entre a ordem bipolar e o policentrismo, de 1947 a nossos dias (Brasília, IBRI/ FUNAG; Coleção Relações Internacionais, 2001, Capítulo 3, p. 91-174; disponível: https://www.academia.edu/5793808/054_As_duas_%C3%BAltimas_d%C3%A9cadas_do_s%C3%A9culo_XX_fim_do_socialismo_e_retomada_da_globaliza%C3%A7%C3%A3o_2006_). Relação de Trabalhos n. 749.

     in: Marcos da Costa Lima (org.), O Lugar da América do Sul na Nova Ordem Mundial (São Paulo-Recife: Cortez Editora-FAPEPE, 2001, p. 53-69).

Carta Internacional (São Paulo: Nupri-USP, vol. 2, n. 1, jan.-mar. 2007, p. 3-10; ISSN: 1413-0904; link: https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/404). Relação de Trabalhos n. 1733.

Revista Brasileira de Política Internacional (nova série: Brasília: ano 36, nº 1, 1993, pp. 11-36; link: https://www.academia.edu/12301173/346_Estudos_de_Relacoes_Internacionais_do_Brasil_Etapas_da_producao_historiografica_brasileira_1927-1992_1993_). Relação de Trabalhos nº 346.

     Contexto International (Rio de Janeiro: IRI-PUC/RJ, Ano 6, número 12, Julho-Dezembro 1990, p. 53-69; links: http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=324&sid=52; http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/media/Almeida_vol12.ano6.pdf; e https://www.academia.edu/attachments/32718354/download_file). Relação de Trabalhos nº 193.

     Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: nº 13, abril-junho 1994, pp. 15-23; disponível no link: https://www.academia.edu/5816847/416_O_Brasil_e_o_Mercosul_em_Face_do_Nafta_1994_). Relação de Trabalhos nº 416.

     revista Política Externa (vol. 19, n. 2, set.-out.-nov. 2010, p. 27-40; ISSN: 1518-6660). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/09/pensamento-e-acao-da-diplomacia-de-lula.html). Reproduzido no blog Libertatum (link: http://libertatum.blogspot.com/2010/09/pensamento-e-acao-da-diplomacia-de-lula.html). Relação de Originais n. 2168.


Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília, a. 44, n. 1, 2001, p. 112-136; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292001000100008). Relação de Trabalhos n. 772.

Revista de Informação Legislativa (Brasília: Ano 26, nº 101, janeiro-março 1989, pp. 47-70; link: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/181908/000443806.pdf?sequence=1). Relação de Trabalhos nº 166.


Cena Internacional (Brasília, v. 3, n. 2, dez. 2001, p. 89-114; link: https://www.academia.edu/5837741/812_O_Brasil_e_as_crises_financeiras_internacionais_1929-2001_2001_). Relação de Trabalhos n. 812.

     Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (São Paulo: LTr, 1999, em coordenação com Yves Chaloult).

     in: José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), Volume I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996), pp. 173-210. Relação de Trabalhos nº 223 (com cortes de notas). Nova edição, revista e remanejada, preparada em 2005; publicada, sob o título de “A Diplomacia do Liberalismo Brasileiro” in José Augusto Guilhon Albuquerque; Ricardo Seitenfus; Sérgio Henrique Nabuco de Castro (coords.); Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (Vol. I - 2ª Edição – ISBN: 85-7387-909-2; Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2006, p. 211 – 262; disponível no link: https://www.academia.edu/5661933/223_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1992_).

Meridiano 47 (Brasília, n. 68, março 2006, p. 4-9; link: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/1636/1259).

Revista de Economia e de Relações Internacionais (São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado; ISSN: 1677-4973; vol. 1, nº 2, janeiro-junho 2003, pp. 5-17; link: http://www.faap-mba.br/revista_faap/rel_internacionais/socio.htm).

Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 192 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7)

     Parcerias Estratégicas (Brasília: CGEE, nº 18, agosto 2004; ISSN: 1413-9375 pp. 157-190; link: http://www.cgee.org.br/parcerias/p18.php).

Mundorama (1/06/2010; link: http://mundorama.net/2010/06/01/a-arte-de-nao-fazer-a-guerra-novos-comentarios-a-estrategia-nacional-de-defesa-por-paulo-roberto-de-almeida/comment-page-1/#comment-1677). Republicado em Meridiano 47 (vol. 11, n. 119, junho 2010, p. 21-31; ISBN: 1518-1219; link para o artigo: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/638/407). Relação de Originais n. 2066.

Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002; 286 p.; ISBN: 85-219-0435-5). Relação de Trabalhos nº 781.

30) Mercosul: textos básicos (1992; 13)
     Paulo Roberto de Almeida (Coord.): Mercosul: Textos Básicos (Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais-Fundação Alexandre de Gusmão, Coleção Integração Regional nº 1, 1992).

     Espaço Acadêmico (Maringá, a. VI, n. 52, set. 2005; transcrito em: https://oportaldoinfinito.blogspot.com.br/2010/11/o-brasil-e-nanotecnologia-rumo-quarta.html). Relação de Trabalhos n. 1462.

32) Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva (2004; 12)
     Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 42-43, janeiro-fevereiro 2004, p. 11-14; link: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/4258/3568).

In: Hipólito José da Costa, Correio Braziliense, ou, Armazém Literário (São Paulo: Imprensa Oficial do Estado; Brasília, DF: Correio Braziliense, 2002; reedição fac-similar, volume XXX, p. 323-369; disponível no link: https://www.academia.edu/5783320/027_O_nascimento_do_pensamento_econ%C3%B4mico_brasileiro_Hipolito_Jose_da_Costa_2002_). Relação de Trabalhos n. 834.

[trabalho em colaboração com Yves Chaloult], Revista Brasileira de Política Internacional (Ano 42, n° 2, julho-dezembro 1999, pp. 145-160; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73291999000200008).

     Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: n° 16, janeiro-abril de 1995, pp. 143-150). Relação de Trabalhos n° 477.

     In: Renato Baumann (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, 180 p.; ISBN: 85-781-1046-3), p. 131-154. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5794579/086_O_Bric_e_a_substitui%C3%A7%C3%A3o_de_hegemonias_um_exerc%C3%ADcio_anal%C3%ADtico_perspectiva_hist%C3%B3rico-diplom%C3%A1tica_sobre_a_emerg%C3%AAncia_de_um_novo_cen%C3%A1rio_global_2010_). Relação de Originais n. 2077.

Coletânea Planejamento e Orçamento in: José Luiz Pagnussat (org); Repositório ENAP (link: http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/807).

     Contexto Internacional (Rio de Janeiro: Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ; vol. 26, nº 1, janeiro-junho 2004, p. 7-63; ISSN: 0102-8529; link: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-85292004000100001&script=sci_abstract&tlng=pt).

Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: ano 45, nº 2, julho-dezembro 2002; p. 229-239; disponível no link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292002000200011). Relação de Trabalhos nº 977.

in: José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), v. IV: Prioridades, Atores e Políticas (São Paulo: Annablume/Nupri/USP, 2000, p 381-447; disponível no link: https://www.academia.edu/5783082/016_A_Pol%C3%ADtica_da_Pol%C3%ADtica_Externa_os_partidos_pol%C3%ADticos_nas_rela%C3%A7%C3%B5es_internacionais_do_Brasil_1930-1990_2000_). Relação de Trabalhos n. 383. 

 Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2010, xx+272 p.; ISBN: 978-85-375-0875-6)

     Interpretações divergentes sobre a política externa do governo Lula (2003–2006)
     In: Wagner Menezes, Estudos de Direito Internacional (Curitiba: Juruá, 2006, p. 196-213. v. VIII. ISBN: 85-3621-362-0).

Estudos Históricos (Rio de Janeiro, FGV-RJ-Cpdoc, n. 27, 2001, p. 31-61; link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2138). Relação de Trabalhos n. 786.

in: Sérgio Miceli (org.). O Que ler na ciência social brasileira (1970-1995) (São Paulo: Editora Sumaré: ANPOCS; Brasília, DF: CAPES 1999, v. 3: Ciência Política, pp. 191-255; link: http://www.anpocs.com/index.php/universo/acervo/biblioteca/coletaneas/o-que-ler-na-ciencia-social-brasileira-1970-1995-opcao-b/volume-iii-ciencia-plitica/651-relacoes-internacionais/file).

 Revista de Informação Legislativa (Brasília: ano 24, nº 94, abril-junho 1987, pp. 109-120; link: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/181757/000431258.pdf?sequence=3). Relação de Trabalhos nº 138.

Contexto Internacional (Rio de Janeiro: IRI-PUC-Rio, Rio de Janeiro, vol. 35, n. 2, julho-dezembro 2013, p. 471-495, ISSN: 0102-8529 (print); 1982-0240 (online); link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292013000200006).

Cena Internacional (ano 10, n. 2, p. 72-97; ISSN: 1982-3347; disponível em Research Gate, link: https://www.researchgate.net/publication/267804658_EVOLuCAO_HISTORICA_DO_REGIONALISmO_ECONOmICO_E_POLITICO_DA_AmERICA_DO_SuL_um_BALANCO_DAS_EXPERIENCIAS_REALIZADAS). Relação de Originais n. 1927.


     Cadernos Adenauer 2, O Brasil no cenário internacional (São Paulo: Fundação Konrad Adenauer, 2000, p. 37-56; disponível no link: https://www.academia.edu/5783055/014_A_inser%C3%A7%C3%A3o_econ%C3%B4mica_internacional_do_Brasil_em_perspectiva_hist%C3%B3rica_2000_). Relação de Trabalhos n. 713.

     Política e Estratégia (São Paulo: vol. V, nº 4, outubro-dezembro 1987, pp 486-495; disponível no link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/05/geoestrategia-do-atlantico-sul-resenha.html). Relação de Trabalhos nº 132.

O site do Google Scholar também indica, em relação a meus artigos e livros, os seguintes dados: Citações totais: 1.587; desde 2013: 609; h-index: 18; desde 2013: 11; i10-index: 45; desde 2013: 15; mas desconheço o significado destes índices.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 8 de janeiro de 2018