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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Venezuela: 200% de inflação, 50% de desemprego, retração econômica de 33% em 2019, sobre queda à metade desde Maduro

Venezuela cerrará el año con una inflación del 200.000%
El FMI rebaja la previsión del alza de precios, aunque la economía se reducirá un tercio a finales de 2019
Florantonia Singer
 El País, Madri – 17.10.2019

En julio el Fondo Monetario Internacional (FMI) comenzó a recalcular las estimaciones de la brutal hiperinflación que vive Venezuela desde hace dos años y en su nuevo informe de este martes la ha rebajado nuevamente. El país sudamericano, inmerso en una profunda crisis humanitaria y política, cerrará el año con 200.000% de inflación y una estimación de 500.000% para 2020. El indicador está muy por debajo del aterrador pronóstico que hacía el organismo multilateral el año pasado de un indicador del 10.000.000%, que en el trimestre pasado ya había rebajado a 1.000.000%. La reducción de ceros no implica, sin embargo, un escenario más alentador para la nación petrolera.
El régimen de Nicolás Maduro ha aplicado medidas parciales y tardías, en opinión de los economistas, para controlar la subida de los precios y la depreciación del bolívar. El aumento del encaje legal bancario ha sido una de las más extremas, pues la restricción del financiamiento crediticio a las empresas ha tenido un costo muy alto para la actividad económica. Además, después de 15 años de férreos controles de precios y de cambio, el chavismo ha flexibilizado de forma no oficial las fiscalizaciones a comercios, lo que ha llevado a una vuelta de hoja demencial en cotidianidad venezolana, en la que por años había visto en Venezuela: anaqueles llenos de productos básicos y ofertas, pero pocos ciudadanos con capacidad para adquirirlos.
La contracción del Producto Interno Bruto sigue en picada como desde hace cinco años y el FMI la calcula en 35% para cierre de 2019 y con una caída menos severa, del 10%, para 2020. En un lustro de encogimiento sostenido de la economía, este año se producirá la reducción más significativa. Desde que Maduro llegó al poder la economía del país se ha contraído a la mitad; en 2019 se achicará otro tercio. Según los datos del organismo, la relación de las caídas ha sido así: en 2018 fue de 18%, en 2017 de 15,7%, en 2016 de 17%, en 2015 de 6,2% y en 2014 de 3,9%. “Se prevé que continúe el colapso multianual de la producción. La profunda crisis humanitaria y la implosión económica en Venezuela continúan teniendo un impacto devastador, y se espera que la economía se reduzca en aproximadamente un tercio en 2019”, refiere el informe presentado este martes.
El FMI destaca que el empeoramiento de las condiciones macroeconómicas entre 2017 y 2019 en un pequeño grupo de países, entre ellos Venezuela, Argentina, Turquía e Irán, ha incidido en una disminución del crecimiento global de 3,8% en 2017 a 3% este año. Para el país caribeño también prevé un aumento del desempleo de 47,2% en 2019 a 50,5% en 2020.
Pese a la desaceleración de los precios que se ha registrado desde julio, la hiperinflación está todavía lejos de desaparecer de la vida de los venezolanos. El Gobierno de Maduro había controlado el gasto fiscal retrasando el incremento del salario mínimo. En 2018 hizo aumentos cada dos meses para compensar el aumento de precios, pero este lunes le tocó dictar su tercer incremento del año, después de seis meses sin ajuste que llevaron la remuneración a un mínimo histórico de menos de 2 dólares mensuales. La reducción de los ingresos por la merma en la producción en la petrolera, sumado a la camisa de fuerza que han supuesto las sanciones económicas de Estados Unidos, obligarán a un aumento de la base monetaria a través de la impresión de dinero sin respaldo, que seguramente disparará los precios.
Maduro ha anunciado que se reunirá con su equipo para definir una nueva “ofensiva económica” para lo que resta de 2019. El plan anunciado en agosto de 2018, que incluyó la resta de cinco ceros a la moneda y la emisión de nuevos billetes, se fue al traste en menos de un año. El nuevo bolívar soberano nació con un cono monetario cuyo billete de mayor denominación era de 500 bolívares y 10 meses después el Banco Central debió emitir nuevas piezas que ahora llegan hasta 50.000 bolívares, que apenas alcanzan para pagar dos cafés con leche en una panadería.

Eduardo Bueno e a história do Brasil pelo método confuso

TUDO QUE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS TINHAM DE RUIM VINGOU!

(Eduardo Bueno – Ilustrissima - Folha de S.Paulo, 13) Se o plano consistia em lançar as bases do futuro país do pretérito, então ele não poderia ter dado mais certo. Tudo que as capitanias hereditárias tinham de ruim —e não era pouco—, vingou, cresceu e multiplicou-se no solo fértil do Brasil, como se a justificar o imorredouro vaticínio de Pero Vaz de Caminha: nessa terra, em se plantando, tudo dá.

Cerca de 500 anos depois de sua fracassada implantação nos tristes trópicos, as capitanias hereditárias estão vivas e passam bem, obrigado. Floresceram no latifúndio improdutivo, na monocultura da cana, no trabalho escravo ou mal pago, na invasão das terras indígenas, no desmatamento desenfreado, no compadrio, no clientelismo e, é claro, no coronelismo —ou seria mais apropriado dizer “capitanismo”?

Afinal, os donatários foram os primeiros “capitães do Brasil”; para o capitalismo aquele sistema, de fato, não servia —sendo até definido, por certos historiadores de antanho, como um regime feudal, apesar do evidente anacronismo.

A partilha do Brasil em vastos lotes denominados “donatarias” ou “capitanias hereditárias” deu-se entre março de 1534 e fevereiro de 1536, embora a decisão tenha sido tomada cerca de um ano e meio antes, em agosto de 1532.

O modelo colonizatório era bem conhecido e já fora testado anteriormente, não só nas ilhas do Atlântico (Açores e Madeira), mas dois séculos antes no próprio território continental de Portugal, especificamente no Alentejo e no Algarve, após essas regiões do sul terem sido retomadas aos mouros durante a dita reconquista cristã.

Ao contrário do que ocorreu no reino e nas ilhas atlânticas, porém, não houve interesse da alta nobreza lusitana em se associar ao projeto no Brasil, embora os lotes doados fossem literalmente incomensuráveis: eles tinham, em média, cerca de 350 quilômetros de largura (ou de costa), prolongando-se, de fundo, até a linha estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, algures nas lonjuras ainda desconhecidas do continente.

As donatarias possuíam, portanto, dimensões similares, por vezes até superiores, às de vários reinos europeus.

Não foram infantes, duques ou condes, contudo, os agraciados com esses vastos e selvagens sertões. Como eles deveriam ser colonizados com recursos próprios, quem pôde cedo declinou do convite. Afinal, da Coroa os donatários não recebiam mais do que a própria terra e os poderes para colonizá-las —embora tais poderes pudessem ser “majestáticos”, como os definiu o historiador Francisco de Varnhagen, a tarefa cedo se revelaria virtualmente inexequível.

Ninguém descreveu melhor as agruras e os reveses dos capitães do Brasil do que o único bem-sucedido dentre eles. Em dezembro de 1546, em carta ao rei dom João 3º, Duarte Coelho, donatário de Pernambuco, disse: “Somos obrigados a conquistar polegadas a terra que Vossa Alteza nos fez mercê por léguas”.

Dos 12 capitães donatários agraciados com 15 lotes no Brasil, oito eram, como o próprio Coelho, militares com folha corrida, a maioria com serviços prestados no Oriente —ou que então haviam “fincado lança em África”. Os quatro restantes podem ser chamados de “criaturas do rei”: membros da alta burocracia estatal (tesoureiros, vedores ou fiscais da Fazenda) responsáveis pela administração dos negócios ultramarinos, nomeadamente a cobrança de impostos.

Dessa uma dúzia, quatro jamais puseram os pés no Brasil, apesar de essa ser a exigência real. Não chega a ser surpresa o fato de terem sido os burocratas os que se revelaram capazes de burlar a ordem régia.

De todo modo, postos em prática pessoalmente ou à distância, os projetos de colonização estavam fadados a ser rotundo fracasso, e os donatários que não pagaram por seus erros com a própria vida perderam (e jamais recuperaram) as fortunas que haviam adquirido nas antessalas do poder ou com saques na Índia.

O destino foi mais cruel, é claro, com os capitães que tiveram que empreender a perigosa viagem até o Brasil e empregaram todos seus recursos na empresa colonizadora. A única recompensa obtida foi o silêncio régio, a desolação completa de seus lotes e o gosto amargo de um revés pessoal e coletivo.

O laborioso Duarte Coelho, por exemplo, morreu de desgosto, tamanho era o desprezo que o rei, que nunca respondeu dezenas de suas cartas suplicantes, lhe devotou. Pero do Campo Tourinho (de Porto Seguro), acusado de heresia, foi preso por seus próprios colonos e enviado para a Inquisição. Francisco Pereira (da Bahia), vulgo Rusticão, capturado pelos tupinambás da Bahia, foi por eles devorado.

E Vasco Coutinho (do Espírito Santo), viciado em tabaco e em “bebidas espirituosas”, perdeu o controle sobre sua capitania e ao morrer, em Portugal, “nem uma mortalha que o cobrisse tinha” e sua mulher e filhos acabaram desamparados num hospital de caridade.

O gênio da língua João de Barros, autor de uma das primeiras e melhores gramáticas portuguesas, sobreviveu só porque não veio ao Brasil, porém ficou sem um tostão. Seu sócio Fernão Álvares também perdeu muito dinheiro, mas, como era o tesoureiro-mor do reino, a grana perdida tinha vindo de um poço que não secaria.

Já outro sócio de ambos, Aires da Cunha, que completava a chamada “tríade de donatários” a qual coube dois lotes no Maranhão, foi tragado pelo mar quando chegava ao Brasil à frente da opulenta frota de 13 navios armada pelo trio.

Jorge Figueiredo, escrivão da Fazenda, amigo íntimo do rei, também não se abalou para vir colonizar a capitania de Ilhéus, mas os aimorés acabaram com tudo o que ele havia erguido lá.

E o donatário do Ceará, o futuro provedor-mor do Brasil, Antônio Cardoso de Barros, não perdeu nada do que havia surrupiado da Casa dos Contos de Lisboa, da qual era fiscal. Não que fosse bom administrador ou contasse com melhor sorte; ele simplesmente nunca empreendeu a colonização de seu lote.

Cardoso de Barros viria para o Brasil em 1549, na companhia do governador-geral Tomé de Sousa, quando o regime das capitanias, feito para durar “para todo o sempre”, já havia falido. Foi ele, grosso modo, o primeiro ministro da Fazenda na colônia. Meteu-se em ladroeiras indizíveis e, enxotado de volta para o reino junto com o famigerado bispo Sardinha, naufragou nas Alagoas —como o bispo, virou repasto dos caetés.

Dessa turma toda, só quem se deu bem foi o fidalgo Martim Afonso de Souza, embora tenha ignorado solenemente suas duas capitanias: São Vicente ficou nas mãos de traficantes de escravos, como João Ramalho; o Rio de Janeiro, à mercê dos franceses.

Martim Afonso foi fazer fortuna no Oriente, onde se notabilizou como um dos mais desonestos vice-reis da Índia. Como era amigo de infância do rei dom João 3º e primo-irmão de dom Antônio de Ataíde, o mais proeminente dentre todos os conselheiros régios, jamais foi punido e terminou seus dias na abastança, retirado numa mansão palaciada no coração de Lisboa.

Portanto, disparar um tuíte —como fez o general Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil— saudando o suposto empreendedorismo dos donatários, sugerindo que eles deram início à construção de um dos maiores países do mundo, é tão equivocado, retrógrado e incongruente quanto mencionar, digamos, “a indolência do branco, a malandragem do índio e o privilégio do negro”, ou algo assim, fora de propósito e de foco.

De todo modo, se Mourão quiser usar as capitanias hereditárias como metáfora, eu, como autor de um livro de quase 400 páginas só sobre esse assunto, recomendo-lhe que poste o seguinte: “Na primeira vez na qual o Brasil decidiu deixar seu governo na mão de capitães, a vaca foi pro brejo. Mas pelo menos ela não estava fardada”.Tem exatos 140 caracteres e dá para entender fácil, fácil.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Olavo de Carvalho: um crápula nojento - Natália Silva (Abraji)

Desculpem o título, mas há muito tempo que pretendia denunciar este comportamento inaceitável pelo criminoso guru presidencial, incitando perseguições contra jornalistas e atacando de forma vil quem se lhe oponha (eu, por exemplo).
O sujeito é um criminoso em potencial, ao incitar a sua turba fanática contra jornalistas.
Paulo Roberto de Almeida

Olavo de Carvalho incita seguidores contra jornalista
Natália Silva
ABRAJI, 17/04/2019
https://www.abraji.org.br/noticias/olavo-de-carvalho-incita-seguidores-contra-jornalista

Olavo de Carvalho usou suas páginas no Facebook e no Twitter para incitar seus seguidores contra o jornalista Denis Russo Burgierman. Carvalho divulgou a foto e o endereço de uma casa que supostamente pertenceria ao jornalista, acompanhada de um pedido para que seus seguidores verificassem o dado. Em outra publicação, pediu para que quaisquer informações sobre Burgierman fossem compartilhadas nos comentários, para que o jornalista tomasse “um pouco do seu próprio veneno”.
Burgierman foi aluno do Curso On-line de Filosofia (COF), ministrado por Carvalho pela internet, e escreveu reportagem sobre o assunto publicada na revista Época em 14.mar.2019. O jornalista tentou entrar contato com o filósofo diversas vezes ao longo dos últimos meses, tanto como aluno fazendo perguntas no decorrer das aulas quanto como jornalista. Suas solicitações de entrevistas e questionamentos nunca foram respondidos. Burgierman contou que, a cada tentativa de contato, Carvalho fazia postagens ofensivas contra ele. Foram feitas 10 menções ao nome do jornalista no Twitter de Carvalho desde 15.mar.2019.
Nos recentes ataques, Olavo de Carvalho acusa o jornalista de uma suposta tentativa de vingança através de uma biografia com entrevistas de "velhacos" referindo-se a Carlos Velasco, ex-aluno que virou seu desafeto e Heloísa, filha com quem o filósofo tem uma relação conflituosa. Burgierman usou o Twitter para responder ao ataque: “Não é verdade que estou escrevendo biografia do Olavo. Minha pauta é "o que aprendi no COF", não tenho interesse em fofocas familiares”.
No Facebook, Carvalho recebeu nove respostas aos pedidos de informações sobre Burgierman. Um dos comentários foi feito por Walkis Pacheco, delegado da 23a Delegacia de Homicídios de Alcoverde, em Pernambuco. Outra seguidora chamada Cristiane Aleixo dirigiu acusações à esposa do jornalista. O perfil de Karin Sebti nome que também aparece no blog de Olavo de Carvalho compartilhou uma lista de telefones supostamente ligados ao jornalista. Na manhã de 17.abr.2019 a publicação e os comentários não estavam mais disponíveis. 


Olavo de Carvalho fez mais uma postagem sobre o jornalista na noite de 16.abr.2019, na qual afirma que Burgierman o procurou para questioná-lo sobre a divulgação de seu suposto endereço. “Se você pode vasculhar a minha vida (até dando ouvidos a notórios difamadores e psicopatas), por que eu não posso vasculhar a sua sem nem mesmo fazer perguntas a seus inimigos?”, questionou Carvalho.
Segundo Thiago Dias Oliva, coordenador de pesquisa no centro de pesquisa em direito e tecnologia InternetLab, a conduta de Carvalho em relação ao jornalista é um exemplo de doxxing, prática que envolve a busca e a publicação de informações privadas de uma pessoa ou entidade disponíveis em bases públicas de dados ou redes sociais. “Ela pode ser utilizada para diversas finalidades, inclusive para coerção”, comenta.
Oliva classifica o caso de Burgierman como “extremamente prejudicial à liberdade de imprensa e ao acesso à informação”, pois o doxxing de Carvalho e seus seguidores foi utilizado para intimidar o jornalista, e não debater o conteúdo produzido por ele. “Ao expô-lo dessa forma, tem a intenção de silenciá-lo, além de desestimular a crítica em geral e o trabalho de outros jornalistas no futuro - o que é muito prejudicial para o debate público, considerando que o Olavo é uma pessoa pública”.

No longer the host, Brazil still aims for key role at U.N. climate talks

No longer the host, Brazil still aims for key role at U.N. climate talks

Director of the Environment Department at the Brazilian Foreign Ministry, Leonardo Cleaver de Athayde, attends a session of the Environment
Director of the Environment Department at the Brazilian Foreign Ministry, Leonardo Cleaver de Athayde, attends a session of the Environment 
By Jake Spring
BRASILIA (Reuters) - Brazil may have backed out of hosting this year's U.N. climate summit, but the country will still take a leading role in negotiating the mechanisms needed to implement the Paris Agreement, its top climate negotiator said on Tuesday.
Shortly after right-wing President Jair Bolsonaro won election last year, he canceled Brazil's plans to host the COP25 climate change conference. The summit will now be held in Chile in December.
At the meeting, countries will attempt to settle final details on how to implement the landmark 2015 Paris Agreement, which aims to hold global warming to 1.5 degrees to 2 degrees Celsius to avert the worst affects of climate change.
Leonardo Cleaver de Athayde, the lead climate negotiator in Brazil's Foreign Ministry, told a congressional hearing that Brazil would be a protagonist on many of the key points of negotiation, including rules for carbon markets and financing for developing countries.
Athayde said that developed countries should remember that they played a larger role in causing climate change and therefore should take more responsibility in resolving it.
"The recognition of the historic responsibility of developed countries and more industrialized nations for greenhouse gas emissions is a central aspect of the climate regime and always has been," he said.
He warned developed countries not to forget commitments made prior to the Paris accord, noting that the promise to mobilize $100 billion in annual financing to support developing countries' climate initiatives by 2020 had yet to materialize.
"There is essentially one major challenge the climate regime is facing and will continue to face in the years to come," he said. "We have sensed that unfortunately there is a tendency on the part of many players ... to act as if after the Paris Agreement everything that came before it ceases to exist."
Brazil has laid out ambitious targets for greenhouse gas reductions under the Paris Agreement, pledging to cut emissions by 37% by 2025, compared to 2005 levels, with a looser commitment to raise that to 43% by 2030.
Bolsonaro said on the campaign trail last year that the country would pull out of the Paris Agreement but later backtracked. Athayde confirmed that the country's targets remain unchanged under the new Bolsonaro government.
Bolsonaro has nevertheless appointed climate skeptics to key positions, such as Foreign Minister Ernesto Araujo, who argues that global warming is a Marxist hoax.

(Reporting by Jake Spring; Editing by Bill Berkrot)

terça-feira, 15 de outubro de 2019

ABL homenageia Antonio Olinto e Sergio Correa da Costa, os centenarios

ABL homenageia os 100 anos de nascimento dos Acadêmicos Antonio Olinto e Sergio Corrêa da Costa em Mesa-Redonda especial

A Academia Brasileira de Letras realiza Mesa-Redonda especial, intitulada Centenários, com palestras dos Acadêmicos Arnaldo Niskier e Carlos Nejar, que irão homenagear os 100 anos de nascimento dos Acadêmicos Antonio Olinto (1919-2009) e Sergio Corrêa da Costa (1919-2005). Sob a coordenação do Acadêmico Alberto Venancio, o evento será realizado na terça-feira, dia 29 de outubro, às 16h, no Salão Nobre do Petit Trianon, Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

Os Acadêmicos 

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras desde 1984, tendo sido presidente da ABL em dois mandatos. Professor aposentado de História e Filosofia da Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Doutor em Educação pela UERJ, foi membro do Conselho Federal de Educação, do Conselho Estadual de Educação e do Conselho Nacional de Educação, Secretário de Estado do Rio de Janeiro por quatro vezes. Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, é autor de mais de 100 livros, especialmente sobre educação. Presidente do CIEE/RJ é colaborador com artigos publicados em vários jornais do país.
Carlos Nejar, gaúcho, de Porto Alegre, considerado “poeta da condição humana”, Porto Alegre, considerado “poeta da condição humana”, por inúmeros estudiosos, e um dos 37 escritores chaves do século, entre 300 autores memoráveis, no período compreendido de 1890-1990, segundo livro do ensaísta suíço Gustav Siebenmann (Poe-sia y poéticas del siglo XX en la América Hispana y El Brasil, Gredos, Biblioteca Románica Hispánica, Madrid, 19970). Inventor de cosmologias , segundo César Leal. Também é ficcionista e crítico, sendo autor da História da Literatura Brasileira ( em 3ª edição) . Publicou toda a sua poesia em dois volumes, A Idade da Noite e A Idade da Aurora (Ateliê editorial), com ampliação em 2009, A Amizade do mundo e a Jovem Eternidade (editora Novo Século). Editou vários romances, entre eles,Carta aos Loucos, Riopampa ( ou o Moinho das Tribulações), Prêmio Machado de Assis, de ficção,da Fundação da Biblioteca Nacional,(2001), O Evangelho Segundo o Vento , A Engenhosa Letícia do Pontal, O Poço dos Milagres( Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte), Matusalém de Flores e O Feroz Círculo do Homem. No ano de 2016, editou O Monumento ao Rio Doce, a maior tragédia ecológica do Brasil, em poema único. E pela Bem-te-vi, Quarenta e nove casidas e um amor desabitado. Com várias traduções no Exterior, estudado nas universidades, pertence à Academia Brasileira de Letras, à Academia Brasileira de Filosofia, ao Pen Clube do Brasil, além de Membro Honorário da Academia de Letras de Brasília.

Os americanos continuam querendo enfrentar um "China challenge". Quanta bobagem...

Recebo, do que parece ser um dos maiores e melhores think tanks do mundo: o Belfer Center da Harvard Kennedy School of Political Science.
Uma demanda para participar de um concurso com a melhor resposta para definir uma "grande estratégia" para "enfrentar o desafio chinês", o que me faz pensar se esses think tanks americanos são tão bons quanto parecem.
Eu responderia – mas não sei se vou participar – que não existe, em primeiro lugar um "China challenge", a não ser aos olhos paranoicos dos paranoicos americanos (desculpem a redundância).
A China não tem nenhuma grande estratégia para conquistar os Estados Unidos: sua grande estratégia é enriquecer o povo chinês, e, claro, impedir, que ele seja humilhado por qualquer grande potência, como já ocorreu no passado. Apenas não isso.
A China não quer exportar ou impor a ninguém o atual regime autocrático do Partido Comunista Chinês, o guardião imperial das poucas liberdades chinesas, e dos muitos, enormes, gigantescos controles exercidos contra o seu próprio povo, pois os atuais mandarins, ou seja, os comunistas – atualmente sob o comando de um novo imperador – sabem que eles não possuem nenhuma legitimidade para oprimir sua população da forma como o fazem, censurando, proibindo, controlando, e que a única forma de se manter no poder é garantir níveis cada vez mais altos e melhores de prosperidade e bem-estar material, apenas isto. Não tem nada a ver com qualquer pretensão a um novo imperialismo colonizador, como fizeram os ocidentais no passado.
Enfim, quem quiser responder à consulta do Belfer Center, sinta-se à vontade.
Eu ainda vou pensar, mas acho que minhas respostas não vão ser bem recebidas no império...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 15 de outubro de 2019


How to meet the China challenge? 
Can you outline a “grand strategy” that the U.S. could pursue to address what is now recognized as the strategic challenge for the U.S. for as far as any eye can see?
The American strategic community needs an injection of fresh ideas. The Trump administration is, in effect, backing into Cold War 2.0 – the best overview of which was presented by Vice President Pence. While it is easy to criticize that effort, the question is: Who has a better idea?
To help answer that question, Harvard’s Belfer Center has established a contest asking respondents to outline a grand strategy to meet the China challenge.
I know that you have thoughts on this issue, and I’m sure you know colleagues, students, or others who may, as well. So please send us your best answers.
The three best submissions will be published on BelferCenter.org. The winner will be invited to Cambridge to meet with members of the Harvard China Working Group, with expenses for domestic economy airfare and one night at The Charles Hotel covered. Moreover, the best submissions will be shared with senior members of the U.S. government who have expressed interest in what the larger community has to offer.
The deadline for submissions is 11:59PM Eastern on November 27, 2019
Winners will be announced before Christmas.

Governabilidade: livro online - Humberto Dantas (KAS)

Fundação Konrad Adenauer do Brasil lança livro na Assembleia Legislativa de SP, dia 30/10, 19hs. 
GRANDE EMPREENDIMENTO. Parabéns à KAS!
Paulo Roberto de Almeida

Prezadas leitoras e prezados leitores, 

É com prazer que apresentamos uma publicação da Fundação Konrad Adenauer no Brasil. 

No momento político atual, o tema da governabilidade é um dos mais importantes. Para contribuir nesse debate, a publicação “Governabilidade – para entender a política brasileira” reúne 20 cientistas políticos - dez homens e dez mulheres – que, em dez capítulos, investigam diversos aspectos dessa temática. No dia 30 de outubro de 2019 será realizado um debate na cidade de São Paulo sobre governabilidade, com a presença de diversos autores e o organizador Humberto Dantas, ocasião em que o referido livro será lançado. O evento será realizado às 19 horas, no Instituto do Legislativo Paulista da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Desejamos a todos uma boa e interessante leitura.

Atenciosamente,
Fundação Konrad Adenauer no Brasil