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terça-feira, 24 de agosto de 2010
As FARC na Unasul - BBC Brasil
Farc propõem reunião com Unasul sobre conflito na Colômbia
BBC Brasil, 23 de agosto de 2010
O ex-presidente Uribe iniciou uma ofensiva que enfraqueceu as Farc
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) divulgaram uma carta nesta segunda-feira em que propõe apresentar à Unasul (União de Nações Sul-Americanas) sua visão sobre o conflito na Colômbia.
"Presidentes, em qualquer data considerada por vocês apropriada, gostaríamos de apresentar nossa visão do conflito colombiano a uma assembleia da Unasul", disse a mensagem do maior grupo rebelde colombiano.
“O drama humano da Colômbia pede a mobilização e a solidariedade continentais.”
A proposta foi descartada pelo governo colombiano.
O vice-presidente do país, Angelino Garzón, rejeitou a ideia de intermediários para resolver o problema da guerrilha, que já dura quatro décadas, e disse que as Farc devem "dizer ao povo colombiano que a violência não tem sentido".
Segundo ele, os guerrilheiros devem liberar todos os reféns "incondicionalmente" e abandonar o terrorismo se quiserem iniciar negociações de paz com o novo governo, do presidente Juan Manuel Santos.
Proposta
As Farc vêm perdendo força nos últimos anos, quando o governo de Bogotá reforçou a presença militar em áreas da guerrilha, eliminando seus principais comandantes.
O grupo também vem sofrendo com deserções – embora, segundo analistas, ainda tenha força em áreas rurais, usando o tráfico de cocaína para financiar suas operações.
A última vez que o governo colombiano dialogou com as Farc foi entre 1999 e 2002, durante o governo do presidente Andrés Pastrana, quando o governo criou uma área desmilitarizada no sul do país, do tamanho da Suíça, para receber as negociações.
Mas elas fracassaram, e o sucessor de Pastrana, Álvaro Uribe, instituiu uma política de linha-dura, com o aval do governo americano.
Uribe encerrou neste ano seu período de oito anos na presidência colombiana com alta popularidade e viu Santos, seu candidato, sucedê-lo no cargo.
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Matéria no El Nuevo Herald (Miami):
Las FARC quieren la intervención de Unasur
Bogotá – AP – 24/08/2010
En un inusual mensaje regional, las FARC ratificaron su disposición al diálogo político y propusieron exponer su visión sobre el conflicto colombiano ante una cumbre de mandatarios de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), según un mensaje de la guerrilla que se dio a conocer el lunes.
“Aunque el gobierno de Colombia mantiene cerrada la puerta del diálogo con la insurgencia, acicateado por el espejismo de una victoria militar y la injerencia de Washington, queremos reiterar a la Unión de Naciones del Sur, Unasur, nuestra irreductible voluntad de buscar una salida política al conflicto”, dijo la jefatura de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en un comunicado.
“Señores presidentes: cuando lo estimen oportuno estamos dispuestos a exponer en una asamblea de Unasur nuestra visión sobre el conflicto colombiano”, agregó “el secretariado”, o jefatura de siete comandantes de las FARC en su pronunciamiento, difundido en el sitio de internet de la Agencia de Noticias Nueva Colombia (Anncol), que suele divulgar comunicados de laguerrilla.
Tradicionalmente, las FARC han manifestado su disposición al diálogo o conversaciones de paz con los sucesivos gobiernos colombianos, y en contadas ocasiones hacen tal manifestación a la comunidad internacional en cartas abiertas, como la conocida el lunes.
El gobierno del presidente Juan Manuel Santos, que asumió el cargo el 7 de agosto, ha dicho que su administración está abierto al diálogo con la insurgencia, pero sólo si ésta da señales concretas de paz como el cese de los ataques armados, detiene los secuestros y extorsiones, así como manifiesta su deseo de deponer las armas.
Consultado por reporteros en la casa de gobierno sobre la iniciativa de la guerrilla, el vicepresidente Angelino Garzón ratificó la postura oficial de que la insurgencia debe primero cesar sus actos violentos.
“Esa violencia no tiene sentido, no tiene justificación”, dijo el funcionario, al desestimar además una eventual participación de terceros países para un diálogo.
“El propio Presidente de la República ha dicho que él, para construir caminos de paz, no necesita intermediarios”, indicó Garzón.
Las FARC, surgida en 1964, es actualmente la guerrilla activa más antigua de la región.
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