Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Pequeno retrato dos empresarios deste país, tal como eles são...
Estamos mal de empresários que correspondam ao nome, que empreendam, não que busquem a proteção do Estado.
Paulo Roberto de Almeida
Entrevista: Para Benjamin Steinbruch, é preciso "fechar o país por um tempo" para barrar importados
Valor Econômico, 18.08.2010
O avanço das importações é descontrolado, forçando fábricas a exportar mesmo com câmbio desfavorável para evitar a formação de estoques. Apenas em Santa Catarina, cerca de 350 mil toneladas de aço estão paradas, e, para evitar uma extensão do que ocorreu entre os fabricantes de óculos, escovas e pentes, cuja venda no Brasil é suprida quase integralmente por importados, o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) vai convocar os três principais candidatos à Presidência da República para apresentar ideias e propostas.
Em entrevista concedida ao Valor na sexta-feira, da sede da CSN em São Paulo, Steinbruch apresenta essas ideias. Para combater o avanço das importações é preciso "fechar o país por um tempo, a fim de fomentar a indústria nacional". Além disso, a taxa básica de juros precisaria ser cortada para valer, no máximo, dois pontos percentuais além da inflação - o que hoje representaria uma taxa de 7,25% ao ano, e não os atuais 10,75% ao ano. "Estamos pagando o preço do sucesso, nunca estivemos tão bem", diz Steinbruch, para quem as críticas recentes ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão fora de lugar. "Não precisamos de um, mas de três BNDES", diz.
(...)
[Deixo de transcrever a entrevista pelo fato de este blog ser expressamente dedicado, ou pelo menos preferencialmente, a ideias inteligentes, e sinceramente não vi nenhuma, absolutamente nenhuma, emanada desse cidadão, que não merece o nome de empresário. Quando eu transcrevo ideias estupidas, é geralmente para criticá-las, mas no caso dele nem vale a pena, tamanho o festival de bobagens que diz. Não vou perder tempo com um cidadão que manifestamente cuida apenas do seu interesse próprio e não pretende atender aos consumidores, como todo empresário deveria fazer. Num país em que o presidente de um sindicato de ladrões patronal se diz socialista, se pode ter empresários desse tipo.]
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