sexta-feira, 25 de março de 2011

Republica Mafiosa do Brasil: a apropriacao petista da riqueza privada

Certos petistas acreditam que o Brasil e a sua economia nasceram com o Estado, e que ao Estado devem retornar. A fase de privatizações e de aumento da produtividade nacional, com a consequente criação de grandes empresas privadas, é considerada por eles como um simples parênteses neoliberal, indesejado, num itinerário que deveria ser feito apenas de empresas públicas e de dirigismo estatal.
Este deputado aí abaixo, por exemplo, certamente ignora que a Vale não nasceu com o governo Vargas. Este simplesmente se apropriou de uma empresa privada, que existia desde os anos 1920, sob o nome de Itabira Iron Ore Company: era privada, era estrangeira, e produzia minério, como a Vale, hoje. Mas também pretendia instalar a primeira siderurgia no Brasil, desde os anos 1920, mas foi sabotada por predecessores desse deputado petista, que pensa que a única riqueza válida é aquela produzida pelo, para e no Estado.
O petista é certamente um ignorante, mas antes de tudo é um equivocado, achando que o governo faz um bem ao país, quando ele só o condena ao atraso em que cidadãos e desinteligências como a dele o conduziram durante todos esses anos de equívocos monumentais.
O Brasil terá sorte se não continuar se arrastando para trás...
Paulo Roberto de Almeida

Luiz Couto: "Presidente da Vale do Rio Doce acha que é rei"
Informe PT, Liderança do PT na Câmara dos Deputados, 25/03/2011

O deputado Luiz Couto (PT-PB) ironizou ontem o comportamento do presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, por estar querendo se perpetuar no cargo.

Roger Agnelli, há mais de dez anos à frente da direção da empresa, hoje está sendo chamado de dom Roger Agnelli I, porque quer se perpetuar na Vale do Rio Doce como um imperador, como um rei”, disse o parlamentar petista.

Couto rebateu as críticas da oposição à possível mudança no comando da empresa. Ele lembrou que é legítima a assembleia a ser convocada pelo conselho de administração da Vale - que é controlada pela União, via BNDES, e tem participação de fundos de pensão de estatais e de capital privado - para tratar de assuntos referentes á empresa. “Não se trata de intervenção, é um processo normal do processo democrático, em que o Conselho de Administração terá possibilidade de mudar”.

O petista observou que a Vale foi criada como uma empresa de economia mista pelo governo Getúlio Vargas, em 1943, e era um verdadeiro patrimônio nacional até a sua privatização “antinacional”, em 1997, pelo governo Fernando Henrique Cardoso. “A Vale foi privatizada por R$ 3,3 bilhões e hoje fatura mais de R$ 61 bilhões, com valor de mercado estimado em US$ 190 bilhões. Um patrimônio que foi vendido a preço de banana, ou melhor dizendo, da casca da banana”.

Importância Estratégica – Luiz Couto ainda lembrou que, quando da privatização da Vale do Rio Doce, não se levou em conta o potencial mineral do País e a importância estratégica da empresa. Luiz Couto frisou a importância de a empresa agregar valor ao produtos que exporta, para gerar emprego e renda no território nacional, deixando o seu papel de mera exportadora de matérias primas. Agnelli foi convocado pelo ex-presidente Lula a investir mais no País e realizar compras no mercado nacional, mas ignorou o chamado. O governo Dilma também quer que a empresa atue afinada com o interesse nacional, como a Petrobras tem feito.

O deputado disse que o governo do PSDB/ DEM (ex-PFL) só não privatizou o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e a Petrobras por que o povo brasileiro não permitiu. “Tanto que queriam até mudar o nome da Petrobras para Petrobrax para poder privatizá-la”, comentou. O parlamentar observou que o “adoradores” do mercado não perceberam que o Brasil pode crescer mantendo suas estatais e empresas públicas. “Elas são importantes no processo de desenvolvimento do País”.

Já o deputado Sibá Machado (PT-AC) elogiou em plenário o apoio da bancada do PT à decisão da presidenta Dilma com relação à Vale do Rio Doce. “O governo tem uma posição muito clara de que uma empresa da magnitude da Vale não pode se resumir apenas a vender matéria prima para o mercado internacional de minério”, disse.

A Vale, acrescentou Sibá Machado, “pode muito bem crescer, já que está com toda a sua infraestrutura posta. Ela tem as jazidas, porto de exportação e ferrovias para transporte. Está na hora de se pensar em aumentar o parque siderúrgico brasileiro, e com isso a tecnologia, a qualidade da exportação, a agregação de valor e a geração de emprego. Portanto, nossa bancada firma apoio à decisão da Presidenta Dilma de chamar a atenção da Vale sobre esse aspecto”, disse.

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