quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sobre a "pedagogia" de Paulo Freire (3): vai demorar mais um pouco...

Eu acreditava que o quadro lamentável, que vigora atualmente nas faculdades de educação no Brasil, nas quais a "subpedagogia" de Paulo Freire reina suprema, num país que acaba de proclamar que esse "intelequitual" é o patrono da (des)educação no país, demoraria para ser revertido, e situava isso em pelo menos três gerações, ou seja, algo como 75 anos.
Sinto muito ter sido otimista.
Por um comentário que acabo de receber, constatei que vai demorar um pouco mais.
Infelizmente, o número de true believers nesse supremo mistificador ainda é mais elevado do que pensei, já que eles frequentam também este espaço.
Não sei como pessoas que são absolutamente contrárias ao que escrevo, ainda praticam o masoquismo de frequentar estas páginas. Deve ser algum tipo de compulsão doentia.
Em todo caso, isso me confirma que idiotas estão por todas as partes, ou então eu tenho inimigos particularmente persistentes, que não se inibem de correr o risco de serem ridicularizados, ao ter eu de postar seus comentários absolutamente idiotas...
Paulo Roberto de Almeida

3 comentários:

  1. Lembro que comentei uma vez este assunto,dizendo ser mais pessimista que o senhor, na quantidade de anos suficiente para esta reversão.Agora não acredito mais numa reversão feita aos poucos por pessoas de boa vontade,só acredito em uma "erosão" ao estilo muro de Berlim quando até o mais débil cidadão brasileiro considerar o atual sistema educacional como insustentável e insuportável por si próprio.Ou seja, quando já for tarde demais.

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  2. A (deseducacao) que nos e imposta e algo tao forte e arraigado no Brasil que somente ha pouco, ja com 32 anos de idade, tomei ciencia das doutrinas divergentes daquelas predominantes na politica de hoje. Ainda me falta muito para adquirir uma autocultura mas ao menos tenho encontrado farto e bom material para tal.
    Parabens pelo blog. Sou leitor assiduo.
    Gustavo Stein

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  3. Assistimos boquiabertos a uma Involução, onde a demência é premiada com aprovação plena e irreversível, o assitencialismo substitui o aprendizado e qualquer opinião contrária é chamada de volta ao tradicional.Os assassinos do aprendizado e do conhecimento são ditos Téoricos da Educação que embora jamais tenham estado em uma sala de aula e nem tenham alfabetizado nenhum ser humano, são tratados como Divindades educacionais.É impossível ter uma diálogo curto com um pedagogo dessa era da demência sem ouvir o nome Piaget e companhia limitada. Trabalho na educação não mais por vocação, mas sim porque estou num caminho que já percorri mais da metade.

    Elizeu Adriano Pêgo
    epego@bol.com.br

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