Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Argumentos para e dos Anonimos Adesistas e Mercenarios a Soldo (1): ministerios governamentais
Várias dessas críticas, algumas até ofensivas, foram por mim postadas devidamente, mesmo quando covardemente anônimas, ou notoriamente daquele exército de mercenários a soldo, que estão aí para isso mesmo, para intimidar os que não concordam com o pensamento único dos companheiros, e que ousam contestar as maravilhas da propaganda enganosa distilada todos os dias, todas as horas nos veículos pagos com o nosso dinheiro, sejam eles públicos, sejam eles "privados", ou ongueiros... (sigh, não sic).
Falta de argumentos?
Uau! Basta olhar a coluna da direita (não por isso, mas por disposição do blog), para ver todos os assuntos postados neste blog, não apenas em número, mas em diversidade e qualidade.
Desde já alerto: 90%, talvez até mais, das postagens não é material "made by PRA", e sim matérias de imprensa, colunas selecionadas, relatórios de institutos (sérios), e até besteirol, ou mesmo estupidezes, aqui colocadas justamente para debate, contra-argumentos, novas informações, enfim, esclarecimento público pelo velho método socrático (não inventaram nada melhor nos últimos 2.500 anos) da afirmação, prova, contra-prova, análise lógica, empírica, experiência e conclusão.
Este tem sido o procedimento invariável aqui seguido.
Xingamentos, ódio, ofensas?
Pode até ser, eventualmente. Tenho certa alergia à burrice (não a dos ingênuos, a dos que não puderam estudar), mas a dos que puderam estudar e escolheram não fazer, por preguiça ou pelo próprio cultivo (geralmente demagógico) da ignorância, da falta de diplomas (não dou nenhuma importância a eles, por sinal), ou da falta de estudo, ou até de ser contra leituras. Isso é verdade e devo ser intolerante por isso, mas certas coisas são assim: quando se valoriza o estudo, pois é apenas pelo estudo que as pessoas se fazem (e eu me fiz assim), não se consegue entender porque as pessoas ficam vendo programas debilóides na TV em lugar de estudar para melhorar de vida.
Mais do que alergia à burrice, tenho certo desprezo pela estupidez deliberada, e ela é evidente, em vários meios: ou seja, havendo tantas fontes de informação disponíveis para um bom preparo intelectual, para um bom debate técnico em torno de um problema concreto, não entendo, e não admito, que uma pessoa recorra a slogans -- tipo: "Ah, mas isso é neoliberal" -- em lugar de discutir honesta e abertamente um problema qualquer.
Isso tem a ver com a minha terceira "má" característica, em relação à qual confesso, sem qualquer vergonha, minha intolerância: tenho horror à má-fé, ou seja, uma pessoa recorrer a expedientes mentirosos, ou desprovidos de qualquer lógica, apenas para não ser vencida num argumento racional, de tipo socrático.
E, finalmente, tenho um horror ainda maior, e esse é o quarto elemento, à desonestidade, não intelectual, mas subintelequitual, como costumo dizer, ou seja, acadêmicos até preeminentes, e alguns famosos, indo contra todas as evidências fáticas, contra todos os princípios da moral, dos bons costumes, da ética (pois é, isso existe), apenas por conveniências políticas e cegueira ideológica. Tenho horror disso, repito.
Esses são os meus xingamentos, portanto.
Agora, para que os Adesistas Anônimos, e os Mercenários a Soldo, não continuem repetindo que este blog só distila xingamentos, e não tem argumentos a oferecer, vou abrir estas páginas aos mesmos Adesistas Anônimos e Mercenários a Soldo, para que eles possam, democrática e livremente, oferecer os seus argumentos, CONTRAo que eu escrevo, obviamente.
Tudo o que eles apresentarem como argumentos, anonimamente ou não, desde que não seja slogan e xingamento, eu vou postar aqui, atendendo a algumas regras simples.
Todo debate tem de ter balizas:
1) precisamos falar das mesmas coisas, se possível com os mesmos conceitos;
2) oferecer argumentos contra ou a favor de certas coisas;
3) oferecer evidências e tirar conclusões.
Simples assim.
Começo pelo que está escrito acima, neste primeiro post da série (espero que sejam muitos), que tem a ver com os ministérios governamentais no Brasil.
Todo mundo sabe, que temos quase 40 ministérios (e muitas outras agências públicas).
Eu teria dezenas de argumentos, próprios ao Brasil (mas também comparativos com outros países), para demonstrar que o Brasil não precisa desse número exagerado de ministérios, e acho que eles poderiam FACILMENTE ser reduzidos à metade,
Não vou alinhá-los agora, e apenas dar oportunidade aos Adesistas Anônimos e aos Mercenários à Soldo de provar que eu estou errado, argumentando que o Brasil precisa, sim, de todos esses ministérios.
Com a palavra os Adesistas Anônimos e os Mercenários a Soldo.
Pergunta: o Brasil precisa de 40 ministérios?
Paulo Roberto de Almeida
20/06/2013
3 comentários:
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"Mercenários À soldo" ficou lindo. E depois o senhor fica xingando os outros de debiloides e analfabetos. Além de se gabar de ser um amante dos livros. Devem ser livros em javanês...
ResponderExcluirSoldo é palavra masculina, ô animal, excrescência do Itamaraty...
CQD.
ResponderExcluir"Ataquemos o homem sob o manto do anonimato!".
ResponderExcluirE ainda o chamam de excrescência.
Por quê? Por causa de uma crase?