O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Declaracao publica: este blog NAO TEM patrocinio da Caixa, do BB, da Petrobras, de ninguem...

Declaração à praça, assim como quem não quer nada, e não quero nada mesmo.
À diferença de certos blogs bonitos que andam por aí, animados por mercenários a soldo do partido totalitário, este blog não recebe patrocínio, não hospeda publicidade de companhias estatais, não disputa espaço com ninguém, nem sequer a atenção dos seus 18 leitores (copyright Alexandre Schwartsman), ele sobrevive solitariamente e bravamente, ainda que muitos não gostem, outros apreciem, e alguns fieis leitores sempre façam comentários.
A rigor, só tem um responsável, ou dois: eu e minha consciência.
O resto é terceirizado: mais de 80% do que vai aqui postado pertence de fato e de direto a terceiros, jornais, revistas, think tanks, colegas, pesquisadores desconhecidos, e até a petistas amestrados, quando eu julgo que o que eles têm a dizer é suficientemente idiota para merecer reprodução.
Digo isto porque acabo de ler a matéria que vai abaixo, que fala das agruras dos blogs sujos, dos serviçais sem espinha (e sem cérebro), que provavelmente vão cair também na crise da soberana.
Esta, na verdade, foi causada pelo juiz Moro, o investigador que chegou em algumas fontes de dinheiro desviado pelos petralhas e asseclas...
Leiam...
Paulo Roberto de Almeida

sábado, 11 de outubro de 2014

Os mercenarios do nazi-petismo e o assedio na internet - Paulo Roberto de Almeida


Paulo Roberto de Almeida

O partido dos neobolcheviques totalitários, devidamente orientado por um êmulo de Goebbels, montou, como sabem todos os observadores atentos, um exército de mercenários para atuar no espaço cibernético. Não temos ideias de quantos são (algumas centenas, provavelmente, mas podemos errar por otimismo), quanto ganham, seus nomes verdadeiros ou as instruções precisas que eles recebem (ainda que saibamos quem as expede), mas seu modo de atuação é muito simples: eles vasculham, de modo regular e contínuo, a internet, numa tarefa ao mesmo tempo ofensiva e defensiva.
No plano da defensiva, são aqueles que sempre comentam abaixo das colunas mais frequentadas de jornalistas famosos, inserindo mensagens de “cidadãos comuns” reclamando de um ou outro aspecto da matéria, mas sobretudo defendendo a causa totalitária à qual eles pertencem, e à qual prestam serviço (pago, obviamente, mas tem também os voluntários, os true belivers, os criacionistas políticos que a ela aderem cegamente), e eles já têm respostas prontas, padronizadas, para “desmentir” o colunista neste ou naquele aspecto menos vistoso para os chefes da quadrilha, para os líderes do bando, enfim, para os Stalins Sem Gulag que pululam no partido totalitário. No plano ofensivo, eles aproveitam o mesmo movimento para sempre encontrar um jeito de atacar aqueles que eles acreditam serem (ou que são realmente) seus adversários (que eles tratam como inimigos), sempre também de forma padronizada, trazendo acusações sobre outras patifarias escabrosas sobre algum líder da oposição.
Mas não só isso: eles também ocupam, invadam, se disseminam em todos os veículos de comunicação social, sempre com nomes falsos, identidades construídas, personalidades fabricadas, para fazer o mesmo trabalho sujo, subterrâneo, mentiroso: defender os chefes de gangue e atacar os que não pertencem ao partido totalitário ou que não partilham a sua visão do mundo. Creio que isto é o essencial a ser dito sobre esse exército das sombras, que melhorou bastante os métodos inventados por Josef Goebbels, durante a ascensão e consolidação do partido e do poder nazifascistas, na Alemanha de entre-guerras: mentir, mentir, mentir, sempre atacar os adversários com os piores golpes sujos, intimidar, assediar, ocupar espaços, enfim, fazer aquilo que a história e a literatura já nos demonstraram como possível de ser feito em diversas circunstâncias. Mussolini aprendeu algumas táticas fascistas com Lênin, sim, com Lênin, e Hitler aprendeu com ambos, e com Stalin, como ascender na escala do poder, usando todos os métodos abomináveis que os totalitarismos empregaram para manter o seu poder, com base no terror físico, mas sobretudo na manipulação dos meios de comunicação, sem o que eles não teriam os votos e o apoio das massas.
Tenho enfrentado alguns desses personagens das sombras, em exercícios paralelos de confrontações virtuais que não devem se distinguir de muitas outras em circunstâncias similares. Sabem todos os que seguem o meu site, os meus blogs (em especial o Diplomatizzando) e, mais recentemente (sim, acabei me rendendo a esse instrumento), as minhas postagens no Facebook, que eu tenho opiniões pessoais sobre alguns assuntos que constituem objeto de meus estudos e reflexões: políticas públicas, de maneira geral, relações internacionais e política externa do Brasil em especial, e temas de cultura no sentido lato: livros, viagens, observações sobre a política mundial e quaisquer outros assuntos inteligentes (eu decido o que é, e às vezes não é, mas sempre tem sentido didático o que eu escolho debater). Sempre recebi, no formulário do site ou nas seções apropriadas do blog, mensagens ou comentários sobre minhas postagens, sobre meus artigos, sobre minhas opiniões emitidas nesses veículos. Não faço objeção à maior parte deles, mesmo quando não se conformam a certo padrão de correção ou cortesia, porque sempre acho que podemos aprender com qualquer experiência, mesmo as mais “negativas”, digamos assim. Afinal de contas, o mundo, por mais que não queiramos ser maniqueístas, é sim dividido entre muitos bonzinhos, alguns poucos malvados e uma vasta maioria de indiferentes, alguns ingênuos, outros ignorantes (e que parecem preferir continuar assim), a maior parte preguiçosos, simplesmente.
Pois bem, os mercenários do partido totalitário podem ser enquadrados facilmente na segunda categoria, embora alguns só façam aquilo por dinheiro, mas creio que boa parte está sinceramente motivada pela causa da “igualdade”, da “justiça social”, da correção das “mazelas” da direita e dos reacionários – incidentalmente, creio que todo mundo reparou como esse pessoal se aliou rapidamente aos piores representantes da velha direita reacionária, aos execrados coronéis da velha política – e querem apenas o melhor para o Brasil. A lavagem cerebral – feita durante anos a fio pelos gramscianos da academia, e antes pelas saúvas freireanas que pululam nos dois ciclos anteriores – foi tão bem feita que eles se tornaram criacionistas políticos, fundamentalistas que não aceitam nenhuma outra verdade senão aquela ditada pelo partido neobolchevique. E não adianta apontarmos para os piores atos de corrupção, de malversações, as enormes mentiras e falcatruas ordenadas e executadas pelos apparatchiks e pelos chefes de gangue, eles não vão se convencer: são infensos a qualquer raciocínio lógico, a qualquer evidência documentada de crime político (e até comum, muitos deles), a qualquer argumento sensato sobre o danoso que tem sido para o país suportar tantas mistificações continuadas. Eles não se comovem, e reafirmam os seus propósitos: “ah, sim, isso pode ter acontecido, mas veja aqui o que fizeram os neoliberais, os reacionários, aqueles que querem fazer o Brasil andar para trás”. Tivemos vastos e multiplicados exemplos desse tipo de situação na atual campanha eleitoral, e eu me defronto com esse tipo de atitude a todo momento, várias vezes por dia.
Nem todo esse povo pertence ao exército das sombras do partido totalitário: a maior parte é formada por universitários ingênuos, gente que nasceu ontem, e que acha que sabe tudo sobre o Brasil e o mundo, porque leu meia dúzia de artigos dos ideólogos mais conhecidas desse grupo, e foi educada com base naquela literatura rastaquera que todos sabemos existir na academia brasileira. Eles ainda não viram o mundo, não sabem como trabalha uma empresa, e em grande medida sequer têm uma ideia precisa de como funciona o governo, mas eles têm ideias acabadas sobre tudo e sobre todos, e embora alguns pensem com suas próprias cabeças, nas horas decisivas eles se juntam na defesa da tropa e das táticas selecionadas para promover as suas causas. Eles sabem muito pouco sobre as revoluções russa e chinesa – ou o que sabem foi justamente ditado pela mesma literatura de terceira classe a que estão acostumados – e não se importam muito em que as piores ditaduras totalitárias do século XX (e aqui eu não distingo as cores, se vermelha ou preta) tenham eliminado da face da terra algo como cem milhões de pessoas inocentes (fora das guerras, estou dizendo). A insensibilidade é tamanha que eles não se importam com o que está acontecendo agora mesmo em Cuba ou na Venezuela, e com os sofrimentos impostos a estes e a outros povos por ditadores que partilham das mesmas convicções anticapitalistas e anti-burguesia. O que fazer? Este é o resultado da lavagem cerebral imposta aos nossos jovens desde cedo.
No meu caso, eu fui ganhando, ao longo do tempo, alguns “seguidores” menos desejados, gente que entrava (anonimamente cabe registrar) em meus blogs e postagens para atacar, ofender, denegrir, desmentir, sem contribuir minimamente para o debate em causa – e quando era o caso, eu postaria, mesmo depreciativamente em face de minhas posições – mas apenas para tentar rebaixar um trabalho feito de forma voluntária, inteiramente assumido como missão pessoal, no terreno didático e intelectual, sem qualquer compromisso com movimentos, partidos ou escolas de pensamento. Quem me segue de forma regular sabe do que estou falando, e talvez até conheça alguns desses atacantes, alguns até colegas de carreira (mas sempre anônimos, claro). Enfim, não caberia recapitular aqui todos os episódios de “embates” com os desconhecidos virtuais.
Quem são eles? Não sabemos e provavelmente nunca saberemos. Mas isso não importa muito, assim como pouco importa o que eles têm a dizer. Os personagens de carne e osso não são tão importantes quanto o que eles representam, pois isso desvenda um método, e ajuda a entender como trabalham os totalitários. Se eles podem intimidar, confrontar, rebater, acusar, mentir, desmentir, enfim, fazer tudo o que eles fazem de modo “industrial” – ou seja, em massa – tudo bem. Mas certos veículos, e certas pessoas, pela capacidade eventual que possuem de influenciar opiniões e moldar atitudes, precisam receber um “tratamento especial”. Acredito que eu me enquadro nessa categoria, daí eu ter sido designado para esse seguimento reforçado. Até quando isso vai ocorrer? Eu não sei, e nem mesmo eles sabem, e provavelmente esteja ligado ao calendário eleitoral. Eu me permito dialogar com alguns deles, para tentar aprender um pouco mais sobre a psicologia “dessa gente”, alguns bem intencionados, como disse, muitos outros desempenhando uma tarefa, ainda que ela seja vil e mentirosa.
Pois bem, o que se pode fazer com os mercenários das sombras? Provavelmente nada, apenas se divertir um pouco com eles, e esperar que entrem mais vezes no meu blog, para fazer aquilo que foram instruídos fazer: intimidar, desencorajar, dobrar “adversários” para melhor sustentar a causa totalitária que é a deles. Se estivéssemos na época dos nazistas, um pelotão de milicianos talvez já tivesse sido mandado atrás de mim, com os “remédios” que os fascistas italianos e os nazistas alemães empregavam contra socialistas, comunistas, democratas, judeus e outros “inimigos do povo”: ameaças, eventual violência física, logo mais adiante prisão, campo de concentração, até eliminação. Não estamos nesse cenário, felizmente, mas infelizmente é o que vemos sendo montado em ditaduras amigas do partido totalitário, aqui mesmo ao lado, e com a qual eles nunca se “dessolidarizaram”, mesmo em face das piores violações das liberdades democráticas e dos direitos humanos.
Este é o mundo deles. Obviamente não é o meu mundo, e vou continuar lutando com todas as minhas forças – em meu modesto quilombo de resistência intelectual, como digo sempre – para impedir esses degenerados de alcançarem seus objetivos, que são aqueles mesmos descritos por dissidentes do mundo totalitário, começando por Ignazio Silone, Arthur Koestler – de Darkness at Noon –, Eric Blair – o George Orwell de Animal Farm e 1984 – e tantos outros que lutaram contra o novo monstro totalitário, aqui mesmo no Brasil, em vários países da América Latina e em todos os lugares.
Talvez sejam apenas personagens passageiros que logo deixarão de existir, mas a quem tenho de agradecer, sinceramente, pela oportunidade que me dão de fazer uma nova reflexão sobre o sentido de minha missão auto-assumida, e que me permitiu elaborar estes novos comentários sobre um fenômeno recorrente na internet. Não tenho nada a lhes dizer, a não ser recomendar que continuem lendo o meu blog – na verdade que eles continuem a ler coisas inteligentes – para talvez aprender algumas lições de tolerância, de dignidade, de honestidade intelectual, sempre em defesa de valores democráticos, e de princípios que eu sei que não são os deles: as economias de mercado, a total liberdade nos meios de comunicação, a iniciativa individual, a meritocracia, contra os falsos igualitarismos e o “homem massa”, contra o qual já se revoltava Ortega y Gasset. Talvez eles aprendam um pouco, não necessariamente me lendo, mas lendo a história, e simplesmente observando o mundo real. Eles vão aprender, ainda que tardiamente.

Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 12 de outubro de 2014

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Retratos do debate politico no Brasil: um leitor furioso e que não se envergonha de ser ofensivo: Astolfo Tinto

Este espaço de debate está sempre aberto ao... debate, mas, como eu gosto de sublinhar, ao debate inteligente, ou seja, fundamentado, e se possível bem argumentado.
Nem sempre isso ocorre, e na verdade, de vez em quando ocorre exatamente o contrário, ou seja: leitores incomodados com o que eu escrevo e que se manifestam com toda a sua, como direi, elegância cerimonial, apenas para ofender, sem argumentos...
É o caso deste cidadão obscuro (sob falso nome), a quem não conheço, e que me escreve numa postagem que não tem absolutamente nada a ver com o que ele trata, que seria o fato de eu ser um "babaca presunçoso", em suas próprias palavras.
Como os xingamentos não me intimidam, eu tenho o "prazer" de colocar aqui na íntegra as suas palavras, que foi enviada em comentário a esta postagem (que obviamente não tem nada a ver com seu comentário):

http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/cuba-minha-primeira-experiencia-com-o.html

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cuba: minha primeira experiencia com o Facebook

- See more at: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/cuba-minha-primeira-experiencia-com-o.html?google_comment_id=z13isxj4mqjghlcwa04cgtvjotzsu52iosc0k&google_view_type#gpluscomments
Eu poderia simplesmente apagá-la, mas acho que o Astolfo Tinto (que mais provavelmente faz parte do exército de mercenários que infestam os espaços da internet a serviço da causa totalitária) merece essa distinção momentânea, a de ser distinguido com a postagem dos seus brilhantes comentários.
Por enquanto nada vai ocorrer com ele (embora seja possível chegar até ele, se assim desejar), mas ele provavelmente vai ter o trabalho de adotar um outro nome para continuar o seu serviço sujo.
Pessoas assim trabalham contra a democracia no Brasil, a serviço de uma causa totalitária, e apenas demonstram sua total falta de conhecimento histórico ao misturar alhos com bugalhos.
Sua função é apenas intimidar e incomodar.
Eu não me intimido e nem me incomodo.
Ao contrário, acredito que pessoas assim servem para demonstrar aos ainda ingênuos e desinformados o que está por trás dos neobolcheviques totalitários que pretendem manter o monopólio do poder no Brasil.
Vão ter de se esforçar muito, pois a sociedade brasileira já está vacinada contra esse tipo de ação deletéria, que aliás ajuda a afastar os mercenários, e a reforçar a luta dos democratas.
Eis a mensagem do "Astolfo":

Astolfo Tinto

26 minutos atrás  -  Compartilhada publicamente
Caro,
Sua posição de considerar que um filiado a um partido político entrega sua consciência ao partido é burra e vaidosa. Para derrotar o nazismo foram  essenciais as forças armadas aliadas, as quais nunca funcionariam se os bravos soldados pensassem como você. Continue escrevendo, mas parece que não compreende as forças maiores que permitem o seu trabalho. Você não passa de um babaca presunçoso
.

Retomo (PRA):
O que será que eu posso dizer ao "Astolfo"?
Provavelmente nada, ou pelo menos que eu não sou "Caro" dele por nenhum motivo.
Ao contrário: ele deve me odiar.
Sem ser filiado a qualquer partido, eu empreendo um trabalho intelectual absolutamente livre, sem nenhum mestre pagador acima de mim, e sem precisar me esconder atrás de um nome de fantasia.
O "Astolfo" vai continuar fazendo seu trabalho sujo, e eu me pergunto como é que ele se vê no espelho toda manhã: como um combatente da justa causa?
Ou como um simples mercenário a soldo, como ele verdadeiramente é?
Bem, pelo menos todos ficamos avisados agora sobre o caráter desse legionário das sombras...
Paulo Roberto de Almeida

terça-feira, 17 de junho de 2014

Instituto Millenium é alvo de boatos nas redes sociais: sabemos quem sao os autores...

Os companheiros totalitários já começaram sua obra nazista de espalhar mentiras pela sua rede de mercenários da internet; eles têm ódio de quem não pensa como eles.
Por aí se revela o desespero com a perspectiva da derrota, algo que eles não aceitam sob hipótese alguma. Até as eleições seremos todos alvos de ataques escabrosos.
Cabe denunciar, a cada vez, confirmando sua natureza totalitária e ignobil.
Paulo Roberto de Almeida 

Instituto Millenium é alvo de boatos nas redes sociais

O Instituto Millenium está sendo alvo de um boato nas redes sociais. Circula a informação, irresponsável e absurda, que a Oscip teria adquirido ingressos para a Copa do Mundo com o objetivo de promover xingamentos a presidente Dilma Rousseff. As atividades da Oscip, existente desde 2005 e apartidária, são públicas, assim como seus objetivos, prestação de contas e apoiadores.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Totalitarios em acao: os blogs sujos do partido totalitario (Estadao)

Critério menos 'técnico'

João Bosco Rabello
O Estado de São Paulo, 02 de fevereiro de 2014

A saída da ministra Helena Chagas do comando da comunicação do Planalto poderia constituir uma mudança natural, inserida na dinâmica de governos, não fosse o episódio o desfecho de uma pressão permanente do PT pelo controle da mídia, extensiva ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 
Ao explicitar na carta de demissão a adoção de “critério técnico” na aplicação do orçamento da Pasta, a ex-ministra expôs como uma das razões de sua saída a resistência a ampliar os recursos dirigidos à mídia alternativa, eufemismo para os produtos de conteúdo governista, também chamados de “blogs sujos”.
Estes, como se sabe, compõem o amplo universo digital de apoio ao PT, financiado pelo governo a título de democratizar a mídia, mas na verdade instrumento para contrapor a leitura ideológica do partido à cobertura jornalística independente. Numa linguagem direta, uma militância paga.
O epíteto “blogs sujos” surgiu dos conteúdos ofensivos, caluniosos e, não raro, apócrifos, que fazem circular, sustentados por dinheiro público, mecanismo estimulado no governo Lula, em contraste com o recente apelo do ex-presidente pelo uso responsável da Internet.
Os opositores internos a esse modelo são alvos permanentes do “fogo amigo” do PT. Não os move na resistência à sua ampliação apenas o aspecto de sua legitimidade, mas de sua legalidade. Trata-se de investimento público que mistura interesses partidários com os de governo, em forma de propaganda remunerada a uma mídia informal não submetida aos critérios de audiência, circulação e distribuição, referências basilares para os valores da publicidade - oficial e privada.
Não por outra razão, os defensores de critério “menos técnico” para o setor, querem também mudar os parâmetros de medição aplicados para constatar o alcance de cada meio, por se constituírem hoje em obstáculo à democratização dos recursos, segundo o conceito do PT. A proposta revogaria a lei de mercado, segundo a qual, custa mais ao anunciante o veículo com maior alcance de leitores.
Já o ministério das Comunicações se opõe à pretensão do PT de aprovar a regulamentação da mídia nos padrões de controle que afetam a liberdade constitucional de expressão.
Ainda no governo, Lula disse ao Estado que os meios de comunicação não deveriam se preocupar com esse tipo de pressão, porque se inseria no contexto do que chamou de “usina de utopias”- alusão às propostas emanadas das conferências do PT.
Evitou assim a prestar contas dos valores e beneficiários dos recursos pagos a essa mídia paralela. Uma caixa preta ainda por ser aberta.

sábado, 20 de julho de 2013

A piada da semana: companheiros criam sua rede social, o FoiceBook

Descubro, graças a meu colega de blog Kleber Pires, do Libertatum, que o governo está novamente gastando o seu, o meu, o nosso dinheiro com mais um aparelhamento da "mídia", uma tal de rede de comunicação social supostamente dedicada aos jovens (claro, os marmanjos da UNE, que vivem de subsídio estatal), mas que já foi apropridamente objeto da gozação habitual no Brasil:

 Governo lança o FOICEBOOK, a rede social da companheirada


Seria risível se não gastasse o nosso dinheiro inutil e criminosamente.
Paulo Roberto de Almeida

sábado, 22 de junho de 2013

Perguntas ainda sem resposta: Argumentos substantivos ou Atirando contra o mensageiro...

Eu sou por natureza didático, e polêmico, assim parece ser a minha essência, com todos os defeitos inerentes às duas qualidades (ou falta de). Gosto de ler, de refletir, e de escrever. Como também me julgo um cidadão responsável, pelo menos tentativamente, por uma parte dos problemas do país (afinal de contas sou pago com os impostos de todos os trabalhadores brasileiros, e não tenho certeza de que a minha produtividade no trabalho seja condizente com a remuneração e outros privilégios associados), eu também pretendo oferecer minhas críticas à situação corrente e minhas sugestões sobre como melhorar o país.
Faço a minha parte, em todo caso, que é esta mesma: leio, reflito, escrevo e publico, neste instrumento solitário que é este aqui.
Mas, sendo um veículo aberto, eu me exponho às criticas, comentários, sugestões, e até xingamentos, dos 15 leitores que devo possuir regularmente. Não me importariam muito as ofensas, se ao menos elas trouxessem algum comentário substantivo junto, mas isso é mais raro.
Adesistas Anônimos e Mercenários a Soldo, como eu os designei, exibem o péssimo costume de atirar sobre o mensageiro, em lugar de se debruçar sobre as questões. Por vezes é uma palavra errada, uma concordância mal feita, uma crase mal colocada (sempre na pressa da redação), pronto; basta isso para os AAs e os MSs soltarem sua bateria de ofensas. Algumas, até a maioria, eu posto aqui, pois não tenho problemas com que me critiquem e até me ofendam, pois isso é também um demonstrativo de como anda o Brasil, sempre com a ofensiva dos totalitários ao pretender dividir o país entre nós e eles, ao inverso, se vocês me entendem.
O "nós" deles é o poder totalitário, que não admite críticas nem contestações, o pensamento único gerado pelo partido totalitário e que pretende monopolizar o poder.
O "eles" somos nós, os que admitem o debate democrático, que acreditamos nas virtudes da democracia, e que achamos que alternância no poder sempre é bom e salutar em qualquer sociedade.
Fiz uma série de postagens especialmente dedicadas a meus leitores furibundos e até agora não recebi nenhum comentário, nem para responder, nem para ofender, o que pode ser preocupante.
Talvez eles não tenham tido tempo de ler tudo o que escrevi, e por isso vou resumir aqui as perguntas que fiz aos AAs e aos MSs.
Aqui vão elas, com seus respectivos links para as explicações introdutórias.

1) Pergunta: o Brasil precisa de 40 ministérios?
2) Por que nossa taxa de poupança voluntária é tão baixa, e por que o investimento público é inacreditavelmente baixo, o que impede que tenhamos taxas mais robustas de crescimento?
3) O Brasil precisa de rádios, TVs, jornais públicos, ou pagos com o dinheiro público?
4) Quais são os argumentos a favor do Fundo Soberano do Brasil?
5) Sabendo que a maior parte dos países (inclusive aqueles que exibem alta qualidade no ensino) gasta aproximadamente, na média, entre 5 e 6% nos orçamentos educacionais, por que o Brasil precisaria colocar 10% do PIB no dispendio educacional?
 
Está aberta a estação de caça ao mensageiro, ou a abertura da academia socrática...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 22/06/2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Argumentos para e dos Anonimos Adesistas e Mercenarios a Soldo (5): Educacao com 10pc do orcamento?

Já digo logo de cara: sou contra.
Não porque eu ache que a educação não precise de dinheiro, ou que os professores já ganhem bem (embora eles não ganhem tão mal assim, para o seu nível de produtividade).
Mas porque eu acho que mais dinheiro não vai resolver a péssima qualidade da educação no Brasil: será a mesma porcaria apenas que consumindo mais recursos de toda a sociedade.

Tenho dezenas de argumentos sobre a educação, sua organização e as formas de remuneração, mas sobretudo sobre a qualificação dos professores. Também acho que o MEC é o principal problema da educação brasileira, hoje, mas isso podemos discutir depois.

O desafio para os AAs e MSs é este aqui:

Sabendo que a maior parte dos países (inclusive aqueles que exibem alta qualidade no ensino) gasta aproximadamente, na média, entre 5 e 6% nos orçamentos educacionais, por que o Brasil precisaria colocar 10% do PIB no dispendio educacional?

Tem a ver também com quanto se gasta em cada nível, como se gasta (nos meios e nos fins, etc.), mas a pergunta básica está colocada acima.
Fico esperando argumentos a favor dos 10%. Eu sou contra.
Paulo Roberto de Almeida
20/06/2013

Argumentos para e dos Anonimos Adesistas e Mercenarios a Soldo (4): Fundo Soberano, precisamos dessa estrovenga?

Já me perguntaram diversas vezes sobre o tal de Fundo Soberano, orgulhosamente chamado de FSB, do Brasil (não é do Brasil, é do governo, já que controlado por apenas 3 burocratas públicos).
Também acho que já dei minha opinião: sou contra, simples assim.

Mas explico.
Fundos Soberanos, quando existem (e não são todos os países que os têm, só os mais esquizofrênicos), são formados, obviamente, a partir de um excesso, excedente, surplus, superávit, seja lá o que for a mais, basicamente de duas coisas: excesso de receitas sobre despesas (superávit fiscal), saldos excedentários no balanço de pagamentos (muitas exportações, muita renda do exterior, muitos investimentos, etc.).
Ou seja, o país tem um governo muito responsável (por vezes mesquinho, também), que arrecada mais do que gasta, ou ou país em si é extraordinariamente bem sucedido na sua competitividade externa.
Mas, geralmente, os países que exibem essas características, e são muitos, geralmente desenvolvidos, não têm fundo soberano, porque não precisam disso. As transações correntes ocorrem naturalmente, e a moeda geralmente é livremente conversível, havendo também liberdade de movimento de capitais.
Quem tem FS (e aí eu volto aos esquizofrênicos mencionados acima)?
Os países anormais...
Estou brincando claro, mas grande parte são esses exportadores de petróleo, ou de alguma outra commodity rentável (o que aliás desenvolve nefastos comportamentos rent-seeking; procurem na Wikipedia, curiosos), enfim, países que possuem excedentes de exportação estruturais, constantes, abundantes.
Outros países, mas são poucos, que também podem fazer um FS são os que dispõem de um resultado fiscal também favorável, por arrecadarem muito e gastarem pouco. A Noruega, por exemplo, está na mesma situação, dupla, aliás: descobriu petróleo, e a Statoil alimenta um fundo estatal que vai servir ao futuro do país, seja para educar os seus filhos, seja para cuidar dos seus velhos, quando esses recursos acabarem, e o peso da demografia for mais forte.

O que eu quero dizer com tudo isso?
Apenas isto: o Brasil é um país que não dispõe de excedentes estruturais de nenhum tipo, nem fiscal, nem de transações correntes.
O Brasil, portanto reúne todas as condições para NÃO ter Fundo Soberano.

E por que o Brasil tem um Fundo Soberano?
Sei lá, perguntem ao ministro da Fazenda.
O mais incrível, é que já tendo um orçamento todo comprometido com despesas correntes, miseráveis investimentos e um grande pagamento da dívida pública, ele escolheu retirar dinheiro do orçamento para colocar no FSB.
Faz sentido isso?
Para mim não faz nenhum.

Portanto, aqui vai o meu quarto desafio aos Adesistas Anônimos e aos Mercenários a Soldo:

Quais são os argumentos a favor do Fundo Soberano do Brasil?

Paulo Roberto de Almeida
20/06/2013



Argumentos para e dos Anonimos Adesistas e Mercenarios a Soldo (3): televisao publica, propaganda governamental

Terceiro da série.

O Brasil, ou melhor, o governo, por qualquer critério que se meça, gasta um bocado com propaganda governamental, e dispõe para isso de milhares de funcionários, que teoricamente trabalham com "informação".

É sabido -- pois isso é público -- que esses canais governamentais exibem um índice baixíssimo de audiência, não importa quanto dinheiro se gaste com esses veículos.

Meu argumento é muito simples: acabar com tudo isso, eliminar, por completo, toda e qualquer informação governamental -- que não seja aquela absolutamente necessária, como avisos sobre: vacinações, catástrofes, defesa civil, avisos relevantes, etc, mas que também podem ser facilmente veiculados pelos meios privados, em redes nacionais, ou até de graça, pelos mesmos meios -- e liquidar toda essa estrutura cara, custosa, inútil, que não serve para nada, a não ser para dar emprego aos companheiros.

A pergunta também é simples?

O Brasil precisa de rádios, TVs, jornais públicos, ou pagos com o dinheiro público?

Eu já esclareci a minha posição, e apenas aguardo argumentos a favor da posição contrária à minha...

Paulo Roberto de Almeida
20/06/2013

Argumentos para e dos Anonimos Adesistas e Mercenarios a Soldo (2): poupança e investimento

Continuando a minha série de desafios aos Anonimos Adesistas e aos Mercenarios a Soldo, coloco aqui o problema.

O Brasil tem uma taxa de poupança voluntária notoriamente e estavelmente baixa (já foi maior), na faixa de 17 a 18 por cento do PIB. Ora, isso é reconhecidamente insuficiente, se quisermos crescer mais de 4 ou 5 % ao ano. Teríamos de estar investindo cerca de 25% do PIB, por exemplo, o que não é extraordinário.

Mas, se formos atentar para todos os recolhimentos compulsórios em vigor no Brasil, de tipo laboral, previdenciário, ou outro, chegaríamos à conclusão de que a nossa poupança potencial é muito maior do que isso.
É sabido, também, que o nível de recolhimentos públicos -- receitas, ou carga fiscal -- se aproxima de 36 ou 37% do PIB, e que todo ano temos um déficit nominal de aproximadamente 3% do PIB, o que se traduz, portanto, num dispêndio final de cerca de 40% (ou dois quintos) do PIB (bem mais do que a derrama do Tiradentes, não é?).
Sabemos também que o investimento público, do Estado, se situa em torno de 1% do PIB.

Pois bem: a pergunta, e espero argumentos em resposta, para os AAs e MSs é a seguinte:

Por que nossa taxa de poupança voluntária é tão baixa, e por que o investimento público é inacreditavelmente baixo, o que impede que tenhamos taxas mais robustas de crescimento?

Eu já tenho os meus argumentos e as minhas respostas, mas caberia esperar para ver os argumentos daqueles que acham que eu só tenho ofensas, e não propostas e argumentos...

Paulo Roberto de Almeida
20/06/2013

Argumentos para e dos Anonimos Adesistas e Mercenarios a Soldo (1): ministerios governamentais

Este blog já foi acusado, diversas vezes, de não ter argumentos, apenas ofensas.
Várias dessas críticas, algumas até ofensivas, foram por mim postadas devidamente, mesmo quando covardemente anônimas, ou notoriamente daquele exército de mercenários a soldo, que estão aí para isso mesmo, para intimidar os que não concordam com o pensamento único dos companheiros, e que ousam contestar as maravilhas da propaganda enganosa distilada todos os dias, todas as horas nos veículos pagos com o nosso dinheiro, sejam eles públicos, sejam eles "privados", ou ongueiros... (sigh, não sic).

Falta de argumentos?
Uau! Basta olhar a coluna da direita (não por isso, mas por disposição do blog), para ver todos os assuntos postados neste blog, não apenas em número, mas em diversidade e qualidade.
Desde já alerto: 90%, talvez até mais, das postagens não é material "made by PRA", e sim matérias de imprensa, colunas selecionadas, relatórios de institutos (sérios), e até besteirol, ou mesmo estupidezes, aqui colocadas justamente para debate, contra-argumentos, novas informações, enfim, esclarecimento público pelo velho método socrático (não inventaram nada melhor nos últimos 2.500 anos) da afirmação, prova, contra-prova, análise lógica, empírica, experiência e conclusão.
Este tem sido o procedimento invariável aqui seguido.

Xingamentos, ódio, ofensas?
Pode até ser, eventualmente. Tenho certa alergia à burrice (não a dos ingênuos, a dos que não puderam estudar), mas a dos que puderam estudar e escolheram não fazer, por preguiça ou pelo próprio cultivo (geralmente demagógico) da ignorância, da falta de diplomas (não dou nenhuma importância a eles, por sinal), ou da falta de estudo, ou até de ser contra leituras. Isso é verdade e devo ser intolerante por isso, mas certas coisas são assim: quando se valoriza o estudo, pois é apenas pelo estudo que as pessoas se fazem (e eu me fiz assim), não se consegue entender porque as pessoas ficam vendo programas debilóides na TV em lugar de estudar para melhorar de vida.
Mais do que alergia à burrice, tenho certo desprezo pela estupidez deliberada, e ela é evidente, em vários meios: ou seja, havendo tantas fontes de informação disponíveis para um bom preparo intelectual, para um bom debate técnico em torno de um problema concreto, não entendo, e não admito, que uma pessoa recorra a slogans -- tipo: "Ah, mas isso é neoliberal" -- em lugar de discutir honesta e abertamente um problema qualquer.
Isso tem a ver com a minha terceira "má" característica, em relação à qual confesso, sem qualquer vergonha, minha intolerância: tenho horror à má-fé, ou seja, uma pessoa recorrer a expedientes mentirosos, ou desprovidos de qualquer lógica, apenas para não ser vencida num argumento racional, de tipo socrático.
E, finalmente, tenho um horror ainda maior, e esse é o quarto elemento, à desonestidade, não intelectual, mas subintelequitual, como costumo dizer, ou seja, acadêmicos até preeminentes, e alguns famosos, indo contra todas as evidências fáticas, contra todos os princípios da moral, dos bons costumes, da ética (pois é, isso existe), apenas por conveniências políticas e cegueira ideológica. Tenho horror disso, repito.
Esses são os meus xingamentos, portanto.

Agora, para que os Adesistas Anônimos, e os Mercenários a Soldo, não continuem repetindo que este blog só distila xingamentos, e não tem argumentos a oferecer, vou abrir estas páginas aos mesmos Adesistas Anônimos e Mercenários a Soldo, para que eles possam, democrática e livremente, oferecer os seus argumentos, CONTRAo que eu escrevo, obviamente.
Tudo o que eles apresentarem como argumentos, anonimamente ou não, desde que não seja slogan e xingamento, eu vou postar aqui, atendendo a algumas regras simples.

Todo debate tem de ter balizas:
1) precisamos falar das mesmas coisas, se possível com os mesmos conceitos;
2) oferecer argumentos contra ou a favor de certas coisas;
3) oferecer evidências e tirar conclusões.
Simples assim.

Começo pelo que está escrito acima, neste primeiro post da série (espero que sejam muitos), que tem a ver com os ministérios governamentais no Brasil.
Todo mundo sabe, que temos quase 40 ministérios (e muitas outras agências públicas).

Eu teria dezenas de argumentos, próprios ao Brasil (mas também comparativos com outros países), para demonstrar que o Brasil não precisa desse número exagerado de ministérios, e acho que eles poderiam FACILMENTE ser reduzidos à metade,
Não vou alinhá-los agora, e apenas dar oportunidade aos Adesistas Anônimos e aos Mercenários à Soldo de provar que eu estou errado, argumentando que o Brasil precisa, sim, de todos esses ministérios.

Com a palavra os Adesistas Anônimos e os Mercenários a Soldo.
Pergunta: o Brasil precisa de 40 ministérios?

Paulo Roberto de Almeida
20/06/2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Por que os companheiros tem vergonha do que escrevem?:Petrobras-Bolivia, Vale-Argentina, etc...

Recebi o comentário abaixo a propósito deste meu post:


Por que será que os companheiros têm medo de se expor, e sempre escrevem anonimamente para este pequeno e desimportante blog?
Transcrevo e depois comento:

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Hermanos pero no mucho: Argentina trata mal a Vale...":

acho q vc esta um pouco desinformado. A bolivia no caso da petrobras nao tinha outra solucao por causa das privatizacoes ilegais realizadas no governo anterior, problema de quem paga mal, paga 2x. que abrir a caixa preta da petro? vc nao vai gostar do q vai ver la e aqui tb, talvez por isso ficou por isso mesmo.
a vale foi privatizada aki ilegalmente, somando aos processos trabalhistas e ao dinheiro publico que "ganhou" e a falta de compromisso com o meio ambiente, nao era de se esperar este caso na argentina. nao pense que tudo é rosas, pq o buraco é mais em baixo , muito mais!! nopsso hermanos so estao dizendo que nao sao idiotas e que podem superar as dificuldades, e sei que vao conseguir. 

Pois bem, vejamos o que pode ser dito sobre os comentários acima.
Primeiro, que ele é praticamente incompreensível, não só pelo Português arrevesado, mas sobretudo porque seu autor junta informações diversas numa mesma frase e não traz nenhuma prova do que disse.
Segundo, porque ele mal disfarça suas tomadas de posição, contra as privatizações e a favor dos hermanos bolivarianos e peronistas de botequim.
Terceiro, porque ele se acha bem informado e eu estaria mal informado. Obrigado pela preocupação, fico aguardando essas informações fabulosamente verdadeiras sobre os bolivarianos-bolivianos e os idem-peronistas e sua gestão excepcional dos bens públicos. A Argentina, como vocês sabem, vai muito bem, e depois que expulsou a Vale vai melhor ainda. Não mais será explorada por uma companhia que destrói o meio ambiente (e o inteiro ambiente também).
Esses mercenários a soldo são mesmo muito ruins. Os companheiros mandões poderiam pelo menos pagar um pouco mais para ter gente mais qualificada.
Minha contribuição para a melhoria do exército de militantes mal pagos segue abaixo.

Que tal um anúncio assim?:

Governo contrata mercenários de luxo. Paga-se bem. Exige-se Ph.D. Mas que saiba escrever. Propostas, com CV Lattes para o e-mail: ...........@companheiros.org

Acho que eles estariam bem melhor servidos.
Pela sugestão...
Paulo Roberto de Almeida

domingo, 5 de maio de 2013

A milicia pretoriana dos companheiros

Parece que o fascismo está de fato assumindo as roupagens do velho fascismo italiano, que por sua vez se apoiava nos fasci litori do antigo Império Romano, em qualquer hipótese, uma força a serviço dos governantes do momento.
Paulo Roberto de Almeida

A nova guarda pretoriana de Dilma Rousseff
João Rafael Diniz * | 04/04/2013 - 13:41

Alteração do decreto de criação da Força Nacional é inconstitucional e quebra pacto federativo, na medida em que confere ao Poder Executivo força policial própria

Instituída por César Augusto, primeiro dos grandes imperadores de Roma, a Guarda Pretoriana foi um corpo militar especial, destacado das legiões romanas ordinárias, que serviu aos interesses pessoais dos imperadores e à segurança de suas famílias. Era formada por homens experientes, recrutados entre os legionários do exército romano que demonstrassem maior habilidade e inteligência no campo de batalha. No seu longo período de existência (mais de três séculos) a Guarda notabilizou-se por garantir a estabilidade interna de diversos imperadores, reprimindo levantes populares e realizando incursões assassinas em nome da governabilidade do império.

Passou quase despercebido mas, há algumas semanas, a Presidência da República publicou no Diário Oficial o decreto n.º 7.957/2013, que, dentre outros, alterou o decreto de criação da Força Nacional de Segurança Pública. A partir daí, o Executivo passou a contar com sua própria força policial, a ser enviada e “aplicada” em qualquer região do país ao sabor de sua vontade.

Numa primeira análise, chamou a atenção de alguns jornalistas e profissionais da causa ambiental a criação da “Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública”. Essa nova divisão operacional dentro da Força Nacional terá por atribuições: apoiar ações de fiscalização ambiental, atuar na prevenção a crimes ambientais, executar tarefas de defesa civil, auxiliar na investigação de crimes ambientais, e, finalmente, “prestar auxílio à realização de levantamentos e laudos técnicos sobre impactos ambientais negativos”.

Não é preciso lembrar que uma das notícias mais importantes da semana passada foi o envio de tropas militares da Força Nacional de Segurança Pública para os municípios de Itaituba e Jacareacanga, no sudoeste paraense. O objetivo da incursão militar, solicitada pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, é exatamente “apoiar” (leia-se: garantir pela força) o trabalho de 80 técnicos contratados pela Eletronorte para os levantamentos de campo necessários à elaboração do Estudo de Impacto Ambiental dos projetos de barramento do rio Tapajós, para fins de aproveitamento hídrico (construção de hidrelétricas, pelo menos 7 delas).

Inconstitucionalidade
A criação dessa companhia especial, seguida da operação de guerra que invadiu terras, inclusive áreas de caça das aldeias indígenas do povo Munduruku, acabou por obscurecer outra pequena alteração efetuada pela Presidência no ato de criação da Força Nacional (decreto 5.289/2004), mais especificamente sobre a legitimidade para solicitar o auxílio dessa tropa.

O art. 4º do decreto original tinha a seguinte redação:
“Art. 4º A Força Nacional de Segurança Pública poderá ser empregada em qualquer parte do território nacional, mediante solicitação expressa do respectivo Governador de Estado ou do Distrito Federal.

Após a alteração, passou a vigorar assim:
“Art. 4º A Força Nacional de Segurança Pública poderá ser empregada em qualquer parte do território nacional, mediante solicitação expressa do respectivo Governador de Estado, do Distrito Federal ou de Ministro de Estado.”


A partir de agora, qualquer ministro pode solicitar o emprego da Força Nacional para defender os interesses do governo federal, sem a necessidade de qualquer autorização judicial, nem mesmo aquiescência do governo do estado
A inclusão dessas cinco palavras mágicas ao final do artigo 4º acabou por subverter por completo a razão de ser do decreto e, de quebra, burlou as determinações da Constituição Federal sobre a repartição de responsabilidades entre os entes da Federação (municípios, estados e União), o que pode ser considerado inclusive como quebra do pacto federativo. A partir de agora, qualquer ministro de Estado (todos eles subordinados à Presidência) pode solicitar ao Ministério da Justiça o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em qualquer parte do país, para defender os interesses do governo federal, sem a necessidade de qualquer autorização judicial, nem mesmo aquiescência do governo do estado em questão.

Para entender melhor a gravidade da situação, é preciso ter em mente que a Força Nacional de Segurança Pública não é uma polícia, mas um “programa de cooperação federativa” (art. 1º do decreto), ao qual podem aderir livremente os governos estaduais, e cujo objetivo é a “preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio” em situações excepcionais em que as polícias militares dos estados necessitem, e peçam, o apoio de tropas vindas de outros estados. Isso porque a Constituição Federal determina que a responsabilidade por “polícia ostensiva e a preservação da ordem pública” é das polícias militares dos estados, subordinadas aos respectivos governadores (art. 144, §§ 4º e 5º). À União restam duas possibilidades: intervenção federal no estado (art. 34), ou decreto de estado de defesa (art.136), ambas situações excepcionalíssimas de garantia da segurança e integridade nacionais, em que serão acionadas as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

A chave para compreender a mudança é que, até o mês passado, era preciso “solicitação expressa do respectivo Governador de Estado ou do Distrito Federal” para motivar o envio da Força Nacional de Segurança Pública a qualquer parte do país, por tratar-se essencialmente de um programa de cooperação federativa entre estados e União.


Esse contingente
militar de repressão
poderá ser usado
contra populações afetadas
pelas diversas obras de interesse do Governo
Agora não mais. A recente alteração do art. 4º do decreto 5.289/2004, transformou a Força Nacional de Segurança Pública na nova Guarda Pretoriana da presidente Dilma Rousseff. Retirou das mãos dos estados a responsabilidade pela polícia ostensiva e preservação da ordem pública, nos locais em que os ministros entenderem ser mais conveniente a atuação de uma força controlada pelo Governo Federal. Esse contingente militar de repressão poderá ser usado contra populações afetadas pelas diversas obras de interesse do Governo, que lutam pelo direito a serem ouvidas sobre os impactos desses projetos nas suas próprias vidas e no direito à existência digna, tal como já está ocorrendo com os ribeirinhos e indígenas do rio Tapajós.

Não por acaso, essa profunda alteração no caráter da Força Nacional foi levada a cabo sem maiores alardes, no corpo de um decreto que tratava de outros assuntos. A inconstitucionalidade do ato é evidente, viola uma série de regras e princípios constitucionais além de atentar contra o próprio pacto federativo, um dos poucos alicerces da jovem república brasileira.

* João Rafael Diniz é advogado e membro do grupo Tortura Nunca Mais – SP

Leia também:
No Tapajós, complexo de hidrelétricas ameaça indígenas e ribeirinhos

Tags: Direitos humanos, Força Nacional, segurança pública, Tapajós
29 comentários

Marcus Pessoa disse:
4 de abril de 2013 às 17:57
É algo preocupante mesmo.

Seria interessante apresentar esse caso a alguma das entidades com poderes para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal.

Rômulo Castro disse:
4 de abril de 2013 às 18:59
DILMA. Diagnóstico: Síndrome de Estocolmo. Vestígios de Geisel em seu DNA.

Armando da Silva Soares disse:
4 de abril de 2013 às 20:36
Penso que o Marcus tem razão! A ação de inconstitucionalidade e a manifestação popular podem mudar os rumos de Sra. Dilma e de seus sequitos.

Fernando Ruy disse:
4 de abril de 2013 às 21:54
Pronto, agora já têm a força que vai possibilitar a implantação da parte rural do PNDH.
A ditadura comunista, esta cada dia mais escancarada, mas o brasileiro so pensa na copa, então….

The new Praetorian guard of Dilma Rousseff | Indigenous Brazil~ disse:
4 de abril de 2013 às 22:58
[...] ~ http://reporterbrasil.org.br/2013/04/a-nova-guarda-pretoriana-de-dilma-rousseff/ [...]

“A nova guarda pretoriana de Dilma Rousseff” | Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos disse:
4 de abril de 2013 às 23:55
[...] Alteração do decreto de criação da Força Nacional é inconstitucional e quebra pacto federativo, na medida em que confere ao Poder Executivo força policial própria Por João Rafael Diniz – via Repórter Brasil [...]

Amélia A. Oliveira disse:
5 de abril de 2013 às 16:41
Agora: OAB EM AÇÃO? Já tarda.

A nova guarda pretoriana de Dilma Rousseff | O Pesadelo dos Políticos disse:
5 de abril de 2013 às 19:53
[...] http://reporterbrasil.org.br/2013/04/a-nova-guarda-pretoriana-de-dilma-rousseff/ [...]

Thiago disse:
5 de abril de 2013 às 20:48
Ditadura socialista chegando?

Tadeu Bahia disse:
5 de abril de 2013 às 21:00
Preocupante demais esta situação, nem nos tempos ditatoriais de outrora não vivemos nem convivemos com este tipo de situação. Um ato (?) em que grande parte da população brasileira passou despercebida. Agora, iguais aos “grandes proprietários e latifundiários rurais” com os seus “cangaceiros” sempre a postos, até os Ministros podem manobrar as Forças Nacionais ao seu bel prazer e capricho!

Samya disse:
6 de abril de 2013 às 5:12
Será que vai passar na TV? O povo só sabe de BBB, novelas, copa…
E os jovens estão cada vez mais no baile funk e tomando vodga com rede bull…Olha o PNDH-3 aí meu povo @_@ que o ex presidente diz que assinou sem LER &_& rs …São lobos com carinha de ovelhinhas…
Deus nos ajude!!! Agora só resta o povo protestando…Pois um politico corrupto com uma caneta na mão….MATA mais que um revolver de bandido….

Laudicea disse:
6 de abril de 2013 às 9:59
O abuso de autoridade no Brasil ja e absurdo! Pelo jeito agora so aumentara. Quando assisto a reportagens acompanhando a policia, diferentes autoridades, ja acho um abuso a forma que agem em abordagens. Todos os cidadaos sao tratados como criminosos, ate que provem que sao honestos. Entao as autoridades so dizem: ‘Desculpe ai’. E, nem todos. So poucas vezes. Sem contar que, quando a midia esta acompanhando eles, a forma de abordagem e mais ‘educada’, sozinhos ea historia e outra! Agora entao, a coisa so vai piora! Respeito e adquirido, nao imposto! Tratamos os outros como gostariamos de ser tratados. Esta e uma regra de ouro!

Marlon Morais disse:
6 de abril de 2013 às 23:39
Seria uma ADPF para sanar o vicio, pois a chefe do Poder Executivo Federal está fazendo valer seu decreto baseando não sei em que ou qual artigo da CF está baseado o decreto 5289/2004.

Ailton C. de Oliveira disse:
7 de abril de 2013 às 5:31
Para não ser ignorante – ao menos no aspecto das referidas leis – fiz uma leitura parcial do conteúdo que possuía uma relação conjunta do assunto.
Pegando por primeiro o decreto Nº 5.289, que discplina sobre o envolvimento que a administração federal tem com o a Força Nacional de Segurança Pública. Disciplina a organização e o funcionamento da administração pública federal, para desenvolvimento do programa de cooperação federativa denominado Força Nacional de Segurança Pública – FNSP, e dá outras providências.

O decreto Nº 7.957, cria o Gabinete Permanente de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente -GGI-MA, com atuação integrada das FORÇAS ARMADAS (atentem-se a essas palvras), e altera o decreto acima resumido, dando a possibilidade da intervenção do Ministro de Estado ( Ministro de Estado é do Executivo, nada mais é que uma pessoa com poderes delados da Presidência da República). O conteúdo dentre outras coisas regulamenta a atuação das Forças Armadas na proteção ambiental. Veja que isso é uma possibilidade, um facitador para um golpe de estado. Ou vai dizer que eu estou exagerando? Siscutimos sobre diversos aspecto sobre a instauração do regime militar. A compreensão já está sacramentada em nossas mentes de como surgem fatos de consequências desta natureza.
…Mas isso é uma hipótese. O assunto de fato não é esse.

Continuando, e fazendo uma soma agora com o artigo 34:
I – manter a integridade nacional;

III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: (distribuído com suas alíneas)

Dentre tantas outras relacionadas no mesmo artigo, revelam a possibilidade de intervenção federal nos Estados, assim colocando a margem a FNSP poder intervir nos Estados, o que antes só poderia segundo o Decreto Nº 5.289, sem a alteração, somente o Estado (ente federativo) poderia fazer o pedido antes da alteração advinda com o decreto Nº 7.957. Sinta que é uma brecha na lei que produziu essa inserção da FNSP, pois sem a decratação do estado de defesa pelo Presidente da República, ou do repectivo Estado, não haveria tal possibilididade. Uma peça para ligar o circuito:
Eu sou Presidente da República Federativa do Brasil, quero a FNSP lá no Rio de Janeiro. Simples. Converso com qualquer dos Ministros que quero a FNSP lá e vou decretar o estado de defesa no RJ (sempre cosiderando os trâmites legais) e assim abrirei uma porta legal para a FNSP assim agir com o ato de uma dos MInistros que compõem o GGI-MA.
Lembrando que é em aspecto AMBIENTAL. Se esse aspecto A-M-B-I-E-N-T-A-L não será usado como uma máscara, alegando um motivo ambiental que cause assim a legalidade do ato, mas com uma intensão de se obter resultados diversos ao planejado. Não me pergunte sobre isso. Ninguém pode imaginar o que uma pessoa pode maquinar em sua consciência.

Yara Brasil disse:
10 de abril de 2013 às 18:37
A filha do Seu Pétar Rússеv é bem mais Bulgara do que Brasileira… se até comemorar a vitória a Presidencia do Brasil na Bulgaria ela foi.. e ainda com nosso dinheiro… gastou cerca de 5 milhoes de reais na sua viagem a nossas custas… E desde que entro… ta favorecendo mais a Europa do que o Brasil… Patriotazinha de merda… vai saber o que rolou na epoca da Ditadura===???? roubos a banco e tudo mais.. nunca recuperaram o dinheiro… tudo muito misterioso…

Roní Piagetti Souto disse:
10 de abril de 2013 às 22:20
Esta força nacional na verdade é um organismo constituído por policiais militares de vários estados e na verdade é a criação da mente doentia desses comunistas que assaltaram o poder . É uma cópia das milicias do ditador , felizmente morto, Chaves , que na Venezuela tem mais do dobro do efetivo do Exército, Não existe sentido para sua existência e pelo rumo que vai demonstra a tendência de se tornar um instrumento de domínio do governo federal para o controle do povo, uma vez que os comunistas não confiam nos militares , que outrora os derrotaram em sua intenção de domínio absoluto e que atualmente tentam atingir .

» A nova guarda pretoriana de Dilma Rousseff disse:
11 de abril de 2013 às 9:37
[...] Fonte: http://reporterbrasil.org.br/2013/04/a-nova-guarda-pretoriana-de-dilma-rousseff/ [...]

Erich Orlando Hoeller disse:
11 de abril de 2013 às 16:59
Este governo fora do poder usava um discurso e hoje no poder usa outro, este acontecimento começou com a greve do DPRF e do DPF, onde uns aceitaram negociar com o governo e outros não, onde a situação estava saindo do controle, principalmente nos aeroportos.
Mediante esses acontecimentos, as forças armadas se agilizaram procurando conquistar o espaço que tinham perdido, e ai esta, estão conseguindo, como temos um governo extremista, mesmo sendo inconstitucional ou não ele age de acordo com as suas conviniências.

José Campos disse:
12 de abril de 2013 às 0:00
No Gover. do PT tudo é Possivel.

Have a wonderful weekend | Ana e o bar disse:
12 de abril de 2013 às 9:52
[...] .Tenso: http://reporterbrasil.org.br/2013/04/a-nova-guarda-pretoriana-de-dilma-rousseff/ … [...]

LOURENÇO BARROS disse:
13 de abril de 2013 às 15:34
ALTO LA. DONA DILMA, Respeite nosso Povo,e a Constituição que vç jurou cumprila, Vç esta Presidente,nao é dona,como o PT tambem nao é dono,cuidado.

José Celso Malta disse:
18 de abril de 2013 às 20:24
A passos largos estamos voltando a ditadura. A presidente com uma guarda pretoriana!( Igual a dos imperadores romanos que a usaram para interesses próprios por três SÉCULOS). Onde governadores, ministros e a presidente podem mandar sua guarda, a hora que quiserem, defender os direitos deles, não os nossos. Como estas pessoas esquecem que juraram defender a constituição e o povo brasileiro. Mas como sempre esquecem assim que conquistam o poder e só seus interesses são lembrados e adquiridos.

Almanakut Brasil disse:
19 de abril de 2013 às 17:14
Por la integración del República Bolivariana del América del Sur: “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás.”

Almanakut Brasil disse:
19 de abril de 2013 às 17:44
Desordem sem Progresso

https://www.youtube.com/watch?v=G1Uzul73HYg

Ronaldo disse:
24 de abril de 2013 às 23:43
Não vou entrar no mérito, mas é engraçado que as Guardas Municipais também podem ser classificadas como guardas pretorianas dos prefeitos das capitais e de outros tantos municípios. A princípio foram criadas com a finalidade de guarda patrimonial. Depois passaram a serem usadas no policiamento ostensivo e também como tropa de choque contra grevistas, em geral a mando do executivo local. Ninguém lembrou disso né?

Ari disse:
26 de abril de 2013 às 23:40
O Governo Federal tem tratado a Polícia Federal com desprezo, abandono, sucateamento, falta recursos, faltam servidores, um órgão de reconhecimento nacional e internacional, vem a cada dia sendo massacrado é tanto que todos os servidores das Agências reguladoras tiveram os cargos reestruturados só a PF que não. Hoje, o nível médio da Polícia Federal, assim que são tratados os EPAS, Escrivães, Papiloscopistas e Agentes, como cachorros, só come do resto, atualmente nem do resto estão comendo, ou seja vão morrer de fome ou vão pra outros órgãos. Este decreto nada mais é uma estratégica famigerada do Governo, pois os EPAS estão se mobilizando para nova greve agora, durante a Copa das Confederações, visita do papa, etc.

BISMARQUE AGUIAR disse:
27 de abril de 2013 às 16:49
Só faltava essa, essse povo não tem limites, daqui a pouco eles vão depor o Governador que for de opisição, por não está de acordo com seus projetos, aí vai a força nacional para fazer cumprir a vontade do executivo. Não tenho dúvidas que há um levante na América Latina de ideologia de esquerda, para alterar todos os principios democráticos, essa gemte nunca foram a favor da democracia, o que eles querem é usar esse principio pra chegar ao poder, e aos poucos eles vão tentando mudar as leis para acabar com o nosso maior tesouro, a democracia.

Otavio Corrêa disse:
2 de maio de 2013 às 15:59
Bem colocada a opinião do Ronaldo.
Os Municípios, podem ter sua Guarda Pretoriana.
Os Estados, com as polícias militares, Brigada Miliar (RS) , PM no Rio e S.Paulo, etc., para bater em grevistas, dispersar manifestantes, etc.
Mas , o Governo Federal, o Executivo de maior poder e hierarquia não pode!
Se cria uma tropa elitizada já passa a ser Guarda Pretoriana.
Fala sério !
OC

Medida que permite que ministros convoquem Força Nacional é questionada no Congresso Nacional » Repórter Brasil disse:
3 de maio de 2013 às 13:36
[...] força policial própria. A alteração foi tema do artigo publicado pela Repórter Brasil “A nova guarda pretoriana de Dilma Rousseff”, de João Rafael Diniz, advogado e membro do grupo Tortura Nunca Mais – SP.


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