Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 10 de novembro de 2013
Socialismo bolivariano: fascismo do seculo XXI - Armando Ribas
domingo, 25 de agosto de 2013
Familia Gomes: socialistas aristocraticos do Ceara, torrando o dinheirodo povo
Sem licitação, Cid Gomes gasta R$ 78 milhões com helicópteros
- Um deles é só para uso pessoal; artifícios dispensam concorrência
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E não é de hoje que os Gomes tripudiam com dinheiro público:
Governo do Ceará divulga relação de acompanhantes
de Cid Gomes em viagem a Europa
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Brasil: a caminho do fascismo corporativo? Orlando Tambosi
Paulo Roberto de Almeida
Dilma aponta para o golpe bolivariano: plebiscito, constituinte.
Repito: é a última tentativa do lulo-petismo de realizar o que não conseguiu em 10 anos de ataques às instituições. A ideia, lançada por Lula há meses, já foi abraçada abertamente por acadêmicos vagabundos e, um tanto envergonhadamente, pela vermelha CNBB e pela OAB federal, que abandonou a defesa do Estado de Direito faz muito tempo.
Olho vivo, brasileiros! O lulo-petismo quer se eternizar no poder. Método não lhe falta.
Na Veja.com, a confirmação dos meus temores:
Governo
Dilma pede plebiscito pela reforma política
Presidente apresentou nesta segunda-feira um pacto com cinco pontos aos governadores e prefeitos durante reunião no Palácio do Planalto
2) convocação de um plebiscito sobre reforma política e alteração na legislação para que o crime de corrupção se torne hediondo;
3) pacto pela saúde, com a criação de novas vagas para médicos e a contratação de profissionais estrangeiros;
4) investimento de 50 bilhões de reais em mobilidade urbana para transportes, com metrô e ônibus;
5) mais recursos para a educação, repetindo a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
Ela também disse ser preciso acelerar os investimentos já contratados em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e unidades básicas de saúde para ampliar a adesão de hospitais filantrópicos a programas de trocam dívidas por mais atendimentos e incentivar a ida de médicos para cidades e regiões no interior do país.
Transporte – A presidente falou em uma mudança na matriz do sistema sistemas, com o aumento das redes de metrô, trens leves e corredores de ônibus, e anunciou a liberação de 50 bilhões de reais para empreendimentos de mobilidade urbana.
Mais cedo, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, havia dito que o governo dispõe de 88,9 bilhões de reais para a aplicação nesse setor. Desses, 30 bilhões já haviam sido contratados. Dilma também decidiu criar um Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil. E disse que o governo está disposto a isentar da PIS e da Cofins o óleo diesel dos ônibus e a energia elétrica consumida por trens e metrô.
Educação - A presidente voltou a pedir urgência na aprovação do projeto que destina 100% dos royalties do pré-sal para a educação. "Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita no legislativo com urgência constitucional", disse. Dilma prometeu que seu governo vai redobrar os esforços pela formação e valorização dos professores.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Colombia na OTAN? Nao contem para os companheiros, nervosos e irritados...
Colombia: acercamiento a la OTAN irrita en América Latina
Bogotá, 5 de junio de 2013
- El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, lo calificó como "una puñalada", el de Bolivia, Evo Morales, como una provocación, y el de Venezuela, Nicolás Maduro como una aberración.
- Ante la oleada de críticas, el gobierno colombiano aclaró este martes en un comunicado que "no pretende y no puede ser país miembro de la OTAN", y que lo que busca son "mecanismos de cooperación".
- La aclaratoria fue celebrada poco después por Maduro, quien la consideró como "un paso positivo" que permite "mantener encarrilado, en buen carril seguro, las relaciones de paz y cooperación con el gobierno de Colombia y con toda Sudamérica".
Un vecindario sensible
Pero una declaración de Santos en la que dijo que este mes de junio la OTAN suscribiría un acuerdo con su país “para iniciar todo un proceso de acercamiento, de cooperación, con miras también a ingresar a esa organización” militar provocó el rechazo inmediato de Nicaragua, Venezuela y Bolivia, socios en la Alternativa Bolivariana para Nuestra América (ALBA).
El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, lo calificó como “una puñalada”, el de Bolivia, Evo Morales, como una provocación, y el de Venezuela, Nicolás Maduro como una aberración.
A la vez, Morales y Maduro coincidieron en la pertinencia de convocar una reunión de emergencia de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), que cuenta con un Consejo Suramericano de Defensa, para tratar el tema.
Ante la oleada de críticas, el gobierno colombiano aclaró este martes en un comunicado que “no pretende y no puede ser país miembro de la OTAN”, y que lo que busca son “mecanismos de cooperación”.
La aclaratoria fue celebrada poco después por Maduro, quien la consideró como “un paso positivo” que permite “mantener encarrilado, en buen carril seguro, las relaciones de paz y cooperación con el gobierno de Colombia y con toda Sudamérica”.
Mientras tanto, la propia OTAN explicó que Colombia no cumple con sus criterios de adhesión, pues solo los países ubicados en el Atlántico Norte pueden ingresar.
Para Rubén Sánchez, politólogo especialista en seguridad y democracia por el Instituto de Ciencias Políticas de París, el anuncio “contribuye a ahondar la brecha” entre los países con gobiernos de izquierda integrados en el ALBA y Estados Unidos y sus aliados.
“Colombia busca estrechar las relaciones con Estados Unidos, ser uno de sus aliados preferenciales en América Latina, pero pierde lo que se había ganado con la diplomacia”, señaló.
Desde 2000, este país se beneficia del Plan Colombia para lucha contra el narcotráfico y el terrorismo, mediante el cual ha recibido más de 8.000 millones de dólares en asistencia y entrenamiento militar.
Pero la ayuda estadounidense en esa materia “se ha reducido y se va a reducir aún más”, recordó Sánchez, por lo que Colombia podría “buscar compensación en otra parte”.
Para Vicente Torrijos, profesor de estudios políticos en la Universidad del Rosario de Bogotá, la ventaja de un acuerdo con la OTAN sería la de darle “mayor legitimidad” a las acciones que se emprendan.
“Estados Unidos sabe que puede cooperar con Colombia en cualquier momento, pero tendría mayor legitimidad en el marco de una gran alianza y no unilateralmente”, dijo.
“Colombia no tiene recursos para embarcarse en una carrera armamentista, ni tampoco la quiere. La OTAN es un modelo social y económico afín al de la democracia liberal colombiana, y representa una manera de estar a salvo de las aventuras militaristas en la región”, opinó Torrijos.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
E agora, companheiros?: vao ficar orfaos na sua ideologia estatista?
Parece que isso também vai vir abaixo, com a rápida conversão dos aliados estratégicos para outras concepções de economia:
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Por que os companheiros tem vergonha do que escrevem?:Petrobras-Bolivia, Vale-Argentina, etc...
acho q vc esta um pouco desinformado. A bolivia no caso da petrobras nao tinha outra solucao por causa das privatizacoes ilegais realizadas no governo anterior, problema de quem paga mal, paga 2x. que abrir a caixa preta da petro? vc nao vai gostar do q vai ver la e aqui tb, talvez por isso ficou por isso mesmo.
a vale foi privatizada aki ilegalmente, somando aos processos trabalhistas e ao dinheiro publico que "ganhou" e a falta de compromisso com o meio ambiente, nao era de se esperar este caso na argentina. nao pense que tudo é rosas, pq o buraco é mais em baixo , muito mais!! nopsso hermanos so estao dizendo que nao sao idiotas e que podem superar as dificuldades, e sei que vao conseguir.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Marxista amador pretende dar licoes de capitalismo a empresamultinacional brasileira
A empresa precisa resistir: ela nāo é governo e sua única obrigação é com seus lucros e os dividendos de seus acionistas.
Paulo Roberto de Almeida
Assessor de Dilma critica saída da Vale da Argentina
Janaína Figueiredo, Correspondente
O Globo, 3/05/2013
BUENOS AIRES O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, questionou publicamente ontem o último comunicado da Vale, no qual a empresa confirmou a decisão de suspender o projeto de exploração de potássio Rio Colorado, na província argentina de Mendoza. Em visita a Buenos Aires, Garcia considerou "um absurdo" e "uma desatenção enorme" a divulgação da nota da mineradora, já que "existia uma proposta muito aceitável colocada sobre a mesa".
O assessor referiu-se ao conflito entre a Vale e o governo argentino, deixando claro que o governo brasileiro não tem participação nas negociações.
- Fizemos um esforço muito grande para se chegar a um acordo. Mas se trata de uma empresa privada e o governo brasileiro não vai participar - comentou Garcia.
Durante a última visita da presidente Dilma Rousseff à capital argentina, na quinta-feira passada, autoridades do governo argentino e da província de Mendoza explicaram ao governo brasileiro a proposta apresentada à Vale. O documento é confidencial e nem mesmo a embaixada brasileira em Buenos Aires conhece detalhes da oferta, considerada "aceitável" por Garcia. Para o Brasil, a empresa ainda não deu uma resposta definitiva, embora já tenha deixado clara sua decisão de abandonar o país, anunciando um acordo para demitir os cerca de 6 mil funcionários diretos e indiretos.
- A Vale tem uma proposta para ser discutida no momento devido - enfatizou Garcia.
Ele lembrou que o governo é favorável a um entendimento.
- Esperamos um acordo, porque haveria uma estabilidade de oferta e a produção seria escoada para o Brasil.
Assessor da presidente critica Murilo, da Vale
Marina Guimarães - Correspondente / Bueno Aires
O Estado de S. Paulo, 3/05/2013
O governo brasileiro afirmou ontem que a suspensão das operações da Vale na Argentina não é definitiva. Em entrevista à imprensa, em Buenos Aires, após participação em um seminário acadêmico, o assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, fez duras críticas à posição do presidente da Vale, Murilo Ferreira, durante as negociações com o governo argentino.
Garcia classificou como "muito ruim" a declaração do executivo, dando por encerradas as negociações, feita.no mesmo dia da visita da presidente Dilma Rousseff à presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
"Achei muito ruim, um absurdo porque as duas presidentes estavam reunidas e ainda não tinham fechado as negociações. Foi uma desatenção enorme", afirmou Garcia.
Apesar das críticas, Garcia ressaltou a condição de empresa privada da Vale e disse que o assunto não envolve a relação entre governos. Porém, afirmou que ambos os governos usaram instrumentos de negociação para alcançar um acordo entre a mineradora e a Argentina.
Proposta. Segundo ele, o governo argentino apresentou uma proposta à Vale para manter o projeto de potássio Rio Colorado, que "Vai ser discutida no momento devido". O assessor revelou que a proposta à Vale foi informada ao governo brasileiro, mas deixou claro que será uma conversa direta entre a Vale e a Argentina.
"Esperamos que cheguem a um acordo por uma razão muito simples: é um projeto estratégico para o Brasil e pela proposta apresentada haveria mais estabilidade na produção, que será exportada para o Brasil", afirmou Garcia.
O Brasil importa do Canadá e Ucrânia praticamente todo o potássio que consome. "Por isso, a Vale fez um projeto tão ambicioso na Argentina", disse ele, referindo-se aos investimentos previstos de US$ 5,9 bilhões para o projeto Rio Colorado, envolvendo a construção da mina, ferrovia, porto para escoar a produção e unidade de exploração e produção de gás de xisto para abastecer a mina.
Na semana passada, a Vale informou sobre um acordo trabalhista fechado com o sindicato dos operários da construção (Uocra), pelo qual a empresa comprometeu-se apagar 2,5 salários até setembro, em troca de poder demitir 2.900 empregados. Por conta deste acordo, o Ministério do Trabalho suspendeu a medida de conciliação obrigatória, ditada em meados de março.
O acordo trabalhista não resolve todos os problemas decorrentes da suspensão do projeto na Argentina, já que ainda existem outros sindicatos e fornecedores envolvidos.
Nesse cenário, sem dar detalhes, Garcia considerou que a proposta apresentada "é muito boa e pode contornar os problemas". A Vale foi procurada pela reportagem e até o fechamento desta edição não havia comentado o assunto.
"Esperamos que cheguem a um acordo por uma razão muito simples: é um projeto estratégico para o Brasil e pela proposta apresentada haveria mais estabilidade na produção, que será exportada para o Brasil."
Marco Aurélio Garcia - Assessor especial do Palácio do Planalto
Foi mal / Coluna / Direto da fonte / Sonia Racy
O Estado de S. Paulo, 3/05/2013
A crítica que Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Dilma, disparou ontem, em Buenos Aires, à posição de Murilo Ferreira, presidente da Vale, não caiu bem no mercado de ações.
De nada adiantou Garcia ter ressaltado o fato de que a decisão da Vale não envolve uma relação entre governos: as ações caíram 2,73%.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Que tal "refundar" o pais e ter um terceiro mandato?
Bolivia: constitucional avala candidatura de Evo Morales a un tercer mandato en 2014
29/04/2013 - Infolatam
El Tribunal Constitucional de Bolivia resolvió que es constitucional que el presidente del país, Evo Morales, busque un tercer mandato en las elecciones presidenciales de diciembre de 2014.
El presidente de este órgano judicial, Ruddy Flores, informó en una rueda de prensa de que el TC falló a favor de la postulación de Morales, en respuesta a una consulta al respecto remitida a este organismo por el Parlamento, a instancias del partido de Morales.
La sentencia constitucional respalda la postulación de Morales y del vicepresidente del país, Álvaro García Linera, por considerar que el actual mandato que comenzaron en 2009 cuenta como primero del Estado plurinacional, refundado ese año.
“Se ha realizado la refundación del Estado como un Estado Plurinacional y esa refundación emerge de un poder constituyente que ha generado una nueva Constitución Política del Estado que contempla un nuevo orden que contiene la aplicación de la Constitución”, dijo Flores.
La Constitución limita a dos el número de mandatos consecutivos que puede ejercer un presidente en Bolivia, pero Morales siempre ha defendido que el primero de sus Gobiernos (2006-2010) no es computable debido a que tuvo lugar antes de la refundación de su país y a que no completó el período legal de cinco años.
Con este argumento, y a pesar de que nunca ha confirmado que será candidato, Morales ha llegado a asegurar que la consulta al Constitucional era innecesaria y ha aceptado en numerosas ocasiones ser proclamado por sus seguidores.
De ser reelegido, Morales gobernaría Bolivia hasta el año 2020 y se convertiría así en el presidente boliviano que más años ha permanecido en el poder.