O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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domingo, 10 de novembro de 2013

Socialismo bolivariano: fascismo do seculo XXI - Armando Ribas

Socialismo do século XXI
Armado Ribas

“As sociedades que esperam sua felicidade da mão de seus governos, esperam uma coisa que é contrária à natureza"
Juan Bautista Alberdi

“O socialismo em geral tem um record de fracassos tão estrepitosos que só um intelectual pode ignorá-lo ou evitá-lo”
Thomas Sowell

Comecemos então pelo caso da Venezuela, onde o presidente Nicolás Maduro entranha uma política que ameaça a liberdade. Já deveríamos saber que Simón Bolívar jamais pôde distinguir a diferença entre a independência e a liberdade, e foi assim que Sarmento considerou que seu governo havia sido a primeira tirania no continente. Porém, atualmente o presidente Maduro, herdeiro do discípulo de Fidel Castro, o coronel Chávez, iniciou um processo que desafia o princípio fundamental da liberdade e que tem por finalidade justificar o poder político absoluto.


Esse desafio começa com a criação do Vice-Ministério da Felicidade Suprema. Ou seja, que supostamente o governo se encarrega de outorgar a felicidade ao povo. Essa proposta constitui a violação do princípio fundamental da liberdade, como reconheceu John Locke, e assim o reconheceu Jefferson na Declaração da Independência dos Estados Unidos, e que é o direito do homem à busca da própria felicidade. Esse direito é um princípio ético que significa que os interesses privados não são contrário de per se ao interesse geral. É em função desse princípio que parte do reconhecimento da natureza humana, que o poder judiciário se constitui na garantia do respeito aos direitos individuais.

A respeito, David Hume escreveu: “É somente pelo egoísmo e limitada generosidade do homem, em conjunto com a escassa provisão que a natureza deu para suas necessidades, que a justiça deriva sua origem”. Esse é o princípio fundamental para reconhecer que o sistema ético em que se baseia a liberdade, se sustenta na noção da natureza humana e não da pretensão da criação de um homem novo. Essa foi a noção avessa de Rousseau, da qual partiu para reconhecer o poder da soberania como um poder absoluto, ao mesmo tempo encarregado de modificar a natureza humana.

Nos conceitos anteriores podemos ver os princípios do totalitarismo que se avizinha na Venezuela, e que originou-se em Cuba pela primeira vez no continente, por mais que o que considero cinismo político universal, pretenda ignorá-lo. Maduro já não esconde seu projeto e portanto, tenta a militarização da sociedade. Com esse propósito ele assegura que: “A milícia bolivariana é uma tremenda força moral”. Certamente está rodeado de militares e compras de armas. E saibamos que a militarização não é uma força para uma guerra externa senão a garantia do poder interno. Assim, temos o nacional-socialismo que é determinante do poder absoluto para desconhecer a propriedade privada e certamente seguindo o pensamento de Rousseau ele aplica a censura.

Nesse aspecto vou me permitir lembrar que, embora se tenha ignorado, foi o exército de Batista quem outorgou poder a Fidel Castro e seus paus-mandados como Che Guevara. Assim destruiu-se a liberdade e a riqueza do país que em 1959 tinha o mais elevado nível de vida da América Latina e hoje compete pela pobreza com o Haiti. A história mostra que o poder político absoluto se sustenta na falácia de que representa o interesse geral e o bem comum, e se traduz na falta de liberdade cidadã e na riqueza da nova classe. Já Maduro é consciente dessa realidade, à qual colabora com as falácias do além e do “passarinho”, mas que basicamente entranha a clara noção de Maquiavel: “O príncipe não pode controlar o amor, mas sim o medo”.
É nessa concepção ética que se baseia o socialismo que, não obstante como assinala Sowell, tem sido a essência histórica do fracasso, apropriou-se da ética da igualdade como valor supremo no caminho para o poder, quer seja democraticamente ou ditatorialmente. Essa é a realidade que o hoje chamado mundo ocidental enfrenta, no que me atrevo a incluir a América Latina. Porém, evidentemente a esquerda se apropriou da ética e tanto é assim que liberais famosos já se auto-qualificam como liberais de esquerda. Isso pretende significar que estão a favor dos pobres, enquanto que se ignora que são esses que estão a favor dos pobres os que se enriquecem às suas custas e criam mais pobres.

A fim de entender a filosofia política que está em jogo, creio procedente lembrar a noção maniqueísta do socialismo tal como Marx a descreve em seu livro “Filosofia Alemã”. Lá ele começa por assinalar que na sociedade capitalista existe uma divisão entre o interesse comum e os interesses particulares. Por isso, considera igualmente que a divisão do trabalho implica em uma contradição entre o interesse do indivíduo e sua família, e o interesse comum. Por isso ele prevê que na sociedade comunista, onde não existe a propriedade privada e o Estado desapareceu, a sociedade regula a produção geral e possibilita que ninguém tenha uma atividade exclusiva. Assim poderá fazer uma coisa hoje e outra amanhã, caçar de manhã e pescar à tarde, cuidar do gado à tarde e criticar ao anoitecer. Ouvidas essas palavras se me torna impossível compreender que alguém de inteligência mediana, de boa-fé, possa acreditar em tal absurdo do nirvana na terra. E lembro as palavras de Popper: “A utopia gera a violência”. Por isso estou convencido da existência de duas classes de socialistas: os que acreditam a partir da inveja, e os que o usam a partir da hipocrisia para chegar ao governo, e não posso deixar de reconhecer os êxitos destes últimos sobre os primeiros.

No Manifesto Comunista, depois de reconhecer que a burguesia em apenas cem anos havia criado mais riquezas que todas as gerações anteriores juntas, chegou à conclusão de que certamente se conseguiu isso mediante a exploração do homem pelo homem. Portanto, tinha que chegar à Ditadura do proletariado, para a eliminação da propriedade privada e o Estado desapareceria (Engels), criando-se as condições expostas anteriormente. Em 1890 Eduard Bernstein, em discussão com Lenin sobre a social-democracia, escreveu “As Pré-condições do Socialismo” onde partindo da idéia de que o socialismo era o herdeiro legítimo do liberalismo, conclui que não se necessita da revolução, senão que pode-se alcançar democraticamente. Neste sentido, embora eu considere que o socialismo é a antítese filosófico-política do liberalismo, do mesmo modo reconheço que teve razão pois impera a demagogia tal como descreveu Aristóteles há 2.500 anos. Certamente também estava de acordo com a eliminação da propriedade privada, porém que não se faria mediante expropriações violentas, senão mediante o que chama de organização, e que eu me permito considerar o incremento considerável do gasto público e conseqüentemente o aumento dos impostos a tais níveis que constituem uma violação do direito de propriedade.

Dito o que antecede, creio que é óbvio que a existência de um partido socialista, tanto nos Estados Unidos como na Argentina, é inconstitucional. O projeto socialista de eliminar a propriedade privada, é uma violação dos direitos garantidos pelos artigos 14 e 17 da Constituição Nacional. Nos Estados Unidos não existem partidos socialistas, mas é evidente que a política de Obama tende nessa direção. Ou seja, segue os passos do sistema do Estado de Bem-Estar europeu aumentando o gasto e os impostos. É evidente que a partir de certo nível os impostos constituem uma violência do direito de propriedade. Já se deveria saber que é a causa da crise que padece pertinazmente a União Européia, pois tal como escreveu The Economist: “O problema da Europa é o sistema, e quem o quer mudar perde as eleições”.

Como bem disse Stefan Theil, a filosofia européia é a do fracasso, e não obstante a evidência da crise nos colégios e universidades da França e da Alemanha, se ensina a aversão ao capitalismo. Diz ele: “O capitalismo mesmo é descrito em vários pontos no texto como brutal, selvagem, neoliberal e americano”. Imagino como esse ensinamento se sentirá corroborado nos fatos ante a presente espionagem americana aos líderes europeus. Está visto que a demagogia impera sob a gesta da democracia majoritária, que é precisamente o desafio ao Rule of Law, sistema no qual as maiorias não têm o direito de violar os direitos das minorias e dos indivíduos. E é nessa gesta que se apropriou da ética, e portanto tal como disse Bernstein, o socialismo não requer a revolução e me remeto aos fatos.

A situação na América Latina difere da européia e poderia dizer: “Um espectro está rondando a América Latina: é o espectro do socialismo do século XXI”. E esse espectro que ameaça a liberdade no continente está baseado na suposta luta pela igualdade, que agora Maduro pretende consegui-la outorgando diretamente a felicidade ao povo. Não obstante os preços do petróleo, na Venezuela parece carecer-se de tudo, inclusive de papel higiênico e agora de papel de jornais, e a inflação alcança 40% anual. Porém, está visto que ele pretende outorgar a felicidade por meio de militares, assim que parece que, como em Cuba, é perigoso mostrar que não é feliz. Assim estamos ameaçados pelo que Jefferson denominou “um despotismo eletivo”.

Tradução: Graça Salgueiro

domingo, 25 de agosto de 2013

Familia Gomes: socialistas aristocraticos do Ceara, torrando o dinheirodo povo

Depois do caviar e jatinhos fretados para fins particulares, os helicopteros cientificos servindo de automovel oficial...
Paulo Roberto de Almeida 

Sem licitação, Cid Gomes gasta R$ 78 milhões com helicópteros

  • Um deles é só para uso pessoal; artifícios dispensam concorrência



Helicóptero usado pela Polícia Civil cearense, mas adquirido pela pasta de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, por meio de artifício que dispensou realização de licitação
Foto: TMA/Germano Cavalcanti


Helicóptero usado pela Polícia Civil cearense, mas adquirido pela pasta de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, por meio de artifício que dispensou realização de licitação TMA/Germano Cavalcanti
BRASÍLIA - O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), está montando uma frota de helicópteros, integrada por quatro aeronaves equipadas com o que há de mais moderno — sem licitação. Enquanto a União discute, há anos, qual empresa estrangeira (alemã, sueca, francesa ou americana) oferece melhores condições para a compra de caças para a Aeronáutica, Cid Gomes não teve dúvidas: usou uma brecha no Programa de Modernização Tecnológica da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que dispensa licitação especificamente para compra de equipamentos — não exatamente helicópteros — para operar, junto ao banco alemão MLW Intermed, a compra milionária de quatro helicópteros biturbinados. Até agora, pelas três últimas aeronaves que começaram a chegar no dia 19, o governo do Ceará já desembolsou R$ 78 milhões.
No entanto, os “equipamentos” adquiridos via Promotec não servem às atividades da Secretaria de Ciência e Tecnologia. A primeira aquisição pelo programa aconteceu em 2010, com o Eurocopter EC-135P2+, prefixo PR-GCE, oficialmente comprado “para fins de operação junto à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior e Superintendência Estadual de Meio Ambiente”, segundo o extrato de inexigibilidade de licitação. Mas a aeronave nunca serviu à finalidade original. De padrão luxo, é usado pelo governador. Os três últimos foram comprados em setembro do ano passado e começaram a ser entregues semana passada.
— A compra dos helicópteros foi financiada pelo banco alemão MLW. O financiamento foi aprovado pela Câmara Comercial Brasil-Alemanha, pela Assembleia Legislativa, pelo Senado Federal e seguiu todos os trâmites legais — justificou o governador, por meio de sua assessoria, completando: — Por meio de um ato de cessão, serão utilizados pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, órgão ligado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. Ou seja, essas aeronaves reforçarão as ações de polícia e transportarão com segurança e agilidade as vítimas de violência.
Contrato não menciona helicóptero
Para não fugir ao objetivo do Promotec, o contrato de compra publicado no Diário Oficial do Estado, em agosto passado, para a aquisição dos três últimos aviões pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, curiosamente não fala em helicópteros, e sim em fornecimento de “equipamentos e instrumentos técnico-científicos e educacionais”. Assim foi aprovado pelos órgãos citados pelo governador. Um dos três, usado pela polícia, está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como de propriedade da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
As explicações de Cid Gomes, entretanto, não convenceram o deputado Heitor Ferrer (PDT-CE), que tem denunciado episódios de mau uso do dinheiro público no estado. Incansável opositor do governador, Ferrer enviará ao governo do estado um requerimento de informações para pedir detalhes da compra, valores pagos à empresa alemã e destinação das aeronaves. Ele diz que, sem licitação, o governo burlou a Lei 8.666, que prevê a participação de empresas e a escolha do menor preço.
— Vivemos no Ceará o império de um governante que se estabelece como um monarca absoluto. Quem garante que não houve superfaturamento e outros desvios? Além dos gastos que podem ter sido superfaturados com essa frota nova, temos um levantamento de gastos com aluguel e frete em jatinhos e helicópteros no governo Cid que chega a R$ 68 milhões. Que governo para voar! Isso é o que eu chamo de governo voador — criticou Heitor Ferrer.
Logo que começou a operar, o aparelho comprado em 2010 e usado pelo governador chamou a atenção da população em uma das aterrissagens no jardim do Palácio da Abolição, em 2011. De uma das janelas vizinhas, o internauta identificado nas redes sociais por Flyerjoker postou uma foto do helicóptero, que chamou atenção pela beleza.
“Cá estou quando me aparece, de frente para a minha varanda, o ‘novo’ Helicóptero do Gov. Do Estado. Pousou no Palácio do Governo, trazendo alguns Pax... Não tinha como não fazer umas fotos do bixo (sic)”, postou Flayerjoker. “Aeronave muito bonita!!!, um prato cheio para os parlamentares da oposição ao governo na AL/CE”, comentou Alexandre Magno, outro internauta: “Luxo purinho!! Investiram bem nosso dinheiro heim!!! “
Heliponto em casa de campo
Vereador petista em Fortaleza, Guilherme Sampaio também disse que os desmandos sob a gestão da “oligarquia dos Ferreira Gomes” no Ceará estão fora de controle, tanto do Tribunal de Contas do Estado (TCE) como na Assembleia Legislativa, que controla com uma maioria esmagadora. Na Assembleia, de 46 deputados, apenas quatro fazem oposição ao governador.
— Os irmãos Cid, Ciro e Ivo Ferreira Gomes agem com uma atitude despótica aqui no Ceará. Criaram uma oligarquia e uma superioridade que os habilita a agir dessa forma — diz o vereador, anunciando que amanhã a executiva do PT cearense deve se reunir para rediscutir a aliança com o PSB no estado.
Ainda por meio de sua assessoria, Cid negou que tenha usado recursos públicos para a construção de um heliponto em sua casa de campo na Serra da Meruoca, perto de Sobral, como denunciaram seus adversários. “Não existe nenhum heliponto custeado por verba pública no referido imóvel”, negou o governador.
Sobre a primeira aeronave, comprada em 2010 pelo Promotec, e que seria de uso exclusivo do governador, a assessoria informou que ela é de propriedade do estado e é utilizada para monitoramento e fiscalização de obras por parte das secretarias de estado. Ocasionalmente, é utilizada para transporte de autoridades, informou a assessoria do governador.

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E não é de hoje que os Gomes tripudiam com dinheiro público: 

Governo do Ceará divulga relação de acompanhantes 

de Cid Gomes em viagem a Europa

Sete pessoas acompanham o governador Cid Gomes em viagem de dez dias à Europa
Meionorte.com, 15/04/2008 - 14:56

A viagem de dez dias que o governador Cid Gomes fez a três países europeus entre 30 de janeiro a 9 de fevereiro deste ano, em avião fretado, levou uma comitiva de sete pessoas: além do governador, viajaramtambém a primeira-dama Maria Célia, a mãe da primeira-dama, Paulina Carol Habib, o assessor particular do governador, Valdir Fernandes e sua mulher, Samara Dias Rocha; o secretário de Turismo, Bismarck Maia e sua mulher, Gláucia Barbosa. As informações constam de ofício enviado pelo secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Arialdo Pinho, à Assembléia Legislativa, atendendo requerimento dos deputados Heitor Férrer (PDT) e Adail Barreto (PR).
O líder do Governo, deputado Nelson Martins (PT), afirmou que Cid Gomes esteve na Espanha (Madri) , Reino Unido (Glasgow, na Escócia, e Dublin, na Irlanda) e Alemanha, oficialmente participando de eventos de interesse do Estado. Segundo Martins, o custo das passagens não trouxe nenhum ônus adicional aos cofres do Governo e que a escolha da empresa que fretou a aeronave utilizada na viagem foi feita através de pregão eletrônico.
"O preço pago pelo avião foi transparente", afirmou, lendo o ofício escrito por Arialdo que diz que as despesas conseqüentes da viagem somaram um total de R$ 13.841,28. As declarações de Nelson geraram um duro discurso do deputado Heitor Férrer, que vai requerer o ressarcimento dos gastos da viagem ao Estado. Segundo Heitor é injustificável os nomes que constam da comitiva oficial e mais ainda a informação de que o governador teria ido a uma viagem de negócios.
A ausência na relação de passageiros do presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ivan Bezerra, foram também questionadas, uma vez que o foco da viagem seria a captação de novos investimentos para o Ceará. Mesmo sem citar a atração de investimentos em função desse giro internacional, o deputado Nelson Martins garante que a viagem trouxe efetivos resultados..
Em explicação anterior, Nelson Martins havia dito que o governador e sua equipe estiveram em uma feira de turismo na Espanha e na inauguração de uma linha aérea que fará vôos para o Ceará; em Glascow (Escócia), participaram de um seminário sobre energias limpas, e em Berlim (Alemanha), última etapa da viagem, o objetivo foi visitar "a maior feira do mercado de frutas do mundo.
FONTE: Ceará Agora


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Brasil: a caminho do fascismo corporativo? Orlando Tambosi

Uma postagem importante, retirada do blog do meu colega Orlando Tambosi, que serve como alerta, para caminhos sorrateiros que tentam nos impingir os que rimam com o adjetivo anterior, para acomodar o melhor sistema político que sirvam aos interesses daqueles que querem se perpetuar no poder.
Paulo Roberto de Almeida

Dilma aponta para o golpe bolivariano: plebiscito, constituinte.

É o que tenho dito, solitariamente, nos dois últimos posts. As ditaduras bolivarianas se valeram de referendos, plebiscitos e constituintes para solapar as instituições. Recomendo que leiam - quem ainda não o fez - o texto de Osvaldo Hurtado, fiel retrato do que aconteceu nos países vizinhos sob as botas bolivarianas (post anterior).

Repito: é a última tentativa do lulo-petismo de realizar o que não conseguiu em 10 anos de ataques às instituições. A ideia, lançada por Lula há meses, já foi abraçada abertamente por acadêmicos vagabundos e,  um tanto envergonhadamente, pela vermelha CNBB e pela OAB federal, que abandonou a defesa do Estado de Direito faz muito tempo.

Olho vivo, brasileiros! O lulo-petismo quer se eternizar no poder. Método não lhe falta.

Na Veja.com, a confirmação dos meus temores:
Orlando Tambosi

Governo

Dilma pede plebiscito pela reforma política

Presidente apresentou nesta segunda-feira um pacto com cinco pontos aos governadores e prefeitos durante reunião no Palácio do Planalto

Laryssa Borges e Gabriel Castro, de Brasília
A presidente Dilma Rousseff anunciou na abertura do encontro com os governadores e prefeitos, no Palácio do Planalto, que pedirá um plebiscito seguido de uma Constituinte, para a realização de uma reforma política no país. Dilma pediu aos governantes um pacto com cinco pontos, que serão debatidos durante a reunião da tarde desta segunda-feira. São eles:
1) responsabilidade fiscal para garantir a estabilidade da economia;
2) convocação de um plebiscito sobre reforma política e alteração na legislação para que o crime de corrupção se torne hediondo;
3) pacto pela saúde, com a criação de novas vagas para médicos e a contratação de profissionais estrangeiros;
4) investimento de 50 bilhões de reais em mobilidade urbana para transportes, com metrô e ônibus;
5) mais recursos para a educação, repetindo a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
“Quero, nesse momento, propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar. (…) Devemos também dar prioridade ao combate à corrupção de forma ainda mais contundente do que já vem sendo feito em todas as esferas. Nesse sentido, uma iniciativa fundamental é uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como equivalente a crime hediondo, com penas muito mais severas”, afirmou.
Em uma tentativa de responder aos crescentes protestos que tomaram as ruas nas últimas semanas, a presidente repetiu o tom do pronunciamento da última sexta-feira de que é preciso "ouvir a voz das ruas", mas defendeu a lei e a ordem contra a ação de "arruaceiros e vândalos", responsáveis por atos violentos e confrontos com a polícia. "Reafirmo o meu compromisso de ajudá-los para garantir paz e tranquilidade às nossas cidades", disse. "Mas repito que estamos ouvindo as vozes das ruas, que pedem mudanças. Só elas podem nos impulsionar a andar ainda mais rápido." 
A presidente também voltou a tocar no tema da corrupção: “Devemos também dar prioridade ao combate à corrupção de forma ainda mais contundente do que já vem sendo feito em todas as esferas. Nesse sentido, uma iniciativa fundamental é uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como equivalente a crime hediondo, com penas muito mais severas".
Saúde - Dilma defendeu mais uma vez a "importação" de médicos estrangeiros para ampliar a oferta de serviços de saúde nos rincões do país. Atualmente, 1,79% dos médicos que atuam no Brasil são estrangeiros. Como a proposta tem ampla rejeição na classe médica, Dilma afirmou que seria “uma ação emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos”. “Quando não houver a disponibilidade de médicos brasileiros, contrataremos profissionais estrangeiros para trabalhar com exclusividade no SUS. Não se trata nem de longe de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais.”

Ela também disse ser preciso acelerar os investimentos já contratados em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e unidades básicas de saúde para ampliar a adesão de hospitais filantrópicos a programas de trocam dívidas por mais atendimentos e incentivar a ida de médicos para cidades e regiões no interior do país.

Transporte – A presidente falou em uma mudança na matriz do sistema sistemas, com o aumento das redes de metrô, trens leves e corredores de ônibus, e anunciou a liberação de 50 bilhões de reais para empreendimentos de mobilidade urbana.

Mais cedo, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, havia dito que o governo dispõe de 88,9 bilhões de reais para a aplicação nesse setor. Desses, 30 bilhões já haviam sido contratados. Dilma também decidiu criar um Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil. E disse que o governo está disposto a isentar da PIS e da Cofins o óleo diesel dos ônibus e a energia elétrica consumida por trens e metrô.

Educação - A presidente voltou a pedir urgência na aprovação do projeto que destina 100% dos royalties do pré-sal para a educação. "Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita no legislativo com urgência constitucional", disse. Dilma prometeu que seu governo vai redobrar os esforços pela formação e valorização dos professores.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Colombia na OTAN? Nao contem para os companheiros, nervosos e irritados...


Colombia: acercamiento a la OTAN irrita en América Latina

AFP
Bogotá, 5 de junio de 2013
Las claves
  • El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, lo calificó como "una puñalada", el de Bolivia, Evo Morales, como una provocación, y el de Venezuela, Nicolás Maduro como una aberración.
  • Ante la oleada de críticas, el gobierno colombiano aclaró este martes en un comunicado que "no pretende y no puede ser país miembro de la OTAN", y que lo que busca son "mecanismos de cooperación".
  • La aclaratoria fue celebrada poco después por Maduro, quien la consideró como "un paso positivo" que permite "mantener encarrilado, en buen carril seguro, las relaciones de paz y cooperación con el gobierno de Colombia y con toda Sudamérica".

Un vecindario sensible

El análisis
El Tiempo (Colombia)
“En un contexto así, es bueno medir cada palabra en asuntos de trascendencia regional. Lo que no significa, desde luego, ceder en el sagrado derecho a la autodeterminación. Colombia no puede, en ningún momento y bajo ninguna circunstancia, renunciar a iniciativas orientadas en la senda correcta por no molestar a los vecinos, así a veces cunda la paranoia”. (El Tiempo. Colombia)
El anuncio de Colombia de que buscará un acuerdo de cooperación con la Alianza del Atlántico Norte (OTAN) complica sus relaciones con los gobiernos de izquierda en la región, con los que había logrado un delicado equilibrio en los últimos años, destacaron analistas a la AFP.
Colombia, principal aliado de Estados Unidos en América Latina, tuvo difíciles relaciones en los años recientes con países como Venezuela y Ecuador, incluso con rupturas, hasta que con la llegada al poder del presidente Juan Manuel Santos en 2010 se normalizaron los vínculos.
Pero una declaración de Santos en la que dijo que este mes de junio la OTAN suscribiría un acuerdo con su país “para iniciar todo un proceso de acercamiento, de cooperación, con miras también a ingresar a esa organización” militar provocó el rechazo inmediato de Nicaragua, Venezuela y Bolivia, socios en la Alternativa Bolivariana para Nuestra América (ALBA).
El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, lo calificó como “una puñalada”, el de Bolivia, Evo Morales, como una provocación, y el de Venezuela, Nicolás Maduro como una aberración.
A la vez, Morales y Maduro coincidieron en la pertinencia de convocar una reunión de emergencia de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), que cuenta con un Consejo Suramericano de Defensa, para tratar el tema.
Ante la oleada de críticas, el gobierno colombiano aclaró este martes en un comunicado que “no pretende y no puede ser país miembro de la OTAN”, y que lo que busca son “mecanismos de cooperación”.
La aclaratoria fue celebrada poco después por Maduro, quien la consideró como “un paso positivo” que permite “mantener encarrilado, en buen carril seguro, las relaciones de paz y cooperación con el gobierno de Colombia y con toda Sudamérica”.
Mientras tanto, la propia OTAN explicó que Colombia no cumple con sus criterios de adhesión, pues solo los países ubicados en el Atlántico Norte pueden ingresar.
Para Rubén Sánchez, politólogo especialista en seguridad y democracia por el Instituto de Ciencias Políticas de París, el anuncio “contribuye a ahondar la brecha” entre los países con gobiernos de izquierda integrados en el ALBA y Estados Unidos y sus aliados.
“Colombia busca estrechar las relaciones con Estados Unidos, ser uno de sus aliados preferenciales en América Latina, pero pierde lo que se había ganado con la diplomacia”, señaló.
Desde 2000, este país se beneficia del Plan Colombia para lucha contra el narcotráfico y el terrorismo, mediante el cual ha recibido más de 8.000 millones de dólares en asistencia y entrenamiento militar.
Pero la ayuda estadounidense en esa materia “se ha reducido y se va a reducir aún más”, recordó Sánchez, por lo que Colombia podría “buscar compensación en otra parte”.
Para Vicente Torrijos, profesor de estudios políticos en la Universidad del Rosario de Bogotá, la ventaja de un acuerdo con la OTAN sería la de darle “mayor legitimidad” a las acciones que se emprendan.
“Estados Unidos sabe que puede cooperar con Colombia en cualquier momento, pero tendría mayor legitimidad en el marco de una gran alianza y no unilateralmente”, dijo.
“Colombia no tiene recursos para embarcarse en una carrera armamentista, ni tampoco la quiere. La OTAN es un modelo social y económico afín al de la democracia liberal colombiana, y representa una manera de estar a salvo de las aventuras militaristas en la región”, opinó Torrijos.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

E agora, companheiros?: vao ficar orfaos na sua ideologia estatista?

A China sempre foi o grande exemplo dos companheiros, que achavam que uma economia grande era aquela que era impulsionada pelo Estado.
Parece que isso também vai vir abaixo, com a rápida conversão dos aliados estratégicos para outras concepções de economia: 


By DAVID BARBOZA and CHRIS BUCKLEY
After years of relying on state spending to supercharge growth, China’s new prime minister, Li Keqiang, said the government would seek to unleash the nation’s creative energies.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Por que os companheiros tem vergonha do que escrevem?:Petrobras-Bolivia, Vale-Argentina, etc...

Recebi o comentário abaixo a propósito deste meu post:


Por que será que os companheiros têm medo de se expor, e sempre escrevem anonimamente para este pequeno e desimportante blog?
Transcrevo e depois comento:

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Hermanos pero no mucho: Argentina trata mal a Vale...":

acho q vc esta um pouco desinformado. A bolivia no caso da petrobras nao tinha outra solucao por causa das privatizacoes ilegais realizadas no governo anterior, problema de quem paga mal, paga 2x. que abrir a caixa preta da petro? vc nao vai gostar do q vai ver la e aqui tb, talvez por isso ficou por isso mesmo.
a vale foi privatizada aki ilegalmente, somando aos processos trabalhistas e ao dinheiro publico que "ganhou" e a falta de compromisso com o meio ambiente, nao era de se esperar este caso na argentina. nao pense que tudo é rosas, pq o buraco é mais em baixo , muito mais!! nopsso hermanos so estao dizendo que nao sao idiotas e que podem superar as dificuldades, e sei que vao conseguir. 

Pois bem, vejamos o que pode ser dito sobre os comentários acima.
Primeiro, que ele é praticamente incompreensível, não só pelo Português arrevesado, mas sobretudo porque seu autor junta informações diversas numa mesma frase e não traz nenhuma prova do que disse.
Segundo, porque ele mal disfarça suas tomadas de posição, contra as privatizações e a favor dos hermanos bolivarianos e peronistas de botequim.
Terceiro, porque ele se acha bem informado e eu estaria mal informado. Obrigado pela preocupação, fico aguardando essas informações fabulosamente verdadeiras sobre os bolivarianos-bolivianos e os idem-peronistas e sua gestão excepcional dos bens públicos. A Argentina, como vocês sabem, vai muito bem, e depois que expulsou a Vale vai melhor ainda. Não mais será explorada por uma companhia que destrói o meio ambiente (e o inteiro ambiente também).
Esses mercenários a soldo são mesmo muito ruins. Os companheiros mandões poderiam pelo menos pagar um pouco mais para ter gente mais qualificada.
Minha contribuição para a melhoria do exército de militantes mal pagos segue abaixo.

Que tal um anúncio assim?:

Governo contrata mercenários de luxo. Paga-se bem. Exige-se Ph.D. Mas que saiba escrever. Propostas, com CV Lattes para o e-mail: ...........@companheiros.org

Acho que eles estariam bem melhor servidos.
Pela sugestão...
Paulo Roberto de Almeida

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Marxista amador pretende dar licoes de capitalismo a empresamultinacional brasileira

A arrogância de certos conselheiros dos companheiros estende-se a todo o universo de sua ignorância enciclopédica. Eles acham que entendem mais de negócios que os próprios capitalistas. E ainda defendem nāo os interesses do Brasil, mas os de uma economia esquizofrênica como a da Argentina.
A empresa precisa resistir: ela nāo é governo e sua única obrigação é com seus lucros e os dividendos de seus acionistas.
Paulo Roberto de Almeida

Assessor de Dilma critica saída da Vale da Argentina
Janaína Figueiredo, Correspondente
O Globo, 3/05/2013

BUENOS AIRES O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, questionou publicamente ontem o último comunicado da Vale, no qual a empresa confirmou a decisão de suspender o projeto de exploração de potássio Rio Colorado, na província argentina de Mendoza. Em visita a Buenos Aires, Garcia considerou "um absurdo" e "uma desatenção enorme" a divulgação da nota da mineradora, já que "existia uma proposta muito aceitável colocada sobre a mesa".
O assessor referiu-se ao conflito entre a Vale e o governo argentino, deixando claro que o governo brasileiro não tem participação nas negociações.
- Fizemos um esforço muito grande para se chegar a um acordo. Mas se trata de uma empresa privada e o governo brasileiro não vai participar - comentou Garcia.
Durante a última visita da presidente Dilma Rousseff à capital argentina, na quinta-feira passada, autoridades do governo argentino e da província de Mendoza explicaram ao governo brasileiro a proposta apresentada à Vale. O documento é confidencial e nem mesmo a embaixada brasileira em Buenos Aires conhece detalhes da oferta, considerada "aceitável" por Garcia. Para o Brasil, a empresa ainda não deu uma resposta definitiva, embora já tenha deixado clara sua decisão de abandonar o país, anunciando um acordo para demitir os cerca de 6 mil funcionários diretos e indiretos.
- A Vale tem uma proposta para ser discutida no momento devido - enfatizou Garcia.
Ele lembrou que o governo é favorável a um entendimento.
- Esperamos um acordo, porque haveria uma estabilidade de oferta e a produção seria escoada para o Brasil.

Assessor da presidente critica Murilo, da Vale
Marina Guimarães - Correspondente / Bueno Aires
O Estado de S. Paulo, 3/05/2013

O governo brasileiro afirmou ontem que a suspensão das operações da Vale na Argentina não é definitiva. Em entrevista à imprensa, em Buenos Aires, após participação em um seminário acadêmico, o assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, fez duras críticas à posição do presidente da Vale, Murilo Ferreira, durante as negociações com o governo argentino.
Garcia classificou como "muito ruim" a declaração do executivo, dando por encerradas as negociações, feita.no mesmo dia da visita da presidente Dilma Rousseff à presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
"Achei muito ruim, um absurdo porque as duas presidentes estavam reunidas e ainda não tinham fechado as negociações. Foi uma desatenção enorme", afirmou Garcia.
Apesar das críticas, Garcia ressaltou a condição de empresa privada da Vale e disse que o assunto não envolve a relação entre governos. Porém, afirmou que ambos os governos usaram instrumentos de negociação para alcançar um acordo entre a mineradora e a Argentina.
Proposta. Segundo ele, o governo argentino apresentou uma proposta à Vale para manter o projeto de potássio Rio Colorado, que "Vai ser discutida no momento devido". O assessor revelou que a proposta à Vale foi informada ao governo brasileiro, mas deixou claro que será uma conversa direta entre a Vale e a Argentina.
"Esperamos que cheguem a um acordo por uma razão muito simples: é um projeto estratégico para o Brasil e pela proposta apresentada haveria mais estabilidade na produção, que será exportada para o Brasil", afirmou Garcia.
O Brasil importa do Canadá e Ucrânia praticamente todo o potássio que consome. "Por isso, a Vale fez um projeto tão ambicioso na Argentina", disse ele, referindo-se aos investimentos previstos de US$ 5,9 bilhões para o projeto Rio Colorado, envolvendo a construção da mina, ferrovia, porto para escoar a produção e unidade de exploração e produção de gás de xisto para abastecer a mina.
Na semana passada, a Vale informou sobre um acordo trabalhista fechado com o sindicato dos operários da construção (Uocra), pelo qual a empresa comprometeu-se apagar 2,5 salários até setembro, em troca de poder demitir 2.900 empregados. Por conta deste acordo, o Ministério do Trabalho suspendeu a medida de conciliação obrigatória, ditada em meados de março.
O acordo trabalhista não resolve todos os problemas decorrentes da suspensão do projeto na Argentina, já que ainda existem outros sindicatos e fornecedores envolvidos.
Nesse cenário, sem dar detalhes, Garcia considerou que a proposta apresentada "é muito boa e pode contornar os problemas". A Vale foi procurada pela reportagem e até o fechamento desta edição não havia comentado o assunto.
"Esperamos que cheguem a um acordo por uma razão muito simples: é um projeto estratégico para o Brasil e pela proposta apresentada haveria mais estabilidade na produção, que será exportada para o Brasil."

Marco Aurélio Garcia - Assessor especial do Palácio do Planalto
Foi mal / Coluna / Direto da fonte / Sonia Racy
O Estado de S. Paulo, 3/05/2013

A crítica que Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Dilma, disparou ontem, em Buenos Aires, à posição de Murilo Ferreira, presidente da Vale, não caiu bem no mercado de ações.
De nada adiantou Garcia ter ressaltado o fato de que a decisão da Vale não envolve uma relação entre governos: as ações caíram 2,73%.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Que tal "refundar" o pais e ter um terceiro mandato?

Pois é: acontece cada vez mais frequentemente na América Latina. Vai dar comichão em gente que sabemos...

Bolivia: constitucional avala candidatura de Evo Morales a un tercer mandato en 2014
29/04/2013 - Infolatam

El Tribunal Constitucional de Bolivia resolvió que es constitucional que el presidente del país, Evo Morales, busque un tercer mandato en las elecciones presidenciales de diciembre de 2014.
El presidente de este órgano judicial, Ruddy Flores, informó en una rueda de prensa de que el TC falló a favor de la postulación de Morales, en respuesta a una consulta al respecto remitida a este organismo por el Parlamento, a instancias del partido de Morales.
La sentencia constitucional respalda la postulación de Morales y del vicepresidente del país, Álvaro García Linera, por considerar que el actual mandato que comenzaron en 2009 cuenta como primero del Estado plurinacional, refundado ese año.
“Se ha realizado la refundación del Estado como un Estado Plurinacional y esa refundación emerge de un poder constituyente que ha generado una nueva Constitución Política del Estado que contempla un nuevo orden que contiene la aplicación de la Constitución”, dijo Flores.
La Constitución limita a dos el número de mandatos consecutivos que puede ejercer un presidente en Bolivia, pero Morales siempre ha defendido que el primero de sus Gobiernos (2006-2010) no es computable debido a que tuvo lugar antes de la refundación de su país y a que no completó el período legal de cinco años.
Con este argumento, y a pesar de que nunca ha confirmado que será candidato, Morales ha llegado a asegurar que la consulta al Constitucional era innecesaria y ha aceptado en numerosas ocasiones ser proclamado por sus seguidores.
De ser reelegido, Morales gobernaría Bolivia hasta el año 2020 y se convertiría así en el presidente boliviano que más años ha permanecido en el poder.

terça-feira, 26 de março de 2013

E por falar em empregos, veja como a Franca cria os seus...

... tenho a impressão de que não se trata da melhor forma de criar emprego, no próprio setor público (que tem de ser pago com recursos extraídos do setor privado), mas parece que é a melhor maneira que os companheiros franceses tem para dar a impressão de que estão fazendo alguma coisa.

Estão, de fato, criando mais problemas para sua própria economia, mas é o que eles sabem fazer...

Paulo Roberto de Almeida

France to create 2,000 new jobs at its employment agency by September, taking the total new jobs created to 6,000 and demonstrating government determination to show that tackling unemployment is the number one priority.