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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Governo aprofunda o racismo oficial: Apartheid estatal aumentando e dividindo os brasileiros

O militantismo racialista, aliás racista, dos negros empoleirados em cargos públicos continua crescendo, num ambiente de demagogia geral em que mais da metade, repito MAIS DA METADE, dos brasileiros se autoclassifica agora como "afrodescendente".
O governo criou o racismo e o vem estendendo a setores cada vez mais amplos da vida pública.
Os espertos, os "ispertos", e os "expertos" do governo sempre se beneficiarão dessas políticas discriminatórias, que tendem a privilegiar os militantes da causa e os negros, mulatos e os menos negros da classe média, deixando ao relento, como sempre acontece, os pobres, brancos, pretos, mulatos, de qualquer cor.
O Brasil está construindo um Apartheid oficial, vergonhoso, racista, divisivo, em todos os aspectos negativo para nossos propósitos de nação inclusiva e indistinta quanto a "raças" e cores.
O Brasil está sendo dividido pelos racistas no poder.
Paulo Roberto de Almeida


Dilma propõe cota aos negros de 20% das vagas de concursos públicos
Mônica Izaguirre
Valor Econômico, 6/11/2013

BRASÍLIA - O governo encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos da administração federal, informa o “Diário Oficial da União” (DOU) desta quarta-feira. 
Se a proposta for aprovada, a reserva de vagas valerá tanto para a administração direta (governo com seus ministérios e outros órgãos) quanto para a administração indireta, composta por autarquias, fundações públicas e empresas estatais controladas pela União, inclusive de economia mista, como Petrobras e Banco do Brasil. 
Atualmente, os editais de concurso para preenchimento de cargos e empregos públicos na União reservam vaga apenas para pessoas portadoras de deficiência (entre 5% e 20%). 
O DOU desta quarta-feira publica também um decreto da presidente Dilma Rousseff aprovando o regulamento do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). 
Instituído pela Lei nº 12.288, de julho de 2010, o Sinapir é um “sistema integrado que visa a descentralizar e tornar efetivas as políticas públicas para o enfrentamento ao racismo e para a promoção da igualdade racial no país”. 
É no âmbito deste sistema que o governo federal pretende articular com Estados, Distrito Federal e Municípios planos e programas para promover igualdade racial. 

Segundo o regulamento, “o Sinapir deve garantir que a igualdade racial seja contemplada na formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas, em todas as esferas de governo”. 

3 comentários:

Guilherme disse...

Concordo com sua posição. A adoção dessas medidas radialistas somente vão aprofundar os problemas nesta área, além de mascarar os reais problemas de corrupção e desvio do dinheiro público.

Luiz disse...

Paulo, acho que está questão ainda precisa ser aprofundada em sua essência pelo Estado, Família e Meio de comunicação. O maior problema da sociedade brasileira continua sendo o preconceito de classes e não de raças. Se criarmos políticas públicas para reafirmar a etnia de alguém (sendo minoria ou não), acabamos por induzir a diferença entre o meio, e isto, pode gerar um maior preconceito racial. As políticas tem que ter como foco a integração e emancipação social (e não a reafirmação de um em detrimento de outro) no que se refere as estes atores sociais que são desprivilegiados por sua raça, e consequentemente, daí advêm a dificuldade de classificação, visto que a grande parcela deles, é miscigenada. Outro ponto importante que não deixou claro no texto é que não podemos negar que existem resquícios de um preconceito enraizado (e talvez até inconsciente) por partes dos brasileiros. É claro que existe preconceito racial em todo lugar do mundo. Mas no Brasil especificamente, ele se torna mais evidente na forma como organizamos a sociedade: nas cadeias, nos hospitais, nos postos de trabalho de construção civil, nos serviços de baixa renumeração e que exigem pouca escolaridade... A maioria é negra ou/e parda. Agora, como elaborar politicas para corrigir essa organização social. Eis a questão. Que não me atrevo a responder, porque não sei. Gostaria que escrevesse a respeito.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Wayrone,
Existe sim, preconceito racial, em geral e no Brasil, mas ele é muito reduzido e não é significativo, para todos os efeitos práticos, em termos de políticas públicas. Algumas pessoas ainda o demonstram, mas isso não tem efeitos maiores que possam incidir sobre o destino profissional, acadêmico ou de vida de supostas vítimas de preconceito.
Quanto a preconceito de classe, ele é ainda mais insignificante.
Os únicos que tem preconceito de classe são os petralhas e alguns "marxistas" de botequim, que nunca leram Marx, claro.
As únicas políticas que funcionam, para diminuir esses problemas, são as que garante uma educação pública de qualidade a todos os brasileiros, em quaisquer regiões e cidades. Políticas ativas acabam beneficiando justamente os ativistas que não são os mais necessitados.
Cotas raciais são um atraso e uma regressão em termos de integração nacional. São criadoras de racismo justamente.
Paulo Roberto de Almeida