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sábado, 18 de janeiro de 2014
Brasil: "closer friend and ally"? - a pergunta do dia (Le Monde)
O presidente Obama, chefe máximo, supremo e último dos intrometidos da NSA, disse que os EUA iriam banir escutas telefônicas de "closer friends and allies".
A pergunta do dia é: os atuais líderes brasileiros são amigos próximos e aliados do Império?
Bem, o governo poderia emitir uma nota a esse respeito, esclarecendo seu entendimento sobre o conceito, que obviamente requer reciprocidade.
Afinal de contas, não se pode ser aliado de quem não é amigo próximo, não é mesmo?
Quem sabe o partido não se manifesta a respeito, indicando se os imperialistas contam entre seus amigos, entre outros tantos amigos queridos, como os irmãos Castro, os bolivarianos, os anti-hegemônicos, e vários outros defensores das liberdades e da democracia?
A matéria abaixo já oferece uma resposta
Paulo Roberto de Almeida
Obama prévient que la NSA va continuer à espionner les étrangers
« Nos agences de renseignement, comme les agences allemandes et toutes les autres, vont continuer à s'intéresseraux intentions des gouvernements de part le monde, cela ne va pas changer. »
Mais loin de lui l'idée de renoncer à des pratiques dont la révélation l'an dernier par l'ancien consultant de la NSA Edward Snowden a profondément entaché la relation transatlantique. La collecte de données par le renseignement américain, est « au service de nos objectifs diplomatiques et politiques », a expliqué le président.
« Et ce n'est pas la peine d'avoir un service de renseignement si il se limite à [collecter] ce qu'on peut lire dans le New York Times ou dans Der Spiegel. La vérité c'est que par définition le travail du renseignement est de découvrir : Que pensent les gens ? Que font-ils ? »
Les révélations l'an dernier d'écoutes supposées sur le portable de dirigeants européens, dont celui de la chancelière allemande, avaient provoqué un scandale en Europe et particulièrement en Allemagne. Les annonces de M. Obama vendredi, qui a promis de rogner sur les compétences de la NSA en la matière, ont été accueillies avec scepticisme en Allemagne, comme un premier pas mais insuffisant.
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