Diplomacia sem frescura e com inteligência
A diplomacia brasileira sempre foi uma referência no teatro internacional. Muitos diplomatas brasileiros se tornaram verdadeiros heróis de guerras de bastidores, sem contar na defesa de milhares de pessoas e na liberdade e desenvolvimento de novos países.
Referência e respeito, sempre foi assim para a diplomacia brasileira, por mais que nos últimos anos, manchas surreais feriram a honra do legado de Rio Branco.
Outro ponto importante na história da diplomacia brasileira está na sua formação. Tanto a academia de diplomatas como as formações superiores podem ser consideradas as verdadeiras “Think Tank” no Brasil. O conhecimento produzido é vasto, seja pela academia como também pela produção individual de diversos diplomatas. Conteúdo da melhor safra para a diplomacia mundial, os diplomatas brasileiros se encerem no rol de grandes textos e conhecimentos que formam a inteligência na arte da diplomacia.
Com vasta inteligência, estratégia, diplomacia e prudência, sem contar arrojo internacional, o diplomata Paulo Roberto de Almeida é um dos profissionais da arte diplomática que contribui para este cenário.
Com as suas obras a diplomacia brasileira ganhou um patamar superior de inteligência, e com certeza, sem frescuras. Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Planejamento Econômico, o diplomata também foi professor no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília. Como diplomata serviu em diversos postos no exterior, e hoje é editor adjunto da Revista Brasileira de Política Internacional.
Recentemente lançou uma obra que apresenta o cenário da diplomacia e sua verdadeira realidade. “Nunca antes na diplomacia… – a política externa brasileira em tempos não convencionais” publicado pela Editora Appris, Paulo Roberto de Almeida apresentou um cenário real dos caminhos, e descaminhos, da diplomacia nacional. Como em uma citação de George Orwell na abertura do livro que Paulo Roberto de Almeida apresenta, “em tempos de grandes mentiras, o ato de falar a verdade torna-se revolucionário”, a obra é revolucionária para muitos irreais governantes que não entendem, ou não dão a devida atenção às questões de política externa.
Na mesma linha criativa e inteligente, sem perder a diplomacia, Paulo Roberto de Almeida lançou, através de edição própria, dois grandes livros que todo estudante de política internacional, diplomacia, estratégia e inteligência estratégica deveriam ter como referência e cabeceira.
As obras “O panorama visto em Mundorama – ensaios irreverentes e não autorizados” e “Paralelos com o Meridiano 47 – ensaios longitudinais e de ampla latitude” formam uma excelência em altos estudos de diplomacia, estratégia e inteligência. Publicadas este ano pela Editora Hartford em Edição do Autor, as obras constituem um conjunto de experiências na diplomacia e na política, e de uma forma geral, como realmente a política nacional precisa entender a política externa.
Em “O panorama visto em Mundorama – ensaios irreverentes e não autorizados” Paulo Roberto de Almeida revê loucuras diplomáticas de um Estado que se perdeu, ou melhor, que morreu mas esqueceram de enterrar. Com análises cirúrgicas e cenários conscientes de uma verdade diplomacia, Paulo Roberto de Almeida disseca a realidade, e até mesmo o futuro que possa acontecer, da diplomacia atual, principalmente da diplomacia companheira ou da embromação. O livro é um belo tratado de política internacional que demonstra a realidade e sua efetividade para gerar um conhecimento contundente da diplomacia.
Já em “Paralelos com o Meridiano 47 – ensaios longitudinais e de ampla latitude” o diplomata apresenta uma visão completa da política externa através da sociologia, da história e da inteligência estratégica para a construção de uma diplomacia real e sensata para que o Brasil, considerando seus condicionantes de política externa, possa realmente constituir reflexões e construções de um futuro diplomático.
A visão de Paulo Roberto de Almeida traz um novo alento à diplomacia brasileira, principalmente para os novos estudantes e políticos que precisam entender de fato os caminhos da política externa, e cá entre nós, sem frescura.
Para saber mais: http://www.pralmeida.org
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