Uma aula no Instituto Rio Branco, a convite do Prof. Ivan Tiago de Oliveira, em 6/12/2017, com base em capítulo final de meu livro:
Formação da Diplomacia Econômica
no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império. 3ra. edição, revista; apresentação
embaixador Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras; Brasília: Funag, 2017, 2 volumes;
Coleção História Diplomática; ISBN: 978-85-7631-675-6
(obra completa; 964 p.);
Volume I, 516 p.; ISBN: 978-85-7631-668-8
(link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=907) e Volume II, 464 p.; ISBN: 978-85-7631-669-5 (link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=908). Relação de Originais n.
1351. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/09/formacao-da-diplomacia-economica-no_9.html) e disseminado no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1648798118516965).
Diplomacia econômica brasileira contemporânea:
aula no IRBr
Paulo Roberto de Almeida
[Objetivo: aula no IRBr, 6/12/2017, a convite do Prof. Ivan Tiago de Oliveira]
Introdução:
um saudável retorno, depois de uma longa ausência
Estou
de retorno ao Instituto Rio Branco depois de mais ou menos 20 anos, ou seja, um
pouco menos do que a idade de alguns de vocês. Minhas últimas aparições
ocorreram na segunda metade dos anos 1990, quando eu chefiava a Divisão de
Política Financeira e Desenvolvimento, temas que estão no centro de minhas
reflexões intelectuais e de minha produção bibliográfica desde longos anos.
Minhas últimas aparições ocorreram no final dos anos
1990, quando eu chefiava a Divisão de Política Financeira e Desenvolvimento,
temas que estão no centro de minhas reflexões intelectuais e de minha produção
bibliográfica desde longos anos. No início de 2003, recebi um convite do então
Diretor do IRBr para dirigir o mestrado em diplomacia que então se iniciava,
simultaneamente, aliás, com o começo do governo lulopetista, que resolveu vetar
minha nomeação, não apenas para esse cargo, mas para qualquer outro na
Secretaria de Estado pelos treze anos seguintes. Tratou-se de uma longa
travessia do deserto, durante todo o período do lulopetismo diplomático e sob o
lulopetismo econômico, as duas coisas mais nefastas que já foram
infligidas ao Brasil durante toda a sua história. Tal afirmação pode parecer
exagerada, dada a aura de prestígio de que podem gozar tanto a diplomacia
companheira, quando seus alegados programas de distribuição de renda e de
inclusão social, mas pretendo sustentar, e provar, por escrito, cada um de meus
argumentos.
Minha exposição está centrada
na era contemporânea, e ainda vai ser escrita, dentro de alguns anos, depois
que eu terminar de escrever, e publicar, o segundo volume de minha trilogia em
torno da formação da diplomacia econômica no Brasil, cujo primeiro volume,
dedicado ao período monárquico, foi publicado em 3ra. edição pela Funag e
encontra-se disponível em sua Biblioteca Digital (aqui: Volume I, link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=907; e Volume II, link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=908).
O primeiro volume da
trilogia vai do período colonial, quando ainda não existia o Brasil enquanto nação
independente, e mais especificamente a partir de 1808, quando passamos a
ter relações exteriores a partir do Brasil, até 1889, ou seja, o final do
Império. Mas esse volume também tem, ao seu final, um longo capítulo
republicano, trazendo nossas relações econômicas internacionais até o final do
século XX, ou até um pouco além, pois nesta 3ra edição estendi a informação
factual até cobrir nosso ingresso oficial no Clube de Paris, como país credor,
em outubro de 2016, bem como nossa demanda de adesão plena à OCDE, em junho de
2017.
O segundo volume está
me dando certo trabalho, quanto à informação estatística serial, dadas as
enormes rupturas econômicas ocorridas desde o deslanchar da Grande Guerra, em
1914, no decorrer das crises do entre-guerras, sobretudo a partir de 1931, mais
até do que em 1929, e depois até o final da Segunda Guerra Mundial, ou até praticamente
1948, quando são instituídas as organizações primaciais da ordem econômica mundial
contemporânea, as duas irmãs de Bretton Woods e o Gatt, tornado órfão com o
fracasso da OIC, a primeira organização dedicada ao comércio multilateral,
criada em Havana, ao final da terceira grande conferência econômica do pós-guerra.
O terceiro volume trará a história de Bretton Woods aos nossos dias, e é sobre
ele que eu deveria falar antecipadamente a vocês, mas o faço apenas com base em
notas sintéticas, sem um grande suporte factual ou documental.
(...)
A ordem econômica internacional do pós-guerra e
a economia brasileira
(...)
O
multilateralismo econômico do pós-guerra e o Brasil
(...)
18 páginas
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