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terça-feira, 6 de abril de 2021

Filme "Preto no Branco", de Silvio Tendler, e debate sobre Hipólito da Costa e o Brasil nestes 200 anos - Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

 Participei deste debate neste começo de noite, dia 6/04/2021; o vídeo deverá estar disponível em breve.

https://www.youtube.com/watch?v=1YJuZFeSusk

2,15 mil inscritos

A exibição do filme Preto no Branco – a censura antes da Imprensa sobre Hipólito da Costa, Pai da Imprensa, no Cineclube Macunaíma, hoje, inicia os festejos dos 113 anos da ABI e o Dia da Imprensa, com debate entre os cineastas Silvio Tendler, Cacá Diegues, os escritores Isabel Lustosa e embaixador Paulo Roberto de Almeida, e Ricardo Cota. 
Macunaíma faz homenagem à ABI e ao Patrono da Imprensa O Cineclube Macunaíma presta duas homenagens antecipadas, hoje: aos 113 anos da Associação Brasileira de Imprensa e ao Dia do Jornalista, dois eventos que são comemorados amanhã, 7 de abril. 
A partir das 10 hs, o filme Preto no branco – a censura antes da Imprensa(2009), do jornalista e cineasta Silvio Tendler e do jornalista Alberto Dines estará à disposição do público, a partir das 10 hs, no canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube. Com os atores Amir Haddad e Marcio Vitto, a obra mostra entrevistas com Alberto Dines, Isabel Lustosa, Antonio F.Costella e o embaixador Paulo Roberto de Almeida. 

O roteiro do documentário em preto e branco é sobre a vida e a obra do jornalista Hipólito da Costa, o Patrono da Imprensa, com 57 minutos. Às 19h30, haverá um debate com o diretor, Sílvio Tendler, o cineasta Cacá Diegues, a historiadora Isabel Lustosa, o diplomata Paulo Roberto de Almeida e Ricardo Cota, mediador. 

O Patrono da Imprensa 
Os participantes do debate são o cineasta Sílvio Tendler, com mais de 300 obras filmadas e entre elas JK e Jango; o cineasta Cacá Diegues, um dos fundadores do Cinema Novo e a maioria de seus 18 filmes foram selecionados para os principais festivais do mundo, entre eles Bye Bye Brasil, sendo também membro da Academia Brasileira de Letras; a historiadora e escritora Isabel Lustosa, entre outros livros escreveu O nascimento da imprensa brasileira; o embaixador Paulo Roberto de Almeida com 43 anos de carreira no Itamaraty, escreveu diversos livros como Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty, artigos sobre Hipólito da Costa e, no ano passado, ingressou com uma ação na Justiça Federal do DF para responsabilizar a União por ações de assédio moral e de perseguição no Ministério das Relações Exteriores; Ricardo Cota será o moderador do debate. 

Hipólito da Costa (1774-1823) é uma figura desconhecida fora dos círculos acadêmicos, mas tem uma dupla condição que o imortalizou como um dos Heróis da Pátria: ele é o pai da imprensa brasileira e da imprensa livre portuguesa. Rompeu com a rigorosa censura de Portugal e publicou de 1808 a 1823 o Correio Braziliense, que circulava dos dois lados do Atlântico. 
Preto no Branco mostra o impacto da longa censura imposta pelos portugueses e suas consequências para a formação do pensamento crítico brasileiro. A série sublinha que Portugal foi um dos últimos países europeus a permitir a impressão de livros e que nas colônias do Novo Mundo, ao contrário da Espanha, não era autorizado que se instalassem tipografias. A primeira prensa só chegou em 1808, com a transferência da família real e era censurada. A série conta como Hipólito driblou a proibição, em Londres, sozinho, escreveu um jornal em forma de revista que mudou a história da imprensa brasileira. 

Artigo do Embaixador Paulo Roberto de Almeida sobre Hipólito da Costa 

“Hipólito da Costa: o primeiro estadista do Brasil”, Brasília, 8 agosto 2018, 25 p. Artigo sobre o primeiro jornalista independente do Brasil como homem de Estado, para a revista 200, do projeto Bicentenário, sob editoria do embaixador Carlos Henrique Cardim.
Revista completa divulgada na plataforma Academia.edu (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/08/revista-200-n-1-2018-unico-numero-gt-do.html).

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