Petrobras conclui venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM)
Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2021 – A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 24/03/2021, informa que finalizou hoje a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e seus ativos logísticos associados, localizados no estado da Bahia, para a MC Brazil Downstream Participações S.A., empresa do grupo Mubadala Capital.
Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento de US$ 1,8 bilhão para a Petrobras, valor que reflete o preço de compra de US$ 1,65 bilhão, ajustado preliminarmente em função de correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação. O contrato ainda prevê um ajuste final do preço de aquisição, que se espera seja apurado nos próximos meses.
Esta venda está em consonância com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética, que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país, e integra o compromisso firmado pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para a abertura do setor de refino no Brasil.
De acordo com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, a conclusão da venda reflete a importância da gestão de portfólio e fortalece a estratégia da companhia. “Essa operação de venda é um marco importante para a Petrobras e o setor de combustíveis no país. Acreditamos que, com novas empresas atuando no refino, o mercado será mais competitivo e teremos mais investimentos, o que tende a fortalecer a economia e gerar benefícios para a sociedade. É também parte do compromisso firmado pela Petrobras com o CADE para a abertura do mercado de refino. Do ponto de vista da companhia, é um avanço na sua estratégia de realocação de recursos. No segmento de refino, a Petrobras vai se concentrar em cinco refinarias no Sudeste, com planos de investimentos que a posicionará entre as melhores refinadoras do mundo em eficiência e desempenho operacional”.
A Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital para a operação, assumirá a partir de 01/12/2021 a gestão da RLAM, que passou a se chamar Refinaria de Mataripe. A Petrobras continuará apoiando a Acelen nas operações da refinaria durante um período de transição. Isso acontecerá sob um acordo de prestação de serviços, evitando qualquer interrupção operacional. A Petrobras e a Mubadala Capital reafirmam o compromisso estrito com a segurança operacional na refinaria em todas as fases da operação.
A presente divulgação ao mercado está de acordo com normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017.
Essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade.
Sobre a RLAM
A RLAM, situada em São Francisco do Conde no estado da Bahia, possui capacidade de processamento de 333 mil barris/dia (14% da capacidade total de refino de petróleo do Brasil), e seus ativos incluem quatro terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos que interligam a refinaria e os terminais totalizando 669 km de extensão.
Sobre o Mubadala Capital
O Mubadala Capital é a subsidiária de gestão de ativos da Mubadala Investment Company, um investidor soberano global com sede em Abu Dhabi. Além de gerir seu próprio portfólio de investimentos, o Mubadala Capital administra US$ 9 bilhões de capital de terceiros em nome de investidores institucionais em todos os seus negócios, incluindo dois fundos no Brasil focados em special situations, três fundos de private equity, dois fundos de venture capital com foco em companhias em early stage, e um fundo com investimentos em ativos líquidos.
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