Mini reflexão sobre os true believers e os muito crédulos (de vários lados)
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)
“Homem ganha na Justiça direito de se tratar da Covid com Ivermectina e morre nos EUA” (O Globo).
A família tem o direito de processar o juiz na terra da liberdade?
Ou de publicar nos jornais uma nota chamando-o de Grande Idiota?
Aqui tem demais gente assim, começando pelo alto!
O surpreendente, no Brasil, não é que já tenha 60% de gente que não acredita em mais nada do que diz o psicopata do poder. É o fato que AINDA temos 20% de gente que acredita em tudo o que o energúmeno estúpido e boçal afirma (desculpem as redundâncias, mas ele merece).
Não gostaria de chamar de idiotas essa última tropa, mas juro que tenho a maior curiosidade para saber (já não digo entender) o que se passa na cabeça dessas pessoas, muitas delas diplomadas, até doutores, tendo todos os meios de informações à disposição, e ainda aderindo a um depravado perverso, sem moral e sem caráter, corrupto, ladrão e mentiroso, como fica evidente TODOS OS DIAS, em quaisquer meios de comunicação (menos na Jovem Panos, claro).
A mídia deveria ouvir as “razões” dessa gente, para podermos entender melhor esse apoio: será tudo raiva do Lula, nojo da megacorrupção dos lulopetistas, horror da Grande Destruição Econômica de Madame Pasadena, desgosto com a grande aliança que eles fizeram com o que há de mais podre na política brasileira (o que também é feito atualmente), enfim, rejeição absoluta de tudo o que havia antes?
Vejam que até a BBC, recentemente, no programa Hard Talk, deu a palavra àquele idiota do ex-chanceler acidental, que continuou insistindo nas mesmas bobagens que dizia antes, e que justamente causaram a sua desgraça (ufa? já não era sem tempo, eu me bati contra o Beato Salu desde antes da posse).
Confesso que sempre quis entender esses grandes mistérios da vida. Alguns dizem que o planeta, todos os países possuem uma cota fixa de idiotas irrecuperáveis.
Será mesmo verdade?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4050: 18 dezembro 2021, 1 p.
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