BRICS MAIOR, mas não necessariamente mais relevante
Direito Sem Fronteiras
Paulo Roberto de Almeida
Priscila Caneparo
Peter Christian Sester
O BRICS está maior desde o dia 1o de janeiro. Agora, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tem a adesão formal de Irã, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. Portanto, no total, são 10 integrantes. Além do peso econômico e geopolítico dos que já faziam parte, o bloco ganhou a participação de outros países com importância regional, e três deles são grandes produtores de petróleo.
Essa nova equação do BRICS é um dos fatores que podem induzir mudanças na governança financeira e econômica mundial. O sistema montado logo após a Segunda Grande Guerra, a partir da Conferência de Bretton Woods, inclui instituições como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio. Todos os três sofrem críticas e são apontados como instrumentos dos interesses dos países mais ricos do Ocidente. Agora, podem ser forçados a cumprir um papel mais amplo e multilateral.
As propostas de reformas nos organismos internacionais que lidam com questões financeiras e econômicas serão debatidas em duas edições do Direito Sem Fronteiras. A primeira parte será no programa desta semana e a segunda parte irá ao ar na semana que vem. O jornalista Guilherme Menezes conversa com Priscila Caneparo, doutora em Direito das Relações Econômicas Internacionais, com Paulo Roberto de Almeida, doutor em Ciências Sociais, e com Peter Christian Sester, doutor em Direito Comercial e Economia.
Direito sem Fronteiras - BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional | Parte 1, 10/01/2024:
https://www.youtube.com/watch?v=ZN9B7NR2yT0
Direito sem Fronteiras - BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional | Parte 2, 15/01/2024:
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