sexta-feira, 29 de março de 2024

"Onde andará?" (canta o poeta compositor) o ex-chanceler acidental? - Paulo Roberto de Almeida

Postagem feita mais de um ano atrás, para se perguntar onde andaria o tristemente famoso, o patético EA, o chanceler acidental da Era dos Absurdos bolsonaristas, atualmente reciclado em "professor" de aulas sobre "logopolítica" para ingênuos, desavisados e ainda adeptos do bolsonarismo tresloucado.

Ele teve sorte de ter sido espirrado para fora do governo, pelas mãos da então senadora Katia Abreu, em março de 2021, do contrário poderia ter sido preso como o foi seu antigo colega, chefe, instrutor e preceptor Filipe Martins, um dos articuladores do fracassado golpe bolsonarista contra as instituições e o novo governo Lula 3. Que sorte ele teve: está placidamente escondido sob as asas da consorte num modesto consulado do Brasil em Connecticut.

Onde andará, já foi respondido. Cabe lamentar a destruição do Itamaraty sob o desgoverno bolsonarista e sua péssima gestão da diplomacia.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 29 de março de 2024

Retranscrevendo:


quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Onde andará? (Canta o poeta compositor) - Paulo Roberto de Almeida

 “Onde andará?” aquele genial frasista do “comunavirus”, segundo uma estrofe de Chico Buarque, o compositor preferido dos bolsonaristas-raiz (alguns desenraizados precocemente): 

Paulo Roberto de Almeida

Numa de suas últimas postagens, antes das invasões e depredações do dia 8/01, o patético ex-chanceler acidental (o primeiro do desgoverno Bozo) dizia preferir o caos à “ordem comunista” do governo eleito e empossado. 

Deve estar completamente satisfeito agora, com o caos realizado pelos seus antigos companheiros de jornada e de militância bolsonarista extremada.

EA, o símbolo diplomático da Era dos Absurdos, acompanha os acontecimentos de longe, no conforto invernal de Hartford, CT-USA, doravante como apêndice de sua “conja”, ainda ativa no Serviço Exterior que ele se esforçou para desmantelar, enquanto conspurcou a Casa de Rio Branco.

Onde andarão seus pensamentos vagos, num momento em que as trapalhadas do bolsonarismo-raiz acabam de reforçar, paradoxal e extraordinariamente, a “ditadura da esquerdalha comunista”?

EA estaria preparando um novo romance, distópico, como os dois anteriores, ilisíveis, segundo um jornalista que os resenhou?

Já telefonou para uma simples saudação cordial ao seu ex-chefe, temporariamente “refugiado” num condomínio em Orlando?

Reativou seus contatos com Steve Bannon, o estrategista-chefe do trumpismo ascendente?

E aquela sua brilhante ideia de estabelecer uma nova Santa Aliança entre as três grandes nações cristãs do planeta, o Brasil católico, a América protestante e a Rússia ortodoxa? Não valeria um novo ensaio de história das ideias (malucas?), a exemplo daquele que o fez ascender no cenáculo intelequitual do olavismo triunfante, que tratava Trump como o “salvador do Ocidente”?

Quando termina sua LIP (licença para trato de assuntos particulares) no Serviço Exterior brasileiro? 

O Gabinete do atual chanceler manteve a sua foto na galeria dos ministros das relações exteriores, agora bicentenário, começando por José Bonifácio?

Onde andará?, cantaria Chico Buarque?


Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 12/01/2023


 

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