Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Guillermo Cabrera Infante, vitima da ditadura castrista: livro postumo
domingo, 25 de agosto de 2013
Brasil, sucursal de Cuba? Assim parece... - Elio Gaspari
O advogado-geral de Fidel Castro
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Internet socialista em Cuba, mas a um custo de capitalismo de luxo...
Una hora de Internet en Cuba: 4,5 dólares
domingo, 17 de março de 2013
Um pais teleguiado desde Havana: testamento nao testamentado...
Paulo Roberto de Almeida
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
A blogueira e os mercenarios
Não, não vou falar sobre a blogueira, pois não tenho competência para tanto, não tenho vontade, e meu blog não se destina a este tipo de comentário.
Apenas observo o seguinte:
Cuba já não desperta as paixões de antigamente.
Vinte mercenários? Isso foi tudo o que os simpatizantes de Cuba conseguiram arregimentar para protestar contra essa blogueira?
A ditadura cubana já teve maiores apoios no Brasil...
Agora imaginemos o seguinte:
Suponhamos que um jornalista de direita, como um desses que escreve para o Partido da Imprensa Golpista, tenha desembarcado em Cuba, a convite de grupos de direitos humanos, que o foram acolher no aeroporto, com saudações efusivas, e gritos de apoio, enfim, um pouco como fizeram os mercenários do Recife, apenas que num sentido contrário, entenderam?
Os mercenários puderam agir livremente, neste país que ainda dispõe de liberdade para tanto, o que não é o caso de Cuba,
Imaginemos, pois, que o governo cubano, para preservar a paz social e a boa ordem em Cuba, resolvesse reprimir a manifestação, e deter o jornalista em questão, acusando-o de fomentar protestos ilegais, o que não é muito distante da realidade que acontece em Cuba.
As autoridades cubanas, sob pretexto de preservar a paz social, detém o jornalista em questão e depois o reenvia de volta ao Brasil no primeiro voo disponível.
O que faria o governo brasileiro?
Elevaria um protesto diplomático contra o governo cubano?
Convocaria o seu embaixador em Brasília para dar explicações quanto ao gesto prepotente, inamistoso e arbitrário?
Ou não faria nada, diferente do que fez no caso da blogueira, quando participou de reunião na embaixada de Cuba para preparar uma "boa" recepção para a referida blogueira?
Perguntas, perguntas, perguntas...
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Brasil-Cuba: afinidades afetivas? - Financiando o calote futuro...
Mas algumas precisões devem ser feitas:
O Brasil está financiando a fundo perdido, ou seja, esses empréstimos nunca serão pagos, embora se possa dizer que o financiamento é feito em causa própria (mas sempre fica uma parte de fornecimento local, e o fato é que o dinheiro nunca vai retornar ao Brasil). Fornecimento alimentar, por princípio, é gasto corrente, ou seja, vai apenas permitir que os cubanos comam um pouco melhor do que a magra ração da sua penúria habitual das "libretas de racionamento", uma realidade dos últimos 50 anos, sem que haja, portanto, qualquer investimento produtivo. Não é certo, portanto, que o financiamento gere recursos para ser pago mais adiante. Aliás, o certo é que ele NUNCA vai gerar recursos novos para que ele seja pago, e talvez a intenção, das duas partes, seja essa mesma. Ou seja, é um "empréstimo de desespero", apenas isso.
Não é certo, por outro lado, que esse porto de Mariel venha a ser um hub local, uma vez que as relações comerciais entre o Caribe, a América central e o império estão muito bem assentadas em portos e centros comerciais muito bem estabelecidas. Cuba perdeu o bonde da história, e ficou totalmente isolada dos vínculos comerciais, como resultado do auto-isolamento das últimas décadas. Só o Brasil acredita que Mariel será um centro de comércio regional.
Podem me cobrar dentro de poucos meses, mas já antevejo o que vai ocorrer...
Paulo Roberto de Almeida
O presidente cubano, Raúl Castro, e o ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, acertaram nesta quinta-feira um crédito de 200 milhões de dólares de Brasília ao programa alimentar de Cuba, informou a TV estatal em Havana.
Raúl Castro e Fernando Pimentel conversaram "sobre o desenvolvimento ascendente das relações bilaterais e reafirmaram o propósito de trabalhar por seu contínuo fortalecimento", destacou a TV cubana.
Pimentel firmou com o ministro do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, o crédito de 200 milhões de dólares para importações do programa alimentar da Ilha.
"Estes recursos serão liberados em três partes - a primeira durante 2012 - e as demais em 2013, para financiar a exportação de máquinas e equipamentos agrícolas brasileiros".
Pimentel também visitou as obras de ampliação do porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, e ofereceu a Malmierca "assistência jurídica para construir o marco regulatório desta zona especial".
A ampliação do porto de Mariel é a maior obra de infraestrutura empreendida por Raúl Castro. O terminal de contentores não atenderá apenas o comércio cubano, mas a outras nações da bacia do Caribe.
"Temos todo o interesse em colaborar na definição deste modelo para trazer o máximo possível de empresas brasileiras", destacou Pimentel Malmierca declarou que a experiência jurídica brasileira é importante para uma maior integração das empresas do Brasil em Cuba.
"Oferecemos transferência tecnológica em troca de investimentos em fábricas e (a zona especial de) Mariel poderá servir para isto", disse o ministro cubano.
As operações portuárias devem começar em Abril de 2013, antes da conclusão das obras, fixada para Outubro do mesmo ano.
O Brasil financia 85% as obras - que totalizam 800 milhões de dólares - por meio do Banco de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES).
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Cuba: uma economia a beira do colapso (sem ajuda externa...)
Bela obra esse socialismo de 50 anos, que ainda pretende continuar sob uma forma atenuada durante mais alguns anos, tentando entrar no capitalismo à la China ou Vietnã, ou seja, preservando o monopólio do Partido Comunista e toda a autocracia que vem junto.
O próprio economista confirma que se teria de fazer uma desvalorização cambial ainda maior, ou seja, deixar o povo cubano ainda mais pobre do que já é.
Será que é por isso que os companheiros estão tentando ajudar seus companheiros cubanos?
Certamente, mas eles poderiam pelo menos reconhecer o fracasso completo da experiência cubana, e renegar não só o modelo econômico como a ditadura que o sustenta.
Paulo Roberto de Almeida
Entrevista da 2ª: Pavel Alejandro Vidal
Saída de Hugo Chávez provocaria um choque tremendo em Cuba
Economista diz que, sem a Venezuela, havana perde óleo barato e divisas com médicos, que rendem mais que turismo
FLÁVIA MARREIRO
ENVIADA ESPECIAL A HAVANA
Folha de S.Paulo, 2/04/2012 – pág. A18
Sem Hugo Chávez na Venezuela, Cuba mergulharia em uma crise social e política difícil de superar. Viveria um choque tremendo -mais um, duas décadas após perder sua aliada carnal URSS.
O vaticínio -quando o discípulo de Fidel Castro se trata de um câncer e enfrenta eleições em outubro- pode ser repetido por muitos analistas, mas, na boca de Pavel Alejandro Vidal, economista da Universidade de Havana, ele se traduz em números.
O impacto do fim da cooperação com a Venezuela seria duplo. Por um lado, Havana perderia facilidades financeiras para comprar petróleo, que representou metade das importações da ilha em 2010.
Mas há mais que petróleo em jogo: os mais de 30 mil profissionais de saúde trabalhando nos programas sociais de Chávez na Venezuela rendem para Havana ao menos duas vezes mais que o turismo na ilha.
Ao menos US$ 6 bilhões, estima Vidal, ante US$ 2 bilhões de divisas provenientes dos turistas em 2010. Pelos acordos assinados há dez anos, Chávez paga um salário aos médicos cubanos em seu país e outra parte diretamente ao Estado cubano.
"É muito difícil imaginar como lidar com uma crise desse tipo [ausência da cooperação com a Venezuela], dado o cansaço social que há, os baixos níveis de salários."
O economista de 36 anos, até 2006 funcionário do Banco Central de Cuba, faz parte do Centro de Estudos de Economia Cubana da Universidade de Havana, o mais importante do país e com considerável produção a respeito das reformas em curso.
Ele divulgará nas próximas semanas o resultado de sua mais recente pesquisa: um estudo sobre as reformas no Vietnã e o que da experiência pode ser aplicado em Cuba.
Leia trechos da entrevista.
Folha - O que o sr. encontrou nas reformas no Vietnã que pode ser útil para Cuba?
Pavel Alejandro Vidal - Fomos buscar no Vietnã qual foi a velocidade das reformas. Nos final dos anos 80, o país aplicou uma desvalorização da taxa de câmbio de dez vezes -Cuba, provavelmente, vai ter que desvalorizar mais do que isso. Lá houve reformas em duas velocidades. Apesar disso, embora as reformas nesse ponto monetário tenham sido um choque muito parecido ao que aconteceu no leste da Europa, os resultados foram distintos.
No Vietnã, foi um sucesso, e lá foi um desastre. Por que a diferença de resultados?
Tem a ver, especificamente no tema monetário, com a estrutura das economias.
No Leste Europeu, eram grandes empresas estatais, indústrias. Esse tipo de economia costuma reagir muito mal a um choque monetário. São empresas em que há muita burocracia, muita inércia e pouca flexibilidade.
Já no Vietnã, a economia estava baseada em empresas familiares, na agricultura, em pequenos negócios. A economia respondeu muito bem a desvalorização da moeda, acompanhada de um processo de liberalização.
Cuba tem um tipo de economia muito mais parecido com o do Leste Europeu que com o do Vietnã e, portanto, não poderia aplicar um choque monetário. Existe um modelo de fazer a desvalorização gradualmente, mas a questão é saber se Cuba, especialmente os líderes da revolução, tem esse tempo.
Essa é uma das contradições e por isso o tema da velocidade é tão importante.
O melhor seria uma reforma gradual, mas não há tempo para isso. Se Cuba tivesse começado a reforma ao mesmo tempo que o Vietnã, poderia ser aplicada a gradualidade, mas agora não.
A recomendação que faremos ao governo, à luz dessa experiência, é fazer as reformas em duas velocidades. Acelerar muito mais as mudanças em vários setores como a agricultura.
A abertura, a liberalização deveria ser muito mais rápida, com acesso à importação, acesso a capital externo, maior flexibilidade de comercialização. E passar de pequenas empresas para pequenas e médias.
Mas nas diretrizes há barreiras a empresas maiores, se prega contra a concentração de riquezas...
Vão ter de permitir pequenas e médias empresas porque em Cuba o principal ativo para enfrentar com otimismo o futuro econômico é o capital humano. Não se tira muito proveito do capital humano na microempresa. Para isso, é preciso empresas de maior tamanho, que utilizem conhecimento, tecnologia.
Esse é o nosso diferencial positivo ao Vietnã. Aqui o capital humano tem mais possibilidades. Foi nisso que o país investiu nos últimos 40 anos. E agora o que é necessário é uma política econômica que use isso eficientemente.
O que impede que as reformas sejam aceleradas? Falta consenso no governo?
Reformas precisam de consenso, de apoio popular. O interessante é que a falta de consenso não é só no governo, é também na população. Estamos há 50 anos num modelo econômico, isolados de tudo, dos meios de comunicação.
Há um consenso de que é preciso mudar, mas não sobre para onde ir. As novas gerações estão mais preparadas para as mudanças, claro.
Não sou sociólogo, mas tenho a ideia de que parte dos cubanos tem como ideal os anos 80. Querem que as mudanças nos levem para o sistema de subsídios que vigorava na época soviética. Uma economia socialista especializada, com mais recursos. Mas isso não é replicável.
E o governo, o que busca como ideal? Uma economia "socialista de mercado", como China, Vietnã?
O modelo está sendo buscado de forma pragmática, mas não há uma crítica profunda ao modelo soviético. O modelo econômico cubano ainda depende muito dele, e isso dificulta pensar em um novo. Essa é uma das debilidades: parte do sistema de direção macroeconômico está baseada na noção de uma economia planificada. E não vejo com clareza que queiram mudar isso. Está se tentando mesmo aperfeiçoar.
Isso pode ser o pior equívoco das reformas: tentar aperfeiçoar o esquema de planificação centralizado que nunca funcionou.
Vamos adivinhando o novo modelo, por meio do que vai acontecendo na política. Nem eles mesmos sabem para onde vai. O período das diretrizes é o ano de 2015, mas 2015 está aí.
O sr. diz que a idade dos dirigentes cubanos é uma pressão para que acelerem as reformas. Mas há também o fator Chávez. Ele está doente e há eleições na Venezuela em outubro. Como fica Havana sem Caracas?
A dependência não chega a ser igual a que havia com a URSS. Cuba tem comércio e investimento mais diversificados agora, mas uma mudança de situação na Venezuela que tivesse impacto nos acordos com Cuba provocaria uma crise que seria política e socialmente muito difícil de superar. Um choque tremendo.
É muito difícil imaginar como lidar com uma crise desse tipo, dado o cansaço social que há, os baixos níveis de salários.
Não há reservas para enfrentar uma crise dessa magnitude. Os acordos de médicos respondem por três vezes do que entra por conta do turismo. Estima-se que seja mais de US$ 6 bilhões.
Seria um choque duplo, então, por causa do petróleo...
Sim, teria os dois impactos. Cuba deixaria de ganhar por serviços médicos e teria de pagar mais por importações de petróleo sem facilidades financeiras existentes.
Há nervosismo no governo?
Há quem diga que quem quer que substitua Chávez não vai poder romper completamente os acordos, que a Venezuela também teria uma dependência de Cuba, o que matizaria um pouco as coisas. Mas o fato é que sem isso seria muitíssimo mais complicado. O cenário das reformas considera que Chávez continua e que não se descubra petróleo. Talvez uma coisa compense a outra.
Uma das variáveis para a velocidade das reformas é manter um ritmo que não comprometa o sistema político. O sr. concorda?
Sim, para manter a estabilidade é necessário priorizar a economia. Não obstante, as mudanças econômicas implicam mudanças políticas. Em 2015, como se diz nas diretrizes, espera-se que 30% ou 40% da população esteja empregada no setor não estatal. Isso implica uma mudança política importante. Será uma parte importante da população com uma relação com o governo de muito mais autonomia e independência, então a política terá de ser manejada de forma diferente.
Leia a íntegra da entrevista em
folha.com/no1070062 |
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Cuba, again: esperam-se comentarios de quem de direito...Cuba
Flores de Madeira
O Estado de S. Paulo, 5/02/2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Pensar bem... - um editorial do Estadao
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Cuba: quem disse que o regime se abre? Ao contrario...
Denuncian aumento de represión en Cuba
Juan Carlos Chavez
El Nuevo Herald , 28/12/2011
Hasta noviembre hubo más de 3,170 arrestos en la islaLa Comisión Cubana de Derechos Humanos y Reconciliación Nacional (CCDHRN), radicada en La Habana, alertó a la comunidad internacional sobre la represión política contra el movimiento opositor. En un informe parcial de diciembre adelantó que hasta el momento se han registrado 388 detenciones temporales, la mayoría con uso desmedido de fuerza.“Estamos muy inquietos por el aumento de lo que se llama represión política de baja intensidad consistente en detenciones por horas, días o semanas”, dijo Elizardo Sánchez, director de la ilegal CCDHRN.
Los reportes de violencia policial pocas veces pueden ser verificados de forma independiente debido a que las autoridades cubanas imponen obstáculos al flujo de la información y niegan cualquier hecho de violencia.Pero según los datos del CCDHRN, de enero a noviembre en Cuba se han registrado más de 3,170 arrestos por parte de la policía y agentes de la Seguridad del Estado. La cifra representa 800 casos más que todas las detenciones temporales monitoreadas en el 2010.El nivel de acoso policial ha generado el rechazo de organismos de derechos humanos y gobiernos democráticos. El Departamento de Estado de Estados Unidos ha señalado consistentemente que la calidad de las libertades individuales en Cuba es “pobre”.
Recientemente aseguró que el gobierno cubano continúa limitando los derechos fundamentales, incluyendo los relativos a la libertad de expresión, de prensa y de asamblea pacífica.El recrudecimiento de la violencia coincide con una referencia aprobatoria a los ataques masivos en plazas y vías públicas pronunciada explícitamente por Raúl Castro durante la clausura del VI Congreso del Partido Comunista de Cuba, en abril de este año. Cuba ha registrado un aumento significativo de intentos de protestas antigubernamentales en medio de una espiral de violencia y procesos sin respaldo jurídico para silenciar a la disidencia. En lo que va de año, los tribunales cubanos han sentenciado a ocho opositores a condenas de hasta cinco años.
El pasado 10 de diciembre, Día Internacional de los Derechos Humanos, se produjo una oleada de detenciones masivas y actos de hostigamiento contra activistas y periodistas independientes. El grupo de las Damas de Blanco, madres y esposas de presos políticos, fue hostigado por turbas progubernamentales frente a la sede de la agrupación.En la víspera, los ex presos políticos Angel Moya y José Daniel Ferrer fueron arrestados el 2 de diciembre tras intentar organizar una marcha pacífica en la ciudad oriental de Palma Soriano.
En la demostración al menos cinco opositores acabaron con heridas en la cabeza, golpes en los ojos y otras lesiones. Moya y Ferrer integran el Grupo de los 75, disidentes condenados en el 2003 durante la ola represiva conocida como la Primavera Negra, destinada a silenciar las voces críticas y los pedidos de elecciones libres. Una foto de la redada en la que participaron unos 46 disidentes muestra al opositor Henry Perales, de 27 años, con dos heridas en su cabeza afeitada que necesitaron nueve puntos de sutura. En otra imagen se ve a Abraham Cabrera con una herida de un punto en la frente.
El operativo policial en Palma Soriano fue una de las operaciones policiales contra los disidentes más duras y de mayor escala de los últimos años. Todos los opositores fueron puestos en libertad horas o días después; aunque uno de ellos permaneció detenido 12 días sin que le fueran formulados cargos.Perales aseguró el lunes que presentará una demanda formal contra su agresor, quien lo golpeó salvajemente con una herramienta cuando era trasladado en un autobús.En una entrevista telefónica desde La Habana, Perales, esposo y padre de dos hijos, declaró que sufre de mareos e intensos dolores de cabeza por la gravedad de las lesiones sufridas. “Fue un ataque cobarde cuando la policía ya me estaba golpeando sólo por gritar a favor de los derechos humanos”, indicó Perales, miembro de la ilegal Unión Patriótica Cubana.
Sánchez dijo que Perales no murió “de milagro”. Recordó que el agresor no tuvo ningún problema en utilizar una herramienta de más de un kilogramo de peso. Sánchez se mostró cauteloso con el desarrollo de la demanda porque, según explicó, los tribunales de justicia son plataformas y engranajes del “dominio castrista”. Dijo que insistirán en la responsabilidad política y moral de las autoridades.“Sería un milagro que acojan la demanda”, manifestó Sánchez. “Pero vamos a seguir apoyando a Henry desde el punto de vista jurídico para respaldar la acusación contra el agresor, que fue agente de la Seguridad del Estado cubano”
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Cuba: uma patetica transicao ao capitalismo...
Mas atenção, só podem ser capitalistas aquelas que têm, no máximo, três cadeiras. Acima disso, permanecem estatais...
E atenção, mais uma vez: o prédio continua estatal
Brilhante. A esse ritmo, o capitalismo estará implantado na ilha dentro de mais ou menos 150 anos.
Acho que os cubanos vão se cansar antes disso, e vão implantar o capitalismo por outras vias...
Paulo Roberto de Almeida
Cuba instaura de modo definitivo un experimento empresarial de arrendar barberías estatales
La Habana, 13 de noviembre de 2011
- Varias resoluciones regulan el tránsito definitivo del sector estatal al privado del personal que trabaja en locales de barbería y peluquería que contengan un máximo de tres sillones.
- La nueva medida entrará en vigor el próximo 1 de diciembre y se inscribe en el plan de ajustes económicos y sociales emprendidos por el presidente Raúl Castro para "actualizar" el modelo socialista de la isla.
La Gaceta Oficial de Cuba publicó en su página web varias resoluciones que regulan el tránsito definitivo del sector estatal al privado del personal que trabaja en locales de barbería y peluquería que contengan un máximo de tres sillones.
Los documentos suscritos por los ministerios de Comercio Interior, Finanzas y Precios, y Trabajo y Seguridad Social, anuncian la decisión de mantener la experiencia “con carácter definitivo” tras los “resultados obtenidos durante la aplicación con carácter experimental del Sistema de Gestión Económica”.
De ese modo, los trabajadores que antes pertenecían a la plantilla de la empresa estatal de Servicios Técnicos, Personales y del Hogar, ahora serán considerados “cuentapropistas” que tienen contratos de arrendamiento con los inmuebles de sus antiguos centros de trabajo.
En todos los casos el Estado continuará siendo el dueño de los inmuebles y controlará “que se empleen para las actividades previstas”, en tanto los precios serán establecidos según la oferta y la demanda.
La nueva medida entrará en vigor el próximo 1 de diciembre y se inscribe en el plan de ajustes económicos y sociales emprendidos por el presidente Raúl Castro para “actualizar” el modelo socialista de la isla.
El “experimento” del Gobierno en las barberías y peluquerías de menor formato arrancó inicialmente en algunos locales de La Habana en abril de 2009, y en diciembre de ese año se extendió a otras regiones del país.
Directivos del Ministerio de Comercio Interior explicaron el mes pasado a medios locales que la aplicación de ese “nuevo modelo de gestión” permitió “hacer frente a ilegalidades como el cobro de precios no establecidos y la apropiación indebida de los ingresos”.
Además, señalaron que la experiencia permitió incrementar los ingresos al Estado por los cobros de tributos y arrendamiento de los locales.
sábado, 12 de novembro de 2011
Universidade Privada do MST (com o nosso dinheiro, claro...)
O ministro da Saúde está nos chamando de idiotas.
Como eu não aceito a condição, eu devolvo a designação: idiota é aquele que pensa que somos idiotas. Aliás, pior que idiotas, são desonestos e prevaricadores, ao usar dinheiro público para causas privadas.
Paulo Roberto de Almeida
Brasil terá 'cursinho' gratuito para médicos brasileiros formados em Cuba
sábado, 5 de novembro de 2011
Progressos da Cuba socialista (com ajuda bilionaria do Brasil...)
InfoRel, 03/11/2011 - 10h57