Não falei com ele ainda. Mas é um trabalho jornalístico. Nós temos tudo mais que confirmado e por isso publicamos. Mujica participou do lançamento do livro em Buenos Aires, na semana passada. Faz muito tempo que nos conhecemos e há entre nós respeito profissional. Ele nunca exigiu que algo que disse fosse ou não publicado.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Mensalao: Lula confessou ao presidente Mujica, do Uruguai - Polibio Braga
Não falei com ele ainda. Mas é um trabalho jornalístico. Nós temos tudo mais que confirmado e por isso publicamos. Mujica participou do lançamento do livro em Buenos Aires, na semana passada. Faz muito tempo que nos conhecemos e há entre nós respeito profissional. Ele nunca exigiu que algo que disse fosse ou não publicado.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
A 'mentira institucional' do Mercosul: Jose Mujica, presidente do Uruguai - Celso Ming
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Maconhabras? Despues del Ente Estatal Uruguayo de la Yerba? - Carlos Alberto Sardenberg
Os traficantes, de inimigos, vão se tornar aliados do Estado, e até dispensar uma Ordem Cocalera de los Amigos de la Coca para o camarada José Mujica de la Yerba Buena, pelo favor de retirar a repressão de cima deles.
Agora todo mundo vai virar burocrata da maconha estatizada, sendo que alguns vão continuar vendendo e lucrando sem declarar nada ao Estado e suas entidades de arrecadação de impostos, etc.
Estou até apostando que os traficantes vão fazer concorrência para o Estado, vendendo mais barato do que as próprias farmácias estatais da maconha.
Eles podem até subsidiar uma parte, fazer dumping, pois vão lucrar com clientes domésticos e toda a malta brasileira, argentina, americanos sequiosos, que vão desembarcar no Uruguai para puxar um fuminho muy tranquilitos...
Quedáte hermano: vamos para la yerba ahora...
Só que essa yerba já não será o mate, quente ou frio, e sim um fuminho estatal, com selo de qualidade do Ente Estatal.
Aposto como os companheiros vão ficar com inveja, e como são loucos por uma estatal, para abrigar companheiros desempregados -- ou simplesmente querendo ganhar sem trabalhar -- vão providenciar logo uma Maconhabras.
Vai ter muito marxista mucho loco que vai pedir para ser diretor...
O partido dos companheiros vai partir em fumaça, literalmente...
Paulo Roberto de Almeida
Maconheiro estatal
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 12/12/2013
Legalizar a maconha não é uma boa ideia. Mas pode levar a uma situação menos ruim que a atual. Os usuários continuariam aí ─ e necessitando de cuidados ─, mas os traficantes perderiam o mercado e, pois, o dinheiro com o qual ganham a guerra, assassinando desde adversários até usuários inadimplentes, intimidando e corrompendo policiais, juízes e governantes. O Estado economizaria bilhões hoje torrados em operações policiais.
E por que legalizar só a maconha ou inicialmente a maconha? Porque é a menos prejudicial das drogas e porque forma a maior parte do mercado.
A tese não é nova. Tem sido debatida por um grupo de ex-presidentes, incluindo Fernando Henrique Cardoso. Nos EUA, os estados de Colorado e Washington aprovaram há um ano o “uso recreativo da maconha”, sob regras, agora estabelecidas, que organizam a produção e a venda. No Uruguai, o Congresso acaba de legalizar a maconha, prevendo normas que ainda serão explicitadas por ato do presidente José “Pepe” Mujica.
É curioso. A ideia de legalizar é, na origem, liberal. Melhor deixar a escolha por conta do cidadão livre, o mercado para a livre iniciativa. Decisão polêmica, certamente, e mais ainda para o esquerdista Mujica. Consequência: o governo uruguaio tenta dar à ideia uma aparência de política pública de esquerda. Quer sair das sombras do tráfico para o controle total do Estado.
Acreditem: nas primeiras discussões, Mujica e seus seguidores falaram em estatizar tudo, desde as fazendas de cannabis até as fábricas de cigarros e as redes de varejo. A lei aprovada nesta semana não foi assim explícita. Prevê, por exemplo, o licenciamento de produtores, mas não diz como isso será feito, nem quais empresas poderão se habilitar. Fica claro, porém, que todo o processo, inclusive a importação de sementes e eventual exportação de maconha, será controlado diretamente pelo Estado.
Entre “entregar” o negócio ao capital privado que só busca lucro e criar uma superestatal agroindustrial e comercial, no que o leitor apostaria?
Os consumidores, esses serão estatizados. Para comprar os cigarros, a pessoa, maior de 18 anos, precisa se cadastrar em um órgão governamental. Terá assim uma carteirinha de maconheiro, com a qual poderá comprar até 40 cigarros por mês.
O preço será tabelado pelo governo. Talvez um dólar por cigarro, para competir com o tráfico, dizem as autoridades, e também para não se tornar uma atividade muito lucrativa. Ora, se não for lucrativa, terá que ser assumida ou subsidiada pelo Estado.
Usuários poderão plantar e processar sua própria erva, em casa. Isso com licença do governo, limitada a seis plantas por domicílio, sob rigorosa fiscalização, claro.
Então, vamos reparar? É ou não é uma das melhores ideias de jerico já produzidas pela esquerda latino-americana? Estatizar e subsidiar o barato é uma proeza.
Mas, dirão, a maconha estatizada deve ser melhor que um mercado dominado pelo tráfico. Seria, se a estatizada não estivesse prontinha para cair nas mãos dos traficantes.
Começa pela carteirinha de maconheiro. Digamos que uma minoria de militantes da droga tope isso, para marcar posição. Mas o maconheiro, digamos, normal, não vai querer manchar seu nome.
Não é por que terá sido legalizada que a maconha ganhará aprovação social e absolvição médica. Todos sabem que a droga é nociva, vicia e prejudica o desempenho das pessoas.
Assim, companhias aéreas, empresas de ônibus, construtoras, fábricas com equipamentos complexos têm um bom argumento para recusar os maconheiros oficiais. Isso cria uma questão jurídica. Se a maconha é legal, como a empresa pode discriminar o usuário? Por outro lado, admitindo que tudo esteja montado, forma-se um baita mercado. Cada maconheiro oficial tem direito a 40 cigarros/mês. Eis um novo emprego. Os traficantes vão mobilizar “funcionários” que ganharão algum dinheiro sem trabalhar, apenas se registrando como maconheiros.
Na verdade, a produção estatizada vai dispensar o tráfico de boa parte do plantio, produção e distribuição. Se os traficantes hoje compram até juízes, não conseguirão seduzir um funcionário de uma lojinha oficial? Ou convencer moradores a plantar e vender o excedente? Vão financiar a produção doméstica.
Finalmente, todo o complexo estatal da maconha será um grande negócio. Ou seja, muitos cargos ─ e dinheiro ─ para serem disputados pelos políticos.
Quem defende a legalização da maconha reconhece que a maior dificuldade é justamente o processo. A estatização à Uruguai é a pior proposta. As regras dos estados americanos? Próximo assunto.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Jose Mujica na ONU: um duscurso economicamente ingenuo, mas sincero
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Mundo loco che! Mujica y Soros, unidos, jamas seran vencidos! (Por supuesto)
Uruguay Legalización de la marihuana
Oposición contra acuerdo de Mujica con Soros
Montevideo, 24 de septiembre de 2013
- Mujica y Soros, presidente de la Open Society Foundation, se reunieron ayer en la sede de la ONU a pedido del millonario estadounidense e intercambiaron ideas sobre el proceso de regularización del cannabis que se realiza en Uruguay.
“No debemos aceptar ser un laboratorio ni que se experimente con los uruguayos”, cargó en las redes sociales el líder del Partido Colorado Pedro Bordaberry, nada más conocerse el contenido de dicha reunión.
Otros legisladores, como el senador José Amorín, también atacaron este encuentro, uno de los muchos que el presidente uruguayo tenía en la apretada agenda con la que viajó a Nueva York para participar durante esta semana en la Asamblea General de las Naciones Unidas, y consideró que el Gobierno uruguayo con sus planes para legalizar la marihuana está convirtiendo al país “en el conejillo de indias de un millonario”.
“Vázquez llamó a Bush por apoyo militar. Mujica con Soros por dinero. Y después sacan el cuco de la derecha y el neoliberalismo en Uruguay”, se lamentó el senador.
Mujica y Soros, presidente de la Open Society Foundation, se reunieron ayer en la sede de la ONU a pedido del millonario estadounidense e intercambiaron ideas sobre el proceso de regularización del cannabis que se realiza en Uruguay.
En dicho encuentro, Soros ofreció a Mujica toda la ayuda posible para que el proceso iniciado en Uruguay pueda avanzar con mayor facilidad en el entendido compartido por ambos de que la política general actual respecto al narcotráfico no está dando resultado.
“Yo me siento orgulloso por el Uruguay, porque la humanidad nos ha castigado mucho, pero también nos ha dado mucho y esto es una manera de retribuir a la humanidad, intentar un experimento (legalizar la marihuana) que le sirva a la propia humanidad”, dijo el presidente durante la reunión.
Por su parte, Soros razonó que los cambios que se puedan realizar a escala internacional en el futuro dependen del éxito que tenga Uruguay con su plan regularizador, al tiempo que se ofreció a apoyar programas educativos en Uruguay para combatir el consumo de drogas y otras adicciones.
Una de las críticas más duras a la reunión provino de la diputada Verónica Alonso, que alertó sobre la posibilidad de que Soros, accionista de la empresa Monsanto, apoye la legalización del cannabis en el país para poder producir marihuana transgénica.
“Me preocupa que nuestro país sea un laboratorio, un experimento para que un especulador financiero como Soros se divierta, como lo ha hecho presionando y apretando a otros países en el mundo”, dijo Alonso en un comunicado difundido a la prensa.
Así, para la legisladora, la reunión entre Mujica y Soros explica que el “proyecto improvisado” sobre la legalización que “pretende aprobar el gobierno” no es más que un favor a “un multimillonario que dice hacer filantropía a través de una multinacional como Monsanto, una de los principales productoras de semillas transgénicas en el mundo”
En ese sentido, pidió expresamente al Gobierno que prohíba la producción de marihuana transgénica.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Jose Mujica: um esquerdista sensato, realista, moderado - entrevista no YouTube
O presidente Mujica tem uma cultura econômica deficiente, mas pelo menos revela boa sensibilidade para as peculiaridades do Uruguai.
O fato de que o governo do Frente Amplio tenha ampliado o investimento do país de 11 a 22%, se for verdade (a verificar) é algo extraordinário, que deveria ser estudado pela atrasada esquerda brasileira, estatizante, dirigista...
Paulo Roberto de Almeida
http://www.youtube.com/watch?v=wUDJxX8xtO8&feature=youtu.be
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Mujica e a sindrome do microfone aberto: Cristina K, pior que que NK...
Paulo Roberto de Almeida
Mujica, sobre Cristina: "Esta vieja es peor que el tuerto"
Según informó el portal del diario El Observador, "el presidente no se dio cuenta que los micrófonos estaban abiertos" y que "la frase se escuchó en la transmisión en vivo vía satélite que hizo la página web de la Presidencia de la República".
El mandatario dialogaba con el intendente de Florida, Carlos Enciso, sobre las relaciones con los gobiernos de Argentina y Brasil, cuando los micrófonos abiertos tomaron la crítica hacia la presidenta argentina.
En el diálogo, Mujica había señalado que "para conseguir algo" con Argentina, antes se debía dialogar con Brasil. Luego, continuó su explicación sobre las relaciones con los países vecinos y terminó con la frase: "Esta vieja es peor que el tuerto", en relación a Cristina Kirchner y su fallecido esposo, el ex presidente Néstor Kirchner.
Más polémica
A lo largo del día, se han ido conociendo más fragmentos de sus dichos sobre la jefa de Estado argentino. Mujica, dijo que su colega argentina Cristina Kirchner es "terca", pero en cambio su esposo y antecesor en la Presidencia, "era más político".Posteriormente, en ese marco Mujica habría hecho comentarios sobre la relación de Cristina con el papa Francisco. "A un Papa argentino, que vive 77 años ¿le va a explicar lo que es un mapa? Digo, ¿lo que es un mate y un termo?", dijo según se puede ver y escuchar en el video difundido por el portal "Subrayado" del Canal 10 de la TV montevideana.
Uruguay ha manifestado en los últimos meses fastidio por las políticas argentinas sobre el comercio. "El Mercosur ha quedado muy estancado, con crecientes dificultades de comerciar entre sus socios, y más que hacer un mercado común, apenas en los hechos es una mala unión aduanera", señaló Mujica semanas atrás.
En antecedente de Batlle
Mujica no es el primer presidente uruguayo que vive una situación incómoda y controvertida con la Argentina, En el año 2002, el ex presidente uruguayo, Jorge Batlle, generó un fuerte revuelo con una frase. "Los argentinos son una manga de ladrones, del primero hasta el último", dijo el mandatario a periodistas extranjeros, en una entrevista que se vio por televisión.La discusión del momento había sido si eso era parte de la entrevista del 30 de mayo de 2002 o si era un comentario posterior en régimen de off the record . Pero la cámara había seguido prendida.
Batlle se disculpó en público y en privado con el entonces presidente argentino, Eduardo Duhalde. El año pasado, explicó su actitud: "¿Por qué fui a pedir perdón? Por una razón muy sencilla. No era un ciudadano, era el presidente de la República [de Uruguay], los 3 millones de uruguayos podrían sufrir enormemente por un enojo mío".
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Mercosul e Unasul: enfim juntos! (que bonito...)
Confusao: Uruguai quer juntar Mercosul e Unasul
Um leitor deste blog já sugeriu até um nome para a nova entidade de integração: MILONGA!
Com o meu apoio
Paulo Roberto de Almeida