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domingo, 6 de abril de 2014

Venezuela-Brasil: continuarei com vergonha do pais?

Não da Venezuela, por certo, já que eles fazem o que podem para se livrar pacificamente de uma ditadura assassina. A vergonha que sinto é outra e já explicitei aqui: em certos momentos, para tentar recuperar a honra perdida, a dignidade escamoteada durante anos de desvios deliberados de alguns princípios fundamentais que deveriam guiar não apenas a nossa conduta como cidadãos, mas a postura do país como um todo (ainda que diminuído por tantas desonras e indignidades), temos de vir a público fazer a denúncia. Não me furto; apenas exerço meu dever moral e necessidade interna de ficar em paz com minha consciência.
Paulo Roberto de Almeida 

A deputada Maria Corina Machado no Roda Viva da próxima segunda, 7 de abril

Augusto Nunes, 04/04/2014

Estive fora do ar por uma boa causa, amigos. Foi gravado nesta sexta-feira o Roda Viva com a deputada venezuelana Maria Corina Machado, que será transmitido pela TV Cultura entre 22:00 e23:30 da próxima segunda. Ilustrada pelo cartunista Paulo Caruso, a conversa reuniu os entrevistadores Fabiano Maisonnave (repórter da Folha), Nathalia Watkins (repórter da seção internacional de VEJA), Fernando Tibúrcio Peña (advogado especializado em Direitos Humanos), Rogério Simões (editor-executivo da revista Época) e Rodrigo Cavalheiro (sebeditor do caderno internacional doEstadão).
Todas as perguntas foram feitas. Nenhuma ficou sem resposta convincente. Durante 90 minutos, Maria Corina deu uma aula de clareza, coerência, coragem e sensatez. A poucas horas da viagem de volta para o olho do furacão, a parlamentar cassada e perseguida pelos mastins do governo Nicolás Maduro exibiu a altivez dos que jamais saberão o que é uma rendição humilhante. No Roda Viva de 7 de abril, o Brasil verá o que é uma oposicionista de verdade.
Augusto Nunes

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Venezuela: mais um motivo para sentir vergonha pelo pais

Não pela Venezuela, claro, pois os estudantes, como em 1958, estão lutando pacificamente pela democracia, contra uma ditadura.
Paulo Roberto de Almeida 
Manifestantes interrompem sessão com deputada venezuelana e gritam ‘golpista’
Após um início de discurso conturbado, quando foi interrompida por manifestantes durante audiência no Senado brasileiro, a líder opositora María Corina Machado pediu, nesta quarta-feira, uma maior implicação e apoio dos países democráticos da América Latina. Em uma clara referência ao governo brasileiro, María Corina considerou “incompreensível que países que foram tão ativos nas crises políticas no Paraguai e Honduras, deem as costas para a Venezuela.
— Nossos países são signatários da Carta Democrática Interamericana, que estabeleceu compromissos entre os países deste hemisfério para a defesa e a promoção da democracia. Para os venezuelanos, é incompreensível ver como países da América Latina foram tão ativos em situações como as crises políticas ocorridas em Paraguai e Honduras e, frente ao ocorrido na Venezuela, nos dão as costas. O que tem que acontecer na Venezuela? Quantas violações mais aos direitos humanos? — questionou.
A opositora, cujo mandato foi cassado pelo Congresso venezuelano na semana passada, recebeu o apoio expresso do candidato Aécio Neves, em segundo lugar nas pesquisas eleitorais para a presidência, atrás apenas de Dilma Rousseff.
A parlamentar criticou também a União de Nações Sul-americanas (Unasul), dizendo que a entidade estaria com a credibilidade arranhada devido à sua proximidade com o governo Maduro, e comparou a situação que a Venezuela vive hoje com a da ditadura militar brasileira iniciada em 1964.
— Pelas circunstâncias da vida, venho na hora em que seu país completa 50 anos do início da ditadura. Sei que ficaram muitos sentimentos dolorosos, com famílias destruídas e torturas. Isso nos une, porque é o que a Venezuela vive atualmente.
Durante a manhã, María Corina havia começado há poucos minutos quando foi interrompida pelo protesto. Eles começaram a gritar “golpista” e foram retirados por seguranças. Logo depois, a parlamentar exibiu um vídeo com cenas da polícia reprimindo protestos na Venezuela. A senadora Vanessa Graziotin (PCdoB) denunciou tratar-se de uma “montagem grotesca”.
— Por que você rejeitou uma conferência de paz, proposta pelo governo de Maduro? — perguntou.
“Aberração típica da ditadura” – Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, María Corina classificou a cassação de seu mandato de uma “aberração típica de uma ditadura”. Ela chegou à capital por volta das 11h para participar de reuniões com as comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara.
A deputada afirmou que a Venezuela vive hoje sob censura e que a imprensa internacional tem sido fundamental para mostrar ao mundo o que se passa naquele país.
— Na Venezuela há uma censura atroz. Graças a vocês o mundo viu a crueldade de uma repressão massiva e sistemática por parte do regime de Maduro e começa a chamar as coisas por seu nome. Na Venezuela não há democracia, há um regime que atua como uma ditadura — disse a repórteres.
E reafirmou que continua sendo deputada, porque assim decidiu o povo da Venezuela.
— É uma aberração. É um ato que só ocorre em ditaduras. Vim a Brasília como deputada e vou continuar sendo nas ruas da Venezuela.
A parlamentar foi recebida pelo presidente da Comissão de Relações de Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e por dois venezuelanos que moram no Brasil. Um deles presenteou a deputada com rosas. Ela ficará no Brasil até sexta-feira ou sábado.
A comissão do Senado decidiu convidar também um representante do chavismo, provavelmente a deputada Blanca Eekhout, para vir a Brasília, mas ainda não foi marcada a data. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que transmitirá a Blanca a sua opinião de que Corina deveria ter tido direito de defesa antes de ter o mandato cassado.
Fonte: O Globo

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Venezuela-Brasil: existem os que denunciam, e os que apoiam ditaduras...

Venezuela protestas

Machado recibe apoyo de oposición brasileña y críticas de la base de Rousseff

BRASILIA (BRASIL), 02/04/2014.-EFE/Fernando Bizerra Jr.
Infolatam/Efe
Brasilia, 3 de abril de 2014

Las claves
  • La dirigente opositora pidió a Brasil que "no cierre los ojos" frente a la "represión que el pueblo venezolano" sufre "en las calles" y denunció la "ilegalidad" que supuso su destitución como diputada, refrendada esta semana por la Corte Suprema venezolana.
  • Grazziotin inquirió a Machado sobre su negativa a participar en conferencias de paz convocadas por Maduro y aseguró que el objetivo de una protesta "no puede ser nunca" derrocar a un Gobierno electo en las urnas.
La opositora venezolana María Corina Machadodenunció en el Senado de Brasil la “represión brutal” de un “régimen sin escrúpulos”, como calificó al Gobierno de su país, y obtuvo apoyo de la oposición brasileña, aunque escuchó críticas de la base afín a la presidenta Dilma Rousseff.
Machado fue recibida en la Comisión de Relaciones Exteriores del Senado brasileño, ante la cual justificó las protestas que hace más de dos meses comenzaron en Venezuela como la “respuesta de los sectores democráticos” frente a una “dictadura”.
“Cuando a una sociedad se le cierran las vías institucionales y se criminaliza a sus ciudadanos, los pueblos tienen dos opciones: o claudican o van a la calle pacíficamente a luchar por la libertad”, declaró.
La dirigente opositora pidió a Brasil que “no cierre los ojos” frente a la “represión que el pueblo venezolano” sufre “en las calles” y denunció la “ilegalidad” que supuso su destitución como diputada, refrendada esta semana por la Corte Suprema venezolana.
Machado fue despojada de su investidura parlamentaria debido a una supuesta violación de la Constitución de Venezuela en que habría incurrido al representar a Panamá ante la Organización de Estados Americanos (OEA) el pasado 20 de marzo.
Calificó esa decisión como una “prueba” de que el “régimen” del presidente venezolano, Nicolás Maduro, quiere “callar” su voz, pero aseguró que llegó a Brasil “más diputada que nunca”, pues ese cargo se lo dio “el pueblo y sólo el pueblo” puede quitárselo.
Según Machado, las protestas fueron desatadas por el “cansancio” de la “sociedad” frente a un Gobierno al que acusó de “corrupto”, “represor”, “autoritario” e “incapaz”
La líder opositora citó la crítica situación económica, la creciente inseguridad, la enorme escasez de productos básicos, la supuesta “injerencia” de Cuba en el Gobierno de Maduro, la falta de libertades y otro sinfín de razones para protestar.
Machado instó a los brasileños a “solidarizarse con el pueblo venezolano” y afirmó que en su país no hay un conflicto “ideológico” entre izquierdas y derechas.
Según la dirigente venezolana, el conflicto es entre “el irrespeto a los derechos humanos y las libertades, entre dictadura y democracia, entre justicia y atropellos, entre un régimen opresor y un pueblo que clama libertad”.
La oposición brasileña, encabezada por el senador Aecio Neves, posible candidato presidencial del Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) en los comicios de octubre próximo, manifestó un pleno apoyo a las denuncias de la exdiputada.
Neves criticó “la omisión del Gobierno brasileño” en la crisis venezolana y aseguró que “la violencia” que sufren los opositores a Maduro “es contra todos los demócratas” latinoamericanos.
“La causa de Venezuela es nuestra causa”, apuntó Neves, quien garantizó que Machado en Brasil “es recibida como parlamentaria” y afirmó que “los demócratas brasileños estarán atentos, como hermanos de fe, contra la opresión de un régimen que demuestra poco aprecio por las libertades”.
La senadora comunista Vanessa Grazziotin fue la voz más aguda de la base parlamentaria que respalda a Rousseff y mostró carteles atribuidos al grupo opositor venezolano JAVU, que dicen “Venezuela necesita de ti. Mata a un chavista”.
Grazziotin inquirió a Machado sobre su negativa a participar en conferencias de paz convocadas por Maduro y aseguró que el objetivo de una protesta “no puede ser nunca” derrocar a un Gobierno electo en las urnas.
En ese sentido, Machado respondió que “no puede haber” diálogo si quienes protestan “pacíficamente” son víctimas de una “represión brutal” que ha causado “decenas” de muertos y miles de heridos, así como personas torturadas o encarceladas sin el debido proceso.
Sobre una posible mediación, la dirigente venezolana declaró que “si hay alguien en el mundo que pueda generar confianza es el Vaticano”, pero apuntó que “eso sólo una vez que se demuestre que hay voluntad” por parte del Gobierno de Maduro.
Machado no consideró entre posibles mediadores a la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), de que la dijo que “el pueblo de Venezuela tiene serias dudas” en relación a su “imparcialidad”.
Entre algunas condiciones “no negociables” de cara a un diálogo, Machado citó la “liberación de todos los presos políticos”, que “cese la represión contra las protestas pacíficas” y que se castigue a los responsables de torturas y asesinatos.
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Depoimento (parcial) na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal: 
http://feedproxy.google.com/~r/Libertatum/~3/eo0faovSc3A/deputada-cassada-maria-corina-venezuela.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email
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03 Apr 2014 05:20 AM PDT
Publicado em 02/04/2014

La opositora venezolana María Corina Machado, destituida recientemente de su cargo de diputada, pidió el miércoles en el Senado de Brasil una mayor implicación y apoyo de los "demócratas" de América Latina ante las protestas que ya han dejado 39 muertos en Venezuela.

"¿Cuántas más violaciones a los derechos humanos, cuántos más venezolanos asesinados, perseguidos, torturados, qué más tiene que pasar en Venezuela para que los demócratas del hemisferio escuchen nuestra voz?", cuestionó Machado en una audiencia en la comisión de Relaciones Exteriores del Senado.

Es "incomprensible que países que fueron tan activos en crisis políticas planteadas en Paraguay y Honduras, frente a lo ocurrido en Venezuela nos dan la espalda", dijo Machado en una alusión tácita a Brasil y otras naciones.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Venezuela: uma democracia pujante, defende seus direitos, covardemente atacada por um agente estrangeiro...

A deputada Maria Corina Machado foi transformada em agente estrangeiro, por uma interpretação valente, soberana, altiva da Assembleia Nacional Bolivariana, que assim defende o país de ataques do imperialismo panamenho, o mais agressivo de todos...
Paulo Roberto de Almeida

María Machado deja de ser diputada por violar Constitución al aceptar cargo de Panamá
24/03/2014

El presidente de la Asamblea Nacional (AN), diputado Diosdado Cabello, informó este lunes que María Corina Machado dejó de ser diputada de la República al aceptar y ejercer el cargo como representante alterno del Gobierno de Panamá ante la Organización de Estados Americanos (OEA), en Washington.

Cabello apuntó que la vocera de la derecha venezolana violó el artículo 191 de la Constitución, que establece: "Los diputados o diputadas a la Asamblea Nacional no podrán aceptar o ejercer cargos públicos sin perder su investidura, salvo en actividades docentes, académicas, accidentales o asistenciales, siempre que no supongan dedicación exclusiva".

"Estando allá (en la OEA) hubo declaraciones, acciones, peticiones, de la señora María Machado como funcionaria del gobierno panameño. Eso es público, notorio y comunicacional, de hecho y de derecho, cuando ella actuaba estaba aceptando cualquier cargo que le estaba dando el gobierno panameño", expresó el presidente del Parlamento venezolano, quien además dio lectura al comunicado de Panamá a la OEA, en el que solicitaba la acreditación de Machado "como representante alterno de la delegación de la República de Panamá ante la OEA a partir de la fecha (20 de marzo de 2014)".

Cabello precisó que no se trata de un nombramiento accidental ni por un día sino "a partir de la fecha" y Machado actualmente ocupa el cargo de representante alterno de Panamá ante la OEA.

Machado también violó el artículo 149 de la Constitución Nacional, que establece: "Los funcionarios públicos y funcionarias públicas no podrán aceptar cargos, honores o recompensas de gobiernos extranjeros sin la autorización de la Asamblea Nacional".

"Sería la violación del artículo 149 porque siendo funcionaria pública aceptó un cargo de un gobierno extranjero sin la autorización de la Asamblea Nacional", puntualizó Cabello, en referencia al nombramiento de Machado ante la OEA, donde Machado expresó su apoyo a las acciones de violencia perpetradas en algunos sectores del país desde el 12 de febrero pasado por parte de grupos de choque de la derecha venezolana, que han causado la muerte a más de 30 personas, así como numerosos destrozos, con el objetivo de derrocar el Gobierno del presidente Nicolás Maduro, elegido por la mayoría del pueblo.

La vocera de la derecha, apuntó el presidente de la AN, representa a "un gobierno hóstil contra el Gobierno y pueblo de Venezuela".

El 5 de marzo pasado, el Gobierno venezolano decidió suspender las relaciones políticas, diplomáticas y económicas con Panamá, dada la injerencia del Gobierno de Ricardo Martinelli en los asuntos internos de Venezuela y promover sanciones en su contra dentro del seno de la OEA.

Pierde la inmunidad parlamentaria

Diosdado Cabello recordó que la semana pasada la Fiscalía General de la República recibió pruebas para iniciar una investigación y un antejuicio de mérito a Machado, por estar presuntamente involucrada en delitos contra la independencia y la seguridad de la nación, llamados a la violencia, instigación a delinquir, terrorismo, violación a la Constitución y traición a la patria, con el objetivo de promover un golpe de Estado y la intervención extranjera en asuntos internos de Venezuela.

Con el objeto de allanarle la inmunidad parlamentaria, el presidente de la Asamblea Nacional en compañía de la bancada socialista presentó ante la Fiscalía los documentos que dan cuenta de la presunta vinculación de Machado en los referidos hechos.

Este lunes, el diputado aclaró que ya no hace falta allanarle la inmunidad parlamentaria a Machado "porque según el artículo 191, según este nombramiento (por parte de Panamá), y según sus actuaciones y acciones la señora Machado dejó de ser diputada".

Cabello manifestó que la vocera opositora tiene derecho a expresarse y acudir a donde quiera pero no puede violar la Constitución Nacional.

Agregó que la ahora ex parlamentaria, que firmó el decreto que derogó los poderes de la República el 12 de abril de 2002, deja de tener acceso al Parlamento y su curul lo ocupará el diputado suplente, con todas las atribuciones que la ley establece.

"¿Qué significa que no es diputada? No tiene inmunidad parlamentaria, no tiene acceso a la Asamblea Nacional -como cualquier diputado- puede ser investigada directamente por todas las cosas que han venido ocurriendo, y a eso hay que sumarle con más fuerza (el delito de) traición a la patria", sentenció el diputado.

Machado derrotada en la OEA

El viernes pasado, en la sede de la OEA, María Corina Machado recibió el rechazo del organismo hemisférico, que decidió no hacer pública su intervención en la Sesión Ordinaria del Consejo Permanente.

En un acostumbrado debate sobre las reuniones de la OEA, Nicaragua propuso desarrollar a puerta cerrada la reunión, propuesta que recibió el respaldo de 22 embajadores de los Estados miembros, mientras que 11 manifestaron estar en contra y uno expresó su abstención.

Tras la votación, el representante de Brasil, Breno Dias da Costa -quien votó a favor de que la reunión fuera privada- dijo que esta decisión no buscó "impedir un diálogo, sino impedir un 'show' para una platea externa", reseñaron agencias internacionales.

Agencia Venezolana de Noticias (AVN) / Lunes 24.03.2014
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La diputada María Corina Machado fue retenida a su llegada al Aeropuerto de Maiquetía por funcionarios de la Guardia Nacional (GN), así lo informó su...

domingo, 23 de março de 2014

Venezuela: a situacao segundo o Diario de Caracas (22/03/2014)

El castrochavismo no pudo callar a María Corina ni en la OEA

Diario de Caracas, el Domingo, 23/March/2014
No pudo el castrochavismo evitar que María Corina Machado le gritara al mundo, y desde la Organización de Estados Americanos, OEA, que en Venezuela hay una dictadura y que los venezolanos son asesinados en las calles por el único delito de disentir y protestar contra un régimen que, aparte de “socialista” y militarista, ha hundido al país en la peor crisis política y económica de su historia. Horror que, no es que no ocurriera antes de los sucesos del último mes y medio, sino que se perpetraba de manera más taimada y selectiva, y, generalmente, encubriéndolo de un manto de simulación judicial que fue una de las novedades con las que el neototalitarismo castrochavista pretendió disfrazar la dictadura militar, plebiscitaria y monocrática de siempre.
Foto: Twitter @MariaCorinaYA
Pero si hasta llegaron al poder camuflándose de demócratas, participando en una elecciones libres y jurando que renunciaban a su condición de golpistas y violentos y respetarían la constitución en todos sus términos y principios.
Fue el primer acto de la tragedia, pues, ya en el poder, los neototalitarios iniciaron el proceso de ir anulando la constitución, de hacer nugatorios sus mandatos y de convertirla de parlamentaria en presidencialista, de civilista en militarista y de democrática en dictatorial.
Por ahí, desde luego, se llegó fácilmente a la represión, pero sin asignarla al comienzo a los cuerpos militares y policiales formales, sino transfiriéndola a los “para” que llaman , o al hampa común o la delincuencia organizada, lo cual se traducía en matanzas que contaban de hasta 200 víctimas por semana y un  anual de asesinados que, por ejemplo, el año pasado, alcanzó los 25.000.
Es decir, que lo “diferente” en la represión sangrienta desde hace mes y medio, es que militares, policías, paramilitares, hampa común y delincuencia organizada han formado filas con la dictadura castromadurista, han comenzado la danza de la muerte que, a finales del siglo XX ejecutaron en el Cáucaso y los Balcanes -y antes Stalin, Hitler, Mussolini, Mao, los Sung de Corea del Norte y los hermanos Castro de Cuba- los postcomunistas que buscaban adaptarse a un mundo que no conocían, ni comprendían.
La guerra asimetría, pues, la que surge en el caos y la anarquía más extrema, donde se pierden las fronteras de lo legal y lo ilegal, lo humano y lo inhumano, lo real y lo subrreal, lo moral y lo inmoral, y como bestias, los Milosevich de ayer, y los Cabello de hoy, jadean por sus raciones diarias de víctimas.
Un espectáculo u orgía de malhechorías donde política y narcotráfico, terrorismo y causas perdidas, fanatismo e impiedad pueden ser unas y las mismas cosas, si sirven a los intereses de las pandillas del horror involucradas.
En otras palabras, que al referirnos a Maduro, Cabello, Rodríguez Torres, Vielma Mora, Ameliach, Noguera Pietri, Quevedo y otros, no hablamos de “revolucionarios”, o “socialistas” -ni siquiera de venezolanos-, sino de carne de cuartel que pronto estarán poblando los calabozos de la justicia penal nacional e internacional.
Sicarios, por cierto, de dos de los más grandes asesinos del siglo XX, Fidel y Raúl y Castro, los dictadores octogenarios cubanos que se han hecho sentir en las matanzas venezolanas, pues, siendo los sobrevivientes de un estado fallido y forajido, de una llamada “revolución” que lleva 55 años reduciendo la isla de Cuba a escombros, han devenido en mercenarios que, por “una paga”, concurren a prestar sus cuerpos policiales y represivos para dirigir, asesorar o participar en los crímenes de lesa humanidad en que incurren otras tiranías.
En el caso venezolano, la paga suma los 125.000 barriles de petróleo diarios que se les regalan a los sátrapas para que estos, vendan sus dos terceras partes en el mercado internacional, permitiéndoles, además, triangulaciones en la reventa de productos que ellos adquieren en los mercados mundiales a precios de chatarra, y después revenden al gobierno venezolano con altísimas comisiones, y como si se hablara de bienes recién salidos de fábricas que, desde luego, los cubanos no tienen, ni conocen.
Artífices de un sistema económico y político depredador, puesto que, no  destruyó las industrias azucarera, licorera, de servicios, de turismo y el comercio cubanos, sino que, igualmente, perpetra la razzia más extrema hacia los gobiernos de adolescentes revolucionarios tardíos que, por el embrujo ideológico, se acercan a subsidiarlos, como sucedió, primero, con Chávez, y ahora con Maduro.
En Venezuela, por ejemplo, ya puede decirse que no hay una industria petrolera, reducida PDVSA a una empresa del cuarto mundo, carcomida por accidentes, su infraestructura obsoleta, y su producción que, en sus mejores tiempos llegó a casi 4 millones de crudo diarios, reducida a poco menos que de la mitad.
Pero tampoco hay industrias, ni aparato productivo agrícola, ni servicios públicos, ni seguridad personal, ni nada parecido a una educación productiva y eficiente.
Pero al hablar de la conexión Raúl-Fidel-Chávez-Maduro, también se apuntaría a una ocupación o protectorado de la devastada, empobrecida, ruinosa, y exhausta isla a un país que hasta hace 15 años fue uno de los más ricos de América latina y en espera de superar una crisis económica para volver a colocarse entre los más país más desarrollados de la región.
Hoy vive un colapso en el abastecimiento, una escasez que se acerca al 60 por ciento en los alimentos de la cesta básicas, las farmacias y otros expendios de medinas carecen hasta del 50 por ciento de provisiones, decenas enfermos mueren a diario por la carencia de medicamentos y equipo médico quirúrgico, y servicios como el de luz eléctrica, eltransporte y la educación de evaporan en transe de desaparecer.
La inflación es otro jinete apocalíptico de la dupla hermanos Castro-Maduro, pues el año pasado se acercó al 60 por ciento anual, la paridad bolívar-dólar es de uno a 100 y la deuda externa del país hace ya tiempo que pasó de los 200.000 millones de dólares.
En otras palabras: que la Venezuela que durante 70 años del siglo XX fue uno de los principales productores de crudo del mundo, que tiene las reservas energéticas e hídricas para contar con un desarrollo creciente y sustentable, que fue exportador de materias primas agronaderas y emplazó un complejo industrial donde la pesada, mediana y pequeña industria garantizaban la autosuficiencia alimentaria, se encuentra hoy a las puertas de la marca de fábrica de todas las dictaduras socialistas: la libreta de racionamiento a la cubana que, tal como sucedió en la isla, desde hace medio siglo ha conducido al pueblo a una desnutrición, epidemias, y enfermedades que prácticamente los han convertido en una sociedad de fantasmas.
Y contra tales calamidades, ruinas, destrucción, miseria y violaciones masivas de los derechos humanos es que María Corina Machado ha gritarlo en la OEA que, si bien, es una multilateral que concluyó controlada por los petrodólares que Hugo Chávez repartió a granel entre muchos de sus estados miembros, es posible que haya hecho como el avestruz para no ver ni oír la tragedia venezolana, pero sin evitar que el mundo oyera el grito de María Corina Machado:
“En Venezuela hay una dictadura”.
Por Manuel Malaver / El Diario de Caracas