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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Crimes economicos do lulo-petismo: o balanco subavaliado da Petralhabras - Veja.com

Não sou contador, obviamente. Não sou sequer economista. Mas tenho certo feeling para a chamada economia política, neste caso para a economia política do crime.
Sem conhecer exatamente o relatório, o balanço e as estimações de perdas anunciadas nessa peça, posso afirmar, com poucas chances de estar errado, que só pela ordem de grandeza das coisas, o relatório tem 100% de chances de estar errado, ou melhor, está tremendamente subavaliado quanto à magnitude da roubalheira. Eu simplesmente dobraria os valores anunciados pelo homem que foi ali colocado justamente para maquiar a amplitude da roubalheira petralha.
Digo mais: quanto à definição da natureza dos crimes perpetrados,o relatório está 150% errado, pois pretende que a empresa foi vítima de alguns poucos diretores e de empresas malvadas.
Isso está completamente errado: a empresa foi assaltada em bilhões a mais do que foi anunciado, sob as ordens diretas do chefe da quadrilha e de seu preposto como presidente da companhia, com a conivência direta e explícita de quem estava no Conselho de Administração.
Volto a repetir: Pasadena, Abreu e Lima, Comperj, não foram empreendimentos mal sucedidos por erros de gestão. Ao contrário: foram empreendimentos extraordinariamente bem sucedidos nos seus objetivos precípuos, aliás único, o de extrair bilhões, em reais e em dólares, para os membros da gang.
Quando é que os procuradores, os investigadores, os parlamentares, a sociedade vão ver isso e tomar consciência da verdadeira extensão dos crimes?
Paulo Roberto de Almeida
Sempre adiado, enfim sai o relatório de 2014 da Petrobras, quebrada pelos gafanhotos petistas. A estatal teve que depreciar ativos em 44,34 bilhões de reais por causa do superfaturamento de contratos, da queda do valor do barril de petróleo e do atraso em obras de refinarias. E Dilma não sabia de nada? A grande maioria dos brasileiros demonstrou que já não acredita na presidente reincidente, cujo pedido de impeachment não sai da boca do povo:

Com cinco meses de atraso, o tão esperado balanço de 2014 da Petrobras foi divulgado no início da noite desta quarta-feira. O documento aponta que a empresa teve prejuízo de 21,58 bilhões de reais em 2014. O resultado desta quarta contabiliza as perdas do terceiro e quarto trimestres de 2014, de 5,3 bilhões e 26 bilhões de reais, respectivamente. Em 2013, a Petrobras teve lucro de 23 bilhões de reais. Trata-se do primeiro prejuízo anual desde 1991, quando a empresa teve perdas de 92 mil reais, em dados ajustados pela consultoria Economática.

O balanço também mostra que a Petrobras assume ter perdido 6,2 bilhões de reais devido a atos de corrupção de seus ex-diretores. Esse número se refere ao período de 2004 a 2012, período em que 31 contratos firmados com 27 empresas investigadas no âmbito da Lava Jato foram. A empresa reportou ainda perdas de 44,34 bilhões de reais no valor de seus ativos, que precisaram ser recalculados devido à constatação de superfaturamento em alguns de seus contratos, aos atrasos em obras e à queda do preço do petróleo no mercado internacional. Essa reavaliação é chamada, na linguagem contábil, deimpairment. Os principais alvos desse recálculo são a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

No caso do Comperj, a baixa contábil foi de 21,8 bilhões de reais, enquanto em Abreu e Lima a depreciação foi de 9,1 bilhões de reais. No complexo de Suape, a queda foi de 3 bilhões de reais. Já a queda do preço do petróleo fez com que os ativos da empresa fossem reavaliados em 10 bilhões de reais para baixo. Outras razões não detalhadas pela empresa provocaram queda de 800 milhões de reais.

No total, a Petrobras confirma perdas de 50,8 bilhões de reais decorrentes dos desvios apurados na Operação Lava Jato. Para se chegar a esse resultado, a empresa usou o porcentual de 3% de propina sobre o valor dos contratos relatado pelos delatores da Lava Jato: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o empreiteiro da Toyo Setal, Julio Camargo.

Segundo Mario Jorge Silva, gerente-executivo da estatal, a metodologia usada para calcular as perdas teve como base as investigações do Ministério Público nas operações da estatal com empreiteiras. Do total de perdas com a corrupção, 3,4 bilhões foram drenados da área de Abastecimento, 2 bilhões de reais da área de Exploração e 700 milhões de reais de Gás e Energia.

A publicação do balanço da estatal era aguardada com ansiedade por investidores e também pelo próprio governo. Se não ocorresse até o dia 30 deste mês, poderia destravar um artigo da lei que rege o mercado de capitais e prevê que, em caso de omissão de balanço, os credores da dívida da empresa podem adiantar os pagamentos de seus títulos. Diante do endividamento bilionário da estatal, que o balanço atual marcou 351 bilhões de reais, um adiantamento dos pagamentos poderia ser suficiente para quebrar a empresa.

O ministro da Fazenda Joaquim Levy afirmou, no início da semana, que o balanço será um marco para virar a página e acabar com a preocupação dos investidores em relação à empresa. "A expectativa é de que teremos o balanço auditado, e isso é algo muito bom. Marca um novo passo na reconstrução da Petrobras", disse.

Lava Jato - Em comunicado a investidores, a estatal reconheceu participação de seus diretores em corrupção passiva e afirmou que os atos ilícitos impuseram gastos adicionais às compras de ativos da companhia. A estatal também reconheceu a prática de cartel organizado por empreiteiras para conseguir licitações bilionárias.

A empresa disse, no entanto, que "não consegue identificar especificamente os valores de cada pagamento realizado no escopo dos contratos com as empreiteiras e fornecedores que possuem gastos adicionais ou os períodos em que tais pagamentos adicionais ocorreram". Desta forma, a metodologia usada pela empresa estimar o valor total desviado com a corrupção levou em conta o porcentual de 3% pagos em propina sobre os contratos. No caso do impairment, o cálculo foi feito com base nos valores dos ativos apurados no terceiro trimestre do ano passado.

A Petrobras disse ainda que não recuperou nenhum valor referente à corrupção. Contudo, o presidente da empresa, Aldemir Bendine, afirmou em coletiva à imprensa que todos os valores recuperados na Lava Jato serão revertidos para os cofres da estatal. Ele disse ainda que a petroleira deverá divulgar seu plano de negócios 2015-2019 em aproximadamente 30 dias.

Mudança de estratégia - Em carta aos acionistas, Bendine afirmou que há uma mudança estratégia em curso: a estatal deixará de apostar seus esforços na atividade de refino - instensificada durante o governo Lula - e voltará a direcionar seus esforços à exploração, que é mais rentável.

Os investimentos em refino sempre foram alvo de crítica da parte dos investidores, pela alta demanda de aportes financeiros e baixo retorno aos acionistas - devido ao alto custo de produção no Brasil. Também foram as refinarias os principais dutos de desvio de dinheiro da estatal, conforme apuração da Polícia Federal e do Ministério Público ao longo das investigações da Lava Jato. "Estamos revendo nossos investimentos com o objetivo de priorizar a área de exploração e produção de petróleo e gás, nosso segmento mais rentável. Almejamos construir um plano sustentável sob a ótica do fluxo de caixa, levando em consideração os potenciais impactos na cadeia de suprimentos e, por conseguinte, na nossa curva de produção", disse Bendine. (Veja.com).

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Alem dos Brics, e muito alem da corrupcao normal: Brasil no Financial Times, diminuido

Sobrou até para os diplomatas lotados em Nova York, não pela corrupção, apenas pelo gosto imoderado de estacionar sem pagar parking, ou em locais proibidos.
Paulo Roberto de Almeida 

Petrobras shows corruption is now a high-stakes game in Brazil
Samantha Pearson
FT, 16/4/2015

In the 1980s, corruption in Brazil was a simple, albeit sweaty, affair. The first challenge for any executive entrusted with paying a bribe was to traipse up and down the streets to find enough black market money dealers willing to sell dollars, explains one former government contractor. In a decade when Brazil changed its currency more often than its president, kickbacks in greenbacks were considered the only ones worth having.

The second challenge was to take the cash to the meeting place, which often involved donning a long winter coat stuffed with banknotes under the tropical sun. “The biggest danger back then was passing out from heat exhaustion,” says the former contractor.

The multibillion-dollar corruption scandal engulfing Brazil’s state-controlled oil company Petrobras could not be more different. With cash allegedly siphoned through more than 300 Swiss bank accounts and laundered via everything from petrol stations to art works, the country’s largest graft scheme is so complex that after a year of investigating, the authorities are only just beginning to understand it.

While the latest scandal has shocked Brazilians and foreign investors alike, this evolution of corruption in Brazil over the past few decades is, in fact, proof of progress, analysts say. As the federal police and prosecution service have gained ever more autonomy and influence since the end of military rule in 1985, corruption rings have been forced to come up with increasingly sophisticated methods to survive.

“Even just 10 years ago, [corruption] was so commonplace that people weren’t even scared of getting caught,” says André Camargo, professor of law at Brazil’s Insper business school.

But while the Petrobras investigation, dubbed “Carwash” by police, may be considered a victory in Brazil’s battle against impunity, it also serves as the clearest compliance warning yet for multinationals operating in the country and other emerging markets.

In Brazil, foreign companies have long faced pressure to pay “grease” payments to speed up regulatory processes or fund bribe paying via third-party consultation services simply to compete with local players. However, as the Petrobras case has shown, the risks of being caught have never been higher, says Edward Jenkins, a British lawyer who advises companies expanding to Brazil as well as the Caribbean.

The Petrobras scandal has already sucked in more foreign companies than any other in Brazilian history, with Rolls-Royce and the Netherlands’ SBM Offshore accused of paying bribes to win contracts at the oil major. Singapore’s Keppel and Sembcorp Marine have also been accused of participating in the bribes-for-contracts scheme at Petrobras’s drilling provider Sete Brasil. Following allegations made by a former Petrobras and Sete Brasil executive, Rolls-Royce has said it will take the necessary action to ensure compliance, SBM Offshore said it is co-operating with the investigation and both Keppel and Semb­corp denied participating in such a scheme.

As emerging markets such as Brazil, India and China make greater efforts to tackle corporate wrongdoing, the US and the UK are also closing in from home, strengthening the US Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) and the UK Bribery Act. Crucially, there is more co-operation between developed and developing markets.

“The advice I give to foreign companies is to play by your home rules or you’re going to get your fingers very badly burnt,” says Mr Jenkins.

However, following such advice is easier said than done in Brazil. While the country’s performance in global corruption indices is not dire — Transparency International ranked Brazil ahead of China and India in 2014, and on a par with Italy — general rule-breaking is endemic at all levels of society.

Studies such as the Americas Barometer survey show Brazilians perceive corruption and rule-bending to be worse than international rankings suggest.

More anecdotal evidence also reveals a widespread disrespect for law and order. A study of parking tickets by US academics Raymond Fisman and Edward Miguel, for example, showed that Brazilian diplomats outperformed all other nationalities in Latin America in their abuse of parking privileges in New York City.

“Corruption is embedded in the culture here and that’s something that’s very hard to change — it’s the Brazilian jeitinho,” says one executive of a Europe-based company in Brazil, referring to the national habit of circumventing rules.

Literally “little way”, the jeitinho in its most innocuous form is considered a positive trait of Brazilian culture because it is an expression of resourcefulness and informality that is often traced back to the country’s mixed heritage and Iberian ancestry.

However, the concept also extends to unethical behaviour such as queue-jumping and illegal practices such as parents bribing driving instructors so their children can pass their tests.

For businesses, the jeitinho is particularly dangerous when it comes to navigating the country’s labyrinthine bureaucracy and tax systems (to comply with the latter, an average company must set aside 2,600 hours a year, according to the World Bank). Inter­mediaries have emerged to help companies cut down on the paperwork for a fee, part of which often falls into the hands of local officials.

It is a vicious circle, whereby so many individuals in positions of power profit from the country’s bureaucracy that legitimate efforts to cut red tape are met with huge resistance. “There are markets where it is humanly impossible to play by the book because the bureaucracy that has been created is so insuperable,” says Insper’s Professor Camargo.

This type of “everyday corruption” is the most problematic for companies operating in emerging markets, writes Ravi Venkatesan, the former chairman of Microsoft India in an article on combating corruption for McKinsey.

The only solution for multinationals is to invest more in compliance in countries such as Brazil. Many make the mistake of allocating budgets for audits and compliance reviews simply in proportion to the revenues of their foreign subsidiaries, says Mr Venkatesan.

With Brazil facing what could be its worst recession in a quarter of a century, country managers may struggle to convince their head offices to invest more there. However, as more foreign companies are sucked into the Petrobras scandal it is becoming clear that multinationals can no longer afford to break the rules either.

“This is an inflection point for Brazil,” says Mark Weinberger, global chairman and chief executive of professional services provider EY. “Companies are figuring out that it’s never worth taking the short cut to be able to compete on a particular project or market opportunity by risking the brand.”

sábado, 21 de março de 2015

Petrolao: o verdadeiro tesoureiro dos petralhas (nao o oficial) e porque andou solto por ai e fica em silencio

Transcrevendo, para registro da história, uma estória a todos os títiulos deplorável, e não por causa dos dois personagens que ousam desmentir os dois jornalistas, e que até agora se recusam a dar entrevista sobre o caso, mas por um terceiro personagem que, como evidenciado na matéria, não merece a roupa que veste, roupa essa que lhe foi servida para fazer isso mesmo que faz...
Paulo Roberto de Almeida

Primeiro a notícia original de O Antagonista (falta verificar a data, que tenho nomeu computador)

 Matando a cobra e mostrando o pau
O Antagonista

No contexto da Operação Lava Jato, uma das perguntas que permaneciam sem resposta era por que Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, foi solto por ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal – e, depois, teve novo pedido de prisão preventiva negado por obra do mesmo Teori, que convenceu Gilmar Mendes e Carmen Lúcia a segui-lo na decisão.

Afinal de contas, está mais do que provado que Renato Duque, homem de José Dirceu e do PT, era um dos principais engenheiros do propinoduto que sangrou a estatal.

O Antagonista apurou com três fontes de alto escalão, para chegar à resposta. Renato Duque não está livre por falha de argumentação do juiz Sergio Moro e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como pensam alguns. Esse foi apenas o pretexto. Renato Duque está livre por causa de Lula.

A prisão de Renato Duque, em novembro do ano passado, fez com que a sua mulher entrasse em desespero. Sem poder contar com José Dirceu, pato manco depois do mensalão, ela recorreu a Paulo Okamotto, o faz-tudo de Lula. Para acalmá-la, Okamotto afirmou que a situação se arrumaria num curto espaço de tempo, mas ela lhe disse que não cairia nessa conversa. Que, se fosse necessário, teria como reunir provas suficientes para provar que Lula sabia e participara do esquema do petrolão.

Diante da ameaça, Okamotto disse a Lula que ele deveria encarregar-se da questão pessoalmente. Lula encontrou-se com a mulher de Renato Duque e tentou persuadi-la de que o seu marido ficaria na prisão menos do que se imaginava. Em vão. Ela voltou a afirmar que implicaria o ex-presidente no escândalo, se Renato Duque não fosse libertado rapidamente.

Acuado, Lula pediu ajuda a um ex-ministro do STF de quem é muito amigo. Ele se prontificou a socorrer o petista. O melhor caminho, disse o ex-ministro do STF a Lula, era procurar Teori Zavascki.

Foi o que o amigo de Lula fez: marcou um encontro com Teori Zavascki, para lhe explicar como era urgente que Renato Duque fosse solto, porque, caso contrário, Lula seria envolvido “injustamente” num escândalo de proporções imprevisíveis para a estabilidade institucional. Teori Zavascki aquiesceu. Avisado pelo amigo ex-ministro do STF, Lula comunicou à mulher de Renato Duque que tudo estava resolvido

Foi assim que Renato Duque, passados pouco mais de quinze dias após a sua prisão, viu-se do lado de fora da carceragem da Polícia Federal em Curitiba

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Carta Aberta de Paulo Okamotto em resposta ao blog O Antagonista

Senhores Diogo Mainardi e Mario Sabino,

Vivemos em um país democrático e, nele, as pessoas podem falar o que quiserem e até ganhar dinheiro com isso. É condenável, porém, que publiquem notícias falsas e deliberadamente caluniosas, como os senhores fizeram no blog O Antagonista em matéria intitulada “Renato Duque está solto a pedido de Lula”.

As informações contidas na matéria são completamente inverídicas, tanto no que me diz respeito quanto ao ex-presidente Lula. O que, aliás, os senhores comprovariam se tivessem tido a dignidade de me perguntarem antes, frente a frente, diretamente, o que queriam saber.

Mas não o fizeram, preferindo publicar injúrias não só contra nós, mas também contra o Supremo Tribunal Federal.

Paulo Okamotto – Presidente do Instituto Lula

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Resposta do blog O Antagonista

Senhor Paulo Okamotto,

Vivemos em um país democrático, apesar das tentativas autoritárias dos governos do PT de cercear a liberdade de opinião e expressão, e, nele, certas pessoas podem falar o que quiserem contra a imprensa independente e até ganhar dinheiro público com isso, proveniente de estatais administradas pelo Partido dos Trabalhadores.

É condenável, porém, que essas pessoas publiquem notícias falsas e deliberadamente caluniosas, como ocorre nos blogs sujos patrocinados tanto pela administração Lula como pela administração Dilma.

As informações contidas na matéria “Renato Duque está solto a pedido de Lula” são completamente verídicas, confirmadas por fontes insuspeitas de quaisquer crimes.

No entanto, propomos ao senhor e ao ex-presidente Lula que tenham a dignidade de nos conceder uma entrevista, frente a frente, olho no olho, para que, além de darem a sua versão sobre o fato reportado por nós, esclareçam nossas poucas dúvidas a respeito dos seguintes assuntos: mensalão, a acusação de que o senhor ameaçou Marcos Valério de morte, petrolão, uso abusivo de cartões corporativos da Presidência da República, atuação de Rosemary Noronha como lobista, sucesso empresarial de Lulinha, financiamentos do BNDES a empreiteiras com contratos em países africanos, as ligações com o grupo JBS/Friboi e a ameaça de usar a turma do Stedile para promover um banho de sangue no país.

Agradecemos antecipadamente a atenção,

Diogo Mainardi e Mario Sabino
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Agora a notinha suplementar:

Bomba-relógio prestes a explodir

O Antagonista, 21/03/2015

Renato Duque só rompeu o mutismo na CPI da Petrobras para negar um episódio relatado, duas semanas atrás, em O Antagonista: o de que sua mulher procurou Lula e Paulo Okamotto para exigir a soltura do marido.
Lauro Jardim, na Veja desta semana, publica a seguite nota:
“A mulher de Renato Duque, Maria Auxiliadora, é uma bomba-relógio prestes a explodir, na avaliação de quem conhece o casal”.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Corrupcao na Petralhabras: como se pode indiciar o tesoureiro de um partido e deixar o Partido de fora?

Perguntar não ofende: indiciar um pau mandado do Partido Totalitário, que roubou, achacou, extorquiu para o partido sob o seu próprio CPF, como indivíduo, seria essa a maneira de fazer justiça no caso do Petrolão?
O dinheiro foi parar onde exatamente?
Quem controlava o seu destino final?
De onde saiu e para onde foi?
Quem detinha a titularidade das contas, e não apenas as do partido no Brasil?
São essas as perguntas que cabe fazer...
Paulo Roberto de Almeida

Brasil Corrupción

Fiscalía imputa al tesorero del PT de Rousseff en plena crisis por corrupción

SAO PAULO (BRASIL), 5/02/2015.-EFE/Carlos Villalba Racines
Vaccari, quien en febrero había sido detenido durante varias horas para prestar declaración, fue acusado formalmente por delitos de corrupción, lavado de dinero y asociación ilícita
Infolatam Efe
Sao Paulo, 16 marzo 2015
Las claves
  • Entre los 27 denunciados por nuevos supuestos delitos figuran personas que ya están acusadas ante la justicia federal por este gigantesco escándalo, como el exdirector de Petrobras Paulo Roberto Costa, el antiguo gerente del departamento de Servicios de Petrobras Pedro Barusco y ejecutivos de diversas constructoras del país.
La Fiscalía brasileña denunció hoy a 27 personas por el escándalo en la estatal Petrobras, entre quienes se encuentra el tesorero del gobernante Partido de los Trabajadores (PT), Joao Vaccari, en plena crisis política por la corrupción.
Vaccari, quien en febrero había sido detenido durante varias horas para prestar declaración, fue acusado formalmente por delitos de corrupción, lavado de dinero y asociación ilícita, según explicó hoy el Ministerio Público Federal (MPF) de Curitiba, estado sureño de Paraná.
La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, se pronunció al respecto y subrayó “que los acontecimientos acaban con las teorías de que el gobierno interfirió en la investigación”.
“Quien sea que deba pagar, pagará”, comentó la presidenta durante una rueda de prensa concedida tras las multitudinarias manifestaciones celebradas el domingo en todo el país para protestar contra su gestión y la corrupción en Petrobras.
Entre los denunciados por la Fiscalía también se encuentra el exdirector de Servicios de Petrobras Renato Duque, quien volvió hoy a ser capturado durante un operativo de la Policía Federal (PF) en Río de Janeiro.
De acuerdo con la Fiscalía, Vaccari mantenía encuentros regulares con Duque supuestamente para convertir en donaciones legales de campaña al PT el dinero sucio producto del pago de sobornos a directores de Petrobras por parte de empresas constructoras.
Vaccari sabía que los pagos eran realizados a título de coima”, afirmó el fiscal Deltan Dallagnol, durante una rueda de prensa celebrada hoy en Curitiba.
Tras la denuncia, el tesorero reiteró en un comunicado que nunca participó de un esquema para recibir coimas o recursos de origen ilegal destinados al PT.
“Resaltamos que nos resulta extraño el hecho de que el señor Vaccari no ocupaba el cargo de tesorero del PT en el periodo citado por los procuradores, durante la rueda de prensa celebrada hoy, ya que él asumió el cargo en febrero de 2010″, resalta la formación en un comunicado.
De acuerdo con el PT, Vaccari “no recibió o solicitó algún tipo de contribución de origen ilícito” destinada al partido, “ya que las donaciones solicitadas por el señor Vaccari fueron realizadas por medio de depósitos bancarios, con toda transparencia y con la debida prestación de cuentas a las autoridades permanentes”.
La denuncia de Vaccari ocurrió un día después de las manifestaciones multitudinarias celebradas en decenas de ciudades del país contra la corrupción y en contra del Gobierno de Rousseff.
La mandataria se comprometió hoy a luchar contra la corrupción “con todas las armas” y ratificó que esta semana anunciará unas nuevas medidas para mejorar los mecanismos de control público.
Sobre el caso del tesorero de su partido, recalcó que la imputación muestra que la fiscalía es independiente y el Gobierno “no interfirió” en las investigaciones.
Rousseff respondió así a las acusaciones realizadas recientemente por el presidente de la de la Cámara de los Diputados, Eduardo Cunha, dirigente del oficialista Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), pero que se ha caracterizado por sus iniciativas contrarias a los intereses del Ejecutivo.
Cunha, uno de los 50 políticos investigados por la máxima Corte brasileña, atribuyó su inclusión en el escándalo de Petrobras a un “juego político” del Procurador para agradar al Gobierno.
La nueva denuncia presentada este lunes por la Fiscalía, referida a desvíos de dinero realizados en cuatro obras de Petrobras, suma un nuevo capítulo al gigantesco escándalo de corrupción destapado hace un año.
Entre los 27 denunciados por nuevos supuestos delitos figuran personas que ya están acusadas ante la justicia federal por este gigantesco escándalo, como el exdirector de Petrobras Paulo Roberto Costa, el antiguo gerente del departamento de Servicios de Petrobras Pedro Barusco y ejecutivos de diversas constructoras del país.
La pasada semana, ante una Comisión Parlamentaria de Investigación en la Cámara de Diputados, Barusco ratificó que los precios de “muchos” de los contratos de obras entre la petrolera y otras empresas eran inflados y que las diferencias se repartían entre directores de Petrobras y “agentes políticos” representados por Vaccari.
El caso Petrobras, la mayor investigación de corrupción y lavado de dinero de Brasil, cumple mañana un año, periodo en el que la Fiscalía ha propuesto 20 acciones criminales contra 103 personas acusadas de corrupción, lavado de dinero, tráfico internacional de drogas y delitos contra el sistema financiero nacional, entre otros.
El escándalo ha marcado parte de la agenda política del país y fue uno de los motivos de las marchas opositoras realizadas el domingo en varias ciudades.
El Supremo Tribunal Federal (STF) abrió una investigación contra 50 políticos de varios partidos, entre ellos Vaccari, sobre su posible vinculación con el dinero involucrado en el escándalo de Petrobras.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Petrobras: doze anos de desmantelamento - Editorial Estadao

A Petrobrás rebaixada
Editorial O Estado de S. Paulo, 26/02/2015

Saqueada, processada e desvalorizada nos mercados, a Petrobrás foi humilhada mais uma vez ao ser rebaixada ao grau especulativo, reservado aos pagadores duvidosos, pela agência Moody's de classificação de risco. Pouco antes do anúncio do rebaixamento, baderneiros do PT se exibiram em arruaça no Rio de Janeiro num ato "em defesa" da estatal, com pancadaria e discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi um prelúdio perfeito para a notícia divulgada logo depois do fechamento da Bolsa de Valores. Defesa contra quem? A manifestação ocorreu como se nenhuma relação existisse entre a longa gestão petista, o loteamento de cargos, a indicação de malandros para altas posições na empresa e a pilhagem revelada pela Operação Lava Jato. No dia seguinte, as ações da companhia caíram de novo, mas a esse espetáculo os investidores do mercado de capitais já estão acostumados. Novidade, mesmo, foi a extensão do rebaixamento informado na véspera: num único movimento, a empresa caiu duas posições na escala da avaliação de riscos.
O tamanho dos danos causados pelo saque prolongado e pela interferência política na gestão da empresa - hoje uma das mais endividadas do mundo - só será divulgado oficialmente quando estiver pronto o balanço do terceiro trimestre do ano passado. Uma primeira estimativa indicou uma diferença de R$ 88 bilhões, para mais, na avaliação dos ativos. Mas essa avaliação, considerada insegura, nem sequer foi incluída no arremedo de balanço apresentado em janeiro e nunca publicado oficialmente.
A dimensão do estrago pode ser desconhecida, neste momento, mas nenhuma dúvida existe quanto a alguns pontos: as perdas são enormes, a capacidade de investimento foi muito reduzida nos últimos anos e as condições financeiras da empresa são precárias. Por isso mesmo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ofereceu à Moody's uma "carta de conforto", isto é, uma garantia de ajuda à Petrobrás, se necessária. A agência recusou o acordo.
As explicações para o rebaixamento da empresa vieram sem nenhuma surpresa. A agência mencionou a preocupação com os resultados da Operação Lava Jato, as dificuldades de caixa da Petrobrás e as prováveis consequências de um novo atraso na publicação de um balanço auditado. Se o atraso ocorrer, credores poderão antecipar cobranças de bilhões e até sujeitar a empresa a uma declaração de calote técnico, a impossibilidade de cumprir uma obrigação num prazo determinado.
Duas das maiores agências de classificação, a Standard & Poor's e a Fitch, ainda atribuem à Petrobrás o grau de investimento, conferido aos pagadores considerados seguros. Mas é difícil de dizer por quanto tempo manterão essa avaliação. O rebaixamento por uma das três maiores agências classificadoras já é um sinal ruim para o mercado. A empresa rebaixada já é muito endividada, sua situação é sabidamente difícil e a extensão real de seus problemas ainda é desconhecida.
Mas os problemas da Petrobrás são muito especiais, porque vão muito além da empresa, ainda classificada como a maior do Brasil. Suas dificuldades para investir e até para operar normalmente já afetam muitas outras companhias. Economistas do setor financeiro têm procurado estimar o impacto desses problemas no crescimento econômico do País.
Qualquer socorro à Petrobrás com recursos do Tesouro afetará a saúde das contas públicas e tornará mais difícil o ajuste programado pela equipe econômica. Mesmo sem esse fator, o resultado fiscal prometido para o ano já é qualificado como duvidoso por vários especialistas. A promessa é obter um superávit primário - dinheiro para pagamento de juros - equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Se o Tesouro socorrer a Petrobrás, o governo assumirá o risco de um rebaixamento da nota de crédito soberano, advertiu na semana passada o analista Mauro Leos, vice-presidente da Moody's.
O rebaixamento da Petrobrás é só mais uma consequência dos desmandos e malfeitos cometidos durante a longa gestão petista. A extensão dessas consequências ainda será verificada nos próximos meses.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Petrolao e Petralhabras: intelequitualoides veem complo estrangeiro na roubalheira dos petralhas

Eu me pergunto como é que devem ser classificadas as pessoas que assinaram um manifesto que pretende, entre outras coisas, isto:

Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados.
 
Bem, elas já foram classificadas no título desta postagem, e creio que basta isso.
De resto, merece registro de quão baixo pode ser o "intelequito" de certas pessoas para se conformarem em assinar um lixo como este que segue abaixo.
Elas devem achar que os companheiros roubaram e dilapidaram a Petralhabras porque foram obrigados por "interesses políticos dominantes".
Ou eles são muito sedentos por dinheiro, ou eles são muito calhordas e vendidos. Eu fico com as duas hipóteses.
Paulo Roberto de Almeida

Manifesto de intelectuais defende Petrobras e “governo legitimamente eleito”

“O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição”, diz trecho do documento


Ichiro Guerra/Blog do Planalto
Manifesto denuncia golpe e visa proteger patrimônio nacional
Um manifesto foi divulgado nesta sexta-feira (20) e subscrito por 48 intelectuais e personalidades dos mais diversos setores com o objetivo de defender a Petrobras e o “governo legitimamente eleito” da presidenta Dilma Rousseff. O texto denuncia o que chama de “campanha” para enfraquecer a estatal e, consequentemente, a gestão Dilma. Estão entre os signatários o filósofo e teólogo Leonardo Boff; o jurista e escritor Fábio Konder Comparato; o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence; o sociólogo e cientista político Emir Sader; a economista e professora Maria da Conceição Tavares, e o documentarista Silvio Tendler. Na argumentação, os autores do documento fazem uma analogia entre a ação de instituições da República, setores da imprensa e parlamentares, na esteira da Operação Lava Jato, e o golpe de 1964, que tirou o então presidente João Goulart do poder e deu início ao regime de exceção da ditadura militar (1964-1985). Segundo o texto, a derrocada da petrolífera representaria a extinção de cerca de 500 mil empregos diretor e indiretos, e reconduziria o Brasil a uma situação “subalterna e colonial” frente ao mercado financeiro internacional.
“Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais”, registra o manifesto.
Intitulado “O que está em jogo agora”, o texto não menciona nomes, mas deixa claro o papel das hostes oposicionistas nas investigações da Lava Jato, da Polícia Federal, que desvendou um bilionário esquema de corrupção na Petrobras. Para os autores do documento, os opositores de Dilma apostam na invenção de uma “comoção nacional” para tirá-la do poder.
“Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos”, diz outro trecho do manifesto.
Confira quem o assina e leia sua íntegra abaixo:
“Manifesto:
O que está em jogo agora
A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.
Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados.
Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.
Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.
O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
20 de fevereiro de 2015”
Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
Mais sobre a Petrobras
Mais sobre a Operação Lava Jato

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Petralhabras: o roubo mafioso bate recordes de visitas no meu Academia.edu

Parece que o assunto roubo companheiro na Petrobras desperta emoções como Nunca Antes vistas no Brasil.
Abaixo as estatísticas do Analytics na minha página do Academia.edu para os últimos 60 dias.
Selecionei apenas as dez primeiras visitas, dentre dezenas de outros.
O assunto Petrobras bate todos os recordes...
Paulo Roberto de Almeida

Title60-Day Views60-Day Uniques60-Day DownloadsAll-Time ViewsAll-Time Downloads
O roubo mafioso na Petrobras: depoimento de funcionario à DPF2962044829648
22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Edição de Autor, 2014)277237211,289160
107) A diplomacia brasileira perante o potencial e as pretensões belgas (2014)8967610711
24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (2014)6552519127
2600) Brasil no Brics (2015)6451216421
1159) A grande fragmentação na América Latina: globalizados, reticentes e bolivarianos (2014)6448206420
2723) Produção intelectual sobre relações internacionais e política externa do Brasil (1954-2-14)56321413739
16) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (2010)5548924932
054) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2006)5131331912
A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: Forthcoming Book (2015)5032225022

Quem quiser ver, aqui vai o link direto:
https://www.academia.edu/9975584/O_roubo_mafioso_na_Petrobras_depoimento_de_funcionario_%C3%A0_DPF
Divirtam-se, ou horrorizem-se com a desfaçatez dos mafiosos.
Paulo Roberto de Almeida

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Petrolao-Petralhabras: a conta da bandalha cada vez aumenta mais US$ 450 MILHOES para fundos americanos

Parece que essa brincadeira dos mafiosos petralhas vai sair cara para a Petralhabras: não bastasse 1 (UM) BILHÃO de DÓLARES com PadaDilma, não bastasse todas as falcatruas em contratos -- só um companheiro levou 200 MILHÕES de dólares --, não bastasse tudo aquilo que ainda não sabemos, ainda vem mais essa: fundos americanos não costumam deixar barato...
Paulo Roberto de Almeida

Dia da vergonha

O Antagonista, 9/02/2015

Hoje, foi dia de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, passar vergonha. Ele esteve no Departamento de Justiça americano e no FBI, em Washington, para falar sobre o processo do Petrolão. Ainda terá de ir também à Sec. Hoje, foi dia de nós passarmos vergonha. A ação coletiva que corre nos Estados Unidos incorporou nove grandes fundos de investimento. Juntos, eles reclamam um ressarcimento de 450 milhões de dólares da Petrobras, quantia que alegam ter perdido com a corrupção na empresa brasileira.
A lambança do PT tem preço; o vexame que ela nos causa não tem preço

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Petralhabras: so' US$ 200 milhoes? Nao e' possivel! Deve ser muitomais...

Esta matéria abaixo é para registro histórico, e para um sentido de dimensão. Ninguém aqui é ingênuo a ponto de acreditar que os mafiosos totalitários só estavam roubando na Petralhabras. Ou seja, multpliquem essa soma por "n" vezes pois eles são ratazanas famintas.
Paulo Roberto de Almeida

Justiça

PT recebeu até US$ 200 mi em propina, diz delator

Pagamento envolveu 90 contratos de obras de grande porte entre a Petrobras, empresas coligadas e consórcios de empreiteiras, segundo Pedro Barusco

Laryssa Borges, de Brasília, e Daniel Haidar
Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras
Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras (Divulgação)
O ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, afirmou à Justiça, em acordo de delação premiada, que o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, recebeu de 150 milhões a 200 milhões de dólares em propina de 2003 a 2013, por meio de desvios e fraudes em contratos com a Petrobras. As revelações de Barusco, ex-braço-direito de Renato Duque, que comandava a Diretoria de Serviços por indicação do ex-ministro da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu, colocam mais uma vez o caixa do PT no centro do escândalo do petrolão e devem respingar diretamente nas campanhas políticas do partido, incluindo a da própria presidente Dilma Rousseff. Vaccari foi levado na manhã desta quinta-feira para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo onde prestou esclarecimentos sobre a arrecadação de recursos para a legenda e foi liberado em seguida.

No depoimento, Barusco fez questão de destacar a relação de proximidade entre Duque e Vaccari, nas palavras dele “um contato muito forte”. Segundo o ex-gerente, Duque e o tesoureiro petista costumavam se encontrar no Hotel Windsor, no Rio, e no Meliá, em São Paulo. Os encontros tinham finalidade clara: trocar informações sobre o andamento de contratos, projetos e licitações da Petrobras.
Ainda que tenha negado irregularidade no sistema de arrecadação de campanhas do PT, Vaccari agora é confrontado pela primeira vez com as informações do delator Pedro Barusco, que concordou em colaborar com a Justiça em troca de reduções de pena. Após firmar o acordo de delação, o ex-gerente confirmou, por exemplo, que iria devolver aos cofres públicos impressionantes 97 milhões de dólares recolhidos a partir do megaesquema de cobrança de propina na Petrobras.
“Durante o período no qual foi gerente executivo de Engenharia da Petrobras, subordinado ao diretor de Serviços, Renato de Souza Duque, de fevereiro de 2003 a março de 2011, houve pagamento de propinas em favor do declarante [Barusco] e de Renato Duque, bem como em favor de João Vaccari Neto”, diz trecho do depoimento de Barusco. “João Vaccari Neto representava o PT na divisão de propinas pagas no âmbito da diretoria de Serviços, nos contratos que ela executava para as diretorias de Abastecimento, Gás e Energia, Exploração e Produção e na própria diretoria de Serviços”, relatou.
Em seu depoimento, o ex-gerente não soube detalhar se o tesoureiro petista recebia a propina em dinheiro ou em transferências no exterior, mas deu revelações que complicam diretamente outro ex-diretor da Petrobras, Jorge Zelada (Área Internacional). Segundo o delator, Zelada também recolhia propina dentro da Petrobras e “negociava propinas diretamente junto a algumas empresas em contratos menores na Área de Exploração e Produção”. Para receber dinheiro do esquema de corrupção dentro da estatal, o ex-diretor Jorge Zelada fazia uma espécie de “encontro de contas” com os demais integrantes da companhia. Em alguns casos, a propina a Zelada foi entregue diretamente em sua casa, na rua Getúlio das Neves, no Rio de Janeiro.
O pagamento de propina no esquema envolveu noventa contratos de obras de grande porte entre a Petrobras, empresas coligadas e consórcios de empreiteiras. Os contratos estavam vinculados às diretorias de Abastecimento, Gás e Energia e Exploração e Produção. No rateio da propina, normalmente eram cobrados 2% do valor do contrato, sendo que 1% era administrado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, e o outro 1%, repartido entre o PT e diretores da Petrobras, incluindo Renato Duque e Jorge Zelada, da Área Internacional da petroleira.
Enquanto as projeções de Barusco apontam que o tesoureiro do PT embolsou até 200 milhões de dólares em nome do partido, no mesmo período o delator recebeu 50 milhões de dólares em dinheiro sujo. Em apenas um contrato de sondas de perfuração de águas profundas para exploração do pré-sal, Vaccari, em nome do PT, recebeu 4,5 milhões de dólares em propina.
Ao relatar em detalhes o esquema de pagamentos na Petrobras, Barusco deu um panorama da divisão do dinheiro recolhido do esquema criminoso e relatou que ele próprio era habitué da movimentação de propina na estatal. Segundo o próprio delator, ele começou a receber propina em 1997 ou 1998 da empresa holandesa SBM Offshore enquanto ainda ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Instalações da Petrobras. A propina entre a SBM e a Petrobras se tornou “sistemática” a partir do ano 2000, com uma espécie de parceria fixa entre Barusco e o executivo Julio Faerman, da empresa holandesa. Os pagamentos eram mensais, variando de 25.000 dólares a 50.000 dólares. Em um dos casos, quando já ocupava a gerência-executiva de Engenharia, recebeu 1% de propina de Faerman em um contrato entre a empresa Progress e a Transpetro.
Faerman é apontado como homem-chave para desvendar o escândalo de corrupção que envolve a Petrobras. Em uma denúncia feita por um ex-funcionário da companhia holandesa SBM Offshore, ele é citado como o lobista responsável por intermediar pagamentos de propina a funcionários da empresa. 
Graça Foster – Em seu depoimento aos investigadores da Operação Lava Jato, Barusco não apontou a presidente demissionária da Petrobras Graça Foster como beneficiária direta de propina na estatal, mas afirma que parte dos contratos onde o rateio de dinheiro era feito estavam vinculados à diretoria de Gás e Energia, que já foi ocupada por Graça. Barusco indicou que Graça Foster não sabia do esquema de propina e ponderou que se ela e Ildo Sauer, ex-diretor de Gás e Energia, sabiam, “conservavam isso para si”.
O ex-gerente, porém, fez revelações que complicam diretamente outro ex-diretor da Petrobras, Jorge Zelada (Área Internacional). Segundo o delator, Zelada também recolhia propina dentro da Petrobras e “negociava propinas diretamente junto a algumas empresas em contratos menores na Área de Exploração e Produção”. Para receber dinheiro do esquema de corrupção dentro da estatal, o ex-diretor Jorge Zelada fazia uma espécie de “encontro de contas” com os demais integrantes da companhia. Em alguns casos, a propina a Zelada foi entregue diretamente em sua casa, na rua Getúlio das Neves, no Rio de Janeiro.

Quando Renato Duque deixou a Diretoria de Serviços, em 2012, ele fez uma espécie de acerto de contas com Barusco para receber parte da propina que havia sido direcionada inicialmente ao auxiliar. No acordo, Barusco destinou valores de futuras propinas para o ex-chefe – pelo acordo do Clube do Bilhão, as empresas precisavam confirmar o pagamento de dinheiro na trama criminosa. Apenas a Camargo Corrêa, por exemplo, devia 58 milhões de reais em propina na época.

Depoimentos – No fim de novembro, Barusco prestou diversos depoimentos reservados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal após acordo de delação premiada. Nas palavras de um dos investigadores, foram "demolidores" no detalhamento da atuação de Renato Duque. 
As revelações de Barusco foram a principal motivação da nova fase da Operação Lava Jato, na qual Vaccari e outros dez operadores da Diretoria de Serviços foram alvos. Com o cumprimento dos mandados, as informações não tinham mais necessidade de sigilo, na avaliação da Justiça, e os depoimentos foram disponibilizados em um dos processos contra executivos de empreiteiras. 
Leia também:
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Petralhabras: para quem aceitou devolver US$ 97 milhoes, US$ 1 milhao nao representa nada...

Podem multiplicar "n" vezes o dinheiro que o PT roubou de todos nós.
O pessoal já tinha ultrapassado essa coisa de pobre, na faixa dos milhões.
Ele só tratavam de US$ 1 bilhão para cima...
Paulo Roberto de Almeida

Lava Jato

Odebrecht pagou quase US$1 mi em propina, diz delator  

Valor foi transferido de maio a setembro de 2009, segundo depoimento do ex-gerente de Serviços Pedro Barusco

Marcela Mattos, de Brasília
Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras
Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras (Divulgação)
Em depoimento à Justiça, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco afirmou que recebeu 916.697 dólares da Odebrecht referentes a pagamento de propina. Segundo o executivo, que firmou acordo de delação premiada, o valor foi transferido de maio a setembro de 2009. Barusco era braço-direito de Renato Duque, que comandava a Diretoria de Serviços por indicação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e é apontado como operador do PT no esquema de corrupção. 
Barusco detalhou a engenharia do processo: o dinheiro era transferido para uma conta localizada do Panamá, de propriedade da offshore Constructora Internacional Del Sur SA. Em seguida, o dinheiro era repassado para outra conta dele também localizada no Panamá. Essa estratégia servia para dificultar o rastreamento do dinheiro.
Apesar de a Odebrecht já ter sido citada por outros delatores como uma das empreiteiras integrantes do Clube do Bilhão, o cartel de construtoras que fraudava contratos da Petrobras, nenhum diretor da empresa foi preso até o momento. 
Conforme o delator, o diretor da Odebrecht Rogério Araújo atuava como operador nos pagamentos das propinas. Barusco afirmou que “mantinha contato direto com Rogério, pois o recebia com frequência por encontros de trabalhos e às vezes almoçava com ele”. Em depoimento à Justiça, o executivo disse ainda que a Odebrecht era “jogo duro”, porque não concordava com o pagamento de propinas em determinados contratos. 
Barusco anexou à Justiça documentos que mostram que a empreiteira firmou nove contratos com a Petrobras, sendo cinco na área de Gás e Energia, um na Área de Exploração e Produção e três na área de Abastecimento. O valor total dos contratos era de 8,6 bilhões de reais em um "período de 2004 a 2010 ou 2011".
Em nota, a empreiteira negou as acusações do delator: “A Odebrecht nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo réu confesso. Nega em especial ter feito qualquer pagamento a qualquer executivo ou ex-executivo da Petrobras. A empresa não participa e nunca participou de nenhum tipo de cartel e reafirma que todos os contratos que mantém, há décadas, com a estatal, foram obtidos por meio de processos de seleção e concorrência que seguiram a legislação vigente”, diz o texto.