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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 4 de março de 2015

Politica brasileira: o Brasil estaria doente? Talvez, mas nao parece facil encontrar solucao de emergencia...

A notícia abaixo é exatamente de dois meses atrás, e depois disso não se sabe de outras notícias a respeito. Em todo caso, caberia levar isso em conta quando dizem que o atual governo já acabou, ou que os companheiros mais empolgados pretenderiam ter uma solução de substituição ainda antes de dois anos, para permitir a eleição triunfal do próprio.
Cabe verificar se seria verdade...
Paulo Roberto de Almeida

Lula já está sob tratamento de novo câncer, desta vez no pâncreas

O jornalista Leandro Mazzini, que assina coluna diária no jornal O Sul, Porto Alegre, informou neste domingo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou, dizem fontes ligadas ao petista. Lula se curou da doença na laringe, mas foi acometido de um câncer no pâncreas, que teria sido descoberto no início de 2014. O ex-presidente passou a visitar esporadicamente o Hospital Sírio Libanês em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro pela garagem privativa do corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte medicamento para evitar a quimioterapia.
 
Há dois meses o repórter teve acesso a informações sigilosas sobre o estado de saúde do ex-presidente, e desde então confirmou a informação com quatro fontes distintas, que pediram anonimato – um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula.
O ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia.

O quadro de saúde impediu Lula de intensificar a agenda de campanha junto à presidente Dilma Rousseff, embora tenha feito visitas a algumas capitais, mas sempre sob orientação e cuidados médicos. A presença do médico Roberto Kalil na festa da vitória de Dilma, no Palácio da Alvorada, onde Lula se encontrava na noite do dia 26 de outubro, não seria mera visita à amiga que também combateu a doença sob os cuidados do mesmo médico de Lula.

Questionada há mais de um mês, a assessoria do Instituto Lula, que responde por assuntos pessoais do ex-presidente, negou veementemente a nova doença, e informou que só se comunicaria oficialmente diante de nota do Hospital Sírio e Libanês. Procurada para uma nota oficial, a assessoria do hospital informou que não vai se pronunciar – e assim não confirmou, mas também não negou.
Neste sábado (3), a Coluna conseguiu contato com mais dois médicos do Sírio. Um repórter colaborador conversou com o médico de Lula, Dr. Roberto Kalil. Indagado sobre a nova doença, ele avisou que não se pronunciaria, e citou o último boletim médico de Lula como o único informe oficial a respeito da saúde do líder petista e paciente.

O documento porém não cita novo câncer, e apenas informa que o quadro de Lula é bom. Uma outra fonte ligada ao hospital confirmou as visitas de Lula pela madrugada, e informou que o ex-presidente passará a fazer seus check-ups a cada seis meses a partir de agora.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Manual do infarte feliz... (sim, existe...)

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ
Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2 Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado... Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

Duvido que voce não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima.

OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos..
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo(direito). Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram.... Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!

Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail, o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Diabetes: melhor prevenir do que remediar (Servico de utilidade publica)

Uma matéria interessante, e aparentemente fiável (ou seja, responsável) sobre uma enfermidade que pode atingir a todos e a cada um, sobretudo pessoas que se movimentam pouco (como eu), que têm tendência a comer demais (idem) e que se esquecem de medir seus teores ou fazer exames apropriados.
Vai postado como informação geral, de utilidade pública
Paulo Roberto de Almeida

SAÚDE
Prevenção é ainda a melhor arma contra o diabetes
Por Camilla Muniz
Opinião e Notícia, 6/02/2011

Avanços no tratamento permitem aos diabéticos levar uma vida normal, mas ainda não trouxeram cura para a doença.

Caracterizada pelo acúmulo de glicose no sangue, o diabetes é hoje uma doença que já atingiu o status de epidemia. Segundo estimativas da Federação Internacional de Diabetes, 285 milhões de pessoas em todo o mundo são diabéticas. Dentro de 20 anos, esse número deve aumentar para 438 milhões, já que mais de 7 milhões de novos casos da doença surgem a cada ano.

No Brasil, a tendência de avanço é a mesma, e embora não haja cura para o diabetes, o controle da doença, quando bem feito, permite que o diabético leve uma vida praticamente normal. A favor dos pacientes está a atualização constante dos tratamentos disponíveis, garante o endocrinologista Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Segundo o médico, a introdução das gliptinas na terapêutica do diabetes tipo 2, há cerca de três anos, foi muito benéfica, contribuindo até para a redução dos riscos do paciente desenvolver hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue). Essa possibilidade existe porque as drogas que ajudam a controlar a quantidade de açúcar na corrente sanguínea do diabético atuam continuamente, mesmo quando não é necessário.

As gliptinas são uma classe de medicamentos orais que inibem a ação da enzima DPP-4, que destrói o hormônio incretina. Produzida pelo intestino, a incretina potencializa a produção de insulina pelo pâncreas. Dessa forma, as gliptinas melhoram a síntese e a liberação de insulina e ainda reduzem a produção de glicose pelo fígado.

Para os pacientes com diabetes do tipo 1, as insulinas de ação prolongada foram um ganho significativo. Surgidas há aproximadamente oito anos, elas são feitas através de técnicas de recombinação genética e podem diminuir a quantidade de aplicações diárias do hormônio. “Além disso, os aparelhos medidores de glicose ficaram mais modernos e as agulhas, mais finas, o que reduz a dor na hora da aplicação”, explica Cavalcanti.

Inovações são bem-vindas, mas é preciso cautela
Os médicos agora esperam o lançamento comercial de um medicamento que promete ajudar os diabéticos a excretarem glicose pela urina, facilitando a eliminação do excesso de açúcar da corrente sanguínea. Segundo Saulo Cavalcanti, a droga se mostrou eficaz em testes e deve estar disponível dentro de um ano. No entanto, é preciso ter cautela com essas novidades.

“Quando surge uma nova droga, é como se aparecesse uma nova luz no fim do túnel para o diabético. Mas é preciso ter calma, porque os medicamentos se revelam mais ou menos vantajosos aos poucos, à medida que vão sendo usados pelos próprios pacientes”, destaca o endocrinologista.

Já o transplante de células-beta (células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina) e as pesquisas com células-tronco, que ajudariam muito os diabéticos do tipo 1, ainda representam apenas uma esperança. Para Cavalcanti, iniciativas e estudos têm de ser estimulados; no entanto, não podem ser considerados como uma real opção neste momento.

O que já está sendo realizado, mas somente em casos especiais aprovados por comitês de ética e em caráter experimental, é a cirurgia metabólica. No procedimento, é feita a transposição de uma parte do intestino delgado chamada íleo, o que proporciona o aumento da produção das incretinas — substâncias reduzidas no organismo dos diabéticos — e, consequentemente, de insulina.

Evite o diabetes
Como não há cura para o diabetes, pelo menos por enquanto, a prevenção ainda é o melhor remédio, sobretudo porque o tipo 2 (quando o organismo apresenta resistência à insulina, o que impede as células de metabolizarem quantidades suficientes de glicose) é o mais comum e representa 90-92% dos casos.

Enquanto o tipo 2 pode e deve ser prevenido, o diabetes tipo 1 (doença auto-imune caracterizada pela destruição das células-beta) é desencadeado por fatores genéticos — não há prevenção, portanto — e atinge de 8% a 10% dos pacientes.

Segundo Saulo Cavalcanti, a melhor forma de prevenir o diabetes tipo 2 é seguir uma educação alimentar e esportiva, já que a doença tem origem, muitas vezes, na obesidade. O endocrinologista salienta que, hoje, é preocupante que 52% dos brasileiros estejam com excesso de peso.

Além disso, aqueles que pertencem ao grupo de risco — pessoas com hipertensão, colesterol alto, triglicérides elevado, obesidade ou algum caso de diabetes na família — devem fazer o teste de medição de glicemia frequentemente. “Cerca de 40% a 50% dos diabéticos do tipo 2 não sabem que tem a doença, que pode ficar até dez anos sem manifestar sintomas”, afirma Cavalcanti. “Por isso é tão importante ter o controle dos níveis de açúcar no sangue, porque, às vezes, o diabetes é descoberto em um estágio já muito avançado, o que contribui para o desenvolvimento de complicações como perda da visão, disfunção erétil e infarto.”

De acordo com um ranking divulgado pela Federação Internacional de Diabetes em 2004, o Brasil ocupava a oitava posição entre os países com maior número de pacientes diabéticos. Em 1988, o Censo Nacional de Diabetes revelou que 7,6% da população urbana entre 30 e 69 anos sofria da doença.