Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Consequências involuntárias da tragédia bolsonarista no Brasil - Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Se o governo nao amenizar a miseria, quem ira'? - Cliches esquerdistas - Instituto Liberal do CO
Clichês esquerdistas n. 24
O presidente Grover Cleveland, ao vetar uma apropriação congressional de 10 mil dólares para a compra de grãos de semente de cereais para texanos acometidos pela seca, pode nos ter dado a resposta que precisamos a este clichê:
"A amizade e a caridade de nossos conterrâneos podem ser sempre invocadas para amenizar seus concidadãos em miséria... A assistência federal em tais casos incentiva a expectativa de um cuidado paternal por parte do governo e enfraquece a robustez de nosso caráter nacional, ao mesmo tempo que impede a complacência entre nosso povo daqueles bondosos sentimentos e condutas que fortalecem os laços de uma fraternidade comum."
Sem dúvida, muitos dos deputados que votaram a favor desta apropriação estavam sinceramente perguntando: "Se o governo federal não salvar esses pobres texanos, quem irá?”. O Presidente Cleveland teve apenas que vetar a medida e escrever uma explicação. Mas nós, cidadãos comuns, não temos poderes além da razão e da persuasão. O que, então, poderíamos ter dito? Essa seria uma resposta honesta: "Eu não sou vidente e, portanto, eu não sei como amenizaremos essas pessoas. No entanto, eu sei que os texanos agindo por sua própria iniciativa e com os seus próprios recursos tomarão cuidado de si mesmos melhor do que serão cuidados por qualquer número de políticos imitando Robin Hood”.
A pergunta "Se o governo não amenizar a miséria, quem irá?” é ilógica. Ninguém é capaz de responder quem irá. Assim, o criador do clichê ganha com seu implícito argumento sem conflito, a não ser que alguém reivindique clarividência ou exponha a falsidade da questão. (Além disso, implícita na própria questão está a suposição duvidosa de que se o governo o fizer, será bem feito, de forma eficiente e sem corrupção.)
Cada leitor destas linhas pode provar a si mesmo, pela reflexão sobre suas experiências pessoais, que a amenização da miséria é um evento imprevisível. Seguidas vezes, cada um de nós, sem nenhum preconceito, observou a miséria e, em seguida, tomou medidas para amenizá-la, com a sua própria renda! (Nota do Editor: O autor Marvin Olasky em seu livro de 1999, “The American Leadership Tradition“, observou que as doações privadas voluntárias que afluíram para auxiliar o Texas após o veto de Cleveland totalizaram ao menos dez vezes o valor vetado pelo presidente.)
Antes da década de 1930, antes do governo federal assumir a responsabilidade de “amenizar”, ninguém poderia ter previsto quem seriam aqueles que viriam ao resgate; no entanto, desde 1623, não há registro de morte por fome nos Estados Unidos. Entre um povo onde os princípios da liberdade foram mais amplamente praticadas e o governo mais limitado do que em outros lugares, têm havido menos sofrimento e mais bem-estar geral do que jamais foi registrado na história. Sociedades sobrecarregadas com burocracia não têm qualquer registro de terem ido ao auxílio das sociedades livres; sempre foi o contrário.
A caridade é uma virtude pessoal. Quando o governo não toma bolsas assistência coercitivamente financiadas (“amenização”), milhões de adultos se levantam como guardiões contra a miséria. Suas energias de caridade disponíveis estão totalmente empregadas observando a miséria em sua vizinhança detalhando, julgando e vindo ao resgate com os frutos do trabalho de cada pessoa caridosa. E em ocasiões de grande catástrofe, houveram agrupamento voluntário de recursos individuais, muitas vezes extravagantes.
O que acontece quando o governo assume o controle? Fundos coercitivamente recolhidos são distribuídos para os indivíduos de acordo com grupo, classe ou categoria ocupacional. Isto não tem aparência de caridade; é roubo de Pedro para pagar Paulo. Além disso, quando o governo constrói uma manjedoura e a preenche com frutas extorquidas dos cidadãos, ele cria novos requerentes e agrava o problema que se propôs a resolver.
Não são apenas os chamados projetos de “amenização” que são baseados neste desgastante clichê, mas a maioria dos demais casos de intervenção do governo em nossa sociedade: "Se o governo não fizer este trabalho, quem o fará?” Se o governo não nivelar as montanhas e preencher os vales, drenar os pântanos e levar água aos desertos, construir estradas sobre os rios e vias marítimas, subsidiar o fracasso e penalizar a produtividade e a poupança, enviar homens à lua e a prometer à humanidade, e mil e outros projetos - se o governo não fizer estas coisas, isto é, forçar os contribuintes para realizá-los, quem irá? E, na maioria das vezes, a resposta é que, provavelmente, ninguém em sã consciência pensaria em fazer tais coisas, por seu próprio risco, com seu próprio dinheiro. Eventualmente, uma época poderá vir quando alguma pessoa engenhosa irá observar uma maneira de fazer um ou mais destes trabalhos, na esperança de lucro, e tomarão tal risco.
Mas não há nenhuma maneira de determinar com antecedência quem será este pioneiro. O máximo que pode ser feito é deixar os homens livres, pois, somente entre homens livres, pioneiros emergem. Liberdade oferece todas as oportunidades, em empresas de caridade ou no mercado, para o melhor - e não o pior - alcançar o topo.
Leonard E. Read
http://fee.org/…/25-if-government-doesnt-relieve-distress-w…
Tradução: Pedro Magalhães Batista
— Resumo —
- Ninguém pode citar os nomes com antecedência daqueles que poderão vir ao auxílio de cidadãos em miséria. A questão é ilógica.
- Sem ajuda do governo, uma enorme quantidade de ajuda voluntária privada tem sido derramado por cidadãos norte-americanos desde o primeiro assentamento estabelecido por lá. Existe alguma razão para supor que os políticos são mais solidários, compassivos ou eficazes na amenização utilizando o dinheiro de outras pessoas do que os indivíduos que se envolvem pessoalmente na amenização dos cidadãos em suas proximidades?
- O governo não é a verdadeira caridade.
- Para mais informações, consulte:
“Government and Disaster Relief” por Lawrence W. Reed: http://tinyurl.com/nk8k6a3
“Disaster Relief Then and Now” por Janet Sharp Hermann: http://tinyurl.com/q5ze6d8
“Saying No to Federal Disaster Relief” por William B. Irvine: http://tinyurl.com/nbpg5wa
“Lessons from the Chicago Fire” por Daniel Oliver: http://tinyurl.com/lmxuwop
“Government, Poverty and Self-Reliance: Wisdom From 19th Century Presidents” por Lawrence W. Reed: http://www.mackinac.org/7050
“Uncle Sam’s Flood Machine” por James Bovard: http://tinyurl.com/orua82l
“Disaster Response Restores Confidence in Government?” por Tyler Watts: http://tinyurl.com/nghljrv
O Instituto Liberal do Centro-Oeste agradece à Foundation for Economic Education e à Young America's Foundation pela autorização de tradução e publicação deste material.
#MaisLiberdadeMenosEstado
sexta-feira, 17 de maio de 2013
A aldeia Potemkim do socialismo do seculo 21 - Venezuela tem deimportar alimentos basicos
Em todos lugares, o socialismo significou, fome, miséria, desabastecimento, penúrias generalizadas, enfim, um completo desastre econômico. Por que na Venezuela seria diferente? Depois dos 50 milhões de rolos de papel higiênico, milhares de toneladas de milho. Paulo Roberto de Almeida
¿Cambiará Maduro el corrupto esquema agrícola socialista?Nelson Bocaranda Sardi
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Da extrema miseria humana: no Afeganistao do taliban
O país, mesmo que não volte a ser o refúgio e quartel-general da Al Quaeda, se tornará, inevitavelmente um maior produtor de ópio do que já é, atualmente. Mas, ele será também, provavelmente, o lugar mais miserável do mundo para as mulheres, como se pode ver pela amostra abaixo.
Quem vai salvar as mulheres do Afeganistão? Provavelmente ninguém...
Existe maior miséria humana do que essa?
Paulo Roberto de Almeida