O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

Mostrando postagens com marcador nazismo de esquerda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nazismo de esquerda. Mostrar todas as postagens

domingo, 14 de abril de 2019

Bolsonaro passou vergonha por causa de dois conselheiros aloprados: nazismo de esquerda e Holocausto perdoado

Não precisava, mas quem tem como conselheiros em política externa dois aloprados, um Caramujo e um Robespirralho, precisa se preparar para novas vergonhas potenciais.
Depois do nazismo de esquerda, foi a vez de perdoar o Holocausto, esta exclusiva da sua má proficiência verbal.
Poderia pelo menos ficar só com esta, e deixar de receber ideias malucas dos dois personagens bizarros.
Paulo Roberto de Almeida

Museu israelense rebate afirmação de Bolsonaro sobre Holocausto

Poder360, 13/04/2019
Bolsonaro durante visita ao Yad Vashem, Centro Mundial de Memória do Holocausto 
© Alan Santos 

O Museu Yad Vashem de Israel, onde existe um memorial ao Holocausto, disse neste sábado (13.mar.2019) que repudia a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que o genocídio contra judeus poderia ser “perdoado”, mas não “esquecido”.
Ao jornal israelense Haaretz, o museu afirma que “desde a sua criação, tem trabalhado para manter a lembrança do Holocausto viva e relevante para o povo judeu e a toda humanidade”.
Completou dizendo que “não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados”.
A declaração de Bolsonaro foi feita em encontro com evangélicos na 5ª feira (11.mar). Na ocasião, o presidente confirmou que tinha visitado o memorial “mais uma vez”.
Nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer. E é minha essa frase: quem esquece seu passado está condenado a não ter futuro. Se não queremos repetir a história que não foi boa, vamos evitar com ações e atos para que ela não se repita daquela forma“, disse.
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, também publicou em seu Twitter uma nota em repúdio àqueles que “negam a verdade”, sem se referir diretamente a Bolsonaro.
“Nós sempre iremos nos opor a aqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória —nem indivíduos ou grupos, nem líderes de partidos ou premiês. Nós nunca vamos perdoar nem esquecer”, declarou.
Rivlin também disse que o país sempre combaterá a xenofobia e o antissemitismo. “Os líderes políticos são responsáveis por moldar o futuro“. “Historiadores descrevem o passado e pesquisam o que aconteceu. Nenhum destes deve entrar no território do outro”, concluiu.