O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador relações internacionais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador relações internacionais. Mostrar todas as postagens

domingo, 19 de junho de 2022

As voltas que o mundo dá - Paulo Roberto de Almeida

 As voltas que o mundo dá 

 

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

Comentários sobre as inversões e ciclos das políticas nacionais e das relações internacionais. 

 

As relações internacionais guardam uma íntima relação com a política interna daquelas grandes potências que têm a capacidade de influenciar decisivamente a agenda dos assuntos globais, incluindo aqui relações normais de intercâmbio, fluxos de pessoas e capitais ou até, em casos extremos, guerras civis ou guerras entre esses Estados. O mundo vinha numa onda de globalização inédita nos anais da economia mundial nas últimas três décadas do século XIX e na primeira do século XX, quando o acirramento de tensões entre as coalizões de grandes potências e seus aliados menores, assim como o erro de cálculo das autocracias da Europa central e oriental – Alemanha, Áustria-Hungria e Rússia – quanto a uma rápida resolução dos problemas precipitou o mundo na guerra global mais devastadora até então conhecida. Foi uma guerra mecânica, industrial, não mais feita de cavalaria e de artilharia entre exércitos se enfrentando em campo aberto – como ainda nas guerras da era napoleônica e no seu imediato seguimento –, mas de metralhadoras, canhões de longo alcance, carros blindados e até aviões, sem falar das armas químicas. 

As negociações de paz de Paris, em 1919, foram tão desequilibradas, ao consagrar as imposições dos vencedores, que os resultados provocaram repercussões de tal magnitude, sobretudo no terreno econômico, que se arrastariam para uma repetição dos enfrentamentos em um novo enfrentamento vinte anos depois. O entre guerras foi marcado por uma rejeição tão disseminada dos horrores registrados naqueles quatro anos de conflito, 1914-18, que o pacifismo se estendeu na maior parte das democracias ocidentais, que foram as que se saíram vencedoras. Enquanto as potências que saíram insatisfeitas do conflito continuaram a manter expectativas de revanche, os vencedores foram dominados pelos isolacionistas (nos EUA, por exemplo) ou pelos appeasers, os pacifistas, sobretudo na França e Grã-Bretanha. Enquanto a democracia se firmava nos segundos, os primeiros foram levados a regimes reacionários, conservadores ou claramente fascistas, ao lado de experimentos expansionistas que levaram a novas fontes de conflitos. A Rússia praticamente se isolou na construção do socialismo em um só país, ao passo que os demais cediam aos apelos do protecionismo, do nacionalismo e da autossuficiência. Foi um período de retraimento desastroso das democracias.

A devastação do segundo conflito global foi muitas vezes superior ao da Grande Guerra, inclusive porque se somou aos impulsos genocidas que já vinham se manifestando a partir dos totalitarismos, por vezes contra o próprio povo ou visando minorias étnicas. Uma nova ordem internacional foi sendo criada a partir do aprendizado feito pelas democracias avançadas: Bretton Woods, ONU, Gatt, Otan, integração europeia, voto das mulheres, direitos sociais e trabalhistas, tratados multilaterais e declarações sobre direitos humanos. A democracia floresceu em muitas partes, a despeito mesmo dos totalitarismos comunistas e dos golpes de Estado e regimes militares na América Latina, África e Ásia. O otimismo cresceu ao longo dos anos, mesmo atravessando a crise do keynesianismo e do Estado de bem-estar social, logo reforçado pelo fim do socialismo um pouco em todas as partes. Com o fim da União Soviética e a conversão da China à economia de mercado, o mundo parecia caminhar para o reforço da ordem criada no imediato pós-guerra, quando a própria Rússia era integrada ao G-7 e começava um programa de cooperação com a Otan, ao passo que a China era aceita no Gatt-OMC. 

Ventos contrários começaram a agitar esse novo cenário de convergência, dada a “ascensão do Resto”, e a perda de empregos (não só industriais) nos países do capitalismo avançado. Um novo nacionalismo e o velho protecionismo ascenderam à superfície, a partir da crise dos anos 2008-2010, ao passo que agitação e guerras civis na periferia lançaram levas de imigrantes econômicos e de refugiados de guerra em direção de grandes democracias de mercado: os partidos de direita, xenófobos e contrários à globalização, deram um inédito vigor às tendências antiglobalistas de demagogos políticos. A União Europeia e seus órgãos executivos, sobretudo os eurocratas de Bruxelas, começaram a ser atacados, e a própria Otan foi acusada de ter sido afetada por “morte cerebral”. A globalização e conformação de uma agenda comum entre as grandes potências do G-20 sofreram recuos não apenas temporários, mas sobretudo uma nova escalada de tensões entre estas. Uma nova onda de desigualdades crescentes reforçou o apelo dos demagogos e dos seus sistemas políticos ditos iliberais. 

Foi nesse contexto que o neoczar da Rússia se lançou à reconquista do antigo império soviético. Mas algo surpreendente ocorreu então: a UE, mesmo amputada da Grã-Bretanha, recuperou uma unidade raramente vista, e até a Otan foi procurada por aqueles que temiam o abraço do urso russo. A ordem mundial alternativa concebida pelas duas grandes autocracias contemporâneas não parece mais estar na ordem do dia, em vista da disposição das velhas e novas democracias em defender o patrimônio já adquirido de valores e princípios situados no arco civilizatório do Direito Internacional. Mas, o mundo vai mudar, embora sua direção ainda não esteja plenamente conformada, dado que grande parte dos países em desenvolvimento – que são maioria nos organismos multilaterais – ainda não tomou partido na atual contenda entre o G-7-UE-Otan, de um lado, e a Rússia-China de outro. Os circuitos multilaterais ainda padecem da descoordenação criada primeiro pela pandemia, em seguida pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, e não se tem certeza se e quando um diálogo entre os dois contendores será novamente possível. O mundo se encaminha para uma possível recessão, como já ocorrida sob os choques do petróleo, das dívidas externas dos países em desenvolvimento, das crises financeiras dos anos 1990 e 2000, cujo contornos não estão ainda definidos, como tampouco a guerra na Ucrânia. 

Muitos cenários estão abertos aos analistas de relações internacionais, jornalistas e aos próprios estadistas dos grandes atores (quando existem). Prognósticos estão sendo feitos, mas cabe evitar analogias com processos ou fenômenos anteriores, do passado recente ou de fazes mais longínquas. O processo histórico é sempre único e original e nenhuma grande potência atual, ou mesmo alguma coalizão entre elas, é capaz de determinar a natureza e o ritmo do rumo das relações internacionais a partir de agora. Em qualquer hipótese, países como o Brasil, e com ele o restante da América Latina, terão pouco peso na direção dos processos e eventos do futuro de curto e médio prazo. Estamos ocupando a segunda classe de um barco em meio às turbulências do momento. Oxalá prevaleça o bom-senso.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4177: 19 junho 2022, 3 p.

 

 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Um exemplo do autismo americano - Richard Haass (Council on Foreign Relations)

 Ou, o mundo according to Washington. Mesmo os melhores acadêmicos americanos não conseguem escapar do americano-centrismo que caracteriza a maior parte de suas análises sobre os problemas mundiais.

Richard Haass, Presidente do Council on Foreign Relations, a mais prestigiosa instituição america de relações internacionais, acha que os problemas da descoordenação mundial da pandemia se devem ao “sistema internacional”, e não à política dos países, a começar pelos EUA, que tomaram pretexto da Covid-19 ter iniciado na China para desmantelar o trabalho que a ONU e a OMS poderiam ter feito nessa área, junto com outras entidades multilaterais (desprezadas e hostilizadas pelo Grande Mentecapto chamado Donald Trump). Todo o resto segue a mesma toada: os problemas estão com a China ou com a OMC, nunca com os EUA.

Paulo Roberto de Almeida 

 

Project Syndicate, Praga – 6.1.2022

A World of Mounting Disarray

From climate change to public health to geopolitical rivalry and the security of cyberspace, the gap between global challenges and responses is large and growing. And the resources needed to turn things around – especially collective will and skillful diplomacy – are in short supply.

Richard Haas

 

New York - My book, A World in Disarray, was published five years ago this month. The book’s thesis was that the Cold War’s end did not usher in an era of greater stability, security, and peace, as many expected. Instead, what emerged was a world in which conflict was much more prevalent than cooperation.

Some criticized the book at the time as being unduly negative and pessimistic. In retrospect, the book could have been criticized for its relative optimism. The world is a messier place than it was five years ago – and most trends are heading in the wrong direction.

At the global level, the gap between challenges and responses is large and growing. The COVID-19 pandemic exposed the inadequacies of international health machinery. We are entering the third year of the pandemic, but still do not know its origins, thanks to Chinese stonewalling.

What we do know is that more than five million people, and more likely 15 million, have died. We also know that some three billion people (many in Africa) have yet to receive a single dose of a COVID-19 vaccine. And we know that the ongoing pandemic has reduced global economic output by trillions of dollars.

Climate change has advanced. The world is already more than 1° Celsius warmer than it was at the start of the industrial revolution and is on course to get warmer. Extreme weather events are more frequent. Fossil fuel use is up.

Governments have pledged to do better. Their performance remains to be seen; in some cases, including China and India, the world’s two most populous countries, the pledges are noteworthy for their lack of ambition and urgency.

Cyberspace remains akin to the Wild West, with no sheriff willing or able to set boundaries on acceptable behavior. There is not even the pretense of global cooperation. Rather, we see technology outpacing diplomacy, with authoritarian governments going to considerable lengths to wall off their societies while violating the cyberspace of others to sow political discord or steal technology.

Nuclear proliferation continues. North Korea has increased the quantity and quality of its nuclear arsenal and the range and accuracy of its missiles. And, in the aftermath of the unilateral US decision in 2018 to exit the accord that placed temporary ceilings on Iran’s nuclear capabilities, the Islamic Republic has gone from being a year away from possessing a nuclear weapon to just a few months or even weeks.

Great power rivalry is more pronounced than at any time since the Cold War. US-China relations have deteriorated rapidly, mostly owing to increased Chinese repression at home, trade and economic frictions, and China’s growing military strength and increasingly assertive foreign policy. Against a backdrop of growing economic competition and possible conflict over Taiwan, it is unclear whether the two countries will be able to cooperate on global challenges like public health and climate change.

Russia is arguably even more disaffected with the world order. Three decades after the end of the Cold War, President Vladimir Putin, seemingly ensconced in power for the foreseeable future, is set on stopping or, if possible, reversing NATO’s reach. Putin has shown himself to be comfortable using military force, energy supplies, and cyberattacks to destabilize countries and governments he views as adversarial. The immediate target is Ukraine, but the strategic challenge posed by Putin’s Russia is much broader.

Other developments also offer reason for concern. More than 80 million – one in every hundred people – are displaced. Many times that number are enduring what can only be described as a humanitarian crisis. The Middle East is home to several ongoing wars that are simultaneously civil and regional.

Democracy is in retreat in much of the world, not just in dramatic cases such as Myanmar and Sudan, but also in parts of Latin America and even Europe. Haiti and Venezuela are essentially failed states, as are Libya, Syria, and Yemen. Afghanistan appears on its way to again becoming a world leader in terrorism, opium production, and misery.

There is one other critical factor: The United States is in greater disarray internally than it was five years ago. Political polarization is at an all-time high, and political violence has emerged as a serious threat. The peaceful transfer of political power following elections can no longer be taken for granted. This internal reality has in turn accelerated America’s pullback from global leadership after three-quarters of a century. No other country is able and willing to assume this role.

To be sure, some positive developments deserve mention: the rapid creation of vaccines that dramatically reduce vulnerability to COVID-19; new green technologies that reduce reliance on fossil fuels; growing cooperation between the US and several of its partners to push back against a more forceful China; and the simple fact that, so far, great power rivalry has not descended into war.

What would it take to avoid a future defined by disarray? A short list would include widespread vaccination against COVID-19 and new vaccines effective against future variants; a technological or diplomatic breakthrough that would dramatically reduce the use of fossil fuels and slow climate change; a political settlement in Ukraine that promotes European security and an outcome with Iran that prevents its becoming a nuclear or even near-nuclear power; a US-China relationship able to put in place guardrails to manage competition and avoid conflict; and a US that managed to repair its democracy sufficiently so that it had the capacity to focus on world events.

As always, little is inevitable, for better or for worse. What is clear, though, is that trends will not improve by themselves. Innovation, diplomacy, and collective will are needed to turn things around. Unfortunately, the last two are in short supply.

 

Richard Haass, President of the Council on Foreign Relations, previously served as Director of Policy Planning for the US State Department (2001-2003), and was President George W. Bush's special envoy to Northern Ireland and Coordinator for the Future of Afghanistan. He is the author, most recently, of The World: A Brief Introduction (Penguin Press, 2020).

 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

A educação de Celso Lafer: um reconhecimento ao mestre - Paulo Roberto de Almeida in: Celso Lafer, Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira (2018)


 Uma das mais relevantes obras que pude editar, enquanto fui diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre de Gusmão, entre 2016 e 2018, foi a coleção quase completa de artigos, ensaios, entrevistas e discursos de Celso Lafer, que pode ser considerado, junto com Hélio Jaguaribe, o "pai" das relações internacionais no Brasil.

Aliás, depois de receber uma tonelada de textos em diferentes formatos, corri para colocá-los numa formatação adequada, enquadrando a cronologia, complementando informações faltantes, e até fazendo um ensaio de avaliação do conjunto de sua obra, que acabou sendo colocado, como posfácio, e por iniciativa do próprio Celso Lafer, ao segundo volume (uma vez que a introdução, no 1o. volume, tinha sido feita pelo embaixador Gelson Fonseca). Digo que corri, pois pressenti, logo nas eleições de 2018, que  a situação no Itamaraty mudaria significativamente a partir de 2019; assim, trabalhei intensamente para que os dois volume ficassem prontos ainda em 2018, e eles foram lançados em 18 de dezembro com a presença em Brasília do próprio Celso Lafer.

Apresento neste volume, os índices dos dois volumes e o meu próprio posfácio, como registrado na ficha abaixo:


 3302. “A educação de Celso Lafer: um reconhecimento ao mestre”, Brasília, 19 julho 2018, 9 p. Discussão geral da obra em publicação pela Funag de Celso Lafer, Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação, com base num paralelo intelectual com a obra de Henry James, The Education of Henry Adams: an autobiography(New York: The Modern Library, 1999), e alguma referência às Confissões de Santo Agostinho. Revisão em 18/09/2018. Inserido como posfácio ao segundo volume da obra de Celso Lafer. Apresentado numa postagem do blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/celso-lafer-dois-volumes-com-seus.html). Publicado in: Celso Lafer, Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação (Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; lo. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6; 762 p.; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.), 2o. vol., p. 1335-1347. Relação de Publicados n. 1297. 

Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/55778823/Celso_Lafer_Relacoes_internacionais_politica_externa_e_diplomacia_brasileira_pensamento_e_acao_Posfacio_PRAlmeida_2017_).

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Relações internacionais, política externa do Brasil e carreira diplomática: Reflexões de um diplomata não convencional - Paulo Roberto de Almeida

 Relações internacionais, política externa do Brasil e carreira diplomática: Reflexões de um diplomata não convencional


Paulo Roberto de Almeida

Diplomata de carreira, professor universitário

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.com)

Brasília, 17-19 agosto 2021, 15 p.

Notas para aula inaugural no quadro do curso do Ibmec Global Affairs, em 20/08/2021, 19hs (Sala Virtual Teams: https://bit.ly/3szvGzn).

  

Vamos começar pelo maior assunto do momento: a momentosa retirada dos Estados Unidos do Afeganistão e o que isso significa para as relações internacionais, para a tensão existente no sistema internacional entre os dois grandes impérios do momento, como o Brasil se situa nesse novo quadro global, e o que faz a nossa diplomacia nesse quadro algo confuso. Creio que estou habilitado para comentar um pouco sobre essa decisão de enorme impacto, sobretudo moral, do ponto de vista da potência que pretendia garantir o bom funcionamento de uma ordem internacional aberta, liberal e garantidora das liberdades democráticas.

Residente que fui nos Estados Unidos, por duas vezes, ademais de diversas outras viagens de trabalho, acadêmicas ou de simples lazer naquele país continente, que atravessei duas vezes costa a costa, do Atlântico ao Pacífico, e várias outras vezes no sentido Norte-Sul ou em diagonal, percorrendo a quase totalidade dos seus estados federados – faltou o Dakota do Norte, no território continental, o Alaska e o Havaí, no Pacífico, e o estado associado de Porto Rico, para completar toda a nação – posso dizer que conheço razoavelmente aquela grande nação. Aliás antes mesmo de visitar ou residir nos Estados Unidos, eu já era assinante da New York Review of Books, da Foreign Affairs, assim como fui, em épocas diversas, assinante da Foreign Policy, do Washington Quarterly, do Washington Post, do New York Times e, por duas vezes, da provocante revista The New Yorker

(...)

Ler a íntegra neste link: 

https://www.academia.edu/50940045/3960_Relacoes_internacionais_politica_externa_do_Brasil_e_carreira_diplomatica_Reflexoes_de_um_diplomata_nao_convencional_2021_


terça-feira, 17 de agosto de 2021

Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: livros de Paulo Roberto de Almeida

 Relações Internacionais, Política Externa e Diplomacia Brasileira: Livros de Paulo Roberto de Almeida

 

Sumários dos livros do ciclo do bolsolavismo diplomático

 

(1) Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty

(Brasília: Edição do Autor, 2019; 184 p.; ISBN: 978-65-901103-0-5; Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., Coleção “Comunicação e Políticas Públicas vol. 42; ISBN: 978-85-8288-201-6, livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3, digital). 

 


Prefácio: onde está a política externa do Brasil? 

 

1. Miséria da diplomacia, ou sistema de contradições filosóficas

     1. No reino das contradições filosóficas

     2. Quanto à forma de designação do chanceler

     3. Quanto à natureza do personagem designado

     4. Quanto à substância de alguns temas da agenda diplomática

 

2. O Ocidente e seus salvadores: um debate de ideias

     1. A decadência e o Ocidente: algum perigo iminente?

     2. Quais são as “teses” principais de “Trump e o Ocidente”?

     3. O grande medo do Ocidente cristão: realidade ou paranoia?

     4. Contradições insanáveis no projeto de salvamento do Ocidente cristão

 

3. O marxismo cultural: um útil espantalho?

     1. O renascimento de uma tendência: a parábola do marxismo cultural

     2. A trajetória do socialismo: o elefante que voou, via opressão dos trabalhadores

     3. O genérico substituto do gramscismo: em socorro do socialismo

     4. O marxismo cultural salvo do declínio pela paranoia da direita?

 

4. A destruição da inteligência no Itamaraty: dialética da obscuridade

     1. No começo era o verbo, depois fizeram-se as trevas...

     2. Nas origens da metapolítica: o romantismo alemão que derivou para o nazismo

     3. Tribulações de um antiglobalista improvisado: supostas “ameaças” ao Brasil

     4. Dialética da obscuridade: a diplomacia do antiglobalismo

 

5. O globalismo e seus descontentes: notas de um contrarianista

     1. Fixando os termos do debate: a contracorrente do pensamento único

     2. Nota pessoal do ponto de vista de quem pratica ativamente o ceticismo sadio

     3. Globalização real e globalismo surreal: da física à metafísica

     4. Do lado da direita: todo globalismo será castigado, mesmo sem doutrina

     5. Teorias conspiratórias sobre o globalismo: déjà vu, all over again

     6. A contrafação dos neo-Illuminati no Brasil: globalismo, climatismo, marxismo

 

6. A revolução cultural na diplomacia brasileira: um exercício demolidor 

     1. Euforia e tragédia das revoluções culturais

     2. O pequeno salto para trás do chanceler

     3. A revolução cultural na prática

 

Apêndices: 

Por que sou um contrarianista?

Breve nota biográfica: Paulo Roberto de Almeida

Livros e trabalhos de Paulo Roberto de Almeida

 

 

======================

 

 

(2) O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira

(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 225 p.; ISBN: 978-65-00-05968-7; edição Kindle: ASIN: B08B17X5C1). 

 


Prólogo 

 

1. A política externa e a diplomacia em tempos de revolução cultural 

2. De uma diplomacia a outra no Itamaraty: conceitos e práticas 

3. A destruição da inteligência no Itamaraty 

4. A ideologia da diplomacia brasileira 

5. Os desastres da política externa do olavo-bolsonarismo 

6. Questões de diplomacia e de política externa do Brasil 

7. Desafios da diplomacia no Brasil, do lulopetismo ao bolsonarismo 

8. O espectro do globalismo: a emergência da irracionalidade oficial 

9. Manifesto Globalista 

10. Um ornitorrinco no Itamaraty 

11. O Itamaraty e a diplomacia brasileira em debate 

12. Política externa e diplomacia brasileira no século XXI 

13. A diplomacia brasileira em tempos de olavo-bolsonarismo 

14. A diplomacia brasileira na corda bamba, sem qualquer equilíbrio 

15. Pandemia global e pandemia nacional: um futuro pior que o passado 

16. A diplomacia e a negociação como fundamentos das relações internacionais 

17. Meu ‘manifesto’ diplomático: em defesa do Itamaraty 

18. O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais

19. A política externa e a diplomacia brasileira em tempos de pandemia global

20. A diplomacia brasileira em uma fase de inédito declínio histórico

22. O Itamaraty no seu labirinto

 

Apêndices:

Uma pequena reflexão sobre o trabalho de resistência intelectual

Livros publicados pelo autor

Nota sobre o autor

 

 

=====================

 

 

(3) Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira

(Brasília: Diplomatizzando, 2020; 169 p.; ISBN: 978-65-00-19254-4).

 


Prólogo: Uma certa ideia do Itamaraty

 

   1. Bases conceituais de uma política externa nacional

1.1. Introdução: natureza do exercício

1.2. Quanto aos métodos

1.2.1. Clareza quanto às intenções

1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia

1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis

1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações

1.3. Quanto aos propósitos

1.3.1. A questão do interesse nacional

1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores

1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites

1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração

1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional

1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa

1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional

1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta

 

2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças? 

2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia

2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo

2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty

2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista

 

3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas

Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia

3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites

3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos

3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados 

3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU

3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional

3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU

3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio

3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger

3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional

3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo

 

4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira

4.1. Qual é o cenário internacional atual?

4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário?

4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira?

4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista

4.4.1. Ignorância

4.4.2. Irrealismo

4.4.3. Arrogância

4.4.4. Servilismo

4.4.5. Miopia

4.4.6. Grosseria

4.4.7. Inconstitucionalidade

4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será 

 

5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo

5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia

5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista? 

5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista

(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo

(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada

(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem

(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty

(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional

(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado

(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado)

(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações

(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha

(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus”

5.4Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias

 

6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional

6.1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada

6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social

6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985

6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020

6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?

6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais)

6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis)

6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes)

6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional)

6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais

6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil?

 

Epílogo:

Preparando a reconstrução da política externa 

 

Apêndices:

Dez regras sensatas para a diplomacia profissional

A reconstrução da política externa brasileira

Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia)

Livros publicados por Paulo Roberto de Almeida

Nota sobre o autor

 

 

==============

 

 

(4) O Itamaraty Sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, 2018-2021 

(Brasília: Diplomatizzando, 2021, 111 p.; ISBN: 978-65-00-22215-9; edição Kindle)

 


Prefácio

 

1. Ascensão e queda do bolsolavismo diplomático, 2018-2021

1.1. O assalto dos novos bárbaros ao Itamaraty

1.2. Novamente no limbo, analisando o bolsolavismo diplomático

 

2. Degradação democrática e demolição diplomática

2.1. O destino da nação: declínio ou renovação da democracia brasileira?

2.2. A História não se repete, nem mesmo como farsa

2.3. O que fazer na ausência de um estadista circunstancial?

2.4. Uma inédita ruptura nos padrões tradicionais da política externa 

2.5. O alinhamento automático ao presidente Trump: um escândalo temporário

2.6. A hostilidade em relação à China como critério da identidade comum

2.7. O isolamento na esfera internacional e no contexto regional

2.8. O caso da tecnologia 5G: prejuízos reais em qualquer hipótese

2.9. O caso da Amazônia: uma extraordinária vocação para o erro

2.10. A postura no caso da pandemia da COVID: negacionismo em toda a linha

2.11. Uma nova Idade das Trevas?

 

3. Submissão ao Império e relações com os vizinhos regionais

3.1. A importância da descontinuidade, em circunstâncias inéditas

3.2. A importância histórica das relações regionais e hemisféricas

3.3. Da aliança não escrita aos impasses políticos e econômicos

3.4. Bolsonaro e uma inédita relação de alinhamento sem barganha

3.5. A desintegração regional e o desalinhamento com os vizinhos 

3.6. Qual o futuro da integração, do Mercosul, da política externa brasileira?

 

4. Um novo animal na paisagem: o globalismo e os seus descontentes

4.1. O espectro do globalismo: a emergência da irracionalidade oficial

4.2. Dos antiglobalizadores aos antiglobalistas?

4.3. À la recherche du globalisme perdu

4.4. Os nacionalismos canhestros: genitores do antiglobalismo irracional

 

5. Um “balanço” desequilibrado: a despedida do chanceler acidental

5.1. Ascensão e queda de um capacho exemplar

5.2. O “balanço” e o seu oposto: mentiras, falácias e falcatruas 

5.3. A justificativa prolixa e a declaração de política objetiva

 

6. Quo vadis, Brasil? 

6.1. Estaríamos enfrentando uma fase tendencial de declínio?

6.2. O que é verdadeiramente estratégico na vida da nação? 

6.3. Quão baixo, quão fundo, uma sociedade pode descer?

6.4. Um “exército de ocupação” interno? 

6.5. Sobre os descaminhos do Brasil atual

 

Apêndices

Sumários dos livros do ciclo do bolsolavismo diplomático

Livros publicados pelo autor

Nota sobre o autor 

 

 

================

 

 

(5) Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira (Curitiba: Editora Appros, 2021, 322 p.; em fase de publicação)

 


Nota liminar

Uma história sincera do Itamaraty?

 

1. Relações internacionais do Brasil: uma síntese historiográfica

1.1. A historiografia: uma quase esquecida na história das ideias

1.2. A historiografia brasileira das relações exteriores: principais historiadores

1.3. Varnhagen, o pai da historiografia, o legitimista da corte

1.4. João Ribeiro inaugura a era dos manuais de história do Brasil

1.5. Oliveira Lima: o maior dos historiadores diplomatas

1.6. Pandiá Calógeras: o início da sistematização da história diplomática

1.7. Interregno diversificado: trabalhos da primeira metade do século XX

1.8. Os manuais didáticos de história diplomática: Vianna, Delgado e Rodrigues

1.9. O ideal desenvolvimentista: Amado Cervo e Clodoaldo Bueno

1.10. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero

1.11. A historiografia brasileira das relações internacionais: questões pendentes

 

2. As relações internacionais do Brasil em perspectiva histórica

2.1. Padrões e tendências das relações internacionais do Brasil

2.2. Etapas das relações internacionais do Brasil

       2.2.1. O Império: a construção da nação e as bases da diplomacia

       2.2.2. A Velha República: os mitos e as deficiências da política externa

       2.2.3. A era Vargas: escolhas estratégicas, a despeito de tudo

       2.2.4. O regime militar: consolidação do corporatismo diplomático

2.3. A redemocratização e as relações exteriores do Brasil

       2.3.1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo

       2.3.2. A restauração constitucional e os erros econômicos

       2.3.3. Os anos turbulentos das revisões radicais do momento neoliberal

       2.3.4. Estabilização macroeconômica e nova presença internacional

       2.3.5. A primeira era do Nunca Antes: a diplomacia personalista de Lula

       2.3.6. Uma transição pouco convencional: retornando a padrões anteriores

       2.3.7. Uma segunda era do Nunca Antes: a diplomacia bizarra de Bolsonaro

2.4. O que concluir de tudo isto? Que lições ficam de nossa trajetória histórica?

2.5. Nota final: reformas internas e inserção na globalização

 

3. Processos decisórios na história da política externa brasileira

3.1. O que define um processo decisório: observações preliminares

3.2. A diplomacia brasileira como instituição

3.3. A estrutura orgânica da diplomacia brasileira

3.4. Os processos decisórios na diplomacia brasileira

3.5. Virtudes e defeitos do processo decisório na diplomacia lulopetista

3.6. A degradação da cadeia de decisão no governo Bolsonaro

3.7. Conclusões: como funciona, como talvez devesse funcionar...

 

4. A política da política externa: as várias diplomacias presidenciais

4.1. Participação dos presidentes em política externa: da omissão ao ativismo

4.2. O início da liderança presidencial em política externa: a era Vargas

4.3. JK e o desenvolvimentismo: a caminho da política externa independente

4.4. O regime militar: tudo pelo “Brasil Grande Potência”

4.5. Redemocratização: crise externa e integração regional

4.6. Os anos FHC: enfim, uma diplomacia presidencial

4.7. Os anos Lula: o ativismo como norma, o personalismo como finalidade

4.8. A tímida diplomacia presidencial de Michel Temer

4.9. A antidiplomacia de Bolsonaro e dos assessores aloprados: afundamento

4.10. Conclusões: caminhos erráticos da diplomacia presidencial brasileira

 

5. O outro lado da glória: o reverso da medalha da diplomacia brasileira

5.1. Tropeços na independência e durante o império

5.2. Os fracassos da primeira diplomacia republicana

5.3. A difícil construção de uma diplomacia autônoma, e consciente de sê-la

5.4. A diplomacia profissional, como base da diplomacia presidencial

5.5. A deformação da política externa sob a diplomacia bolsolavista

 

6. Um exercício de planejamento estratégico para a diplomacia 

Introdução: demolição e reconstrução da diplomacia brasileira

6.1. A política externa e a diplomacia no desenvolvimento nacional

6.1.1. Etapas percorridas em 200 anos de história institucional

6.1.2. Os desafios: uma matriz dos recursos e das debilidades nacionais

6.2. Campos de atuação da diplomacia e da política externa 

6.2.1. Multilateralismo, regionalismo e bilateralismo como instrumentos

6.2.2. A política externa multilateral: interfaces políticas e econômicas

6.2.3. A geografia política e a geoeconomia global das relações exteriores

6.2.4. América do Sul: eixo de um espaço econômico integrado

6.2.5. O multilateralismo econômico: eixo da inserção global do país

6.2.6. Ambientalismo e sustentabilidade: eixos dos padrões produtivos
6.2.7. Direitos humanos e democracia: eixos da proposta ética do país

6.2.8. Blocos e alianças estratégicas na matriz externa

6.2.9. Relações com parceiros bilaterais e regionais

6.2.10. Vantagens comparativas e exploração de novas possibilidades

6.2.11. Integração política externa e políticas de desenvolvimento

6.3. O Itamaraty como força motriz da inserção global do Brasil

6.3.1. Gestão da Casa, com base nas melhores práticas da governança

6.3.2. Responsabilização, abertura e transparência nas funções

6.3.3. Capital humano de alta qualidade: base de uma diplomacia eficaz

6.4. Planejamento estratégico como prática contínua da diplomacia 

 

Apêndice: O Estado do Brasil em 1587 e sua condição atual

 

Bibliografia e referências

Nota sobre o autor

Livros do autor

 

=================

 

Livros publicados pelo autor

 

 

49) Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira (Brasília: em publicação, 2021, 322 p.)

48) O Itamaraty Sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, 2018-2021 (Brasília, Diplomatizzando, 2021, 111 p.; ISBN: 978-65-00-22215-9).

47) Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.; ISBN: 978-65-00-19254-4).

46) Um contrarianista na academia: ensaios céticos em torno da cultura universitária (Brasília: edição Kindle, 2020;ASIN: B08668WQGL; ISBN: 978-65-00-06751-4).

45) A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica (Brasília: edição Kindle, 2020, 363 p.; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0).

44) O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020 (Brasília: edição Kindle, 2020, 453 p.; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0).

43) O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 225 p.; ISBN: 978-65-00-05968-7; edição Kindle, ASIN: B08B17X5C1).

42) Vivendo com livros: uma loucura gentil (Brasília: Edição de Autor, 2019, 265 p.; edição Kindle; ASIN: B0838DLFL2).

41) Um contrarianista no limbo: artigos em Via Política, 2006-2009 (Brasília: Edição de Autor, 2019; edição Kindle, ASIN: B083611SC6).

40) Minhas colaborações a uma biblioteca eletrônica: contribuições a periódicos do sistema SciELO (Brasília: Edição do Autor, 2019; edição Kindle, ASIN: B08356YQ6S).

39) Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Brasília: Edição do Autor, 2019, 398 p.; edição Kindle, ASIN: B082Z756JH).

38) O panorama visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados (Brasília: Edição do Autor, 2019, 477 p.; edição Kindle, ASIN: B082ZNHCCJ).

37) Pontes para o mundo no Brasil: minhas interações com a RBPI (Brasília: Edição do Autor, 2019, 481 p.; edição Kindle, ASIN: B08336ZRVS).

36) Marxismo e socialismo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (Brasília: Edição do autor, 2019, 200 p.; edição Kindle, ASIN: B082YRTKCH).

35) Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Brasília: Edição do autor, 2019, 184 p., ISBN: 978-65-901103-0-5). 

34) Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., Coleção “Comunicação e Políticas Públicas vol. 42; ISBN: 978-85-8288-201-6, livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3, livro eletrônico).

33) Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9).

32) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (3ª edição; Brasília: Funag, 2017; 2 volumes; 964 p.; ISBN: 978-85-7631-675-6).

31) Nunca Antes na Diplomacia…: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Editora Appris, e-book, 2016; ISBN: 978-85-8192-429-8).

30) Révolutions bourgeoises et modernisation capitaliste: Démocratie et autoritarisme au Brésil (Sarrebruck: Éditions Universitaires Européennes, 2015, 496 p.; ISBN: 978-3-8416-7391-6).

29) Die brasilianische Diplomatie aus historischer Sicht: Essays über die Auslandsbeziehungen und Außenpolitik Brasiliens (Saarbrücken: Akademiker Verlag, 2015, 204 p.; Übersetzung aus dem Portugiesischen ins Deutsche: Ulrich Dressel; ISBN: 978-3-639-86648-3).

28) O Panorama visto em Mundorama: Ensaios Irreverentes e Não Autorizados (Hartford: Edição do autor, 2015, 374 p.)

27) Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford: Edição do Autor, 2015; 380 p.). 

26) Volta ao Mundo em 25 Ensaios: relações internacionais e economia mundial (Hartford: edição Kindle, ASIN:B00P9XAJA4).

25) Rompendo Fronteiras: a academia pensa a diplomacia (Hartford: edição Kindle, 2014, 414 p., ASIN: B00P8JHT8Y).

24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (Hartford: edição Kindle, 2014, 326 p., ASIN: B00P6261X2).

23) Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (Hartford: edição Kindle, 2014, 151 p., ASIN:B00OL05KYG).

22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Hartford: Edição de Autor; 2014, 663 p.).

21) Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, 289 p.; ISBN: 978-85-8192-429-8).

20) O Príncipe, revisitado: Maquiavel para os contemporâneos (Hartford: edição Kindle, 2013, 226 p., ASIN: B00F2AC146).

19) Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7).

18) Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3).

17) Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2011, xx+272 p.; ISBN: 978-85-375-0875-6).

16) O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado) (Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2010, 195 p.; ISBN: 978-85-7018-343-9).

15) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (Rio de Janeiro: Freitas Bastos, edição eletrônica, 2009, 191 p.; ISBN: 978-85-99960-99-8). 

14) O Estudo das Relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE, 2006, 385 p.; ISBN: 85-7238-271-2).

13) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2ª edição; São Paulo: Senac-SP, 2005, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9).

12) Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2ª ed.: revista, ampliada e atualizada; Porto Alegre: UFRGS, 2004, 440 p.; ISBN: 85-7025-738-4).

11) A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex, 2003, 200 p.; ISBN: 85-7594-005-8).

10) Une histoire du Brésil: pour comprendre le Brésil contemporain (avec Katia de Queiroz Mattoso; Paris: L’Harmattan, 2002, 142 p.; ISBN: 2-7475-1453-6). 

09) Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002, 286 p.; ISBN: 85-219-0435-5).

08) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (São Paulo: Senac-SP, 2001, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9).

07) Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud (Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5). 

06) O estudo das relações internacionais do Brasil (São Paulo: Universidade São Marcos, 1999, 300 p.; ISBN: 85-86022-23-3).

05) O Brasil e o multilateralismo econômico (Porto Alegre: Livraria do Advogado, coleção “Direito e Comércio Internacional”, 1999, 328 p.; ISBN: 85-7348-093-9).

04) Velhos e novos manifestos: o socialismo na era da globalização (São Paulo: Juarez de Oliveira, 1999, 96 p.; ISBN: 85-7441-022-5).

03) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3).

02) Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: UFRGS, 1998, 360 p.; ISBN: 85-7025-455-5).

01) O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9).

 

 

Organização, edição:

 

13) Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro, Sérgio Eduardo Moreira Lima; Paulo Roberto de Almeida; Rogério de Souza Farias (organizadores); Brasília: Funag, 2017, 2 vols.).

12) O Homem que pensou o Brasiltrajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris, 2017, 373 p.; ISBN: 978-85-473-0485-0).

11) Carlos Delgado de Carvalho: História Diplomática do Brasil (Brasília: Senado Federal, 2016, 504 p.; ISBN: 978-85-7018-696-6).

10) The Drama of Brazilian Politics: From 1814 to 2015 (with Ted Goertzel; Kindle edition; 2015, 278 p.; ISBN: 978-1-4951-2981-0ASIN: B00NZBPX8A).

09) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (com Rubens Antonio Barbosa; São Paulo: Saraiva, 2016, 326 p.; edição digital; ISBN: 978-85-0212-208-6).

08) Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (com Rubens Antônio Barbosa e Francisco Rogido Fins; Brasília: Funag, 2010, 244 p.; ISBN: 978-85-7631-274-1). 

07) Envisioning Brazil: a Guide to Brazilian Studies in the United States, 1945-2000 (with Marshall C. Eakin; Madison: Wisconsin University Press, 2005, 536 p.; ISBN: 0-299-20770-6).

06) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (com Rubens Antonio Barbosa; São Paulo: Saraiva, 2005, 328 p.; ISBN: 978-85-02-05385-4).

05) O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 (com Marshall C. Eakin e Rubens Antônio Barbosa; São Paulo: Paz e Terra, 2002; ISBN: 85-219-0441-X). 

04) Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (com Yves Chaloult; São Paulo: LTr, 1999, 271 p.; ISBN: 85-7322-635-8). 

03) Carlos Delgado de Carvalho: História Diplomática do Brasil (edição fac-similar: Brasília: Senado Federal, 1998; Coleção Memória brasileira n. 13; 420 p.).

02) José Manoel Cardoso de Oliveira: Actos Diplomaticos do Brasil: tratados do periodo colonial e varios documentos desde 1492 (edição fac-similar, publicada na coleção “Memória Brasileira” do Senado Federal; Brasília: Senado Federal, 1997; 2 vols.; vol. I: 1493 a 1870; vol. II: 1871 a 1912). 

01) Mercosul: Textos Básicos (Brasília: IPRI-Fundação Alexandre de Gusmão, 1992, Coleção Integração Regional nº 1). 

 

[Muitos desses livros encontram-se livremente disponíveis em minhas páginas do site pessoal ou nas plataformas Academia.edu e Research Gate.]