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domingo, 21 de março de 2021

Lista de trabalhos sobre temas financeiros e conexos, 1991-2020 - Paulo Roberto de Almeida

 Lista de trabalhos sobre temas financeiros e conexos, 1991-2020

 

 

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.compralmeida@me.com)

 [Objetivo: consolidar trabalhos na mesma temática; finalidade: compor volume]

Atualizado em 21/03/2021.

 

 

Nota: Efetuei, na lista cronológica abaixo, uma compilação dos trabalhos registrados sob as rubricas de “finanças”, “financeiro”, “moeda”, “monetário”, “FMI”, “Banco Mundial”, ou “Bretton Woods”, em minha lista geral de trabalhos. 

 

209. “De Bretton Woods a Bretton Woods: a longa marcha da URSS de volta ao FMI”, Montevidéu, 27 agosto 1991, 15 p. Artigo sobre a participação da URSS na conferência de Bretton Woods, aproveitando trechos pertinentes do trabalho n. 142, com nova introdução. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro: Ano XXXIV, n. 135-136, 1991/2, p. 99-109). Postado no blog Diplomatizzando (17/12/2011; link:http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/russia-de-bretton-woods-1944-bretton.html). Relação de Publicados n. 71.

305. “O Mercosul Financeiro: Pequeno Manual de Navegação Institucional”, Brasília: 30 novembro 1992, 22 p. Artigo de apresentação a projeto de livro sobre “O Mercosul Financeiro: Introdução ao Processo Negociador, Textos Básicos”, previsto para ser publicado pela Associação Nacional de Empresas Financiadoras e de Crédito.

338. “Uma História Monetária... não Monetarista”, Brasília: 26 abril 1993, 12 p., revisto em 21 maio 1993, 15 p. Resenha do livro de Carlos Manuel Pelaez e Wilson Suzigan: História Monetária do Brasil: Análise da Política, Comportamento e Instituições Monetárias (2a. ed., revisada e ampliada. Brasília: Editora Universidade de Brasília: 1981; Coleção Temas Brasileiros, 15).

410. “A Política Africana da França e a Zona Monetária do Franco CFA”, Paris, 6 março 1994, 3 p. Nota sobre a política francesa em relação aos países africanos e o problema da desvalorização do Franco CFA.

436. “Le Brésil introduit une nouvelle monnaie: le Réal”, Paris, 01 julho 1994, 1 p. Communicado de Imprensa, da Embaixada em Paris, para divulgar o lançamento da nova moeda brasileira. Distribuído localmente.

502. “A economia e a política econômica da França na perspectiva da União Monetária Europeia”, Paris, 12 novembro 1995, 10 p. Trabalho de síntese para informação da SERE na preparação de visita do Ministro francês do comércio exterior ao Brasil e do Presidente FHC à França.

527. “A dimensão econômica das transformações mundiais”, Brasília, 19 maio 1996, 19 p. Texto-guia para servir de suporte a palestra proferida no curso de especialização da Escola de Políticas Públicas e Governo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Proferida em 20 de maio de 1996. Elaborado com base em texto inicial de 30 de abril (4 pp), revisto e ampliado em 08.05, sobre a agenda econômico-financeira da diplomacia brasileira.

532. “A crescente irrelevância das instituições de Bretton Woods: o Banco Mundial manda na política econômica dos países ?”, Brasília, 14 agosto 1996, 6 p. Artigo de caráter jornalístico.

568. “O processo diplomático de negociação de uma nova instituição financeira para a integração regional: sete constatações e uma recomendação”, Brasília, 13 junho 1997, 3 p. Notas desenvolvidas oralmente em Seminário sobre “Mecanismos Financeiros de Integração Regional: Um Banco para o Mercosul?”, organizado pela DPFD no Palácio Itamaraty em 13 de Junho de 1997.

586. “G-7: agenda financeira e posição do Brasil”, Brasília, 16 outubro 1997, 3 p. Elementos de informação sobre propostas financeiras do G-7, emanadas da cúpula de Denver, e discutidas nas reuniões do FMI-BIRD em Hong-Kong, situando a posição do Brasil no contexto das políticas em debate nesses foros internacionais.

606. “O futuro euro e o Brasil: efeitos esperados”, Brasília, 5 março 1998, 2 p. Texto sobre o impacto do euro para a economia brasileira, com destaque para as áreas de comércio, investimentos, finanças, reservas e no sistema monetário internacional. Publicado na Carta de Conjuntura do CORECON-DF (Brasília: ano 12, nº 56, março/abril de 1998, p. 18-19). Relação de Publicados n. 216.

607. “A crise asiática, a agenda financeira mundial e a posição do Brasil”, Brasília, 6 março 1998, 6 p. Texto sobre a conjuntura financeira e as questões relevantes colocadas para o Brasil na agenda internacional, feito a pedido do Gabinete do Ministro de Estado; versão reduzida a 2 p. 

623. “Antecessores do euro: tentativas de união monetária na belle époque”, Brasília, 1º junho 1998, 15 p. Artigo sobre as experiências históricas de união monetária, baseado no subcapítulo do Formação da Diplomacia Econômica no Brasil sobre união monetária informal e no texto sobre os efeitos do euro para o Brasil. Inédito. Incorporado ao trabalho nº 653 para possível publicação em forma de livro.

626. “A diplomacia financeira do Brasil no Império”, Brasília, 15 junho 1998, 72 p. Artigo sobre política financeira externa no século XIX, com base no livro Formação da Diplomacia Econômica no Brasil. Incorporado ao trabalho nº 653 para possível publicação em forma de livro.

637. “O Brasil e a globalização financeira”, Brasília, 18 setembro 1998, 1 p. Esquema de palestra sobre as fontes de financiamento externo para o Brasil e sobre as possibilidades, riscos e condicionalidades do processo de globalização financeira, para alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco, ministrada no dia 28.09.98. 

648. “Preparando a união monetária: as agendas política e econômica”, Brasília, 25 novembro 1998, 20 p. Exposição preparada, com base no trabalho 647, para o V Fórum Brasil–Europa: “Novos desafios para a União Europeia e o Mercosul no marco das privatizações e da união monetária”, organizado pela Fundação Konrad Adenauer (São Paulo), cooperação com IRELA e BNDES, e apresentada em 27.11.98 no painel “Mercosul: da união alfandegária à união monetária”, sob coordenação de Wolf Grabendorff (IRELA, Madrid), BNDES, Rio de Janeiro, conjuntamente com Fabio Giambiagi (“Custos e benefícios globais e regionais de uma moeda única do Mercosul”). Previsão de publicação no Caderno Debates da FKA. Serviu de base à elaboração de “Problemas da união monetária no Mercosul” (2 julho 1999, 29 pp), sob demanda da revista Civitas, da PUC-RS, depois substituído pelo trabalho de nº 702.

650. “O Brasil e as crises financeiras internacionais: visão histórica e reflexos sobre a política exterior, 1929-1999”, Brasília, 28 dezembro 1998, 33 p. Palestra no “IV Ciclo de Conferências sobre Política Exterior do Brasil”, da UnB, pronunciada no Auditório da Reitoria em 13 de janeiro de 1999. Para ser atualizado e publicado como artigo independente ou capítulo de livro sobre relações internacionais. Integrado, em versão revista, ao livro Relações internacionais contemporâneas.

653. “A diplomacia financeira do Brasil no século XIX”, Brasília, 20 janeiro 1999, 67 p. Reelaboração dos trabalhos n. 626 e 623, com base nos materiais pesquisados para o Formação da Diplomacia Econômica no Brasil, e apresentação como novo livro a ser editado de forma independente. 

655. “O papel do euro no sistema monetário internacional”, Brasília, 22 janeiro 1999, 5 p. Artigo sobre o impacto internacional da nova moeda europeia, elaborado a pedido do NUPRI-USP. Publicado em Carta Internacional (São Paulo: NUPRI-USP, ano VI, nº 69, novembro 1998, p. 4-5). Relação de Publicados n. 231.

672. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-1999”, Brasília, 19 março 1999, 28 p. Adaptação e atualização do trabalho nº 650, apresentado sob forma de palestra na UnB, com o objetivo de lograr publicação em formato de artigo autônomo. Serviu de base a palestra no CAD-IRBR em 29/03/1999.

675. “Capitais voláteis e Tobin Tax”, Brasília, 26 março 1999, 3 p. Comentários sobre os movimentos de capitais e as formas para reduzir o seu impacto, entre elas a proposta de uma imposição fiscal sobre aplicações exclusivamente financeiras; em fase de revisão. Serviu de base a palestra no CAD-IRBR em 29/03/1999.

685. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-1999”, Brasília, 21 maio 1999, 38 p. Adaptação-revisão do trabalho 672 para fins de curso dado no Mestrado em relações internacionais da ESAD, em 22/05/1999. Integrado em fevereiro de 2000 ao livro Os primeiros anos do século XXI: relações internacionais contemporâneas. Publicado, na versão de 1999, na revista Múltipla (Brasília: revista semestral da UPIS, ano IV, vol. 5, n. 7, dezembro 1999, p. 71-108; ISSN 1414-6304; link: http://www.upis.br/revistamultipla/multipla7.pdf). Relação de Publicados n. 249.

688. “Diálogo Brasil – G-8”, Brasília, 26 maio 1999, 8 p. Minuta de carta resposta do Sr. Presidente da República em resposta a carta endereçada pelo Presidente da República a propósito de temas da agenda financeira do G-8 (Colônia, junho 1999) República Francesa, Jacques Chirac. Sem controle sobre a versão-final.

692. “Cooperação Financeira Internacional e o Financiamento para o Desenvolvimento”, Brasília, 21 junho 1999, 49 p. Palestra apresentada no “Curso de Formação de Quadros para a Ação Internacional”, organizado pela ARF-MRE, UFMG e Prefeitura de Belo Horizonte, com apoio da PUC-MG e Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pronunciada em 22 de junho de 1999 na UFMG.

697. “O Brasil e a nova arquitetura financeira internacional, I”, Brasília, 8 julho 1999, 5 p. Artigo sobre as questões da agenda financeira internacional e a posição do Brasil. Publicado no boletim eletrônico Conjuntura Política (Belo Horizonte: Dep. de Ciência Política da UFMG, nº 14, dezembro de 1999). Relação de Publicados n. 247.

700. “Mercosul: problemas da coordenação de políticas macroeconômicas e de uma futura união monetária”, Brasília, 28 julho 1999, 19 p. Palestra em seminário da Fundação Konrad Adenauer no Rio de Janeiro, em painel sobre integração monetária na UE e no Mercosul. Anexo (não arquivado): “Mercosul em Ciência Hoje: Precisões”, Brasília, 28 de julho de 1999, 4 p. Comentários e observações a entrevista do economista Wilson Cano, na revista Ciência Hoje, nº 151 (julho 1999) a propósito do Mercosul.

710. “FMI e Banco Mundial: mudança ou ajuste conceitual?”, Washington, 6 outubro 1999, 3 p. Artigo sobre a nova orientação “social” das instituições de Bretton Woods, para divulgação na imprensa. 

719. “Euro: a moeda europeia”, Washington, 14 janeiro 2000, 6 p. Texto de verbete para a Enciclopédia de Direito Brasileiro. Revisto em 30.09.00, para refletir o resultado negativo do plebiscito na Dinamarca e a decisão pela entrada da Grécia na UEM. Publicado em Carlos Valder do Nascimento e Geraldo Magela Alves (coords.), Enciclopédia de Direito Brasileiro, 2. Volume: Direito Comunitário, de Integração e Internacional (Rio de Janeiro: Forense, 2002; ISBN 85-309-0860-0), p. 214-219. Relação de Publicados n. 330.

739. “Fundo Monetário da América Latina? Uma ideia discutível”, Washington, 21 jun. 2000, 3 p. Comentário acerca da ideia de criação de um Fundo latino-americano de reservas. Publicado no boletim Network (Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudo das Américas, v. 9, n. 2, abril/junho 2000, p. 1 e 2). Relação de Publicados n. 255.

746. “Um plebiscito substitui o debate racional?: Melhor seria aplicar um teste de conhecimentos gerais em seus organizadores”, Washington, 30 ago. 2000, 3 p. Comentários críticos acerca do plebiscito sobre as dívidas externa e interna e sobre o acordo com o FMI, proposto por movimentos da esquerda do Brasil. Revisto em 11.09. Publicado sob o título “Reflexos de um plebiscito de cartas marcadas”, Gazeta Mercantil, 14 set. 2000, p. 3; republicado no jornal eletrônico da SBPC, Jornal da Ciência (JC E-Mail), n. 1905 e 1906, em 30 e 31 de out. de 2001. Relação de Publicados n. 257 e 287.

778. “Bretton Woods, modelo de”, Washington, 23 fev. 2001, 8 p. Verbete para o “Dicionário da História Política do Século XX (CEC-UERJ;); coordenador: Leslie Lothar Cavalcanti Hein.

745. “A diplomacia financeira do Brasil no Império”, Washington 28 ago. 2000, 34 p. Revisão abreviada do trabalho n. 635, “A diplomacia financeira do Brasil no século XIX”, para fins de publicação na revista História econômica & história de empresas. Encaminhado a Tamás Szmerecsanyi, para avaliação. 

767. “A diplomacia financeira do Brasil no Império”, São Paulo, 21 jan. 2001, 36 p. Revisão do trabalho n. 745, com base em pareceres de consultores, encaminhado a Tamás Szmerecsanyi, em 21/01/2001. Publicado na revista História econômica & história de empresas (São Paulo: Hucitec-ABPHE, a. IV, n. 1, 2001, p. 7-47; link: http://www.abphe.org.br/revista/sumarios.html#Vol.%20IV.1%20(2001; link para o artigo:http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe&page=article&op=view&path%5B%5D=86&path%5B%5D=165). Relação de Publicados n. 279.

797. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 5 ago. 2001, 46 p. Reformulação do capítulo 10 do livro sobre relações internacionais contemporâneas, atualizando a análise até os desenvolvimentos da crise argentina e o novo acordo brasileiro com o FMI. Revisto novamente em final de setembro, para incluir uma seção sobre as “consequências econômicas do terror”, em função dos ataques terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington. Publicado no livro Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002). Relação de Publicados n. 313. 

812. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 27 set. 2001, 24 p. Versão resumida do capítulo 10 (Trabalho n. 797) do livro Os primeiros anos do século XXI, para divulgação independente. Publicado na revista Cena Internacional (Brasília: v. 3, n 2, dez. 2001 [publicado em mar. 2002], p. 89-114). Republicado em Meridiano 47, Boletim de Análise de Conjuntura em Relações internacionais (Brasília: ISSN: 1518-1219; n. 22, maio 2002, p. 12-13). Relação de Publicados n. 305. 

844. “O FMI como bode expiatório de políticas equivocadas”, Orlando, 8 jan. 2002, 2 p. Comentários a carta de leitor responsabilizando o FMI pelos erros de política cambial na Argentina. Publicado sob o título “Diplomata brasileiro comenta observações de leitor sobre o artigo de Rubens Ricupero”, em Jornal da Ciência, JC E-Mail (n. 1951, 11 de jan. de 2002, notícia 17). Relação de Publicados n. 306.

855. “Mercosul: da união alfandegária à união monetária”, Washington, 28 jan. 2002, 19 p. Artigo sobre as perspectivas de unificação monetária no Mercosul, a partir do trabalho n. 648, de 1998, para a revista Estratégia, do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/04/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/mercosul-da-uniao-alfandegaria-uniao.html).

860. “Consenso de Washington: 8 propostas revisionistas”, Washington, 3 fevereiro 2002, 5 p. Comentários a artigo de leitor, “Nos anos 90, o ‘Consenso de Washington’ foi imposto pelo FMI e Banco Mundial aos países emergentes” (publicado em 17 de janeiro de 2002, no Forum Global 21), contestando a validade das críticas efetuadas contra o FMI e o BIRD. 

864. “O FMI e as condicionalidades: Debate na lista de relações internacionais”, Washington, 9 fev. 2002, 3 p. Observações críticas a artigo de jornalista sobre as condicionalidades do FMI, em debate na lista de relações internacionais. 

869. “Moeda Única no Mercosul: uma agenda para os debates”, Washington, 16 fev. 2002, 3 p. Contribuição ao debate sobre a moeda única, no âmbito da lista Mercosul de direito internacional. 

874. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1995-2001”, Washington, 7 mar. 2002, 3 p. Resumo do trabalho n. 812 para fins de publicação em periódico do Brasil, por ocasião do lançamento do livro Os Primeiros Anos do Século XXI, pela Editora Paz e Terra. Revisto em 14 e 15.03, em formato reduzido. Publicado no Correio Internacional (Brasília: RelNet, 15 abr. 2002) e no boletim digital Meridiano 47 (Brasília: ISSN: 1518-1219; n. 22, mai. De 2002, p. 12-13). Relação de Publicados n. 322 e 333.

879. “O euro: a moeda europeia”, Washington, 15 mar. 2002, 7 p. Atualização do texto inserido como “leitura complementar” do Capítulo 9 (“Impactos e desafios do processo de globalização”) de meu livro Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002), p. 179-184.

882. “O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002”, Washington, 28 mar. 2002, 36 p. Ensaio histórico sobre a evolução do sistema de Bretton Woods, tanto do ponto de vista de seu desenvolvimento institucional, como no plano das medidas e recomendações de políticas econômicas feitas aos países membros no quadro dos acordos de assistência financeira negociados. Ênfase particular é dada à experiência brasileira de relacionamento com o FMI, com discussão das principais questões envolvidas nos acordos negociados desde os anos 1950. Revisão em 10/07/2002; nova revisão em 4/09/2002, 38 p. Colaboração a livro coletivo coordenado por Valério Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas (São Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2003, ISBN: 85-203-2318-9, p. 30-64). Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/45587438/O_Brasil_e_o_sistema_de_Bretton_Woods_1944_2002_Paulo_R_de_Almeida). Relação de Publicados n. 394.

884. “O Brasil na Globalização: crises financeiras e negociações comerciais”, Washington, 29 mar. 2002, 17 p. Palestra proferida no CEBRI, em 11/04/2002, elaborada com base em partes do livro Os primeiros anos do século XXI.

922. “Banco Mundial = Pobreza Mundial ?: a propósito de críticas equivocadas (ou ainda, carta-resposta a um velho amigo idealista)”, Washington, 7 jul. 2001, 12 p. Comentários à carta-renúncia de Pierre Galand, “Peço demissão, não quero ser cúmplice”, aos co-presidentes do Banco Mundial (datada de 1998) e divulgada no boletim da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Petróleo & Política (Rio de Janeiro: AEPET, n. 43, 28/06/2002).

933. “O Brasil e o acordo com o FMI: reflexões diplomáticas”, Washington, 9 ago. 2002, 6 p. Minuta de Informação sobre o significado do acordo do Brasil com o FMI, de 07/08/2002, cobrindo o significado e as implicações diplomáticas para o Brasil do acordo com o FMI e contendo reflexões a partir de Washington.

955. “Uma longa moratória, permeada de ajustes?: a lógica da dívida externa brasileira na visão acadêmica”, Washington, 3 out. 2002, 7 p. Comentários ao artigo “A dívida externa brasileira, moratória e FMI: uma lógica que está fazendo 100 anos...”, de professores da UnB, publicado no mesmo número de Meridiano 47 que trouxe meu artigo. Meridiano 47 (Brasília: ISSSN 1518-1219, n. 28-29, novembro-dezembro 2002, p. 18-21). Relação de Publicados n. 369.

1000. “O Brasil e o FMI: meio século de idas e vindas”, Washington, 22 jan. 2003, 3 p. Resumo do capítulo preparado para o livro O Brasil e os acordos econômicos internacionais. Publicado no Jornal do Brasil (Rio de Janeiro: 27 jan. 2003, seção Opinião); no Colunas de RelNet (n. 7, jan/jun. 2003); e no Meridiano 47 (Brasília: IBRI, n. 32-33, março-abril 2003, p. 17-18). Relação de Publicados n. 395, 399 e 402. 

1004. “O Brasil e o FMI de 1944 a 2002: um relacionamento feito de altos e baixos”, Washington, 7 fev. 2003, 30 p. Versão resumida do capítulo (Trabalho n. 881) preparado para o livro organizado por Valério de Oliveira Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas à luz dos acordos com o FMI (São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003). Publicado na Cena Internacional(Brasília: Rel-UnB, a. 4, n. 2, dez. 2002; ISNB: 1518-1200; p. 87-112); e na Revista História Hoje: revista eletrônica de História (v. 1, n. 1, jul. 2003, ANPUH; ISSN: 1806-3993). Relação de Publicados n. 387 e 433. 

1045. “Unificação do espaço monetário no Mercosul”, Washington, 5 mai. 2003, 5 p. Respostas a questionário voltado para preparação de tese sobre a possibilidade de um banco central no Mercosul, para a especialista em direito econômico internacional. 

1066. “A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral”, Washington, 23 jun. 2003, 26 p. Ensaio preparado o livro Reformas no Brasil: passado, presente e futuro, André Urani, Fabio Giambiagi e José Guilherme Reis (orgs.), constante de cinco partes: Introdução; Antecedentes imediatos: redemocratização e integração sub-regional; As duas presidências FHC: a era da globalização e das crises financeiras; Os grandes temas do relacionamento bilateral Brasil-EUA na gestão FHC; Lula-Bush: a caminho de uma relação mais madura, além de referências bibliográficas. Publicado como capítulo 9 (Parte IV: A Inserção Internacional do Brasil) no livro de Fabio Giambiagi, José Guilherme Reis e André Urani (orgs.), Reformas no Brasil: Balanço e Agenda (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; ISBN: 85-2091-609-0, p. 203-228). Relação de Publicados n. 468.

1093. “FMI: políticas e condicionalidades”, Washington, 7-15 ago. 2003, 9 p. Respostas a questões colocadas em 6 e 13/08 por jornalista da revista Ciência Hoje On-line. Publicado no site eletrônico da revista Ciência Hoje, em 22/08/2003, com referência ao artigo da revista História Hoje. Reformatado, em forma de “diálogo”, em 30/08, sob o título de “Um diálogo sobre o Fundo Monetário Internacional: desfazendo mitos e equívocos sobre os programas e as condicionalidades do FMI” (12 p.).

1113. “O governo Lula, o FMI e a transição de paradigmas: comentários”, Washington, 15 set. 2003, 4 p. Comentários breves a matéria homônima no boletim Periscópio n. 29, set. 2003, da Fundação Perseu Abramo. 

1115. “O debate mundial sobre o Consenso de Washington”, Washington, 17 set. 2003, 7 p. Contribuição a artigo de Fabio Giambiagi, “Fim do Consenso de Washington? Mas no lugar dele coloca-se o quê?”, com análise dos problemas trazidos pela a globalização financeira e seus efeitos em países como Argentina e Brasil. Publicado como seção intitulada “5. O debate internacional” in Fabio Giambiagi e Paulo Roberto de Almeida, “Morte do Consenso de Washington? Os rumores a esse respeito parecem muito exagerados” (Rio de Janeiro: BNDES, Textos para Discussão 103, out. 2003, p. 22-29). Relação de Publicados n. 450.

1155. “O primeiro acordo a gente nunca esquece: O novo Brasil e primeiro acordo soberano com o velho FMI”, Brasília, 13 dez. 2003, 6 p. Comentários sobre o novo acordo do Brasil com o FMI, sob a forma de diálogo unilateral com os opositores desse tipo de política e propugnadores de uma economia alternativa. Publicado na Revista Espaço Acadêmico (a. III, n. 32, jan. 2004; ISSN: 1519-6186). Relação de Publicados n. 460.

1162. “A inserção financeira internacional do Brasil, 1954-2004”, Brasília, 23 dez. 2003, 5 p. Esquema e introdução de trabalho acadêmico para seminário e livro comemorativo dos 50 anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, para desenvolvimento ao longo de 2004 e apresentação em novembro desse ano, com publicação simultânea em livro organizado por Flávio Sombra Saraiva.

1274. “Interessa ao Brasil uma taxa sobre os movimentos de capitais?”, Brasília, 1 jun. 2004, 5 p. Reformulação do trabalho n. 816, em vista do debate em torno de uma taxa sobre transações financeiras para a constituição de um fundo mundial contra a fome e a pobreza. Publicado no Meridiano 47 (Brasília: IBRI; ISSN: 1518-1219; n. 47, jun. 2004, p. 12-15). Ensaio incorporado ao livro: Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford, 2015). Relação de Publicados n. 465. 

1329. “Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004)”, Brasília, 22 set. 2004, 43 p. Ensaio preparado para livro comemorativo dos 50 anos do IBRI, a ser editado por Flavio Sombra Saraiva. Trabalho reduzido sob n. 1338. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5792151/045_Finanças_internacionais_do_Brasil_uma_perspectiva_de_meio_século_1954_2004_2005_?sm=a).

1338. “Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004)”, Brasília, 10 out. 2004, 34 p. Redução revista do trabalho n. 1329, para livro comemorativo dos 50 anos do IBRI. Publicado in José Flavio Sombra Saraiva e Amado Luiz Cervo (orgs.), O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005, 308 p.; ISBN: 85-88270-15-3; p. 231-270). Relação de Publicados n. 574.

1422. “Brasil: histórico do relacionamento com o Fundo Monetário Internacional, 1944-2005”, Brasília, 21 abr. 2005, 2 p. Revisão, ampliação e atualização da tabela sobre acordos do Brasil com o FMI, constante do capítulo “Diplomacia financeira: o Brasil e o FMI, de 1944 a 2003” in Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2. Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. P. 175).

1426. “Entrevista sobre Política Externa no Governo Lula”, Brasília, 7 mai. 2005, 4 p. Resposta a questionário encaminhado por aluna do curso de Direito em Santa Maria, RS, contendo quatro questões sobre OMC, FMI, política externa do atual governo e sua comparação com a do anterior. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/06/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/politica-externa-de-lula-um-texto-de.html).

1445. “A Moeda Única europeia e a experiência do Mercosul”, Brasília, 22 jun. 2005, 7 p. Respostas a questionário colocado por Rodrigo do Amaral Souza, para servir de anexo a tese de CAE-IRBr. Divulgado no blog Diplomatizzando em 1/07/2012 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/07/moeda-unica-europ-e-experiencia-do.html).

1522. “Think Again (1): Independência financeira?”, Brasília 4 de janeiro de 2006, 3 p. Considerações sobre o pagamento antecipado dos empréstimos do FMI pelo Brasil e pela Argentina, argumentando em relação ao custo comparativo com empréstimos do setor comercial. Publicado no Blog PRA, item n. 110 (http://paulomre.blogspot.com/2006/01/110-think-again-1-independncia.html).

1541. “Imposto Único: uma ideia simples (um intercâmbio com Marcos Cintra)”, Brasília, 24 janeiro 2006, 3 p. Interação a propósito da proposta de imposto único sobre transações financeiras. Publicado no Blog “Cousas Diplomáticas”, nrs. 182 a 185 (link inicial: http://diplomaticas.blogspot.com/2006/01/182-imposto-nico-um-debate-1.html#links).

1620. “Ajuste fiscal no FMI!”, Brasília, 16 junho 2006, 3 p. Comentários ao fato de que o FMI se encontra sem recursos para pagar sua manutenção perdulária. Postado no blog Diplomatizando (link: http://diplomatizando.blogspot.com/2006/06/483-ajuste-fiscal-no-fmi.html), em 16/06, e reproduzido no boletim Via Política, em 30 de junho de 2006.

1936. “Esquema estilizado das crises financeiras internacionais, 1929-2008”, Brasília, 10 outubro 2008, 1 p. Atualização do quadro sobre crises financeiras de 1929 a 2001, contido em meu livro Os Primeiros Anos do Século XXI, com base no esquema de Charles Kindleberger, Manias, panics, and crashes: a history of financial crises (New York: Basic Books, 1978), p. 259, com as três últimas colunas e última linha elaboradas por mim. Aproveitado para compor o trabalho 2013, artigo “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, juntamente com o trabalho 1944.

1940. “Sobre a proposta de uma nova autoridade financeira mundial”, Brasília, 13 outubro 2008, 4 p. Comentários à demanda de um novo Bretton Woods. Publicado em Dom Total (10/2008). Publicado na revista digital Espaço da Sophia (ano 2, n. 20, novembro 2008, p. 1-4). Relação de Publicados n. 869.

1944. “Crises financeiras internacionais: uma síntese histórica dos últimos 80 anos”, Brasília, 28 outubro 2008, 11 p. Texto-guia para palestra no curso O Diplomata (sexta, dia 31/10, 19h30 às 22h45; sábado, dia 1o/11, 9h às 12h15). Aproveitado para compor o trabalho 2013, artigo “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, juntamente com o trabalho 1936. 

1945. “A crise financeira internacional e o pretenso ressurgimento do marxismo”, Brasília, 30 outubro 2008, 5 p. Respostas a questões colocadas por repórter do jornal A Tarde, de Salvador, para matéria sobre o “ressurgimento” de Marx após a explosão da crise financeira mundial. Disponibilizado no blog Diplomatizzando em 2/02/2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/02/a-crise-financeira-e-crise-do-marxismo.html).

1948. “Crises financeiras internacionais e seus reflexos no agronegócio”, Brasília, 7 novembro 2008, 28 slides. Apresentação no III Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio e II Fórum de Políticas Públicas para o Agronegócio: Conferência em 8.11.2008: Tema Central: A Economia Mundial e a Crise Financeira Internacional; Painel 14: 13:30 às 14:20 (São Gotardo, MG).

2013. “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, Brasília, 7 junho 2009, 15 p. Artigo baseado nos trabalhos 1944 e 1936, para revista Plenarium (Câmara dos Deputados, n. 6, 2009). Revisto e ligeiramente ampliado (17 p.), sob o título “Oitenta anos de crises financeiras internacionais: fatores causais, efeitos imediatos, resultados institucionais”, para a série Artigos Cebri. 

2017. “O grande retrocesso monetário e cambial: comércio em moedas locais”, Brasília, 18 junho 2009, 2 p. Comentários em torno das propostas de se substituir o dólar por moedas nacionais nas transações comerciais entre os países. Postado sob n. 1164) no blog Diplomatizzando (Link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1164-o-grande-retrocesso-monetario-e.html). Postado novamente em 18/07/2014 (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/contra-hegemonia-do-dolar-uso-de-moedas.html).

2019. “Falácias acadêmicas, 10: mitos sobre o sistema monetário internacional”, Brasília, 23 junho 2009, 9 p. Décimo artigo da série especial, sobre a fragilidade das recomendações pretensamente keynesianas a partir da crise econômica internacional. Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 98, julho 2009, p. 15-21; links: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7445/4364;http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7445; pdf: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7445/4364) Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 28, julho 2009). Relação de Publicados n. 905.

2044. “O Brasil e o G20 financeiro: alguns elementos analíticos”, Brasília, 10 setembro 2009, 5 p. Considerações sobre a conjuntura econômica brasileira e a agenda do G20. Postada no Blog Diplomatizzando (15.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1373-o-brasil-e-o-g20-financeiro-artigo.html). Publicada em Mundorama (14.09.2009). Republicado na Meridiano 47 (n. 110. Setembro 2009, p. 5-8). Relação de Publicados n. 922. 

2045. “O Brasil e o G20: uma análise conjuntural para Pittsburgh”, Brasília, 11 setembro 2009, 5 p. Trabalho elaborado para a Fundação Konrad Adenauer para instruir decisores alemães sobre a reunião do G20 em Pittsburgh. Feita versão em alemão para envio a Berlim. 

2138. “A falência da assistência oficial ao desenvolvimento”, Shanghai, 3 maio 2010, 5 p. Sobre o fracasso da cooperação e assistência financeira externa, adaptado do trabalho n. 2076. Publicado no portal de Economia do IG (03.05.2010). Republicado em Mundorama (24.05.2010), em Via Política (27.06.2010) e em Dom Total (8.07.2010). Relação de Publicados n. 965.

2150. “Seminário ‘Taxação sobre fluxos financeiros para um mundo melhor’: Comentários de quem acha que o mundo seria melhor sem taxação”, Shanghai, 8 junho 2010, 10 p. Comentários sobre seminário do Ipea, em 10-11/06/2010. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/06/seminario-taxacao-sobre-fluxos.html). Refeito em 11.06.2010, no texto “Fluxos financeiros internacionais: é racional a proposta de taxação?” (8 p.). Publicado em Mundorama (Boletim 34, 14/06/2010). Relação de Publicados n. 975.

2347. “O FMI vai à Europa, e decepciona keynesianos equivocados”, Brasília, 26 dezembro 2011, 8 p. Comentários a artigo de João Sicsu no site Carta Maior, “O FMI chegou a Europa” (24/12/2011; link: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5373&boletim_id=1085&componente_id=17323), contestando todas e cada uma de suas afirmações ridículas; divulgado no blog Diplomatizzando (26/12/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/economistas-malucos-uma-especie-de.html).

2636. “O FMI e o Brasil: encontros e desencontros em 70 anos de história”, Hartford, 30 julho 2014, 24 p. Itinerário histórico do FMI, desde Bretton Woods, e seguimento dos acordos feitos pelo Brasil, com ênfase nas diferentes fases das políticas econômicas. Encaminhado para número especial da revista FGV-Direito, sob o título de “O Brasil e o FMI desde Bretton Woods: 70 anos de História”. Publicada na Revista Direito GV (vol. 10, n. 2, 2014, p. 469-495; ISSN: 1808-2432; link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/48690/47074). Divulgado no blog Diplomatizzando (28/04/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/o-brasil-e-os-70-anos-de-bretton-woods.html). Relação de Publicados n. 1160.

2685. “Livre mercado e políticas econômicas”, Hartford, 4 outubro 2014, 13 p. Subsídios apresentados ao Partido Novo por um crítico dos mercados livres. Aproveitada a parte sobre os acordos com o FMI para postagem no Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html).

2687. “O Brasil quebrou três vezes sob FHC? Mentira da candidata!”, Hartford, 5 outubro 2014, 5 p. Respostas às alegações mentirosas da candidata, sobre os acordos efetuados entre o Brasil e o FMI, entre 1998 e 2002. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html) e novamente em 13/10/2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/o-brasil-nao-quebrou-tres-vezes-mentira.html).

2695. “Relações Brasil-FMI e Taxa de Desemprego: subsídios para um debate”, Hartford, 17 outubro 2014, 5 p. Comentários em torno de duas questões para um debate da campanha presidencial. 

2705. “Reforming the World Monetary System: book review”, Hartford, 27 outubro 2014, 7 p. Book Review of Carol M. Connell: Reforming the World Monetary System: Fritz Machlup and the Bellagio Group (London: Pickering & Chatto, 2013. Xii + 272 pp.; ISBN 978-1-84893-360-6; Financial History series n. 21, $99.00; hardcover). Divulgado no Academia.edu (link: https://www.academia.edu/10006775/2705_Reforming_the_World_Monetary_System_book_review_2014_). Publicado em Mundorama (n. 91, 22/03/2015; ISSN: 2175-2052). Inserido no livro O Panorama Visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados (Hartford: Edição de Autor, 2015). Relação de Publicados n. 1164.

2755. “Finanças internacionais: do padrão ouro às desvalorizações agressivas”, Hartford, 20 janeiro 2015, 15 p. Oitavo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2756. “Fundamentos de uma nova ordem econômica internacional: Bretton Woods”, Hartford, 21 janeiro 2015, 7 p. Décimo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2770. “Hegemonia monetária americana e retrocessos acadêmicos no Brasil”, Hartford, 12 fevereiro 2015, 5 p. Parecer crítico de artigo acadêmico submetido a Meridiano 47, denotando todas as deformações presentes nos cursos universitários brasileiros, sob a influência de gurus da academia, que se comprazem no antiamericanismo primário. Enviado à revista pela rejeição, mas recomendando revisão no artigo.

2785. “Do Império à República, à sombra dos Rothschild”, Hartford, 5 março 2015, 14 p. Primeiro capítulo financeiro do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944; revisto e ampliado em 4 de abril; novamente revisto em 5 de maio.

2809. “How many world economic orders existed, from the late 19th century up to the Second World War? Changes and continuities”, Hartford, 11 Abril 2015, 5 p. Textos suplementares, em inglês, ao trabalho n. 2758, para fins de divulgação no site da RBPI. Publicado, sob o título de “The world economy, from belle Époque to Bretton Woods”, em Mundorama (21/10/2015).

2846. “Transformações da ordem econômica mundial: liberalismo, intervencionismo, protecionismo, neoliberalismo, crises financeiras; Respostas a questões colocadas pela RBPI, a propósito da publicação do artigo: “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” (RBPI: 1/2015), n. Hartford, 24 julho 2015, 13 p. Publicado, sob o título de “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida”, Boletim Mundorama (n. 97, setembro 2015; ISSN: 21-75-2052), transcrito no blog da RBPI-IBRI, em 30/09/2015 e no Diplomatizzando (01/10/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/transformacoes-da-ordem-mundial-do.html). Citação do material: GOMES, D. C. A economia internacional, da Belle Époque a Bretton Woods. SciELO em Perspectiva: Humanas. [December 2015]. Available from: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2015/11/25/a-economia-internacional-da-belle-epoque-a-bretton-woods/. Relação de Publicados n. 1195.

3077. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Mendoza, 22 janeiro 2017, 4 p. Resumo de proposta de trabalho apresentada ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ) Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha). Trabalho elaborado sob o n. 3109.

3081. “Bretton Woods: o aprendizado da economia na prática”, Brasília, 7 fevereiro 2017, 4 p. Colaboração a obra coletiva sobre Roberto Campos, organizada por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins. Publicado in: Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro (orgs.), Lanterna na Proa: Roberto Campos ano 100 (São Luís, MA: Resistência Cultural Editora, 2017, 344 p; ISBN: 978-85-66418-13-2), p. 52-56. Reproduzido no blog Diplomatizzando (05/08/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/bretton-woods-o-nascimento-da-atual.html). Relação de Publicados n. 1257.

3109. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Brasília, 30 abril 2017, 20 p. Trabalho apresentado ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ); Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha). Publicado nos Anais do II Encontro de Economia Política Internacional do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, II ENEPI; organizadores: Bernardo Salgado Rodrigues; Laura Emilse Brizuela; Mario Afonso Lima (Rio de Janeiro: UFRJ, 2017; p. 1348-1369; ISSN: 2594-6641; disponível no link: https://drive.google.com/file/d/1EX3XDKFNYnMxhzm5W8xBj_8waB6fiqRE/view; acesso em 29/11/2017). Serviu de base a apresentação no Ipea, em 2/06/2017; disponível em Academia.edu (https://www.academia.edu/s/cbb5ae9c50/the-political-economy-of-international-economic-relations-of-brazil-1944-2016). Relação de Publicados n. 1275.

3465. “Brasil en la Conferencia Económica y Monetaria Mundial de Londres, de 1933: objetivos limitados, pocos resultados”, Brasília, 15 maio 2019, 27 p. Nova versão, em espanhol, do trabalho n. 3457, para fins de publicação em livro coletivo a ser editado por Angel Soto, da Universidad de los Andes. 

3513. “Desconstruindo Bretton Woods: a fragmentação do multilateralismo econômico pelo novo nacionalismo antiglobalista”, Notas em voo Brasília-Navegantes, Balneário Camboriú, 18-19/09/2019, 9 p. Ensaio sobre a difícil transição da antiga Guerra Fria geopolítica para uma nova Guerra Fria Econômica que apresenta aspectos geopolíticos, de natureza mais econômica e tecnológica do que propriamente militar. Serviu de base a palestra na graduação em RI da Univali, a pedido do Prof. Rafael Padilha dos Santos, do Mestrado Profissional Internacional Conjunto em Direito das Migrações Transnacionais – UNIVALI e Università degli Studi di Perugia. Disponibilizado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/09/desconstruindo-bretton-woods.html).

3798. “Moeda comum em blocos comerciais: textos Paulo Roberto de Almeida; problemas da unificação monetária na América do Sul e no Mercosul”, Brasília, 23 novembro 2020, 3 p. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44556080/3798_Moeda_comum_em_blocos_comerciais_textos_Paulo_Roberto_de_Almeida_Problemas_da_unifica%C3%A7%C3%A3o_monet%C3%A1ria_na_Am%C3%A9rica_do_Sul_e_no_Mercosul_2020_); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/moeda-comum-em-blocos-comerciais-textos.html). Serviu de base para matéria em Beta Redação, sob o título “Por que ainda se discute a possibilidade de uma moeda comum sul-americana?” (25/11/2020; link: https://medium.com/betaredacao/o-euro-latino-por-que-ainda-se-discute-a-possibilidade-de-um-moeda-comum-sul-americana-7ed2558eae10). Relação de Publicados n. 1475. 

 

Paulo Roberto de Almeida

Atualizado em 21 de março de 2021

sábado, 20 de março de 2021

Estou preocupado com a sorte do Império (quem sou eu, para tal aflição?) - Paulo Roberto de Almeida

 Estou preocupado com a sorte do Império

(quem sou eu, para tal aflição?)

Se tem uma coisa que me tem surpreendido nos últimos cinco anos, pelo menos, é a loucura dos best and brightest, dos melhores e mais brilhantes acadêmicos da costa Leste dos EUA, aqueles que sempre deram o tom da política externa americana, por vezes mais internacionalistas – ou "liberals", ou seja, os mais abertos aos institucionalistas - por outras mais republicanos, ou seja, realistas imperialistas em estado puro.
Pois todos eles, ou quase todos, se deixaram contaminar pela paranoia anti-China dos generais "peter-sellianos" do Pentágono, que são doidos por necessidade e por definição, par excellence. O exemplo mais gritante é o Prof. Graham Allison, autor do brilhante The Essence of Decision, sobre a crise dos foguetes soviéticos em Cuba, em 1962, e que desde 2015, pelo menos, vem disseminado sua tese maluca da "armadilha de Tucídides", o enfrentamento fatal entre os dois impérios da atualidade, o estabelecido e o ascendente.
Este, eu considero, é o problema NÚMERO UM da geopolítica do século 21, o que vai determinar o sucesso e a miséria dos países do Terceiro Mundo pelo resto do século. Se os EUA se recompuserem, e abandonarem a paranoia maluca, o mundo será mais calmo e mais próspero. Se eles continuarem com sua postura alucinada e paranóica, eu só recomendo a leitura de Edward Gibbon (século XVIII), sobre a decadência e a queda do Império Romano do Oriente (o bizantino, pois o do Ocidente já tinha acabado em 476 DC.; essa decadência demorou 1.000 anos).  
A decadência americana demorará 1.000 anos? 
Não acredito, dou 100 anos, no máximo (mas ainda acredito na racionalidade dos homens...).

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 20/03/2021

O imperativo moral de lutar contra o destruidor da democracia no Brasil: GT sobre ataques ao Estado de Direito no Brasil por Bolsonaro e seu desgoverno

GRUPO DE TRABALHO

COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

 Olá, caros amigos e amigas! Hoje tivemos a nossa primeira reunião de trabalho do projeto que levará à Comissão Interamericana de Direitos Humanos uma petição sobre a violação estrutural realizada pelo Estado brasileiro, aplicando indevidamente a Lei de Segurança Nacional.  

  Muito obrigado a todos que participaram da reunião, que foi muito produtiva. Aos que não puderam comparecer, leiam atentamente o presente e-mail e vejam como participar ativamente de nosso projeto.

O nosso trabalho será realizado em várias etapas. A primeira delas é fazer um levantamento detalhado de todas as violações a direitos fundamentais ocorridas no Brasil, por aplicação equivocada da Lei de Segurança Nacional. Nesse levantamento, todos vocês poderão nos ajudar.

Sugerimos que todos que puderem, façam um levantamento na sua respectiva região de violação dos direitos fundamentais, por aplicação da Lei de Segurança Nacional. Por exemplo, um cartunista (Aroeira) foi investigado por um cartum que desenhou, em Uberlândia/MG, vários jovens  universitários estão sendo intimados por conta de postagens em redes sociais, em Palmas/TO duas pessoas estão sendo investigadas com base na Lei de Segurança Nacional etc. Vocês podem pesquisar outros fatos fora da área de vocês, caso não haja algum evento próximo.

Nesse levantamento, é importante relatar detalhadamente quais foram os fatos , quais foram as pessoas envolvidas, suas qualificações e seus contatos. Se possível, entre em contato com essas pessoas explicando os objetivos de nosso grupo de trabalho. A intenção é que nossa petição represente formalmente um maior número de pessoas atingidas pelo uso irrazoável da Lei de Segurança Nacional. Já estamos representando três pessoas conhecidas nacionalmente, mas seria ideal representarmos um maior número de pessoas.

Importante: Ao obter as informações, envie-as para o e-mail projetocidh@gmail.com

    Os doutores Caio, Regina e Virgínia, membros do nosso grupo, farão a respectiva compilação, para que as informações façam parte da nossa petição à CIDH. 

     Também foi criado um grupo do TELEGRAM, em que vocês poderão interagir, trocar informações, fazer investigações em conjunto, tirar dúvidas com a equipe do grupo etc. O grupo é: https://t.me/joinchat/lN_al9FsGGI1OGVh


Depois desse trabalho inicial, haverá outras muitas atividades. Contaremos com o apoio de todos vocês! 

        Juntos vamos fazer história, ainda que seja a história de nossas vidas, mostrando que nós nos norteamos pelos nossos valores e princípios, que o Direito é nossa bandeira e a democracia é o nosso chão.

Prof. Flávio Martins


 

     

 


sexta-feira, 19 de março de 2021

O Brasil Virou Pária Internacional?: 4a edição, ampliada, revista, atualizada, dos famosos petardos do Cronista Misterioso do Itamaraty


 O nosso Cronista Misterioso is still alive and kicking. Ou seja, está vivo e cada vez mais sarcástico nas suas crônicas desabusadas dirigidas principalmente contra o patético chanceler acidental, o submisso capacho dos aloprados que parecem ter uma especial gana contra o Itamaraty e o seu corpo de diplomatas profissionais, que eles julgam muito globalistas. 

Ereto da Brocha

(o cronista misterioso do Itamaraty)

 


O Brasil virou um pária internacional?


4ª. edição mais que autorizada do

empreendimento gargantuesco-kafkiano

assinado por Ereto da Brocha, 

um diplomata não identificado

também conhecido pelo apelido de

Cronista Misterioso do Itamaraty

devidamente lido, interpretado, anotado por

Paulo Roberto de Almeida, 

um anarco-diplomata perfeitamente identificado

e totalmente comprometido com o trabalho de

Resistência Intelectual que convém exercer num

Itamaraty destruído pelos Novos Bárbaros,

apoiados sabujamente por um chanceler acidental,

que constitui o objeto preferido de derrisão do dito

Resistente anônimo da Casa de Rio Branco.

  

Estado da Arte destas Crônicas Desabusadas

colocadas em estado de leitura até

o dia da pouca graça de 19 de março 

ano da desgraça de 2021

(que se prolonga desde 2019)

Recebi, extemporaneamente, duas crônicas com numeração repetida (34bis e 40bis) e duas mais recentes, que já postei individualmente no Diplomatizzando.

Mas, resolvi compor uma nova edição, como expliquei no prefácio ligeiramente ampliado: 

 Nota liminar à 4ª. edição dos 

petardos do cronista misterioso do Itamaraty

 

Paulo Roberto de Almeida

 

Esta 4ª edição – pertencente talvez ao universo das FakeNews – em quase nada se distingue da 3ª edição, liberada para o distinto público em 13 do corrente mês do segundo ano da desgraça do desgoverno Bolsonaro e da administração do seu chanceler acidental, aquele mesmo que entregou a política externa às mãos e pés daqueles que eu chamo de Novos Bárbaros, uma patota de desmiolados que já teve mais influência sobre a dita cuja do que tem hoje, pois que estão parcialmente controlados por gente mais sensata no bunker do Planalto e adjacências.

Por adjacências eu me refiro ao Poder Legislativo que, certamente escandalizado pelo manancial de despautérios emanando continuando de uma antiga Casa circunspecta, dita do Barão do Rio Branco, transformada em laboratório de experiências alquímico-diplomáticos dos referidos aloprados, resolveu tomar em mãos a condução dos aspectos mais essenciais da nossa política externa e da diplomacia (as duas juntas fica melhor), o que compreende as relações do Brasil com os principais parceiros: Estados Unidos, China, União Europeia, vizinhos regionais e o que mais tiver pelo caminho. Já nem se nota a falta do dito chanceler acidental, pois ele só se envolvia em trapalhadas, como seu alucinado antiglobalismo, com o seu cruzadismo contra o “communavirus”, contra a “ideologia do gênero” e outras bobagens semelhantes, similares e parecidas.

Por pouco diferenciada da 3ª edição eu quero dizer que a quase totalidade das crônicas segue como dantes no quartel d’Abrantes, salvo que acabei recebendo, com total surpresa, duas crônicas do arco da Velha – “34bis. Eu nem sei quem sou? (semana 34-bis)” e “40bis. O Passado (semana 40-bis)” –, que devem ter ficado perdidas nos meandros obscuros por onde se esconde nosso Cronista misterioso, e mais duas da mais recente safra: “44. 250 mil mortos (semana 44)” e “45. O extraordinariamente estarrecedor capitão Bolsonaro e seus miquinhos adestrados (semana 45)”, com o que me dou satisfeito até este dia 19 de março de 2021 (mais de dois anos de desgraça e não sabemos mais quanto tempo teremos de aturar Novos Bárbaros e seus assessores amestrados).

Com estas quatro suplementações, duas extemporâneas, retomo o fio do prefácio da 3ª edição, quando eu tinha reclamado do desaparecimento do Cronista e seus também misteriosos intermediários e voluntários engajados nos nossos serviços de comunicação pedestres e improvisados. Digo isto porque as crônicas devem passar por diferentes circuitos pedregosos antes de desembarcarem na minha mesa, um pouco como era a antiga Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, que começou a funcionar, muito precariamente, com quatro correios a cavalo para levar as missivas e despachos ao Ministro de Estado e deste ao Imperador ou ao presidente do Conselho. Pois retomo, então, o que eu estava dizendo no dia 11 de março deste ano tresloucado como nunca.

(...)


Acesso no seguinte link: 

https://www.academia.edu/45583715/O_Brasil_Virou_Paria_Internacional_Ereto_da_Brocha_4a_edicao_


Eis as duas páginas do Índice:



Grupo de Trabalho; Comissão Interamericana de Direitos Humanos - proposta de ação contra ações do Estado bolsonarista contra Direitos individuais

Recebi, de um grupo de trabalho composto por professores de Direito e especialistas em Direito Constitucional, o seguinte anúncio sobre esta importante iniciativa.
A despeito de não ser parte da tribo dos juristas ou advogados, sou professor em um programa de mestrado e doutorado em, Direito, e portanto divulgo com o maior prazer e interesse pessoal e intelectual os propósitos deste grupo.
Paulo Roberto de Almeida
GRUPO DE TRABALHO
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
Olá, caros amigos e amigas! Nunca antes em nossa breve história democrática se viu um elástico, indevido e irrazoável uso da Lei de Segurança Nacional, para investigar, processar e inibir os discursos críticos contra instituições ou agentes públicos. Já era sabido e consabido por todos que a referida lei foi elaborada em outra realidade, muito distinta do atual Estado Democrático de Direito.
Em situações normais, poderíamos nos socorrer de mecanismos tradicionais oferecidos pelo Direito interno, acionando o Poder Judiciário para sanar a ameaça ou a lesão a direito. Ocorre que o próprio Supremo Tribunal Federal vem utilizando a Lei de Segurança Nacional para investigar suspeitos em um inquérito instaurado de ofício.
Dessa maneira, é muito pouco provável que o Supremo Tribunal Federal, nos próximos meses, declare inválida a Lei de Segurança Nacional (nas ADPF's que se encontram pendentes de julgamento). Por sua vez, o Poder Legislativo dá mostras de que não pretende modificar a legislação. Enquanto isso, o Poder Executivo, por meio do Ministério da Justiça, requisita instauração de inquéritos policiais contra postagens em redes sociais, outdoors, cartuns, textos jornalísticos etc.
Diante desse cenário, decidimos peticionar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, apontando a violação dos direitos fundamentais, de forma estrutural e sistemática pelo Estado brasileiro.
Teremos muito trabalho pela frente e a participação de todos será muito bem vinda. O trabalho será desenvolvido nas seguintes etapas: a) colheita de provas, identificação de vítimas e agentes violadores do Estado, descrição detalhada dos fatos violadores; b) elaboração da petição; c) divulgação do protocolo na imprensa, mídias sociais, carta aberta com todos os integrantes do grupo etc.; d) relacionamento diplomático com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
No dia de hoje, fizemos uma reunião com professores de Direito Constitucional, Internacional, Humanos e Penal, para estabelecer a estratégia de trabalho. As ações serão coordenadas pelos professores CAIO PAIVA, uma das maiores autoridades em Direito Internacional e Humanos do Brasil e RICARDO MACAU, doutor pela USP e grande especialista em Direito Internacional.

Acreditamos que temos muita chance! Podemos fazer história com esse nosso grupo de trabalho. Além de termos elementos fáticos e jurídicos para fazer a questão prosperar na Comissão Interamericana e na Corte Interamericana, podemos mostrar aos brasileiros que há mecanismos internacionais capazes de coibir abusos perpetrados pelo Estado. 



O Cronista Misterioso fala do Itamaraty das antigas, que não era perfeito, e do atual, ARRASADO pelo chanceler acidental

[Nota PRA: Mais um petardo que me chega defasado, e novamente com número duplicado, o que indica que deu comichão no Cronista Misterioso, sentiu necessidade de retomar da pluma, como um saudosista irado, contra o nefando capacho que está destruindo não só nossa imagem internacional, mas a própria credibilidade da diplomacia profissional, cujo corpo permanente, entre os quais eu me incluo, contempla com horror o desprezo que esse submisso de aloprado devota às nossas mais sensatas tradições. Ereto da Brocha não deixa de mencionar todos os vícios e deformações de uma Casa que eu sempre chamei de FEUDAL, mas ele reconhece que o capacho dos Bolsonaros se encarregou de chutar seus méritos e qualidades. O Itamaraty agoniza, mas como naquela famoso samba, não morre: vai renascer...]


40bis O Passado (semana 40-bis)

 

Agarro-me desesperadamente ao passado, às glórias que tivemos, às tradições e às histórias luminosas sobre um Itamaraty que me envaidasse e me aquece a alma. “Não tire de mim esse amor louco por aquilo que não é mais. O que foi é esplendidamente mais bonito do que tudo o que é!”, clamo aos berros as palavras do Imperador Juliano às paredes de meu apartamento, em português, pois nem eu, nem o leitor, nem meus pobres vizinhos, somos obrigados a saber as minúcias do Latim Bizantino.

 

Essa paixão louca pelo passado me domina pouco a pouco. Sou um saudosista, confesso. Ainda ouço meus discos do Cartola na Technics que comprei em Nova Iorque, ainda mando cartões postais e ainda lembro de um Itamaraty de glórias. Tudo isso remonta a um passado igualmente longínquo, tão distante quanto ficcional. Por vezes me pergunto se deveras vivi, ou se imaginei essa instituição que servi por tantos anos.

 

Lembrar do passado é uma tentação, mas não nos deixemos cair em tentação. Chuto esse saudosismo para fora e lembro que o Itamaraty é uma geringonça com enormes defeitos. Exclusão social, racismo, sexismo, violência moral, favoritismos e ignóbeis hierarquizações. Essa é verdade que não pode ser ignorada. 

 

Pergunto-me, então, o porquê de estarmos tão enamorados de um passado que, malgrado reais glórias e contribuições ao progresso do país, é tão maculado por atitudes tão condenáveis? A resposta é simples… o presente é muito pior. Ernesto parece não somente ser capaz de potencializar todos os defeitos intrínsecos ao Itamaraty, que são muitos, mas também capaz de destruir todas as boas qualidades desta casa e, quiçá, criar novas e mais perniciosas mazelas de nossas almas.

 

Em nome de um Itamaraty ereto, reflitam. 

 

Ministro Ereto da Brocha, OMBUDSMAN

 

Batman volta, conclamando à resistência de TODOS os servidores do Itamaraty, contra o chanceler aloprado e os destruidores da política externa

 [Nota PRA: Este petardo de Ereto da Brocha, o Cronista Misterioso do Itamaraty, acaba de me chegar, hoje (19/03/2021), com uma numeração duplicada, 34bis, quando na contagem geral, ainda que defasada, já passamos da semana 46. Pela primeira vez, nosso Batman se refere aos que estão na linha de frente da resistência, entre ativos e aposentados, sendo que eu recebo a distinção de ser mencionado entre os primeiros. Ao agradecer ao nosso colega resistente, conclamo todos os demais colegas a sinalizarem, da forma que acharem apropriada, sua REPULSA ao chanceler submisso, capacho, aloprado e alucinado, que está DESTRUINDO O ITAMARATY. Fica aqui minha mensagem: CHEGA E.A., BASTA, apresente sua renúncia, para não passar definitivamente aos anais como o diplomata que DESTRUIU A DIPLOMACIA brasileira. Já deu, ninguém lhe aguenta mais...]


34bis Eu nem sei quem sou? (semana 34-bis)

 

Regozijo-me, devo admitir amigo leitor, que estas babozeiras que tenho dedicado a vossos olhos tenham tido aderência entre jovens e velhos diplomatas. Alegro-me, devo também admitir, de perceber que estas linhas tenham sido consideradas, bem ou mal, críticas apropriadas ao desgoverno que vivemos em nosso Itamaraty. É-me, contudo, necessário reforçar que minha exultação vem não só dos sopapos que tenho trocado com o bolso-olavismo, mas também das indagações sobre minha verdadeira identidade. 

 

Essas elocubrações sobre minha identidade têm se espalhado até mais do que minhas críticas. Infelizmente, pois parece que tenho gerado mais curiosidade do que insuflado os espíritos contra os asnos que nos dominam. Minhas críticas tornam-se apenas mais um bricabraque da vida, enquanto eu nem sei quem sou.É uma pena. 

 

Farei uso, todavia, desta curiosidade para permanecer na batalha, pois quem sou é uma obviedade. Sou mulheres e homens. Sou índios, negros, brancos, pobres e ricos. Sou homossexuais, evangélicos e militantes. Sou os erros e os acertos. Sou o passado condensado com o futuro que recuperaremos. Sou secretárias, conselheiros, ministros e embaixadoras; quiçá, todos ou quase todos os diplomatas. Como legião, somos uma ideia e não uma pessoa. 

 

Nossa legião, como não poderia ser diferente, são Celsos, Teresas, Rubens, Jobims, Viottis, Escoréis, Paulo Robertos, Samucas, Barões, Maria Celinas, Viscondes, Merquiores, Azambujas, San Tiagos, Lampreias, Azeredos, Synésios, Telles Ribeiros, Abdenures e tantos outros que construíram as paredes desta casa. Mas somos também as bases das estruturas. Somos jovens diplomatas e ofchans que construirão nosso futuro, seguramente mais justo e igual que este. Também menos lunático, menos hierárquico e menos facistóide que este.

 

Ora, quem sou, senão eu? Sou todos aqueles que desprezam o bolso-olavismo e repudiam Ernesto e sua claque. E apesar de vocês, ainda que a nossa gente ande falando de lado e olhando pro chão, quando chegar o momento, esse nosso sofrimento vamos cobrar com juros. E você, Ernesto, vai pagar e é dobrado cada lágrima rolada no penar do nosso povo. 

 

Todos juntos, somos fortes. 

 

Ministro Ereto da Brocha, OMBUDSMAN

 

General Santos Cruz: declaração pública sobre posturas políticas

 Transcrevo e subscrevo ao chamamento para uma união de todos os setores do centro, para evitar uma polarização nefasta:

Nota de esclarecimento do general Santos Cruz: 

ESCLARECIMENTO

O Jornal O Estado de S. Paulo publicou, na edição de ontem (17.3.2021), a informaçao de que a direção do PT ventilou meu nome em um possível convite para compor uma chapa à Presidência da República com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, dentro de um movimento de aproximação com os militares. A respeito desse assunto, venho a público esclarecer a minha posição.

1.       Jamais recebi qualquer comunicação sobre o assunto em foco e não sou filiado a nenhum partido político. Também, por diversas outras razões, não é possível tal composição. 

2.       Sou um cidadão de direita (apesar de considerar as simplificações "direita e esquerda" limitadas e antiquadas).  Considero o diálogo essencial e repudio o extremismo ideológico, a corrupção, o fanatismo político, o populismo e a demagogia. Tenho sido claro em dizer que o Brasil não merece ter que optar entre dois extremos já conhecidos, viciados e desgastados. Ambos os extremos  do nosso espectro politico são exatamente iguais na prática e não servem para o Brasil.

3.       Neste momento, sou a favor de um governo que promova a paz e a união nacional, que governe para todos e não apenas para os seus seguidores mais próximos. A sociedade não pode viver em estado permanente de campanha política, dividida em amigos e inimigos, intoxicada e manipulada por extremistas. As instituições precisam ser independentes e o aparelhamento das mesmas é inaceitável. O Brasil precisa voltar ao equilíbrio, à normalidade.

4.       Minhas manifestações públicas têm os objetivos de alertar para o perigo do fanatismo político que gera violência e para as tentativas absurdas de arrastar o Exército, aonde servi por cerca de 47 anos, para o dia-a-dia da política partidária e utilizá-lo como instrumento na disputa de poder.

5.       Sou crítico do governo por causa da influência de fanáticos extremistas, falta de comportamento adequado, afastamento das promessas que o levaram ao poder, postura populista, foco em reeleição, irresponsabilidade e polarização política.

6.        É inaceitável que a pandemia tenha sido conduzida sem liderança, com falta de considerações técnicas, com constantes tentativas de desmoralização dos procedimentos apropriados, politização completa de todo o processo e até de medicamentos, e a consequente falta de vacinas, necessárias para salvar vidas e possibilitar o retorno das atividades econômicas. Houve perda de tempo com banalidades e estamos absurdamente atrasados.     

7.       Considero a Operação Lava Jato um marco na nossa história e na esperança de combate à corrupção. Essa operação e outras devem ter continuidade, incluindo o aperfeiçoamento dos mecanismos de transparência e controle de contas públicas.

8.       A reforma do Estado deve contemplar a extinção de todos os privilégios, a começar pelo foro privilegiado.

9.   Acredito numa diplomacia atuante, responsável e multilateral, colocando o Brasil na liderança mundial das questões de preservação da Amazônia e do meio-ambiente.

10.    Considero a liberdade de opinião e de imprensa como fundamental para a democracia, que depende também do aperfeiçoamento permanente das instituições. 

11. A descrença e o desprestígio no Executivo, no Legislativo e no Judiciário e em outras instituições precisam ser tratados com discussão de ideias e medidas que produzam os aperfeiçoamentos institucionais necessários.

12.   Não creio em salvador da pátria  e nem que exista necessidade de tal  salvamento. Acredito no trabalho e na capacidade dos cidadãos.

13. Como eleitor, espero que  as forças políticas e produtivas (empresários e cidadãos), construam alternativas que levem a um governo que traga de volta a paz, o respeito, a união, a recuperação  da economia, reduza a nossa imoral desigualdade social e auxilie os mais vulneráveis.

14. Essas são as razões pelas quais não existe nenhuma possibilidade da minha participação nos dois extremos que considero nocivos ao Brasil.

Brasília, 18.3.2021

Carlos Alberto dos Santos Cruz