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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Venezuela: de Chávez ao cadeado? Depois ao porrete?

Parece que a situação da e na Venezuela vai continuar se deteriorando, com aumento da repressão, do autoritarismo, da violência, até algum tipo de ruptura, que desejaríamos pacífica, mas as milícias fascistas do bolivarianismo não estão dispostas a ceder o poder.
Os companheiros daqui também gostariam de continuar no poder indefinidamente, mas salvo os brucutus do MST ainda não dispõem de condições para impor seus Tonton-MaCUTs, ou seja, seus fascii de combatimento, na pior tradição do fascismo mussoliniano.
Pobre Venezuela


Editorial O Estado de São Paulo, 26.04/2013

Como se sabe, Nicolás Maduro venceu a eleição presidencial venezuelana por um fio, uma vantagem de menos de dois pontos porcentuais sobre seu adversário, Henrique Capriles, mas seu governo está agindo como se tivesse tido 100% dos votos e como se Capriles representasse não metade do eleitorado, mas um bando de delinquentes.
É esse o tom do “diálogo” que Maduro ofereceu à oposição em seu discurso de posse. “Estou disposto a conversar até com o diabo”, afirmou o eleito, no mesmo pronunciamento em que comparou os opositores aos nazistas.
Mal acabou a cerimônia de posse, porém, Maduro e seus correligionários passaram a articular a condenação de Capriles sob a acusação de ter incitado os protestos após a eleição, nos quais houve nove mortos – todos chavistas, segundo o governo, que tem sido a única fonte de informações a respeito das vítimas. Por ora, não foram exibidas provas, e Capriles nega responsabilidade.
O cerco a Capriles segue o figurino chavista: finge-se cumprir a lei e prestigiar as instituições para chegar a um resultado totalmente arbitrário e danoso para a democracia. Seguindo esse modelo, Capriles está sendo acusado num processo cujo desfecho, mantidas as atuais condições, é conhecido de antemão: ele poderá ser exemplarmente condenado.
A Assembleia Nacional instalou uma comissão para apurar a responsabilidade pelos confrontos. Todos os seus 11 integrantes são do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), a agremiação chavista. Segundo o presidente da comissão, deputado Pedro Carreño, a oposição foi deixada de fora porque “não é democrática e não pode fazer parte de uma comissão democrática”, já que não reconhece a eleição de Maduro.
Carreño não deixou dúvida sobre a isenção dos trabalhos que ele presidirá. Segundo o deputado, serão investigadas “todas as ações fascistas geradas pelo assassino Capriles e seu comando de campanha”, e a comissão parlamentar “servirá para desmascarar a canalha midiática, o golpismo e o fascismo, além da direita reacionária, criminosa e assassina que Capriles dirige”.
O próprio presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que cassou a palavra dos deputados da oposição, disse que “as mortes ordenadas pelo fascista assassino Capriles não podem ficar impunes”. No mesmo tom, a ministra para os Serviços Penitenciários, Iris Varela, disse que já está “preparando a cela” para Capriles, porque ele “tem de pagar por seus crimes”.
Não são apenas Capriles e os deputados oposicionistas que estão sofrendo perseguição implacável. Há informações de que funcionários públicos estão sendo assediados e demitidos porque se declararam eleitores da oposição. Além disso, sob o pretexto de acabar com as “sabotagens” que, segundo os chavistas, são a causa dos constantes apagões no país, Maduro militarizou a estatal de eletricidade, usando a oposição como bode expiatório para a incompetência do governo na gestão do setor, que está sucateado.
Foi nessa atmosfera de intimidação que o governo de Maduro recebeu o respaldo integral da presidente Dilma Rousseff, que logo lhe telefonou para dizer que estava “pronta para trabalhar junto” com ele. Ao justificar seu apoio e o dos demais países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) a Maduro, Dilma disse que reiterava “os compromissos com os processos democráticos”. Ora, se assim é, Dilma e a Unasul deveriam ter ao menos mencionado, em algum momento, a necessidade da restauração de um mínimo de normalidade democrática na Venezuela.
Mas não. Enquanto as instituições republicanas são destroçadas na Venezuela, e o principal líder da oposição, dono de mais de 7 milhões de votos, pode ser encarcerado num processo claramente viciado, Dilma e seus parceiros bolivarianos agem como se vigorasse naquele país o mais perfeito Estado de Direito, como se o “diálogo” prometido por Maduro fosse possível diante de tanta truculência.
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Analistas

Globovision, 26 / 04 / 2013
- 07:53:16
La crisis política
La crisis política
Ramón Guillermo Aveledo / Globovisión
El principal ingrediente de la crisis política venezolana es que un actor fundamental de ella, el grupo en el poder, no quiere admitirla, como parte de su rebeldía ante la realidad, la misma que le impide leer cabalmente el resultado electoral del pasado domingo 14. 

La Constituciòn, y los órganos del poder público que en ella se originan, no pueden ser concebidos en clave partidista sino nacional. Decir “aquí hay una legalidad y unas instituciones que deben respetarse” mientras se las irrespeta desde dentro y desde arriba, al usarlas para imponer un modo de pensar, es vaciar de significado a esa institucionalidad porque deja de ser protectora de la convivencia para convertirse en arma de unos contra otros. 

Lo que Capriles y la Unidad han pedido es la revisión de un resultado estrecho que se anuncia en medio de circunstancias que van mucho màs allà de la duda razonable. Lo han pedido ante el Poder Electoral con un indiscutible apoyo de masas. Su pedimento ha sido considerado razonable por la comunidad internacional. El comunicado de Unasur, antes del acto de toma de posesión, se fundò en que el CNE declaró acceder a la solicitud de Capriles, de lo cual ahora se retracta en la pràctica con circunloquios y pretextos de un formalismo que nunca practicaron, por ejemplo, para velar por la equidad en el debate electoral. 

La respuesta ha sido denunciar un golpe fascista, iniciar una campaña de propaganda que acusa al gobernador de Miranda y a la dirección de la Unidad de sedición y les atribuye actos de violencia y los amenaza con la cárcel, usando para ello al Ministerio Pùblico y a despachos gubernamentales como los ministerios del Interior y Servicios Penitenciarios. En una escalada que desnuda su naturaleza han abolido de facto el parlamento al agredir diputados en pleno hemiciclo y negar el derecho de palabra como censura a su opinión política aparte de constituir con el nombre de “comisión” un pelotón de fusilamiento, se ha abusado de los medios públicos y las cadenas de radio y televisión para difundir mentiras propagandísticas, se ha amenazado y perseguido a empleados públicos, se ha detenido manifestantes a quienes han además agredido física y moralmente. 

El grupo en el poder actùa como si los resultados oficiales dados por el CNE, cuya revisión ha sido solicitada y cuya impugnación ha sido anunciada, lo autorizaran para creerse la totalidad del país y no una parte de èl, por muy importante que sea. Segùn esos números, que han sido cuestionados, el candidato proclamado Presidente, habrìa recibido el 50.78% de los votos y Capriles el 48.95%. Los cuatro restantes aspirantes a la Presidencia recibieron el 0.24% del escrutinio oficial publicado ¿No sería sensato, aùn con base en ellos, reconocer a esa mitad del país y tratarla con respeto? ¿A dònde puede llevarnos ignorar a media Venezuela e intentar imponerle un modelo que rechaza? 

Unos resultados oficiales impugnados cuya revisión formal se niega con trucos de apariencia formal y contradicciones, y con base en los cuales se persigue a la mitad de la población cuya legitimidad se desconoce. El problema no es que unos venezolanos exijan evidencias concluyentes para reconocer el gobierno, sino que el gobierno no reconoce a los venezolanos.  Ese es el corazón de la crisis política nacional. 

GABINETE 

Los ministros designados reflejan la triste realidad de un poder solitario y prisionero. Solitario porque al negarse al reconocer al país se niega a sì mismo la posibilidad de incorporar talentos y experiencias variados y valiosos. Prisionero, porque quien ejerce la Presidencia està sometido a una especie de “consejo de tutela”, rodeado por un cìrculo que exige cuotas y al cual debe complacer para mantener tranquilos. 

El gabinete no tiene novedad ni en los nuevos ministros, que son nombres usados en estos catorce años en distintas funciones de alto nivel. 

Hay unos ministros “intocables”, que son los que ocupan las carteras principales. Y otros que parecen extras, relleno, eso que en el léxico español del espectáculo llaman figurantes. 

La ratificación de Molina en Vivienda, a pesar de su declaración desconociendo la legislación laboral, y de Varela en Prisiones, no obstante su fracaso escandaloso, son síntomas de una contumacia que no promete sino conflicto y fracaso. 

La designación del cordial Nelson Merentes en Finanzas ha sido bien recibida en sectores económicos. Es un hombre con quien se puede hablar, repiten con razón, alegres de haberse liberado de Giordani. Pero ojo, ese optimismo debe ser cauteloso. El enigmático y dogmàtico profesor no salió del gobierno, permanece en Planificaciòn (cargo desde el cual ya antes estorbò bastante) y en las directivas del BCV y Pdvsa. Ademàs, las restantes designaciones en el área económica y el discurso de Maduro, no presagia las rectificaciones que la realidad reclama a gritos. ¿podrà el gobierno zafarse del dogma? Veremos. 

Lo que sì es evidente es que, aunque no lo admitan, sì saben que hay realidades que deben atender y ante las cuales la propaganda no basta. 

El nombramiento de Jesse Chacòn en Electricidad y sus primeros anuncios deja claro que la versión oficial del “saboteo” como causante de la crisis eléctrica era falsa y que ellos estaban conscientes de eso aùn cuando lo sostenían pùblicamente. El nuevo ministro ha propuesto medidas técnicas y ha intervenido Corpoelec, lo cual ha motivado la renuncia de Argenis Chàvez, nada menos. 

El que en Ambiente se coloque a Dante Rivas, uno de los pocos ejecutivos con buena fama del elenco, por sus actuaciones en el Saime y el INTTT, debería ser un síntoma de querer atender algo que por negligencia, incompetencia y terquedad se ha venido agravando, como es el del agua. Una crisis del agua similar a la eléctrica se avizora. La han venido advirtiendo expertos venezolanos capaces y responsables. 

EL MENSAJE DEL PAPA 

El domingo 21, Su Santidad Francisco declaró seguir de cerca los acontecimientos de nuestro país, a los cuales acompaña “…con profunda preocupación, con una oración intensa y con la esperanza de que se busquen y encuentren los caminos justos y pacíficos para superar el momento de grave dificultad que el país està atravesando.” 

No quiso quedarse allì, y se adentrò en el terreno de los hechos: “Hago un llamado al querido pueblo venezolano, especialmente a los responsables políticos e institucionales, a rechazar firmemente cualquier tipo de violencia, y a establecer un diálogo basado en la verdad, en el reconocimiento mutuo, en la búsqueda del bien común y en el amor por la Naciòn.” 

Finalmente, pidiò “….a los creyentes que recen y trabajen por la reconciliación y la paz…” e invitò a los católicos venezolanos a unirse a èl “…en una oración llena de esperanza por Venezuela, poniéndola en manos de nuestra Señora de Coromoto.” 

El mensaje del Papa nos llama a la reflexión, pero también a conductas concretas. 

ESTA SEMANA, EN LOS MEDIOS… 

“No sè si el Gobierno del vociferante Maduro pase la prueba de un recuento de votos. Pero si fuera asì, està claro que Venezuela tiene un líder valeroso (Henrique Capriles) y una oposición unida.” 

Enrique Krauze, intelectual mexicano, en su artículo “El ardid y el valor” en El Paìs, Madrid, 22 de abril de 2013. 


Universidade de Santa Maria, RS, recruta professores de RI


Chamada para seleção de docentes para o curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria

Aqui estão os links para os editais: 


Apresentem-se docentes...
Paulo Roberto de Almeida 

Winston Churchill a 5 libras vale menos que Adam Smith a 20 libras: coisas da vida...

Sir Winston Churchill to feature on new banknote

Luisa Baldini has a close-up look at the note design

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Sir Winston Churchill will feature on the new design of a banknote which will enter circulation in 2016, the Bank of England has announced.
The wartime leader's image is planned to feature on the reverse of the new £5 note, together with one of his most celebrated quotations.
Churchill was chosen owing to his place as "a hero of the entire free world", said Bank governor Sir Mervyn King.
The current face of the £5 note is social reformer Elizabeth Fry.
'Truly great leader' A wide range of historical characters appears on the reverse of Bank of England banknotes, with Elizabeth Fry the only woman among the current crop.
The Bank of England governor has the final say about who appears on a banknote, although the public can make suggestions. The latest addition has been announced by Sir Mervyn at Churchill's former home of Chartwell, in Westerham, Kent.

Current Bank of England banknote images

  • £5: Elizabeth Fry, social reformer noted for her work to improve conditions for women prisoners
  • £10: Charles Darwin, the scientist who laid the foundations of the theory of evolution
  • £20: Adam Smith, one of the fathers of modern economics
  • £50: Matthew Boulton and James Watt, who brought the steam engine into the textile manufacturing process. They are replacing notes featuring the first governor of the Bank of England, Sir John Houblon
"Our banknotes acknowledge the life and work of great Britons. Sir Winston Churchill was a truly great British leader, orator and writer," Sir Mervyn said.
"Above that, he remains a hero of the entire free world. His energy, courage, eloquence, wit and public service are an inspiration to us all."
Current plans, which the Bank said might be reviewed, are for Churchill to appear on the new £5 note to be issued in 2016.
Security measures The design includes a portrait of the former prime minister, adapted from a photograph taken by Yousuf Karsh on 30 December 1941. He is the only politician from the modern era to feature on a banknote.
The artwork will also include:
  • Churchill's declaration "I have nothing to offer but blood, toil, tears and sweat" which came in a speech in the Commons on 13 May 1940
  • A view of Westminster and the Elizabeth Tower from the South Bank
  • The Great Clock showing three o'clock - the approximate time of the Commons speech
  • A background image of the Nobel Prize for literature, which he was awarded in 1953
Sir Mervyn said that this was an appropriate choice given the country's economic difficulties.
"We do not face the challenges faced by Churchill's generation. But we have our own," he said.
Sir Mervyn King: "Perhaps the note itself will become known as a Winston"
"The spirit of those words remains as relevant today as it was to my parents' generation who fought for the survival of our country and freedom under Churchill's leadership."
The Bank of England issues nearly a billion banknotes each year, and withdraws almost as many from circulation.
Notes are redesigned on a relatively frequent basis, in order to maintain security and prevent forgeries. Other security features include threads woven into the paper and microlettering.
The most recent new design from the Bank of England was the £50 note, which entered circulation in November. This features Matthew Boulton and James Watt who were most celebrated for bringing the steam engine into the textile manufacturing process.
While Bank of England notes are generally accepted throughout the UK, three banks in Scotland and four in Northern Ireland are authorised to issue banknotes.
Pharmacologist Sir Alexander Fleming, poet Robert Burns, and tyre inventor John Boyd Dunlop are among those who appear on these notes. One commemorative £5 note featuring football great George Best proved so popular that the limited edition of one million sold out in 10 days.
A portrait of Europa is seen next to new and old five-euro notes in Frankfurt, 10 January Greek goddess Europa is appearing on the new five-euro note
In May, a new five-euro note will be put into circulation by the European Central Bank.
It features an image of the Greek goddess Europa, which comes from a vase in the Louvre Museum in Paris.
History The image of Churchill has featured on currency before.
He was the first commoner to be shown on a British coin when he appeared on the 1965 crown, or five shilling piece.
Churchill, elected as a Conservative MP in 1900, served as chancellor in Stanley Baldwin's government.
He replaced Neville Chamberlain to become the wartime British prime minister in May 1940 until 1945. He returned to office in 1951, and retired in 1955, aged 80.
"The Bank is privileged to be able to celebrate the significant and enduring contribution Sir Winston Churchill made to the UK, and beyond," said Chris Salmon, chief cashier of the Bank of England, whose signature will also appear on the banknote.
Sir Nicholas Soames, Churchill's grandson and MP for Mid Sussex, said: "I think it is a wonderful tribute to him and an appropriate time. I can't think of any more marvellous thing that would have pleased him more."
He described the move as a great honour for the family.

Who's been on Bank of England notes?

Source: Bank of England, Notes issued and withdrawn since 1980
Famous Briton
Lived
Field
Note
Note from
Newton Isaac Newton
1643-1727
Scientist
£1
1978-1988
Wellington Duke of Wellington
1769-1852
Soldier and statesman
£5
1971-1991
Stephenson George
Stephenson
1781-1848
Engineer
£5
1990-2003
Fry Elizabeth Fry
1780-1845
Campaigner
£5
2002-present
Nightingale Florence Nightingale
1820-1910
Nurse & campaigner
£10
1975-1994
Dickens Charles Dickens
1812-1870
Writer
£10
1992-2003
Darwin Charles Darwin
1809-1882
Scientist
£10
2000-present
Shakespeare William Shakespeare
1564-1616
Writer
£20
1970-1993
Faraday Michael Faraday
1791-1867
Scientist
£20
1991-2001
Elgar Sir Edward Elgar
1857-1934
Composer
£20
1999-2010
Smith Adam Smith
1723-1790
Economist
£20
2007-present
Wren Sir Christopher Wren
1632-1723
Architect
£50
1981-1996
Houblon Sir John Houblon
1632-1712
Banker
£50
1994-present
Boulton & Watt Matthew Boulton and James Watt
1728-1809, 1736-1819
Entrepreneur and inventor
£50
2011-present

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Stean Zweig, homenageado pelo Magazine Littéraire (Mai 2013)

Stefan Zweig

Soumise à de nouvelles éditions et traductions, à de nouvelles approches critiques, la diversité des écrits de Stefan Zweig permet de mesurer la puissance d’un homme de génie. Bâtisseur de légendes, ambassadeur des lettres européennes, Zweig s'impose comme un anthropologue moderne, alliant curiosité et bienveillance en perçant l'inquiétante étrangeté de la psychologie humaine.

Tom Skidmore's Brasiliana collection of books and papers at the Brown University Library


The Thomas E. Skidmore Collection

In April 2006, Prof. Skidmore donated his personal library and papers to Brown University Library. The monograph collection consists of approximately 6,000 items, mainly in English and Portuguese language, and it reflects over thirty years of collecting 19th- and 20th-century materials on Brazil and other areas of Latin America.

The collection contains numerous Brazilian rare and special books on subjects related to race, nationalism, politics, economics, and Brazilian history that are now available for consultation at the John Hay Library. These materials will complement other collections of rare books such as the George Earl Church Collection, which contains approximately 3,500 volumes largely composed of 18th and early 19th-century monographs on economic, historical, geographic, and descriptive studies of Mexico, Central and South America.

Non-rare materials have been transferred to the Rockefeller Library to complement existing holdings on Brazilian history, politics, society and culture.

Prof. Skidmore also generously donated a number of early lithograph reproductions by the French artist Jean-Baptiste Debret, who is known for his depictions of the peoples and landscape of Brazil. These prints will become part of the holdings of the John Hay Library.
CLACS logo

Box 1866, Brown University
Providence, RI 02912

Sete horas para retroceder: Argentina e Brasil andam para tras na integracao

O que se pode destacar nesta curta nota da Agência Brasil, que certamente eludiu, escondeu, disfarçou os embates e contradições entre os dois países? Se não houve nada disso, pior ainda, pois é sinal de ambas presidentes concordam com os retrocessos em matéria de liberalização de comércio e de dirigismo econômico.
Destaco apenas dois curtos trechos, que indicam que as duas concordam em que podem determinar o que devem fazer empresas privadas, e em limitar o comércio bilateral:
1) "Dilma disse que a Vale, que anunciou a retirada de investimento bilionário em potássio na Argentina, "vai encontrar, com o diálogo, o melhor caminho possível com as autoridades" locais."
2) "..novos limites de exportações seriam anunciados".
Mais ainda: "Dilma e Cristina discutiram as exportações de produtos brasileiros, prejudicados por novas medidas cambiais argentinas. As novas regras atingem vários setores, especialmente o agrícola, com a suspensão de licenças automáticas e a criação de cotas de importação, e o automotivo."
Não é uma progresso fantástico?
Paulo Roberto de Almeida

Dura 7 horas reunião de Dilma e Cristina sobre agenda econômica bilateral
 

As presidentas discutiram todos os assuntos da agenda bilateral econômica, que  agora deverão ser aprofundados, em reunião técnica em Montevidéu, no Uruguai.
Dilma disse que a Vale, que anunciou a retirada de investimento bilionário em potássio na Argentina, "vai encontrar, com o diálogo, o melhor caminho possível com as autoridades" locais.
A retirada da Vale de megainvestimento de US$ 6 bilhões, na província de Mendoza, foi um dos temas que geraram mais expectativa com relação à reunião.
O encontro contou com a participação dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Antonio Patriota (Relações Exteriores) e de seus pares argentinos, além da secretaria de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, e da presidente da Petrobras, Graça Foster.
O ministro da Agricultura, Norberto Yahuar, disse que houve muitos avanços nos acordos fitossanitários e que novos limites de exportações seriam anunciados.
Dilma reforçou que a resposta às consequências da crise dos países desenvolvidos era a integração.
Estavam em discussão questões econômicas e impasses comerciais, como a possibilidade de venda da unidade da Petrobras no país e investimentos paralisados da Vale. 
Foi o primeiro encontro de Dilma e Cristina após a eleição do presidente do Paraguai, Horacio Cartes. O Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) há dez meses.
As reuniões das presidentas estavam marcadas para o começo de março, mas foram adiadas devido à morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez (em 5 de março). Dilma e Cristina discutiram as exportações de produtos brasileiros, prejudicados por novas medidas cambiais argentinas.
As novas regras atingem vários setores, especialmente o agrícola, com a suspensão de licenças automáticas e a criação de cotas de importação, e o automotivo.
“Nós teremos uma pauta bastante ampla com a Argentina. Nós temos que discutir todas as relações: comerciais, os investimentos, toda a interação entre a economia brasileira e a economia argentina. Nós iremos discutir todos os assuntos”, comentou Dilma. 
Fonte: Agência Brasil
 
 

Turismo: Brasil so ganha em recursos naturais (o que ele nao fez nada para obter...) - World Tourism Report

Relatório do World Economic Forum, o de Davos, lista os países num ranking classificatório do desempenho (competitividade) em matéria de turismo, segundo sua posição numa série de critérios.
No que depende da natureza, que nos foi dada de graça (e o governo ainda não conseguiu estragar totalmente), estamos bem, mas tampouco fizemos algo de muito relevante para preservá-la.
Nos itens que dependem do governo, vamos para os últimos lugares.
Vejam o relatório completo neste link: 
http://www3.weforum.org/docs/WEF_TT_Competitiveness_Report_2013.pdf

e na página 13 a tabela reproduzida seletivamente abaixo: 


Einstein Proved Right on Gravit, Again - Gautam Naik (WSJ)

Parece que Einstein fez uma aposta com Deus; por enquanto está acertando...
Mas, segundo o paradigma de Karl Popper, em algum momento vai ser desmentido, não por Deus, mas por outros cientistas...
Paulo Roberto de Almeida

Einstein Proved Right on Gravit, Again

The Wall Street Journal, April 26, 2013, page A3

Scientists have subjected Albert Einstein's famous theory of gravity to its toughest real-world test so far—and it has prevailed.
The theory, which was published nearly a century ago, had already passed every test it was subjected to. But scientists have been trying to pin down precisely at what point Einstein's theory breaks down, and where an alternative explanation would have to be devised.
Einstein's framework for his theory of gravity, for example, is incompatible with quantum theory, which explains how nature works at an atomic and subatomic level.
Consider that for a black hole, Einstein's theory "predicts infinitely strong gravitational fields and density. That's nonsensical," said Paulo Freire, an astrophysicist at the Max Planck Institute for Radioastronomy in Germany and co-author of the study, which appears in the journal Science.
And so scientists are testing the general theory not because they think it is wrong but because they are certain it can't be the final explanation—just as Isaac Newton's notion of gravitational force was superseded by Einstein's.
Einstein's general theory of relativity states that objects with mass cause a curvature in space-time, which we perceive as gravity. Space-time, according to Einstein's theories of relativity, is a four-dimensional fabric woven together by space and time.
For example, a bowling ball causes a dent in a mattress, and that dent changes the otherwise straight motion of a nearby marble on the same mattress. Similarly, the mass of the sun distorts the space-time around it. A body with less mass, like the earth, travels along one path in that distorted space, which we call its orbit.
Dr. Freire and his colleagues put Einstein to the test in a cosmic laboratory 7,000 light years from earth, where two exotic stars are circling each other. One, known as a white dwarf, is the cooling remnant of a much lighter star. Its companion is a pulsar, which spins 25 times every second. Though the pulsar is just 12 miles across, it weighs twice as much as the sun.
"When you have such a big mass in such a small space you have extremely high gravity," said Charles Wang, a theoretical physicist at the University of Aberdeen, Scotland, who wasn't involved in the study.
The gravity on the pulsar's surface is 300 billion times as great as the gravity on Earth. The conditions there approach the relentless, overwhelming power of a black hole, which swallows even light.
"We're testing Einstein's theory in a region where it has never been tested before," said Dr. Freire.
The pulsar and white dwarf pair emit gravitational waves and the binary star system gradually loses energy. As a result, the stars will move closer to each other and orbit faster. Einstein's theory suggests the stars' orbital periods—the time they take to go around each other—ought to shrink by about eight-millionths of a second per year.
Dr. Freire's and his colleagues used several telescopes to take precise measurements of the two-star system. Their results perfectly matched the Einstein-based prediction.
Though Einstein's framework remains intact so far, "the study is significant for the way observations by astronomers are helping to identify new, extreme cases" to test his general theory of gravity, said Dr. Wang.
Einstein's theory was first—and dramatically—confirmed during a solar eclipse within four years of its publication, making him an instant celebrity. When asked how he would have felt if he had been proven wrong, Einstein replied: "I would have felt sorry for the Lord. The theory is correct."
Write to Gautam Naik at gautam.naik@wsj.com
A version of this article appeared April 26, 2013, on page A3 in the U.S. edition of The Wall Street Journal, with the headline: Einstein's Theory Proved Right—Again.

Boletim Mundorama - Chamada para artigos

Acredito que se trata de uma boa oportunidade para os jovens acadêmicos. Além das recomendações abaixo, eu recomendaria também fazer atenção ao estilo e correção do texto...
Paulo Roberto de Almeida


O Boletim Mundorama (http://www.mundorama.net), publicação digital do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília - iRel-UnB recebe contribuições de professores universitários, pesquisadores e estudantes de pós-graduação na forma de artigos de análise de conjuntura, resenhas de livros e notas sobre eventos na á era de Relações Internacionais. 

Mundorama é uma abordagem ágil sobre os temas da agenda internacional e da política externa brasileira. A iniciativa divulga análises de conjuntura, notas técnicas, teses de doutorado, dissertações de mestrado, artigos científicos, relatórios de pesquisa, notícias de eventos e notícias sobre o acervo em formato digital de periódicos especializados. Tudo desenvolvido em uma abordagem não-exaustiva, mas cuidadosa e atenta aos rumos do desenvolvimento da comunidade especializada em Relações Internacionais no Brasil.

Como publicar
O Boletim Mundorama publica artigos de análise de conjuntura e resenhas de livros, além de notícias sobre eventos e processos seletivos;
As contribuições na forma de artigos e resenhas de livros devem conter cerca de 7.000 caracteres, incluindo espaços, e devem ser submetidas em arquivo .doc ou compatível;
As contribuições podem ser submetidas em português, inglês ou espanhol;
Todas as contribuições na forma de artigos e resenhas de livros serão submetidas a arbitragem científica. O processo de análise editorial se estende por cerca de 5 (cinco) dias úteis e as contribuições aprovadas são imediatamente publicadas;
Envie arquivo gerado em editor de textos universal no formato doc para admin@mundorama.net. Observe estritamente estas normas de colaboração e indique no campo “Assunto” – Contribuição para Mundorama;
As contribuições para as seções Artigos e Resenhas de Livros devem conter o nome completo do autor, sua titulação e filiação institucional;
As notícias de eventos (como seminários, cursos, workshops, seleções para pós-graduação etc) devem ser submetidas em arquivo .doc ou compatível e podem seguir o modelo que se acessa aqui;
Os livros resenhados para a seção Resenhas devem ter sido publicados no Brasil no máximo até o ano anterior;
No caso de resenhas de livros, devem ser informados os dados completos e o ISBN da obra analisada;
Não devem ser usadas notas de rodapé ou de final de texto. No caso de citação de bibliografia, usar o sistema Chicago (Autor, data), referenciando a literatura citada ao final do artigo, em ordem alfabética, como se vê abaixo:

Artigos

Sobrenome do autor (em Caixa Alta);  b) Nome do autor c) Ano da publicação (entre parênteses); d) Título do artigo (entre aspas); e) Título do periódico (em itálico); f) Volume e número do periódico; g) Número das páginas.

Exemplo: CERVO, Amado Luiz (2008). “Conceitos em Relações Internacionais”. Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 51, nº 2, pp. 8-25, 2008.

Livros

Sobrenome do autor (em Caixa Alta); b) Nome do autor; c) Ano da publicação (entre parênteses); d) Título do livro (em itálico); e) Número da edição (caso não seja a primeira); f) Cidade da publicação; g) Editora.

Exemplo: CERVO, Amado Luiz (2008). Inserção internacional: formação dos conceitos brasileiros. 1. ed. São Paulo: Saraiva,  297 p.

Documentos eletrônicos

Sobrenome do autor (em Caixa Alta); b) Nome do autor; c) Ano da publicação (entre parênteses); d) Título do trabalho (em itálico); e) URL da publicação; f) Data de acesso.

Exemplo:  PROCÓPIO, Argemiro. A hidropolítica e a internacionalização amazônica. Disponível em: [http://mundorama.net/2007/09/13/a-hidropolitica-e-a-internacionalizacao-amazonica/]. Acesso em: 18/09/2007.

Diplomacias e diplomatas: qualquer semelhanca...


Diplomacia sem gás
Por Pedro Luiz Rodrigues
25/04/2013

Nos postos de comando das relações internacionais, como em qualquer área de exercício de poder, não há espaço para gente que não sabe bem o que quer ou para onde vai.  A chefia da diplomacia exige mais do que a mera capacidade de se inteirar da agenda ou de ler discursos preparados pela assessoria. É uma área na qual verdadeiros líderes são necessários; capazes de pensar e formular, mas, não menos importante, capazes também de agir com firmeza e agilidade.

A diplomacia conduzida sem vigor e entusiasmo não produz os resultados que dela são esperados. Limitada ao rame-rame, ao insosso, deixa-se de tratar do que é relevante, da busca de novas formas de inserção global num mundo em rápida transformação.


Estou é claro, falando da Baronesa Catherine Ashtom, a titular da área de relações exteriores e defesa da União Européia. Quando há três anos e meio se pensou no nome da parlamentar trabalhista britânica para o cargo, acreditava-se que ela acrescentaria peso à política externa europeia. Ao contrário, em momento internacional delicadíssimo a EU continua buscando formas de ganhar influência diplomática.  Seus próprios assessores reclamam que ela não sabe delegar e não tem uma agenda política, observou Christoph Shult, em recente artigo em Der Spiegel.

A pobre da baronesa tem sofrido horrores. As crises continuam a pipocar, e a União Europeia reage a cada uma delas com incrível alentidão. Quando a Primavera Árabe eclodiu, os governos europeus tiveram de insistir várias vezes com ela antes de sua decisão de  viajar ao Cairo. Quando a crise no Mali estourou, foi a França que tomou  a decisão de intervir.

Segundo observou Shult, os países grandões da União Europeia – que preferem tomar unilateralmente suas decisões - não têm facilitado a vida para Ashtom. Os países-membros se metem o quanto podem com o staff em diversas situações, inclusive quando se trata de designar embaixadores europeus para servir  no exterior.

Mas a Sra. Ashtom não terá futuro longo. Já á muita gente de olho em seu cargo. Ela não está nem aí e já deixou claro que nele não continuará por muito tempo.

Republica Federativa da Promiscuidade: o capitalismo estatal do Brasil - Demetrio Magnoli


Eike, emblema e indício

25 de abril de 2013 | 2h 05
Demétrio Magnoli *
Eike Batista valia US$ 1,5 bilhão em 2005, US$ 6,6 bilhões em 2008, US$ 30 bilhões em 2011 e US$ 9,5 bilhões em março passado, depois de 12 meses em que seu patrimônio encolheu num ritmo médio de US$ 50 milhões por dia. Desconfie das publicações de negócios quando se trata do perfil dos investimentos de grandes empresários. Apenas cinco anos atrás uma influente revista de negócios narrou a saga de Eike sem conectá-la uma única vez à sigla BNDES. Mas o ciclo de destruição implacável de valor das ações do Grupo X acendeu uma faísca de jornalismo investigativo. Hoje o nome do empresário anda regularmente junto às cinco letrinhas providenciais - e emergem até mesmo reportagens que o conectam a outras quatro letrinhas milagrosas: Lula.

A história de Eike é, antes de tudo, um emblema do capitalismo de Estado brasileiro. Durante o regime militar, Eliezer Batista circulou pelos portões giratórios que interligavam as empresas mineradoras internacionais à estatal Vale do Rio Doce. Duas décadas depois seu filho se converteu no ícone de uma estratégia de modernização do capitalismo de Estado que almeja produzir uma elite de megaempresários associados à nova elite política lulista.

"O BNDES é o melhor banco do mundo", proclamou Eike em 2010, no lançamento das obras do Superporto Sudeste, da MMX. O projeto, orçado em R$ 1,8 bilhão, acabava de receber financiamento de R$ 1,2 bilhão do banco público de desenvolvimento, que também é sócio das empresas LLX, de logística, e MPX, de energia. No ano seguinte o banco negociou com o empresário duas operações de injeção de capital no valor de R$ 3,2 bilhões, aumentando em R$ 600 milhões sua participação na MPX e abrindo uma linha de crédito de R$ 2,7 bilhões para as obras do estaleiro da OSX, orçadas em pouco mais de R$ 3 bilhões, no Porto do Açu, da LLX. Hoje o endividamento do Grupo X com o banco mais generoso do mundo gira em torno de R$ 4,5 bilhões - algo como 23% do seu valor total de mercado.

"A natureza sempre foi generosa comigo", explicou Eike. "As pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo", explicou Lula. A política, não a economia, a "natureza" ou a sorte, inflou o balão do Grupo X. Dez anos atrás o BNDES não era "o melhor banco do mundo". Alcançou essa condição por meio de uma expansão assombrosa de seu capital deflagrada no final do primeiro mandato de Lula da Silva. A mágica sustentou-se sobre o truque prosaico da transferência de recursos do Tesouro Nacional para o BNDES. O dinheiro ilimitado que irrigou o Grupo X e impulsionou uma bolha de expectativas desmesuradas no mercado acionário é, num sentido brutalmente literal, seu, meu, nosso, dos filhos de todos nós e das crianças que ainda não nasceram, mas pagarão a conta da dívida pública gerada pela aventura do empresário emblemático.

Eike é emblema, mas também indício. A saga da célere ascensão e do ainda mais rápido declínio do Grupo X contém uma profusão de pistas, ainda não exploradas, das relações perigosas entre o círculo interno do lulismo e o mundo dos altos negócios.

Na condição de "consultor privado", em julho de 2006 o ex-ministro José Dirceu viajou à Bolívia, num jatinho da MMX, exatamente quando o governo de Evo Morales recusava licença de operação à siderúrgica de Eike. Nos anos seguintes, impulsionado por um fluxo torrencial de dinheiro do BNDES, o Grupo X atravessou as corredeiras da fortuna. Durante a travessia, em 2009 o empresário contou com o beneplácito de Lula para uma tentativa frustrada de adquirir o controle da Vale, pela compra a preço de oportunidade da participação acionária dos fundos de pensão, do BNDES e do Bradesco na antiga estatal. Naquele mesmo ano o fracasso de bilheteria Lula, o Filho do Brasil, produzido com orçamento recordista, contou com o aporte de R$ 1 milhão do empreendedor X.

A parceria entre os dois "filhos do Brasil" não foi abalada pela reversão do movimento da roda da fortuna. Em janeiro passado, a bordo do jato do virtuoso empresário, Eike e o ex-presidente visitaram o Porto do Açu. O tema do encontro teria sido um plano de transferência para o Açu de um investimento de R$ 500 milhões de um estaleiro que uma empresa de Cingapura ergue no Espírito Santo. Em março, depois que Lula lhe recomendou prestar maior atenção às demandas dos empresários, Dilma Rousseff reuniu-se com 28 megaempresários, entre eles o inefável X. Dias depois, numa reunião menor, a presidente e um representante do BNDES se teriam sentado à mesa com Eike e seus credores privados do Itaú, Bradesco e BTG-Pactual.

Equilibrando-se à beira do abismo, o Grupo X explora diferentes hipóteses de resgate. O BNDES, opção preferencial, concedeu um novo financiamento, de R$ 935 milhões, à MMX e analisa uma solicitação da OSX, de créditos para a construção de uma plataforma de petróleo. Entrementes, diante da deterioração financeira do "melhor banco do mundo", emergem opções alternativas. No cenário mais provável, o Porto do Açu seria resgatado por uma série de iniciativas da Petrobrás e da Empresa de Planejamento e Logística. A primeira converteria a imensa estrutura portuária sem demanda em base para a produção de petróleo na Bacia de Campos. A segunda esculpiria um pacote de licitações de modo a ligar o porto fincado no meio do nada à malha ferroviária nacional, assumindo os riscos financeiros da operação.

No registro do emblema, a vasta mobilização de empresas estatais e recursos públicos para salvar o Grupo X pode ser justificada em nome da "imagem do País no exterior", como sugere candidamente o governo, ou da proteção da imagem do próprio governo e de seu modelo de capitalismo de Estado, como interpretam as raras vozes críticas. No registro do indício, porém, o resgate em curso solicitaria investigações de outra ordem e de amplas implicações - que, por isso mesmo, não serão feitas.
* Demétrio Magnoli é sociólogo e doutor em Geografia Humana pela USP. E-mail:demetrio.magnoli@uol.com.br.

Educacao pela imagem: a verdadeira historia do socialismo...

Dois videos, que podem ajudar a compreender boa parte da terrível trajetória da humanidade no século 20: 



Estudantes do Brasil: eles fazem a metade da miseria educacional brasileira...

Claro, não se pode culpar apenas os professores pela miséria educacional: eles são parte do problema, talvez 2/5 do problema. Uma outra boa parte, também, é ocupada pelo MEC. Acho mesmo, não querendo exagerar, que esses três fatores são responsáveis pelos problemas educacionais brasileiros à razão de 150%, se tal fosse possível, mas deve ser, no caso brasileiro, tudo é possível.

Assim que postei minha "informação" sobre a venda (ou a compra) de diplomas falsos, recebi novamente uma explicação do comprador potencial. 
Não tenho uma fábrica de diplomas, mas o interessado sequer leu meu post (de 2012) por inteiro, para se movimentar rapidinho e encomendar o seu diploma sob medida, em comunicação que transcrevo logo abaixo (mas preservando nome, local e situação, pois não tenho vocação para denunciante de candidato a fraudador).
Antes, porém, uma mensagem que me chegou nesse instante, transcrita integralmente, para que se tenha uma ideia da situação do nosso ensino, do sistema, da moral reinante (ou falta de), das mentalidades, enfim.
Qualquer que seja o julgamento que vocês façam sobre o nosso sistema de ensino, se vocês partilharem de minhas apreensões, a conclusão que se pode tirar é catastrófica. Mas por mais catastrófica que seja a situação, na imaginação de vocês, tenham certeza, e eu tenho certeza absoluta, que a situação é ainda "muito mais pior", como diria o responsável por esta situação, do que vocês jamais poderiam imaginar. É terrível pensar que teremos uma geração ou duas, para a frente, completamente perdidas em termos de educação, de atitude frente ao ensino, tudo de pior que vocês puderem imaginar.
Transcrevo primeiro a mensagem recebida de uma aluna desesperada, que me trata apenas de "Oi professor", assim como se eu fosse da família, e devesse ajudá-la por caridade: 

Oi professor!
Gostaria de saber se vc pode olhar meu projeto de conclusão de curso? pois a minha orientadora não está na cidade,ela não está dando muita atenção aos orientandos, tô meio sem direção, só tem um problema, o meu projeto é na area de RH,acho que não é da sua area. (aluna do 8° período).
Obrigada!

Agora, um desdobramento de mensagem anterior (colocada no post abaixo, sobre fraudes com diplomas), na qual o candidato a fraudador explicita suas demandas, bem específicas, continuando sem ler o que eu tinha escrito -- justamente como denúncia de venda de diplomas -- e achando que eu posso resolver o problema dele. Inacreditável...

Realmente, tenho pena deste país, onde coisas assim se tornaram, aparentemente, moeda corrente (sem trocadilhos). 
Como já disse várias vezes, sou moderadamente pessimista em economia -- pois acho que vamos continuar nessa trajetória medíocre de crescimento, graças a um governo medíocre, com políticas medíocres, que não consegue fazer reformas e só consegue extrair cada vez mais recursos da sociedade -- mas sou ABSOLUTAMENTE pessimista em matéria de educação, pois acho que vamos continuar afundando cada vez mais fundo no pântano, graças às políticas totalmente equivocadas do MECsauro, do Parlamento, da presidência, de todos os lados. Infelizmente é isso que consigo prever.
Mas vamos à mensagem recebida: 

Boa noite!
Vi seu anuncio na internet procurando no google por venda de diploma em [capital]. Tenho total interesse na compra e vou ter o dinheiro em no máximo 30 dias. A vida está dfícil e sem trabalhar para conseguir é complicado. Quero, preciso e gostaria de, se puder, que me ligue de numero oculto o que for para tratarmos melhor sobre ou envie telefone de contato.
Qualquer um pode criar um e-mail e sair vendendo o que não existe apesar que acreditei no seu enuncio e pretendo pagar por isso.
Quero só que me dê certeza de que vou pagar e vou receber algo real, verídico sem surpresas(MEC/DIÁRIO OFICIAL ETC).
Sou pai de familia e estudante de direito mas ta complicado.
Pode ver que sou aluno da [Faculdade] [(local)] matriculado, pagando mensalidade de R$ 728,00 mas preciso este emprego na [nome da empresa] o quanto antes e claro ser diplomado(graduado) em ADM para o tal.
Aguardo e agradeço.
Att. Dxxxxx
xx-8xxx-6xxx

Bem, acho que não preciso me alongar, não é mesmo?
Só desejo boa decadência educacional a todos vocês, e que ela venha logo, para que se possa começar a reconstrução. Apenas acredito que isto não será possível nesta geração, ou seja, nos próximos 25 anos... 
OK, então, até 2030, mais ou menos, quando se poderá começar a reconstruir esse cenário bárbaro...
Paulo Roberto de Almeida 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Educacao: professor brasileiro de primario e' premiado... nos EUA


Prêmio

Obama entrega troféu a melhor professor dos EUA

Veja.com, 21/04/2013

Brasileiro Alexandre Lopes desbancou mais de 180.000 mil docentes e ficou entre os quatro finalistas da competição

Obama entrega troféu ao professor Jeff Charbonneau
Obama entrega troféu ao professor Jeff Charbonneau (AFP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou nesta terça-feira de uma cerimônia na Casa Branca, em Washington, em homenagem ao melhor professor do ano do país. O eleito foi Jeff Charbonneau, que leciona química e física a alunos dos ensinos fundamental e médio em escolas públicas de Washington. Entre os quatro finalistas, estava o brasileiro Alexandre Lopes, de 44 anos, especialista em educação infantil inclusiva. Antes de chegar à etapa final da competição, Lopes desbancou mais de 180.000 profissionais e foi eleito o melhor professor da Flórida. Esta foi a 63ª edição do prêmio, organizado anualmente peloThe Council Of Chief State School Officers (CCSSO), espécie de conselho de secretários estaduais de educação.

Leia também:
Alexandre Lopes: "Professores precisam parar com desculpas"


Ao entregar o troféu à Charbonneau, Obama parabenizou também os outros professores presentes no evento. "Se há algo que deve ser sempre dito aos professores de nosso país, porque nunca será suficiente, é obrigado", afirmou. O presidente também ressaltou a necessidade de se pensar em melhores formas de recrutar, preparar e recompensar os educadores.

Segundo o CCSSO, Charbonneau foi eleito o melhor professor dos Estados Unidos em 2013 pela forma inovadora com que lida com as dificuldades de aprendizagem de seus alunos. O docente trabalha para quebrar o paradigma de que as disciplinas de química e física são as mais difíceis da grade curricular. "No vocabulário meu e dos meus alunos não existem as palavras ‘não consigo, ‘é muito difícil’ ou ‘é impossível’. A minha filosofia de ensino é baseada em promover a autoconfiança deles e a colaboração dentro e fora da sala de aula", afirmou.
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Entrevista: Alexandre Lopes

'Professores precisam parar com desculpas', diz brasileiro que concorre a prêmio de melhor docente dos EUA

À frente de turmas que misturam crianças com autismo, adotivas e imigrantes, ele afirma que, a despeito das condições adversas, missão do educador segue sendo a de desenvolver o potencial máximo dos alunos

Lecticia Maggi

Venezuela: uma agenda carregada para o novo "presidente"

Venezuela: a herança maldita de Chávez 

Veja.com, 24/04/2013
Hugo Chávez chegou ao poder na Venezuela em fevereiro de 1999 e, ao longo de catorze anos, criou gigantescos desequilíbrios econômicos, acabou com a independência das instituições e deixou um legado problemático para seu sucessor. Confira alguns dos desafios que o novo presidente terá de enfrentar:

1) PDVSA em ruínas
O petróleo, extraído quase inteiramente pela PDVSA, a Petrobras da Venezuela, é responsável por 50% das receitas do governo venezuelano. Além do prejuízo de uma economia não diversificada, Chávez demitiu em 2003 40% dos funcionários da companhia após uma greve geral e os substituiu por aliados. A partir daí, as metas de investimento não foram cumpridas e a produção estagnou.
O plano de investimentos da PDVSA divulgado em 2007 previa a produção de 6 milhões de barris por dia este ano, mas entrega menos da metade. A exploração de petróleo caiu de 3.2 milhões de barris diários (em 1998) para 2,6 milhões (dado de 2011). O caudilho foi beneficiado, no entanto, pelo aumento do preço do produto e usou a fortuna para financiar programas assistencialistas e comprar aliados na América Latina. 
Os candidatos já disseram que vão manter as 'misiones', como são conhecidos os programas assistencialistas. O desafio será fazer isso sem afetar a capacidade de investimento na petrolífera e aumentando a produção. 

2) Desmonte das instituições
Em 1999, Chávez aprovou uma nova Constituição que eliminou o Senado e estendeu seu mandato para seis anos, além de conseguir uma lei que lhe permitia governar por decreto. A concentração de poderes promovida pelo caudilho, no entanto, não se restringiu ao Legislativo. O Judiciário foi tomado por juízes alinhados ao chavismo. A cúpula das Forças Armadas também demonstrou lealdade ao coronel logo depois de anunciada sua morte, quando as tropas foram colocadas nas ruas com o objetivo declarado de "manter a ordem". "Vida longa, Chávez. Vida longa, revolução", bradou o ministro da Defesa, Diego Alfredo Molero Bellavia. A oposição em várias oportunidades pediu a obediência à Constituição.
A imprensa também não escapou do controle imposto por Chávez. Em 2007, o governo não renovou a concessão do maior canal de televisão venezuelano, a RCTV. Recentemente, a Globovisión, única emissora que ainda mantém uma linha crítica ao governo, admitiu que está negociando a venda do canal, inviabilizado pelas constantes pressões e prejudicado pelo combalido mercado de anunciantes na Venezuela. 

3) Criminalidade alta
A criminalidade disparou na Venezuela ao longo dos 14 anos de governo Chávez. Em 1999, quando se elegeu, o país registrava cerca de 6.000 mortes por ano, a uma taxa de 25 por 100.000 habitantes, maior que a do Iraque e semelhante à do Brasil, que já é considerada elevada. Segundo a ONG Observatório Venezuelano de Violência (OVV), em 2011, foram cometidos 20.000 assassinatos do país, em um índice de 67 homicídios por 100.000 habitantes. Em 2012, a organização registrou 21.672 homicídios, ou 73 a cada 100.000 habitantes. 
O Ministro de Interior e Justiça divulgou a ocorrência de 16.072 homicídios no país em 2012, contra 14.092 registrados em 2011, um aumento de 14%. Com isso, a taxa de homicídios passou de 48 para 54 a cada 100.000 habitantes. Os números de outro órgão oficial são diferentes. Dados do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas, citados pelo jornal El Universal, apontam 21.600 assassinatos em 2012, contra 18.850 em 2011.

4) Inflação galopante
A economia venezuelana tem um histórico de inflação alta, desde antes de Chávez chegar ao poder. Contudo, a gastança pública aliada a uma política expansionista e estatizante fez com que a alta dos preços atingisse níveis absurdos. Segundo o FMI, a inflação anual venezuelana fechou 2012 a 26,3%. Para 2013, a projeção é que o índice chegue a 29%. Os números poderiam ser muito piores se não fosse o controle de preços exercido pelo governo. No entanto, essa regulação afetou a produção e levou a escassez de alimentos básicos como leite e carne. A desvalorização de mais de 30% da moeda, que entrou em vigor em fevereiro, fez com que alguns preços duplicassem.

5) Crise elétrica
Entre o final de 2009 e início de 2010, a Venezuela sofreu uma crise no setor elétrico, agravada pela estiagem que reduziu drasticamente os níveis dos rios que alimentam as hidrelétricas. Preocupado em ajudar financeiramente os aliados latino-americanos, o governo Chávez deixou de investir em novas usinas. E as companhias do setor elétrico, sob a praga da gestão chavista, tiveram queda na produção por falta de manutenção, corrupção e aumento escandaloso do número de funcionários. A crise foi tão grave que paralisou vários setores da economia e obrigou o governo a declarar estado de emergência no país.
Para contornar a situação, Chávez propôs o "banho socialista" de três minutos, pediu para os venezuelanos usarem lanternas para ir ao banheiro no meio da madrugada e exortou as grandes empresas a gerar sua própria eletricidade. Em 2012, Chávez reconheceu que a Venezuela ainda sofria com problemas elétricos, mas disse que, se não tivesse chegado ao poder em 1999, o país se iluminaria com lanternas e cozinharia com lenha.
O fato é que ainda hoje apagões são registrados em todo o país. O discurso de Nicolás Maduro agora é colocar a culpa nos "inimigos da pátria", que estariam sabotando o sistema de energia. Na reta final da campanha, o governista acusou a oposição a planejar um grande apagão e ordenou que as estações elétricas fossem ocupadas por militares.

6) Exportação do bolivarianismo
Boa parte dos recursos do petróleo venezuelano foi usada por Chávez para comprar aliados na região e ampliar o alcance de sua 'revolução bolivariana'. O maior beneficiário é Cuba, cuja mesada vinda dos cofres venezuelanos equivale a 22% do PIB - a ilha foi o destino do coronel ao longo de todo o tratamento contra o câncer e a oposição venezuelana denuncia a interferência dos irmãos Castro na política do país. Chávez também abasteceu o caixa de campanha de candidatos presidenciais populistas na América Latina e Central, como Cristina Kirchner, na Argentina, Evo Morales, na Bolívia, e  Daniel Ortega, na Nicarágua. Na última semana, o principal candidato opositor às eleições presidenciais, Henrique Capriles, afirmou que a Argentina deve 13 bilhões de dólares ao país pelos convênios para envio de petróleo.

7) Endividamento estatal
Durante a era Chávez, o endividamento do governo subiu de 37% para 51% do PIB. A dívida pública externa oficial está em 107 bilhões de dólares, sem contar a dívida da PDVSA com fornecedores e sócios e os débitos do governo com empresas expropriadas. No total, a conta deve chegar a 140 bilhões de dólares, um grande desafio ao próximo presidente venezuelano, seja de que lado ele estiver.

O novo Blackberry, para os addicted - David Pogue


Typing, Made Easy


BlackBerry will start offering its Q10 next month.When I reviewed the BlackBerry Z10 in January, I wrote that it was a surprisingly complete, elegant, attractive phone, considering that the company was on its deathbed. (The BlackBerry’s share of the smartphone market was a dismal 2.9 percent, down from 85 percent a few years ago.)
  • BlackBerry will start offering its Q10 next month.

  • The key benefits of the Z10:
    • Swappable battery
    • Memory-card slot for expansion
    Over 100,000 apps in its app store
  • Clever word-completion system
  • Ingenious BlackBerry Hub: a single in-box for everything (calls, texts, e-mail, Twitter and Facebook posts) that’s always available with a swipe in from the left side
  • Separate on-screen “worlds” for work and personal use
  • 80 million BlackBerry fans already
I’m still not sure that the Z10 will save BlackBerry. It’s awfully late, and its offerings aren’t so much more advanced than iPhone or Android that the masses are likely to risk betting on this dark horse.
FDDP
The Times’s technology columnist, David Pogue, keeps you on top of the industry in his free, weekly e-mail newsletter.
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But next month, BlackBerry will improve its odds by offering the Q10 (around $250 with contract). It’s a sister phone to the Z10, with all the same advantages. But instead of a full-height touch screen, this one has the classic BlackBerry design: half-height screen above, physical keyboard below.
That is a feature few rivals offer. Touch-screen phones with physical keyboards, especially from the most popular brands, are rare, and they’re usually not especially successful.
The Q10’s screen is 720 by 720 pixels — the biggest, sharpest screen ever on a keyboard phone, according to BlackBerry. The battery is bigger than the Z10’s; since the screen (the single most power-hungry component) is also smaller, that means the Q10 lasts much longer on a charge — 13.5 hours of talk time (compared with eight hours on the iPhone 5).
And then there’s the keyboard. Yes, that’s something BlackBerry is really good at. After so many years of fussing with typing on glass and making fidgety corrections, it really is sweet to have real keys. They’re not only useful when you’re writing; they also let you use all the beloved BlackBerry keyboard shortcuts: “T” for top of message, “R” for reply, “F” for forward, “L” for reply all, and so on.
Autocorrect is much less important when you have a real keyboard, of course. But at your option, the Q10 still displays, just above the keyboard, the three most likely completions of the word you’re typing. You tap one of these words to insert it into what you’re writing.
And man, is it smart. I wanted to type “Unfortunately, the company is notprepared to comment.” All I had to type were the letters shown here in boldface — six letters in total. In each case, the phone correctly predicted the next word I wanted — and even punctuation — requiring only one tap each. (That is, I typed “Un,” and the options included “Unfortunately.” I tapped that one, and then the button options included a comma. I tapped that one, and the choices included “the.” And so on.)
I’ll come right out and say it: no phone on the market offers a better combination of speed and accuracy for entering text.
As a bonus, the Q10 lets you type out shortcut commands from the home screen. “BBM Chris” lets you jump into a BlackBerry Messenger (instant message) chat with Chris. And so it goes with “Email Robin,” “tweet” (to enter a Twitter post), “txt” (to send a text message), “call 556-1000,” “Facebook” (to make a Facebook post), “li” (to say something on LinkedIn). Efficiency freaks everywhere should be rejoicing.
The Q10 comes with BlackBerry 10.1 software, an upgrade from what arrived on the Z10. (The Z10 will get this upgrade eventually.)
The enhancements are pretty minor. You can now paste a phone number into the dialing pad. You can opt to have your ActiveSync e-mail keep only the last 30 or 60 days’ worth of e-mail. And the BlackBerry Balance feature (the one that keeps your personal and corporate worlds separate) has been enhanced to let companies enforce even more restrictions on what your phone can do.
Now there’s a high-dynamic-range (HDR) mode in the camera app, which combines the brights and darks from three photos, taken with different exposures, for richer shots.
Now the big drag with a physical keyboard is, of course, that you lose half the screen space. You pay the price when you try to look at a map, a photo or, in particular, a movie. You also lose the niceties of an on-screen keyboard, like the ability to switch its keys to a different alphabet.
But there are thousands of people who use a smartphone mostly for e-mail, texts and typing — thousands who’ve been waiting for a physical keyboard on a modern smartphone. If the screen-space trade-off is worth it to you, and if you don’t mind betting on an underdog, you’ll find no better keyboarded phone than the BlackBerry Q10.