Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Belgica: a terra da cerveja (e como!) - The Economist
Paulo Roberto de Almeida
Sobre o "custo Brasil": uma visao radical
(disponível: http://marlo.6.vilabol.uol.com.br/custo.htm)
O Ocidente está prestes a declarar guerra à China !!!
Será uma luta desigual e o ataque será a qualquer momento.
Os motivos são graves. A China vinha sorrateiramente se preparando há tempos com estratégias para enfraquecer o futuro inimigo. Ela conseguiu, destruindo todas as estruturas econômicas dos países ocidentais. O Ocidente está em profunda crise econômica, só resta reagir com o uso de sua estrutura militar antes que seja tarde demais. Por isso o primeiro ataque será a qualquer momento.
Você se assustou? Ainda bem que podemos brincar com coisas sérias numa situação seríssima.
A economia ocidental realmente está em profunda crise e todos querem culpar a China.
Mas a China não tem culpa nenhuma. Ela apenas retirou o pano sob o qual se escondiam os resultados negativos que as falsas políticas sociais produziram no Ocidente. É necessário ter política social, mas isso é tarefa de governo e não se pode impor tal tarefa ao cidadão que cria empregos. Quando se cria vantagem para uma pessoa e desvantagem para outra, é óbvio que se cria um desequilíbrio operacional, e um dia a conta chegará ao próprio beneficiário.
As políticas sociais, no âmbito trabalhista, são 100% originárias da demagogia política, porque são direitos artificiais oferecidos às custas de quem, ao criar um emprego, já está praticando o maior ato social. Um direito trabalhista não é um direito social, ele é um assalto institucional que obriga a vítima (o empregador) a colocar a mão no bolso e passar o dinheiro para uma terceira pessoa (o empregado), do qual o assaltante (o governo) espera um repasse da parcela em forma de “voto”. E chamam isso de política social. Puro engano!
A verdadeira política social é quando toda a sociedade, representada por seu governo, se mobiliza para ajudar quem necessita, mostrando como deveria realmente ser eficiente com a saúde, a segurança, a educação, para seus cidadãos contribuintes. Mas ele não o faz, para priorizar com mais recursos os salários milionários do corporativismo do Estado; para alimentar a corrupção e acobertar a incompetência administrativa, expressa na má qualidade dos eleitos pela maioria inculta ou inconsciente de eleitores. A carga tributária e a ineficiência administrativa são diretamente proporcionais ao índice de corrupção e demagogia do país.
Nós só temos que agradecer, e muito, à China.
Quando um político, demagogo por excelência, fala que mais de 40 milhões de brasileiros chegaram à classe média nos últimos anos não é porque o poder de compra deles aumentou, mas é porque o produto do sonho de consumo deles tornou-se muito barato e acessível, graças à China. “Não foi Maomé que foi à montanha, mas a montanha que foi até Maomé.”
Não fosse pela China, nós estaríamos pagando mais de R$ 500,00 por uma camisa e não R$ 25,00. Uma chapa de agulhas para máquina de costura reta, que há 30 anos se importava do Japão por US$ 6,00 (seis dólares) e se vendia por R$ 30,00, hoje se importa por US$ 0,20(vinte centavos de dólar) e se vende por R$ 1,00. Tudo isso porque a China tem uma carga tributária entre 10% e 12% do PIB, e não de 40% como a nossa. Porque o chinês ama o trabalho e sua produção de um dia vale por cinco dias de produção de um trabalhador ocidental. Produz bem e barato porque vende apenas seu trabalho e não leva para a empresa empregadora obrigações produzidas por direitos artificiais de leis demagogas que só servem para aumentar o custo do produto e a ociosidade do trabalhador.
Na China recolhem-se apenas tributos para a previdência social.
Prestem atenção a esta realidade da nossa sociedade:
Quando uma pessoa vai trabalhar para uma empresa, só fica preocupada com os direitos que os políticos criaram para ela, como vale-transporte e alimentação, direitos de maternidade, paternidade, férias, 13º, PLR etc., e reclamando de trabalho escravo, movimentos repetitivos, acúmulo de funções, pressão psicológica, carga horária rigorosa, riscos na viagem de ida e volta ao trabalho etc. Mas quando essa mesma pessoa, não encontrando trabalho nas empresas, decide montar seu próprio “ganha-pão” em casa, com uma máquina de costura ou outra coisa, ela passa a trabalhar 15, 16 horas por dia, visando a uma grande produção e boa qualidade. Quem é, nesse momento, seu escravizador? Ninguém. É a sua vontade de trabalhar. Quem é que está lhe tirando os direitos? Simplesmente não existem direitos. Existe, sim, a grande perspectiva de ser bem-sucedido, porque o sucesso só se alcança com muito trabalho, e não com direitos artificiais. E lá na China essa filosofia não é de uma pessoa, mas de toda a nação. É no trabalho que os chineses estão encontrando a solução de todos os seus problemas, o sucesso de 1,5 bilhão de pessoas.
Então nosso inimigo não está na China, mas dentro de casa. Em tudo o que torna nosso produto caro. Está na corrupção, na impunidade e, acima de tudo, nas leis trabalhistas, que só foram engenhadas e serviram para levar ao poder políticos corruptos e sindicalistas demagogos. Pior que, em pleno século 21, com o povo já culturalmente evoluído, ainda há “caras de pau” insistindo em novas leis, querendo reduzir a semana de trabalho de 44 para 40 horas, e que, com o Projeto de Lei 3941/89, já conseguiram aumentar o tempo de aviso prévio em até 300%, para onerar ainda mais o trabalho.
Demagogia não falta para encarecer ainda mais o custo Brasil.
Gostaria de pedir a esses sindicalistas que nos demonstrem que, além da farta demagogia, possuem também inteligência e apresentem uma solução que possa resolver o atual problema.
Que promovam o ressurgimento das nossas indústrias, e em condições competitivas com as chinesas. E não me venham com a velha história de que os chineses ganham US$ 20 ou US$ 30 mensais porque nas cidades industriais o salário do operário, em moeda chinesa, é de 2 mil RMB (mais ou menos US$ 300), maior do que no Brasil; só que com 1 RMB se compra o equivalente ao que se compra com US$ 1 no Ocidente. Isso porque os preços internos não são inflacionados por altíssimos impostos e por leis trabalhistas demagogas.
Sindicalistas não sabem nada! E não têm o mínimo senso de responsabilidade em sua consciência, para pensar nos efeitos negativos de seus atos. Só sabem falar besteiras e, enquanto “defendem” os trabalhadores brasileiros, só usam produtos chineses!
Receita Federal: um orgao extorsivo, alem de fascista, claro...
Explico, e exponho:
Importei, por não existência no Brasil, uma capa em formato de livro antigo, em couro, para o MacBook Air, um laptop da Apple.
Preço do "leather case", já com frete incluído, por meio de entrega rápida no Brasil:
US$ 79,99
Ao câmbio de 1,8508, como consta do próprio comprovante de entrega, o preço final do produto é, portanto, de:
R$ 147,98
Pois bem, agora começa o fascismo extorsionista:
1) Imposto de Importação: R$ 88,83
(ou seja: 60% do preço do produto já com frete incluído)
2) ICMS/GNR: R$ 48,52
(ou seja: 33% do preço do produto)
3) Taxa Administrativa: R$ 44,72
(ou seja: 30% do preço do produto)
4) Infraero: R$ 1,17
(coitadinha, tão pobrezinha)
Total do Pagamento: R$ 183,24
OU SEJA: 123,82% do preço do produto.
PODE?
Só num país de ladrões oficiais, como o Brasil.
Depois querem que os empresários sejam competitivos.
Peru, guinada a direita -- Oh, o pessoal do Carta Maior vai se decepcionar...
Presidente Ollanta Humala nomeia um novo gabinete e inicia caminhada rumo à direita (leia mais)
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Enfim, a bola agora está no campo do Carta Maior, que precisaria explicar como o seu candidato se transformou em transfuga...
AMÉRICA LATINA
Governo do Peru: direita volver!
Presidente Ollanta Humala nomeia um novo gabinete e inicia caminhada rumo à direita
Cuba: quem disse que o regime se abre? Ao contrario...
Denuncian aumento de represión en Cuba
Juan Carlos Chavez
El Nuevo Herald , 28/12/2011
Hasta noviembre hubo más de 3,170 arrestos en la islaLa Comisión Cubana de Derechos Humanos y Reconciliación Nacional (CCDHRN), radicada en La Habana, alertó a la comunidad internacional sobre la represión política contra el movimiento opositor. En un informe parcial de diciembre adelantó que hasta el momento se han registrado 388 detenciones temporales, la mayoría con uso desmedido de fuerza.“Estamos muy inquietos por el aumento de lo que se llama represión política de baja intensidad consistente en detenciones por horas, días o semanas”, dijo Elizardo Sánchez, director de la ilegal CCDHRN.
Los reportes de violencia policial pocas veces pueden ser verificados de forma independiente debido a que las autoridades cubanas imponen obstáculos al flujo de la información y niegan cualquier hecho de violencia.Pero según los datos del CCDHRN, de enero a noviembre en Cuba se han registrado más de 3,170 arrestos por parte de la policía y agentes de la Seguridad del Estado. La cifra representa 800 casos más que todas las detenciones temporales monitoreadas en el 2010.El nivel de acoso policial ha generado el rechazo de organismos de derechos humanos y gobiernos democráticos. El Departamento de Estado de Estados Unidos ha señalado consistentemente que la calidad de las libertades individuales en Cuba es “pobre”.
Recientemente aseguró que el gobierno cubano continúa limitando los derechos fundamentales, incluyendo los relativos a la libertad de expresión, de prensa y de asamblea pacífica.El recrudecimiento de la violencia coincide con una referencia aprobatoria a los ataques masivos en plazas y vías públicas pronunciada explícitamente por Raúl Castro durante la clausura del VI Congreso del Partido Comunista de Cuba, en abril de este año. Cuba ha registrado un aumento significativo de intentos de protestas antigubernamentales en medio de una espiral de violencia y procesos sin respaldo jurídico para silenciar a la disidencia. En lo que va de año, los tribunales cubanos han sentenciado a ocho opositores a condenas de hasta cinco años.
El pasado 10 de diciembre, Día Internacional de los Derechos Humanos, se produjo una oleada de detenciones masivas y actos de hostigamiento contra activistas y periodistas independientes. El grupo de las Damas de Blanco, madres y esposas de presos políticos, fue hostigado por turbas progubernamentales frente a la sede de la agrupación.En la víspera, los ex presos políticos Angel Moya y José Daniel Ferrer fueron arrestados el 2 de diciembre tras intentar organizar una marcha pacífica en la ciudad oriental de Palma Soriano.
En la demostración al menos cinco opositores acabaron con heridas en la cabeza, golpes en los ojos y otras lesiones. Moya y Ferrer integran el Grupo de los 75, disidentes condenados en el 2003 durante la ola represiva conocida como la Primavera Negra, destinada a silenciar las voces críticas y los pedidos de elecciones libres. Una foto de la redada en la que participaron unos 46 disidentes muestra al opositor Henry Perales, de 27 años, con dos heridas en su cabeza afeitada que necesitaron nueve puntos de sutura. En otra imagen se ve a Abraham Cabrera con una herida de un punto en la frente.
El operativo policial en Palma Soriano fue una de las operaciones policiales contra los disidentes más duras y de mayor escala de los últimos años. Todos los opositores fueron puestos en libertad horas o días después; aunque uno de ellos permaneció detenido 12 días sin que le fueran formulados cargos.Perales aseguró el lunes que presentará una demanda formal contra su agresor, quien lo golpeó salvajemente con una herramienta cuando era trasladado en un autobús.En una entrevista telefónica desde La Habana, Perales, esposo y padre de dos hijos, declaró que sufre de mareos e intensos dolores de cabeza por la gravedad de las lesiones sufridas. “Fue un ataque cobarde cuando la policía ya me estaba golpeando sólo por gritar a favor de los derechos humanos”, indicó Perales, miembro de la ilegal Unión Patriótica Cubana.
Sánchez dijo que Perales no murió “de milagro”. Recordó que el agresor no tuvo ningún problema en utilizar una herramienta de más de un kilogramo de peso. Sánchez se mostró cauteloso con el desarrollo de la demanda porque, según explicó, los tribunales de justicia son plataformas y engranajes del “dominio castrista”. Dijo que insistirán en la responsabilidad política y moral de las autoridades.“Sería un milagro que acojan la demanda”, manifestó Sánchez. “Pero vamos a seguir apoyando a Henry desde el punto de vista jurídico para respaldar la acusación contra el agresor, que fue agente de la Seguridad del Estado cubano”
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Mafiosos exaltados continuam ridiculos, cada vez mais...
Eles se enganam redondamente, mas isso eu nem precisaria dizer.
Esses abutres da liberdade pensam que todos devem servir suas causas mais do que duvidosas, e ficam furiosos -- alguns são pagos para fazer esse tipo de trabalho sujo -- quando lêem ou quando vêem algo que não está conforme sua ideologia totalitária, quando não seus interesses materiais, dos mais mesquinhos, sejam eles políticos, econômicos, de prestígio ou de poder.
Em qualquer hipótese, não me interessa qual causa fétida eles defendem, mas o fato de escreverem em tom raivoso para este blog significa apenas que estou incomodando consciências culpadas, com algum remorso interior, pois está claro que quem se pauta por um comportamento democrático, pelo debate aberto, não pode pretender determinar a ninguém o que se deve pensar, o que se tem vontade de dizer, o que postar, enfim.
Isso revela de modo cristalino o caráter desonesto, para não dizer a falta de caráter, desse tipo de gente que acha que o mundo deva servir ao chamado pensamento único.
Apenas espíritos totalitários pretendem, desejam, querem policiar o que os outros têm a dizer.
Esse tipo de gente só merece o meu desprezo.
Por isso mesmo, vou continuar a fazer o que sempre fiz: ler, refletir, expressar o que penso ser pílulas de conhecimento úteis para o meu próprio crescimento intelectual, e que eventualmente possa servir igualmente ao enriquecimento de todos aqueles que frequentam ou simplesmente passam por este blog.
A todos os leitores de boa vontade, minhas desculpas por estes incômodos eventuais, por este tipo de distração no meio de tanta coisa interessante para reportar e discutir. Sempre se aprende com o caráter (ou a falta de) que exibem certas pessoas.
Aos mercenários, patrulheiros, inimigos da liberdade de pensamento e de expressão, não preciso sequer dizer o que penso desse tipo de escória humana.
Paulo Roberto de Almeida
28/12/2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Um balanco do governo em 2011 - Marco Antonio Villa
Marco Antonio Villa
O Estado de S.Paulo, 25/12/2011
O governo Dilma Rousseff é absolutamente previsível. Não passa um mês sem uma crise no ministério. Dilma obteve um triste feito: é a administração que mais colecionou denúncias de corrupção no seu primeiro ano de gestão. Passou semanas e semanas escondendo os "malfeitos" dos seus ministros. Perdeu um tempo precioso tentado a todo custo sustentar no governo os acusados de corrupção. Nunca tomou a iniciativa de apurar um escândalo - e foram tantos. Muito menos de demitir imediatamente um ministro corrupto. Pelo contrário, defendeu o quanto pôde os acusados e só demitiu quando não era mais possível mantê-los nos cargos.
Jornadas de Relaciones Internacionales - Flacso-Argentina
Flacso-Argentina
Fechas importantes:
• Confirmación de aceptación ponencias: 1 de junio de 2012
• Recepción de artículos hasta: 1 de septiembre de 2012
• Jornadas de RRII: octubre 2012