Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
Livro "Brasileiros" - Jose Roberto de Castro Neves (org.)
Universidades federais reclamam de Weintraub e de Guedes
Mas, também acho que os universitários são todos alfabetizados, grandiosos, inclusive com matemáticos, administradores, físicos, economistas, engenheiros, enfim, gente absolutamente preparada para administrar de maneira racional o orçamento universitário e programas de captação de novas fontes de recursos. Sou pela autonomia TOTAL das universidades, inclusive para resolver sobre salários, cargos, disciplinas, programas e todos os demais aspectos, em benefício de seus ALUNOS e da SOCIEDADE. O Estado deveria assegurar o B ÁSICO, para o funcionamento das universidades – mas também acho que os alunos dos dois primeiros graus merecem ganhar mais do Estado – e todos os demais aspectos deveriam ser resolvidos por administradores competentes.
Paulo Roberto de Almeida
UFRJ se manifesta contra os últimos atos do Governo Federal
A Medida Provisória 914, por exemplo, editada na véspera do Natal, altera as regras da eleição para reitor e evidencia o caráter intervencionista do Ministério da Educação. Outra medida draconiana veio com a Portaria 2.227 que tentava aumentar o controle sobre as missões técnicocientíficas de pesquisadores e técnicos vinculados ao MEC. Após intensa mobilização da comunidade científica de todo o país, conquistamos algum recuo, mas ainda insuficiente. Em todo o Brasil, nossas condições de trabalho estão ameaçadas pelo corte orçamentário, com efeitos imediatos sobre técnicos e professores concursados e substitutos.
A proposta orçamentária do Governo Federal, aprovada pelo Congresso Nacional esse ano, não assegura o funcionamento das universidades. Ao contrário, deixa sob risco o pagamento de despesas obrigatórias, como o salário de docentes e técnico-administrativos, reduz o orçamento da assistência estudantil, compromete os serviços realizados pelos trabalhadores terceirizados, impede a reposição das vagas de servidores aposentados, exonerados ou falecidos, paralisa obras inadiáveis de infraestrutura para o ensino, a pesquisa e a extensão. Como está colocada contradiz até mesmo a Lei de Responsabilidade Fiscal, que preserva a educação, a saúde e a segurança dessas limitações. O Governo Federal, através de um orçamento reduzido, asfixia a universidade pública e impede a continuidade da excelência acadêmica e relevância social dos serviços prestados.
Na UFRJ, há centenas de servidores efetivos e temporários que ainda não tomaram posse, quase 30 professores substitutos da Educação Básica do Colégio de Aplicação aguardando assinatura de contrato, ocasionando um grande número de estudantes da educação infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio sem aulas de diferentes disciplinas, inclusive as crianças portadoras de deficiência.
Nesse primeiro Conselho Universitário de 2020, conclamamos toda a comunidade acadêmica a somar esforços para garantir a universidade que sonhamos e construímos com muita luta, a partir da redemocratização do país. A autonomia, a gratuidade, a liberdade de cátedra, as carreiras, a democracia interna, a avaliação por pares, o grande sistema de apoio e fomento à pesquisa, a democratização do acesso, com o sistema de cotas e o SISU foram fruto do trabalho de muitas gerações. Não podemos perder todo esse patrimônio para a truculência de governantes que sistematicamente nos atacam, nos desrespeitam e tentam impor uma era de regressão e ignorância. Não somos parasitas, somos servidores públicos concursados que dedicam a vida à construção de uma nação mais justa, mais republicana, mais igualitária e mais fraterna.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Nestor Forster, o homem de Bolsonaro em Washington - Henrique Gomes Batista (Epoca)
O Brasil a caminho da decadência - Monica de Bolle
Monica de Bolle
Decadência
A direita reacionária brasileira no abismo de abjeção - Flavio Quintela (Gazeta do Povo)
Flavio Quintela
Jamais pensei que os bolsonaristas pudessem ser tão baixos
Os direitos "verdadeiramente" humanos dos governos Trump e Bolsonaro - Jamil Chade
EUA discutem redefinir direitos humanos no mundo; Brasil vê processo "útil"
Para os críticos e especialistas, o esforço de focar os trabalhos em "direitos inalienáveis" é, na realidade, uma tentativa de restringir os direitos que o governo tem a obrigação de proteger. Poderiam ser afetados direitos sexuais e a proteção de minorias, entre elas a comunidade LGBTQ e imigrantes.
Mulher-forte do governo Bolsonaro
"Prioridades políticas questionáveis"
Processo não tem supervisão, dizem democratas
Aldo Rebelo castiga a política externa bolsonarista
"O manual de erros da atual política externa vem sendo preenchido sem falhas ou lacunas:
A lição do rei Creso e a errática diplomacia do atual governo
Aldo Rebelo usa a analogia com Creso, rei da Lídia, para mostrar como o Governo Bolsonaro está afundando sua própria política externa, fragilizando a diplomacia brasileira
Maquiavel era maquiavélico? - Livro de Patrick Boucheron (traduzido do francês)
A New Book Asks: Just How Machiavellian Was Machiavelli?
Ascensão e queda dos grandes impérios - Paul Strathern
Rise and Fall
A History of the World in Ten Empires
Paul Strathern
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- From the Akkadian Empire to modern-day America, Rise and Fall charts the history of the world through its ten greatest empires.Through these we examine humanity's will to power in forms both infamous and poorly understood, and trace the evolution of the imperial impulse as it moves from the blunt military aggression of the ancient empires to the subtle but far-reaching cultural influence of today's superpowers.We encounter empires in all their contradictions - like the Mongol Empire, the largest land empire the world has ever seen, and yet also the most short-lived. Rise and Fall also reveals striking, often completely unrelated historical parallels: pyramids found not just in Egypt but also in Babylon, Mexico and China; unmistakable echoes of the infant discovered in a basket myth which occur in the Old Testament, the Akkadian origin myth, as well in Hinduism. Above all, we see how the ambition of imperial greatness everywhere - from the Roman emperors to Hitler - is rooted in dreams of utopia and immortality.Every empire contains the seeds of its own destruction: so what precisely is social progress? Who benefits from it, and who suffers? Rise and Fall reminds us that the progress of humankind takes many forms, and that - perhaps - the systems we take for granted today are far from being the only or inevitable course of future civilisation.
- Hodder & Stoughton; August 2019
- ISBN: 9781473698642
- Title: Rise and Fall
- Author: Paul Strathern
- Imprint: Hodder & Stoughton
About The Author
Paul Strathern is the author of numerous books about science, history, philosophy and literature, including two series, Philosophers in 90 Minutes and The Big Idea: Scientists Who Changed the World, and the Sunday Times bestseller The Medici: Godfathers of the Renaissance.He also won a Somerset Maugham award for his novel A Season in Abyssinia. He formerly lectured in philosophy and mathematics at Kingston University. He lives in London.