Interessante estas colocações deste cientista social na reunião anual da SBPC. Para ele, o governo do PT e sua diplomacia ativa devem buscar para o Brasil a mesma condição de grande potência sonhada pelos militares na época da ditadura.
Será que o DNA dos dois grupos combinam?
Deixa eu ver: o mesmo espírito autoritário, a mesma vontade de aplastar os inimigos e afastar os óbices que se interpõem no caminho da grandeza, a mesma vocação para afirmar o Brasil grande potência, a mesma definição unilateral em favor da liderança regional e de um grande papel mundial, essa coceira danada para interferir em todos os assuntos da agenda mundial, mesmo naqueles que não têm a ver, diretamente, com os interesses nacionais, a mesma sensação de onipotência, talvez até de onisciência.
Pois é, parece que o projeto do PT é reproduzir o Brasil da era da ditadura militar, talvez uma ditadura civil, mas uma ditadura, ainda assim.
Vejam bem o que fellor traveller do PT disse: "O Brasil não tem a opção de ser uma potência média." Vai ver que é isso: passar de país em desenvolvimento (o que ainda é aceito por todos eles) a grande potência é um mero passito, fruto da vontade unilateral.
Basta querer, e se impor sobre os outros e as barreiras...
Esse pessoal não se corrige. O gene autoritário é de nascença...
Tem também aquela atitude de "menino birrento", sempre procurando briga com os grandes, como escrito na matéria: "...foi esse o caminho que o país escolheu a partir do governo Lula: a opção por "desobedecer" às potências mundiais..."
Parece que é isso: basta desobedecer às potências imperiais que a política externa se define assim mesmo: pela capacidade de dizer não. Pessoal contraditório esse...
Mas, não para por aí: parece que em relação à Venezuela, a assessoria presidencial "ajudou a frear a monumental confusão instaurada no país". Justo: depois da nossa ajuda a Venezuela melhorou muito, e está cada vez mais democrática. Nada de estranho: o critério democrático é o do PT, ou seja, dos cubanos...
Imaginem se a gente iria permitir um reles golpe de Estado em Honduras: não, de forma alguma, a solução ali era apoiar o projeto chavista, amplamente democrático...
Leiam, divirtam-se...
Paulo Roberto de Almeida
Política externa: De novo no palco
Thiago Camelo
Ciência Hoje On-line, 28.07.2010
Em evento promovido pelo Instituto Ciência Hoje na Reunião Anual da SBPC, cientista social fala com otimismo sobre a política externa brasileira nos oito anos do governo Lula
No Irã, na Bolívia, Venezuela, Colômbia, Suíça, em Honduras. O mundo ouviu falar do Brasil nos últimos anos. Oposição e situação concordam aqui: nos anos do governo Lula, seja pelo carisma e pela história do presidente, seja pela competência de quem comanda a política externa, o país atingiu novo patamar diante dos olhos estrangeiros.
- Nós sempre estaremos insatisfeitos. Mas não podemos desconhecer os avanços do país. O mundo não desconhece o que o Brasil vem realizando no plano da política externa.
A afirmação acima é do cientista social e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Sebastião Velasco e Cruz. Ele esteve no evento promovido pelo Instituto Ciência Hoje na reunião anual da SBPC.
Apresentado à plateia por Renato Lessa, Velasco e Cruz falou por quase uma hora, sem interrupção, sobre a política externa do Brasil contemporâneo. E a frase final do cientista social dá o tom de toda a sua palestra: "Otimismo é uma atitude. E eu sou otimista."
Oito anos de mudança
De fato, a visão de Velasco e Cruz sobre o rumo que o país tomou é otimista. Para ele, passada a terrível crise econômica da década de 1980 e a retomada da estabilidade financeira da década de 1990, com o Plano Real, havia a necessidade de afirmação internacional.
- O Brasil não tem a opção de ser uma potência média. Se for assim, seremos derrotados pelo nosso empenho. A única opção é avançar. Resolver os problemas sociais e econômicos - diz Velasco e Cruz. E complementa. - Se fizermos isso, pelo tamanho e pelas características do país, seremos um protagonista do cenário internacional.
Segundo Velasco e Cruz, foi esse o caminho que o país escolheu a partir do governo Lula: a opção por "desobedecer" às potências mundiais - caso fosse necessário - em nome de interesses internos. Cita, como exemplo dessa defesa do país, o rechaço às negociações de uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
- Esse governo tem a capacidade de dizer não. E também tem a disposição de se manifestar nas questões atuais, como no caso do Irã.
Cronologia de eventos-chave
Para Velasco e Cruz, algumas ações do governo Lula marcam essa vontade de estar no centro das decisões mundiais. A primeira delas, ainda no primeiro mandato - em 2002 -, teria servido como uma espécie de carta de intenções: no auge de uma crise que poderia colocar a Venezuela em guerra civil, o Brasil se posicionou e, com a mediação do assessor especial da presidência da República Marco Aurélio Garcia, ajudou a frear a monumental confusão instaurada no país.
Em 2003, foi a vez de ser contrário - de modo oficial - à invasão norte-americana ao Iraque. No mesmo ano, uma nova rodada na Organização Mundial de Comércio (OMC), realizada em Cancún (México), mostrou que o Brasil não aceitaria as mudanças propostas pelas grandes potências.
- Naquele momento, foi a consolidação do G20, que mostra a força dos países emergentes - explica Velasco e Cruz.. - Índia e Brasil se apresentaram como novas potências mundiais, capazes de discutir questões cruciais da geopolítica do planeta.
Daí em diante, houve uma sucessão de fatos que, segundo o cientista social, teriam sido consequências dessas ações do primeiro mandato. A intervenção no golpe em Honduras ou a negociação da questão do petróleo na Bolívia, por exemplo, seriam parte de um mesmo pensamento: o plano de um país grande.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O PT e as FARC: precisa de mais comprovacao?
O PT reagiu horrorizado às afirmações -- não insinuações, declarações mesmo -- de que tinha relações com as FARC.
Não é que ele mantenha relações, asi no más. O que acontece, de verdade, é que o partido, ou seus agentes qualificados, estavam, objetivamente, a serviço das FARC, como se depreende da matéria abaixo. Assim como sempre estiveram a serviço dos interesses cubanos e do que mais fosse no gˆ´nero: anti-imperialismo, antiamericanismo, anticapitalismo, antihegemonismo, e outros anti, com alguma coisa a favor, obviamente: pró-socialista, pró-comunista, pró-fascismo bolivariano, etc., etc., etc.
Precisa mais ou estaria bem assim?
Paulo Roberto de Almeida
PT e as Farc
Garcia se ofereceu como “ponte” entre Brasil e Farc
Fernando Mello
Revista Veja, 28.07.2010
Atual assessor especial da presidência pediu audiência no Itamaraty em 1999
O encontro ocorreu no gabinete do então ministro, Luiz Felipe Lampreia, que relatou ter recusado a oferta
No final de 1999, o hoje assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia pediu uma audiência oficial no Ministério das Relações Exteriores. O encontro ocorreu no gabinete do então ministro, Luiz Felipe Lampreia. Garcia se ofereceu ao governo brasileiro para atuar como “ponte” com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Nos últimos dois dias, VEJA.com colheu relatos sobre o encontro.
Nesta quarta-feira, procurou o ex-ministro Lampreia, que confirmou a audiência. Servidor de carreira, com mais de 40 anos de Itamaraty, o ex-ministro não tem filiação partidária. “A proposta era de promover um encontro, uma relação, uma conversa”, afirmou.
Na última semana, o candidato a vice na chapa do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM-RJ), provocou reações do PT ao dizer que o partido tem ligações com as Farc. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, chamou Indio de “desqualificado” e “medíocre”.
Em 1999, Garcia era o responsável pela área de assuntos internacionais do PT. Lampreia confirmou a conversa. “Ele pediu uma hora oficialmente, está na agenda”, relata. “Ele me fez essa oferta. Eu agradeci o espírito com que ele fez a oferta, um espírito respeitoso. Mas disse que não aceitava. Como chanceler não tinha nenhum interesse em ter contatos com representantes das Farc. A organização estava combatendo um governo constitucional, amigo do Brasil.”
Lampreia disse a VEJA.com que, recusada a oferta, Garcia não apresentou mais detalhes, nem disse qual seria o representante das Farc escalado para falar com o governo brasileiro. Naquele ano, as Farc tinham muito mais força do que hoje. Seus guerrilheiros se aproximavam da capital, Bogotá, e tinham chances de tomar o poder.
Não é que ele mantenha relações, asi no más. O que acontece, de verdade, é que o partido, ou seus agentes qualificados, estavam, objetivamente, a serviço das FARC, como se depreende da matéria abaixo. Assim como sempre estiveram a serviço dos interesses cubanos e do que mais fosse no gˆ´nero: anti-imperialismo, antiamericanismo, anticapitalismo, antihegemonismo, e outros anti, com alguma coisa a favor, obviamente: pró-socialista, pró-comunista, pró-fascismo bolivariano, etc., etc., etc.
Precisa mais ou estaria bem assim?
Paulo Roberto de Almeida
PT e as Farc
Garcia se ofereceu como “ponte” entre Brasil e Farc
Fernando Mello
Revista Veja, 28.07.2010
Atual assessor especial da presidência pediu audiência no Itamaraty em 1999
O encontro ocorreu no gabinete do então ministro, Luiz Felipe Lampreia, que relatou ter recusado a oferta
No final de 1999, o hoje assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia pediu uma audiência oficial no Ministério das Relações Exteriores. O encontro ocorreu no gabinete do então ministro, Luiz Felipe Lampreia. Garcia se ofereceu ao governo brasileiro para atuar como “ponte” com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Nos últimos dois dias, VEJA.com colheu relatos sobre o encontro.
Nesta quarta-feira, procurou o ex-ministro Lampreia, que confirmou a audiência. Servidor de carreira, com mais de 40 anos de Itamaraty, o ex-ministro não tem filiação partidária. “A proposta era de promover um encontro, uma relação, uma conversa”, afirmou.
Na última semana, o candidato a vice na chapa do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM-RJ), provocou reações do PT ao dizer que o partido tem ligações com as Farc. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, chamou Indio de “desqualificado” e “medíocre”.
Em 1999, Garcia era o responsável pela área de assuntos internacionais do PT. Lampreia confirmou a conversa. “Ele pediu uma hora oficialmente, está na agenda”, relata. “Ele me fez essa oferta. Eu agradeci o espírito com que ele fez a oferta, um espírito respeitoso. Mas disse que não aceitava. Como chanceler não tinha nenhum interesse em ter contatos com representantes das Farc. A organização estava combatendo um governo constitucional, amigo do Brasil.”
Lampreia disse a VEJA.com que, recusada a oferta, Garcia não apresentou mais detalhes, nem disse qual seria o representante das Farc escalado para falar com o governo brasileiro. Naquele ano, as Farc tinham muito mais força do que hoje. Seus guerrilheiros se aproximavam da capital, Bogotá, e tinham chances de tomar o poder.
O cartoon da semana: Wikileaks...
Os piores bandidos das relacoes internacionais...
Pardon... Quem disse isso foi a Foreign Policy En Español. Mesmo assim, eles possuem muitos amigos, nos lugares e países mais surpreendentes...
Paulo Roberto de Almeida
LOS 23 PEORES TIRANOS
George Ayittey
FP en Español, Agosto-Septiembre 2010
Dictadores malvados y chiflados varios
Con un continente de por medio, muchos africanos como yo nos alegramos esta primavera cuando, en Kirguizistán, una coalición de grupos de oposición derrocó al dictador, el presidente Kurmanbek Bakiev. “Un loco menos, ¡ya sólo quedan 39!”, gritamos. En el mundo, hoy, existen al menos 40 dictadores, y aproximadamente 1.900 millones de personas viven bajo la opresión de los 23 autócratas que figuran en esta lista. Hay muchos mal de la cabeza por ahí.
Los costes de todo ese despotismo son inconcebibles. Se han perdido millones de vidas, muchas economías se han derrumbado y Estados enteros se han venido abajo por la represión brutal. Y lo peor es que el mundo niega la evidencia. Se suponía que el final de la guerra fría debía ser también el fin de la historia, cuando la democracia invadiera el mundo y la represión se extinguiera como los dinosaurios. Sin embargo, Freedom House informa de que sólo el 60% de los países del mundo son democráticos; una cifra mucho más alta que el 28% de 1950, pero sólo ligeramente por encima de la mayoría. Y muchas de esas democracias no lo son de verdad, sino que están gobernadas por déspotas disfrazados mientras el mundo da por sentada su libertad. En cuanto al resto, están abandonados a su suerte.
Aunque todos los dictadores son malos, existe un aspecto perverso del despotismo que me mortifica y me indigna por encima de todo lo demás: la inquietante frecuencia con que muchos déspotas, como en Kirguizistán, comenzaron su carrera como combatientes de la libertad que, en teoría, iban a liberar a su pueblo. En 2005, Bakiev encabezó la llamada “Revolución de los tulipanes” para derrocar al dictador anterior. Los africanos estamos tan familiarizados con este fenómeno que tenemos un dicho: “Luchamos mucho para apartar a una cucaracha del poder, y llega la siguiente rata para hacer lo mismo. ¡Haba! ¡Mierda!”.
A estos revolucionarios convertidos en tiranos los llamo “libertadores cocodrilo”, y los junto con otros magníficos especímenes: los socialistas con banco en Suiza que obligan a la gente a pagar las pérdidas económicas mientras almacenan sus ganancias personales en el extranjero, los revolucionarios de pacotilla que traicionan los ideales que les llevaron al poder y los bandoleros de guante blanco que se limitan a robar y a saquear. He aquí mi lista de los peores dictadores del mundo. Los he clasificado basándome en sus innobles habilidades para la perfidia, la traición cultural y la destrucción económica. Si este relato de sus maldades les hace estremecerse, imagínense lo que es vivir bajo su yugo.
KIM JONG IL, de Corea del Norte: un aislacionista que fomenta el culto a la personalidad y es aficionado al coñac francés, ha empobrecido a su pueblo, ha consentido que la hambruna se extendiera y ha encarcelado a cientos de miles de personas (hasta unas 200.000), al mismo tiempo que gasta los valiosos y escasos recursos del país en un programa nuclear. AÑOS EN EL PODER: 16
ROBERT MUGABE, de Zimbabue: héroe de la independencia convertido en un déspota asesino; ha detenido y torturado a la oposición, ha exprimido su economía hasta alcanzar un asombroso crecimiento negativo y una inflación de miles de millones por ciento, y se ha quedado con una jugosa porción, manipulando la divisa y las cuentas en paraísos fiscales. AÑOS EN EL PODER: 30
THAN SHWE, de Birmania: loco militar cuya única obsesión es el poder, ha diezmado a la oposición con arrestos y detenciones, negó ayuda humanitaria a su pueblo tras el devastador ciclón Nargis en 2008 y se ha enriquecido con el mercado negro de exportaciones de gas natural. este general vanidoso y arrogante, que viste un uniforme repleto de condecoraciones que él mismo se ha concedido, es demasiado cobarde como para enfrentarse a unas elecciones honradas. AÑOS EN EL PODER: 18
OMAR HASSAN AL BASHIR, de Sudán: Bashir, un fanático megalómano que ha aplastado a toda la oposición, es responsable de la muerte de millones de sudaneses, y la Corte Penal internacional le ha procesado por crímenes de guerra. las milicias árabes de Bashir, las janjaweed, han interrumpido sus matanzas en Darfur, pero mantienen el tráfico de esclavos negros sudaneses (el propio Bashir está acusado de haber tenido varios en algún momento). AÑOS EN EL PODER: 21
GURBANGULY BERDIMUHAMEDOV, de Turkmenistán: este oscuro dentista, que sucedió al excéntrico tirano Saparmurat Niyazov (quien llegó a cambiar los nombres de los meses del año para ponerles el suyo y los de sus familiares), ha mantenido las políticas represivas de su difunto predecesor, diciendo que tiene “un parecido extraordinario con él”. AÑOS EN EL PODER: 4
ISAIAS AFWERKI, de Eritrea: libertador cocodrilo que ha convertido su país en una prisió
n nacional en la que se cierran los medios de comunicación independientes, se rechazan las elecciones, el servicio militar indefinido es obligatorio y el Gobierno apoya a los militantes somalíes antes que a su pueblo. AÑOS EN EL PODER: 17
ISLAM KARIMOV, de Uzbekistán: matón despiadado que gobierna desde el periodo soviético; ha prohibido los partidos de oposición, ha llegado a tener 6.500 presos políticos y califica a cualquiera que se le oponga de “terrorista islámico”. ¿Y qué hace con los terroristas cuando los tiene en su poder? Torturarlos: su régimen se hizo famoso por matar a dos personas en agua hirviendo y torturar a muchas otras. Las tropas del presidente mataron en 2005 a cientos de manifestantes pacíficos después de una rebelión en Andiyán. AÑOS EN EL PODER: 20
MAHMUD AHMADINEYAD, de Irán: inflamatorio, obstinado y traidor a la filosofía de liberación de la revolución islámica, ha llevado adelante un programa nuclear desafiando a occidente. Su última barbaridad consistió en ordenar que sus esbirros paramilitares, las milicias basiij, reprimieran con violencia a los manifestantes tras las controvertidas elecciones presidenciales de junio de 2009, que muchos están convencidos de que perdió. AÑOS EN EL PODER: 5
MELES ZENAWI, de Etiopía: es peor que el dictador marxista al que derrocó hace casi dos décadas. Ha reprimido a la oposición y ha manipulado elecciones. Como corresponde a un auténtico revolucionario marxista, almacena millones en bancos extranjeros y, según la oposición, ha adquirido mansiones en Maryland y en Londres, mientras su régimen brutal obtiene nada menos que 1.000 millones de dólares de ayuda exterior cada año. AÑOS EN EL PODER: 19
HU JINTAO, de China: déspota camaleónico que atrae a los inversores extranjeros con una sonrisa y una reverencia y, al tiempo, aplasta las discrepancias políticas, controla Tíbet y ahora se dedica a buscar nuevas colonias en África para extraer de ellas los recursos naturales que necesita su economía, en pleno crecimiento. AÑOS EN EL PODER: 7
MUAMAR GADDAFI, de Libia: egoísta excéntrico, famoso por sus discursos extravagantes e indescifrables y su política errática, dirige un estado policial basado en su versión del libro rojo de Mao: el libro Verde. Represivo en su país, Gaddafi se comporta como el rey de reyes de África en el extranjero (la unión africana tuvo que insistirle educadamente en que dimitiera como presidente de turno). AÑOS EN EL PODER: 41
BACHAR EL ASSAD, de Siria: déspota pretencioso que trata de ocupar el hueco de su padre (no da la talla), Assad ha despilfarrado miles de millones en aventuras en países como Líbano e Irak, y se ha olvidado de las necesidades de su población. Su enorme aparato de seguridad garantiza que la gente no se queje. AÑOS EN EL PODER: 10
IDRISS DÉBY, de Chad: tras encabezar la rebelión contra el antiguo dictador, Déby se enfrenta hoy a un reto similar, por parte de uno de sus propios ex ministros, entre otros. Para rechazar un posible golpe, Déby ha exprimido las cuentas del estado para equipar al ejército, ha cooptado a los enemigos del líder de la oposición y construye un foso en torno a la capital, Yamena. AÑOS EN EL PODER: 20
TEODORO OBIANG NGUEMA, de Guinea Ecuatorial: Obiang y su familia son dueños de la economía, tras haber amasado una fortuna superior a los 600 millones de dólares mientras la población vive en una pobreza extrema. la extraordinaria riqueza petrolífera del país hace que su PIB esté al nivel del de muchos estados europeos. Pero los ingresos son “secreto de estado”. AÑOS EN EL PODER: 31
HOSNI MUBARAK, de Egipto: autócrata senil y paranoico cuya única preocupación es perpetuarse en el cargo. Mantiene desde hace 30 años una ley de estado de emergencia para aplastar cualquier actividad opositora, y ha preparado a su hijo Gamal para que lo suceda. (No es de extrañar que sólo el 23% de los egipcios votase en las elecciones presidenciales de 2005). AÑOS EN EL PODER: 29
YAHYAH JAMMEH, de Gambia: este excéntrico bufón militar ha prometido gobernar 40 años, y asegura que ha descubierto la cura para el VIH/ sida (también afirma que tiene poderes místicos y que va a convertir Gambia en un país productor de petróleo). En el fondo es un narcisista: insiste en que se le dé el tratamiento de “Su excelencia el Jeque Profesor Alhaji Dr. Yahya Abdul-Azziz Jemus Junkung Jammeh”. AÑOS EN EL PODER: 16
HUGO CHÁVEZ, de Venezuela: el enloquecido líder de la revolución Bolivariana promueve una doctrina de democracia participativa en la que sólo participa él, ha encarcelado a la oposición, prolongado su mandato de forma indefinida y cerrado los medios independientes. AÑOS EN EL PODER: 11
BLAISE COMPAORÉ, de Burkina Faso: déspota de pacotilla sin visión de futuro, salvo la de perpetuarse en el poder a base de liquidar a sus rivales y de acallar a la disidencia, ha cumplido las bajas expectativas que prometía su ascenso, después de matar a su predecesor, Thomas Sankara, en un golpe de estado en 1987. AÑOS EN EL PODER: 23
YOWERI MUSEVENI, de Uganda: tras encabezar una rebelión en Uganda en 1986, Museveni declaró: “Ningún jefe de estado africano debería permanecer en el cargo más de 10 años”. Sin embargo, 24 años después, ahí sigue, ganando una elección amañada tras otra: se supone que los partidos políticos son legales, pero una reunión política de unas cuantas personas no lo es. AÑOS EN EL PODER: 24
PAUL KAGAME, de Ruanda: es un libertador que salvó a los tutsis de la exterminación total en 1994, pero que ahora ejerce el mismo apartheid con el que pretendió acabar. Su Frente Patriótico de Ruanda domina todas las instancias del poder: las fuerzas de seguridad, la administración civil, la rama judicial, los bancos, las universidades y las empresas estatales. Cuando alguien se opone al presidente, se le acusa de crear el odio y las divisiones y se le detiene. AÑOS EN EL PODER: 10
RAÚL CASTRO, de Cuba: aquejado de astigmatismo intelectual, es patéticamente inconsciente de que la revolución que dirige está obsoleta, es un fracaso abismal y no tiene nada que ver con las aspiraciones del pueblo cubano. Según él, la culpa del fracaso es de las conspiraciones extranjeras, que también utiliza para justificar unas medidas represivas cada vez más brutales. AÑOS EN EL PODER: 2
ALEXANDER LUKASHENKO, de Bielorrusia: autócrata, antiguo presidente de una explotación agraria colectiva, que controla su país con mano de hierro y vigila los movimientos de oposición con una policía secreta que tiene un nombre de mal gusto: KGB. Su brutal forma de gobernar le ha valido el título de “último dictador de Europa”. AÑOS EN EL PODER: 16
PAUL BIYA, de Camerún: bandolero elegante, con una fortuna personal de más de doscientos millones de dólares y las mansiones correspondientes, ha logrado reducir a la oposición a la sumisión total. No es que le preocupen las elecciones; ha manipulado las leyes sobre limitación de mandatos en dos ocasiones para garantizar que siga la fiesta. AÑOS EN EL PODER: 28
Paulo Roberto de Almeida
LOS 23 PEORES TIRANOS
George Ayittey
FP en Español, Agosto-Septiembre 2010
Dictadores malvados y chiflados varios
Con un continente de por medio, muchos africanos como yo nos alegramos esta primavera cuando, en Kirguizistán, una coalición de grupos de oposición derrocó al dictador, el presidente Kurmanbek Bakiev. “Un loco menos, ¡ya sólo quedan 39!”, gritamos. En el mundo, hoy, existen al menos 40 dictadores, y aproximadamente 1.900 millones de personas viven bajo la opresión de los 23 autócratas que figuran en esta lista. Hay muchos mal de la cabeza por ahí.
Los costes de todo ese despotismo son inconcebibles. Se han perdido millones de vidas, muchas economías se han derrumbado y Estados enteros se han venido abajo por la represión brutal. Y lo peor es que el mundo niega la evidencia. Se suponía que el final de la guerra fría debía ser también el fin de la historia, cuando la democracia invadiera el mundo y la represión se extinguiera como los dinosaurios. Sin embargo, Freedom House informa de que sólo el 60% de los países del mundo son democráticos; una cifra mucho más alta que el 28% de 1950, pero sólo ligeramente por encima de la mayoría. Y muchas de esas democracias no lo son de verdad, sino que están gobernadas por déspotas disfrazados mientras el mundo da por sentada su libertad. En cuanto al resto, están abandonados a su suerte.
Aunque todos los dictadores son malos, existe un aspecto perverso del despotismo que me mortifica y me indigna por encima de todo lo demás: la inquietante frecuencia con que muchos déspotas, como en Kirguizistán, comenzaron su carrera como combatientes de la libertad que, en teoría, iban a liberar a su pueblo. En 2005, Bakiev encabezó la llamada “Revolución de los tulipanes” para derrocar al dictador anterior. Los africanos estamos tan familiarizados con este fenómeno que tenemos un dicho: “Luchamos mucho para apartar a una cucaracha del poder, y llega la siguiente rata para hacer lo mismo. ¡Haba! ¡Mierda!”.
A estos revolucionarios convertidos en tiranos los llamo “libertadores cocodrilo”, y los junto con otros magníficos especímenes: los socialistas con banco en Suiza que obligan a la gente a pagar las pérdidas económicas mientras almacenan sus ganancias personales en el extranjero, los revolucionarios de pacotilla que traicionan los ideales que les llevaron al poder y los bandoleros de guante blanco que se limitan a robar y a saquear. He aquí mi lista de los peores dictadores del mundo. Los he clasificado basándome en sus innobles habilidades para la perfidia, la traición cultural y la destrucción económica. Si este relato de sus maldades les hace estremecerse, imagínense lo que es vivir bajo su yugo.
KIM JONG IL, de Corea del Norte: un aislacionista que fomenta el culto a la personalidad y es aficionado al coñac francés, ha empobrecido a su pueblo, ha consentido que la hambruna se extendiera y ha encarcelado a cientos de miles de personas (hasta unas 200.000), al mismo tiempo que gasta los valiosos y escasos recursos del país en un programa nuclear. AÑOS EN EL PODER: 16
ROBERT MUGABE, de Zimbabue: héroe de la independencia convertido en un déspota asesino; ha detenido y torturado a la oposición, ha exprimido su economía hasta alcanzar un asombroso crecimiento negativo y una inflación de miles de millones por ciento, y se ha quedado con una jugosa porción, manipulando la divisa y las cuentas en paraísos fiscales. AÑOS EN EL PODER: 30
THAN SHWE, de Birmania: loco militar cuya única obsesión es el poder, ha diezmado a la oposición con arrestos y detenciones, negó ayuda humanitaria a su pueblo tras el devastador ciclón Nargis en 2008 y se ha enriquecido con el mercado negro de exportaciones de gas natural. este general vanidoso y arrogante, que viste un uniforme repleto de condecoraciones que él mismo se ha concedido, es demasiado cobarde como para enfrentarse a unas elecciones honradas. AÑOS EN EL PODER: 18
OMAR HASSAN AL BASHIR, de Sudán: Bashir, un fanático megalómano que ha aplastado a toda la oposición, es responsable de la muerte de millones de sudaneses, y la Corte Penal internacional le ha procesado por crímenes de guerra. las milicias árabes de Bashir, las janjaweed, han interrumpido sus matanzas en Darfur, pero mantienen el tráfico de esclavos negros sudaneses (el propio Bashir está acusado de haber tenido varios en algún momento). AÑOS EN EL PODER: 21
GURBANGULY BERDIMUHAMEDOV, de Turkmenistán: este oscuro dentista, que sucedió al excéntrico tirano Saparmurat Niyazov (quien llegó a cambiar los nombres de los meses del año para ponerles el suyo y los de sus familiares), ha mantenido las políticas represivas de su difunto predecesor, diciendo que tiene “un parecido extraordinario con él”. AÑOS EN EL PODER: 4
ISAIAS AFWERKI, de Eritrea: libertador cocodrilo que ha convertido su país en una prisió
n nacional en la que se cierran los medios de comunicación independientes, se rechazan las elecciones, el servicio militar indefinido es obligatorio y el Gobierno apoya a los militantes somalíes antes que a su pueblo. AÑOS EN EL PODER: 17
ISLAM KARIMOV, de Uzbekistán: matón despiadado que gobierna desde el periodo soviético; ha prohibido los partidos de oposición, ha llegado a tener 6.500 presos políticos y califica a cualquiera que se le oponga de “terrorista islámico”. ¿Y qué hace con los terroristas cuando los tiene en su poder? Torturarlos: su régimen se hizo famoso por matar a dos personas en agua hirviendo y torturar a muchas otras. Las tropas del presidente mataron en 2005 a cientos de manifestantes pacíficos después de una rebelión en Andiyán. AÑOS EN EL PODER: 20
MAHMUD AHMADINEYAD, de Irán: inflamatorio, obstinado y traidor a la filosofía de liberación de la revolución islámica, ha llevado adelante un programa nuclear desafiando a occidente. Su última barbaridad consistió en ordenar que sus esbirros paramilitares, las milicias basiij, reprimieran con violencia a los manifestantes tras las controvertidas elecciones presidenciales de junio de 2009, que muchos están convencidos de que perdió. AÑOS EN EL PODER: 5
MELES ZENAWI, de Etiopía: es peor que el dictador marxista al que derrocó hace casi dos décadas. Ha reprimido a la oposición y ha manipulado elecciones. Como corresponde a un auténtico revolucionario marxista, almacena millones en bancos extranjeros y, según la oposición, ha adquirido mansiones en Maryland y en Londres, mientras su régimen brutal obtiene nada menos que 1.000 millones de dólares de ayuda exterior cada año. AÑOS EN EL PODER: 19
HU JINTAO, de China: déspota camaleónico que atrae a los inversores extranjeros con una sonrisa y una reverencia y, al tiempo, aplasta las discrepancias políticas, controla Tíbet y ahora se dedica a buscar nuevas colonias en África para extraer de ellas los recursos naturales que necesita su economía, en pleno crecimiento. AÑOS EN EL PODER: 7
MUAMAR GADDAFI, de Libia: egoísta excéntrico, famoso por sus discursos extravagantes e indescifrables y su política errática, dirige un estado policial basado en su versión del libro rojo de Mao: el libro Verde. Represivo en su país, Gaddafi se comporta como el rey de reyes de África en el extranjero (la unión africana tuvo que insistirle educadamente en que dimitiera como presidente de turno). AÑOS EN EL PODER: 41
BACHAR EL ASSAD, de Siria: déspota pretencioso que trata de ocupar el hueco de su padre (no da la talla), Assad ha despilfarrado miles de millones en aventuras en países como Líbano e Irak, y se ha olvidado de las necesidades de su población. Su enorme aparato de seguridad garantiza que la gente no se queje. AÑOS EN EL PODER: 10
IDRISS DÉBY, de Chad: tras encabezar la rebelión contra el antiguo dictador, Déby se enfrenta hoy a un reto similar, por parte de uno de sus propios ex ministros, entre otros. Para rechazar un posible golpe, Déby ha exprimido las cuentas del estado para equipar al ejército, ha cooptado a los enemigos del líder de la oposición y construye un foso en torno a la capital, Yamena. AÑOS EN EL PODER: 20
TEODORO OBIANG NGUEMA, de Guinea Ecuatorial: Obiang y su familia son dueños de la economía, tras haber amasado una fortuna superior a los 600 millones de dólares mientras la población vive en una pobreza extrema. la extraordinaria riqueza petrolífera del país hace que su PIB esté al nivel del de muchos estados europeos. Pero los ingresos son “secreto de estado”. AÑOS EN EL PODER: 31
HOSNI MUBARAK, de Egipto: autócrata senil y paranoico cuya única preocupación es perpetuarse en el cargo. Mantiene desde hace 30 años una ley de estado de emergencia para aplastar cualquier actividad opositora, y ha preparado a su hijo Gamal para que lo suceda. (No es de extrañar que sólo el 23% de los egipcios votase en las elecciones presidenciales de 2005). AÑOS EN EL PODER: 29
YAHYAH JAMMEH, de Gambia: este excéntrico bufón militar ha prometido gobernar 40 años, y asegura que ha descubierto la cura para el VIH/ sida (también afirma que tiene poderes místicos y que va a convertir Gambia en un país productor de petróleo). En el fondo es un narcisista: insiste en que se le dé el tratamiento de “Su excelencia el Jeque Profesor Alhaji Dr. Yahya Abdul-Azziz Jemus Junkung Jammeh”. AÑOS EN EL PODER: 16
HUGO CHÁVEZ, de Venezuela: el enloquecido líder de la revolución Bolivariana promueve una doctrina de democracia participativa en la que sólo participa él, ha encarcelado a la oposición, prolongado su mandato de forma indefinida y cerrado los medios independientes. AÑOS EN EL PODER: 11
BLAISE COMPAORÉ, de Burkina Faso: déspota de pacotilla sin visión de futuro, salvo la de perpetuarse en el poder a base de liquidar a sus rivales y de acallar a la disidencia, ha cumplido las bajas expectativas que prometía su ascenso, después de matar a su predecesor, Thomas Sankara, en un golpe de estado en 1987. AÑOS EN EL PODER: 23
YOWERI MUSEVENI, de Uganda: tras encabezar una rebelión en Uganda en 1986, Museveni declaró: “Ningún jefe de estado africano debería permanecer en el cargo más de 10 años”. Sin embargo, 24 años después, ahí sigue, ganando una elección amañada tras otra: se supone que los partidos políticos son legales, pero una reunión política de unas cuantas personas no lo es. AÑOS EN EL PODER: 24
PAUL KAGAME, de Ruanda: es un libertador que salvó a los tutsis de la exterminación total en 1994, pero que ahora ejerce el mismo apartheid con el que pretendió acabar. Su Frente Patriótico de Ruanda domina todas las instancias del poder: las fuerzas de seguridad, la administración civil, la rama judicial, los bancos, las universidades y las empresas estatales. Cuando alguien se opone al presidente, se le acusa de crear el odio y las divisiones y se le detiene. AÑOS EN EL PODER: 10
RAÚL CASTRO, de Cuba: aquejado de astigmatismo intelectual, es patéticamente inconsciente de que la revolución que dirige está obsoleta, es un fracaso abismal y no tiene nada que ver con las aspiraciones del pueblo cubano. Según él, la culpa del fracaso es de las conspiraciones extranjeras, que también utiliza para justificar unas medidas represivas cada vez más brutales. AÑOS EN EL PODER: 2
ALEXANDER LUKASHENKO, de Bielorrusia: autócrata, antiguo presidente de una explotación agraria colectiva, que controla su país con mano de hierro y vigila los movimientos de oposición con una policía secreta que tiene un nombre de mal gusto: KGB. Su brutal forma de gobernar le ha valido el título de “último dictador de Europa”. AÑOS EN EL PODER: 16
PAUL BIYA, de Camerún: bandolero elegante, con una fortuna personal de más de doscientos millones de dólares y las mansiones correspondientes, ha logrado reducir a la oposición a la sumisión total. No es que le preocupen las elecciones; ha manipulado las leyes sobre limitación de mandatos en dos ocasiones para garantizar que siga la fiesta. AÑOS EN EL PODER: 28
As FARC e o conflito Venezuela-Colombia: proposta de internacionalizacao
Adivinhem quem mais, depois da Venezuela, vai apoiar a proposta de internacionalização do conflito interno da Colômbia, ou seja, a luta de seu governo legal contra um grupo de narcoterroristas, também conhecido como FARC?
Não prometo um doce a quem acertar, pois esta é muito fácil...
Paulo Roberto de Almeida
Uribe rejeita internacionalização de acordo de paz com guerrilhas
BBC Brasil, 28/07/2010
Caracas – O presidente da Colômbia Álvaro Uribe rejeitou nesta terça-feira a possibilidade de internacionalizar um processo de paz com as guerrilhas colombianas, ao afirmar que a medida daria “oxigênio” aos grupos armados.
“Sabemos que a cobra do terrorismo quando sente que está encurralada e que está com uma corda no pescoço pede processos de paz, para que afrouxemos a forca e para que ela possa tomar oxigênio e voltar a envenenar”, disse afirmou Uribe, durante ato de despedida no ministério de Defesa, em Bogotá.
As declarações de Uribe ocorrem em meio ao giro que o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, faz a sete países da região para concertar um “plano de paz” que deve ser apresentado na quinta-feira, na reunião de chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), em Quito, como proposta para solucionar a crise binacional.
Uribe disse que não se deixará “enganar” e que os colombianos sabem “como conduzir processos de paz”, em referência ao controvertido processo de desmobilização de grupos paramilitares.
“Agora querem internacionalizar a solicitação para que levantemos a forca e nessa armadilha, não vamos cair”, afirmou Uribe, que desde que chegou ao poder, em 2002, endureceu a política de combate às guerrilhas.
Venezuela
Logo depois, o chanceler colombiano Jaime Bermudez disse que a proposta venezuelano representa “intromissão” nos assuntos internos de seu país.
“Não há nada mais sensível que uma política de segurança e paz”, afirmou Bermudez.
A saída militar e não negociada do conflito é uma das principais críticas dos opositores do uribismo, por considerar que a medida incrementa a violência no interior do país e afasta a possibilidade real de um acordo de paz, que daria fim à guerra que já dura mais de 60 anos.
Uribe, que deixará o governo em 10 dias, disse que seu governo pede o cumprimento das normas internacionais para combater os grupos armados.
Sem fazer referência direta à Venezuela, Uribe disse que “alguns setores” falam de paz, quando o problema é a segurança regional para que não exista “nenhum bandido”.
Não prometo um doce a quem acertar, pois esta é muito fácil...
Paulo Roberto de Almeida
Uribe rejeita internacionalização de acordo de paz com guerrilhas
BBC Brasil, 28/07/2010
Caracas – O presidente da Colômbia Álvaro Uribe rejeitou nesta terça-feira a possibilidade de internacionalizar um processo de paz com as guerrilhas colombianas, ao afirmar que a medida daria “oxigênio” aos grupos armados.
“Sabemos que a cobra do terrorismo quando sente que está encurralada e que está com uma corda no pescoço pede processos de paz, para que afrouxemos a forca e para que ela possa tomar oxigênio e voltar a envenenar”, disse afirmou Uribe, durante ato de despedida no ministério de Defesa, em Bogotá.
As declarações de Uribe ocorrem em meio ao giro que o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, faz a sete países da região para concertar um “plano de paz” que deve ser apresentado na quinta-feira, na reunião de chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), em Quito, como proposta para solucionar a crise binacional.
Uribe disse que não se deixará “enganar” e que os colombianos sabem “como conduzir processos de paz”, em referência ao controvertido processo de desmobilização de grupos paramilitares.
“Agora querem internacionalizar a solicitação para que levantemos a forca e nessa armadilha, não vamos cair”, afirmou Uribe, que desde que chegou ao poder, em 2002, endureceu a política de combate às guerrilhas.
Venezuela
Logo depois, o chanceler colombiano Jaime Bermudez disse que a proposta venezuelano representa “intromissão” nos assuntos internos de seu país.
“Não há nada mais sensível que uma política de segurança e paz”, afirmou Bermudez.
A saída militar e não negociada do conflito é uma das principais críticas dos opositores do uribismo, por considerar que a medida incrementa a violência no interior do país e afasta a possibilidade real de um acordo de paz, que daria fim à guerra que já dura mais de 60 anos.
Uribe, que deixará o governo em 10 dias, disse que seu governo pede o cumprimento das normas internacionais para combater os grupos armados.
Sem fazer referência direta à Venezuela, Uribe disse que “alguns setores” falam de paz, quando o problema é a segurança regional para que não exista “nenhum bandido”.
Os brasileiros do exterior: censo vai determinar quantos...
Meu pequeno comentário introdutório (como de hábito):
O Brasil foi, durante quatro séculos, um país de imigração, acolhendo milhões de estrangeiros, entre eles os milhões de escravos -- durante três séculos de forma involuntária -- que estão na origem de sua população afro-descendente, mas também milhões de europeus e centenas de milhares de asiáticos ou de outras origens, conformando uma população única em sua composição, cultura, imbricação de tradições e religiões. O Brasil é, de fato, um grande cadinho de povos e de etnias.
Não obstante essa formidável mistura, que faz do Brasil, justamente, um país único, alguns racistas contemporâneos estão tentando separar todas essas etnias, e criar uma legislação aplicada ao que eles, os racistas, chamam de "negros", numa terrível e indevida incorporação de milhões de mulatos (chame-os como quiser, eles são misturados com brancos, índios, asiáticos, whoever...) ao componente negro original (e jamais "puro", como eles pretendem, numa trágica reprodução da ideologia nazista, ou seja, racista-hitlerista).
Em todo caso, depois de toda essa imigração, inacreditavelmente bem sucedida na incorporação indiscriminada de milhões de estrangeiros, que se misturaram com os locais para fazer o brasileiro que conhecemos hoje, pessoas absolutamente misturadas -- o que constitui um milagre quando pensamos em outros países que mantém guetos e outras situações discriminatórias --, o Brasil se converteu em um país de emigração, enviando seus filhos (também misturados) para o exterior, seja por razões de crise econômica, seja por violência exagerada, por desesperança no futuro do país, o fato é que outras centenas de milhares de brasileiros foram para o exterior, numa situação de emigração econômica na maior parte dos casos, que acabou convertendo-se em vida permanente.
Ainda assim, muitos permanecem brasileiros, como os descendentes de japoneses que vão trabalhar no Japão e que NÃO SÃO japoneses e sim brasileiros...
Agora se trata de verificar, contar, identificar quem são, quantos são, como vivem os brasileiros do exterior.
É o que o próximo censo vai mostrar.
Eu também espero, sinceramente, que ele demonstre que os brasileiros são assim, misturados, totalmente sem preconceitos, sem discriminações mentais e desejosos de se misturar, a despeito de todos os problemas. Estou perfeitamente consciente de que existem muitos racistas, EM TODAS AS ETNIAS E SITUAÇÕES, mas que a maioria da população brasileira não é racista, nem deseja a separação das etnias formadoras do povo brasileiro, como alguns racistas supostamente negros estão querendo forçar no Brasil atualmente, com a aprovação do chamado Estatudo da (Des)Igualdade Racial. O mais incrível é que o senador que apoia vivamente a ideia é um mulato, um cidadão perfeitamente misturado, e que agora se pretende negro e pretende que todos os brasileiros o sigam em suas propostas racistas.
Todos reclamamos, no Brasil, das leis que "não pegam", aliás para desgosto, em algumas situações, quando a legislação é necessária para criar uma situação de melhor bem-estar social. Neste caso específico, gostaríamos que esse estatuto odiosamente racista, essa lei celerada "não pegue", seja ignorado pela mioria do povo brasileiro, pois ela é capaz de produzir maior "mal-estar".
Viva o povo brasileiro, absolutamente multirracial, misturado, mulato e antiracista...
Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 29.07.2010)
Censo 2010 quer descobrir quantos brasileiros vivem fora do país
Agência Senado, Segunda-feira, 26 Julho 2010
RIO - Quantos brasileiros moram no exterior e em quais países? O Censo Demográfico 2010, que o IBGE leva a campo a partir do dia 1º de agosto, tentará responder pela primeira vez a essa pergunta, que até hoje tem respostas muito parciais. O esforço de estimativa mais consistente e recente foi feito em 2008.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) computou 3.040.993 pessoas vivendo em 117 países nos quais existe representação diplomática brasileira. O ministério informa na pesquisa "Brasileiros no Mundo - Estimativas" que o levantamento é baseado em "informações locais (quando disponíveis), tais como levantamentos oficiais, estimativas feitas por organizações não governamentais ou pesquisas conduzidas pela mídia, ou em projeções feitas pelas embaixadas e consulados do Brasil".
O próprio ministério admite que entre as limitações do levantamento está o fato de que muitos brasileiros que vivem em situação irregular fora do país não procuram as representações do país no exterior temendo serem descobertos e repatriados.
O Censo vai perguntar no questionário básico, aquele que será aplicado em todos os domicílios do país, se alguma pessoa que ali residia estava morando em outro país no dia 31 de julho de 2010 (dia anterior ao início da pesquisa). Caso a resposta seja afirmativa, o recenseador perguntará o nome da pessoa (ou das pessoas), sexo, ano de nascimento, ano no qual deixou o Brasil pela última vez e o país onde está morando. A contagem de brasileiros morando no exterior é apenas uma das novidades do Censo 2010, o primeiro totalmente informatizado da história. Entre as novidades no conteúdo do Censo estarão também um bloco de perguntas definindo etnia e língua falada pelas pessoas que se declararem indígenas.
Maria Vilma Salles Garcia, coordenadora de logística do Censo, destacou ainda que haverá a possibilidade de os questionários do Censo 2010 serem respondidos via internet, sendo necessário que a pessoa interessada receba um código diretamente do recenseador. Mas o IBGE não está muito animado com a novidade.
Nos testes realizados aqui, e nas experiências de outros países, como Austrália e Espanha, apenas cerca de 15% dos que optaram por responder via internet cumpriram o combinado. Caso o questionário não seja respondido on-line, o recenseador terá que procurar novamente o domicílio para coletar os dados diretamente.
Brasileiros no exterior poderão ser segurados facultativos da Previdência
Revista Oriundi, 23/07/10
Os mais de dois milhões de brasileiros que vivem em outros países poderão passar a contar com o direito de se filiar, como segurados facultativos, à Previdência Social. A possibilidade está prevista no Projeto de Lei do Senado 86/10, de autoria do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), que está tramitando na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O projeto, que ainda está sendo analisado por seu relator na comissão, senador José Agripino (DEM-RN), modifica a Lei 8212/91, para garantir a possibilidade de filiação à Previdência de "brasileiros emigrados ou residentes permanentes em outros países". Atualmente, são admitidos como segurados facultativos os maiores de 14 anos, desde que não enquadrados nos casos de segurados obrigatórios da Previdência.
Em defesa de seu projeto, que ainda vai tramitar na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa, Mesquita lembra que os brasileiros emigrados ou residentes no exterior enviam ao país cerca de US$ 6,5 bilhões por ano, segundo informações do Fundo Monetário Internacional relativas a 2005.
O senador observa ainda que a situação jurídica dos brasileiros no exterior é bastante diversificada. Existem os que possuem visto de residência temporário e os que contam com visto de residência permanente e permissão para o trabalho.
Mas "grande parte" dos emigrados, lembra Mesquita, "vive ilegalmente, sofrendo as consequências dessa condição". (Agência Senado)
O Brasil foi, durante quatro séculos, um país de imigração, acolhendo milhões de estrangeiros, entre eles os milhões de escravos -- durante três séculos de forma involuntária -- que estão na origem de sua população afro-descendente, mas também milhões de europeus e centenas de milhares de asiáticos ou de outras origens, conformando uma população única em sua composição, cultura, imbricação de tradições e religiões. O Brasil é, de fato, um grande cadinho de povos e de etnias.
Não obstante essa formidável mistura, que faz do Brasil, justamente, um país único, alguns racistas contemporâneos estão tentando separar todas essas etnias, e criar uma legislação aplicada ao que eles, os racistas, chamam de "negros", numa terrível e indevida incorporação de milhões de mulatos (chame-os como quiser, eles são misturados com brancos, índios, asiáticos, whoever...) ao componente negro original (e jamais "puro", como eles pretendem, numa trágica reprodução da ideologia nazista, ou seja, racista-hitlerista).
Em todo caso, depois de toda essa imigração, inacreditavelmente bem sucedida na incorporação indiscriminada de milhões de estrangeiros, que se misturaram com os locais para fazer o brasileiro que conhecemos hoje, pessoas absolutamente misturadas -- o que constitui um milagre quando pensamos em outros países que mantém guetos e outras situações discriminatórias --, o Brasil se converteu em um país de emigração, enviando seus filhos (também misturados) para o exterior, seja por razões de crise econômica, seja por violência exagerada, por desesperança no futuro do país, o fato é que outras centenas de milhares de brasileiros foram para o exterior, numa situação de emigração econômica na maior parte dos casos, que acabou convertendo-se em vida permanente.
Ainda assim, muitos permanecem brasileiros, como os descendentes de japoneses que vão trabalhar no Japão e que NÃO SÃO japoneses e sim brasileiros...
Agora se trata de verificar, contar, identificar quem são, quantos são, como vivem os brasileiros do exterior.
É o que o próximo censo vai mostrar.
Eu também espero, sinceramente, que ele demonstre que os brasileiros são assim, misturados, totalmente sem preconceitos, sem discriminações mentais e desejosos de se misturar, a despeito de todos os problemas. Estou perfeitamente consciente de que existem muitos racistas, EM TODAS AS ETNIAS E SITUAÇÕES, mas que a maioria da população brasileira não é racista, nem deseja a separação das etnias formadoras do povo brasileiro, como alguns racistas supostamente negros estão querendo forçar no Brasil atualmente, com a aprovação do chamado Estatudo da (Des)Igualdade Racial. O mais incrível é que o senador que apoia vivamente a ideia é um mulato, um cidadão perfeitamente misturado, e que agora se pretende negro e pretende que todos os brasileiros o sigam em suas propostas racistas.
Todos reclamamos, no Brasil, das leis que "não pegam", aliás para desgosto, em algumas situações, quando a legislação é necessária para criar uma situação de melhor bem-estar social. Neste caso específico, gostaríamos que esse estatuto odiosamente racista, essa lei celerada "não pegue", seja ignorado pela mioria do povo brasileiro, pois ela é capaz de produzir maior "mal-estar".
Viva o povo brasileiro, absolutamente multirracial, misturado, mulato e antiracista...
Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 29.07.2010)
Censo 2010 quer descobrir quantos brasileiros vivem fora do país
Agência Senado, Segunda-feira, 26 Julho 2010
RIO - Quantos brasileiros moram no exterior e em quais países? O Censo Demográfico 2010, que o IBGE leva a campo a partir do dia 1º de agosto, tentará responder pela primeira vez a essa pergunta, que até hoje tem respostas muito parciais. O esforço de estimativa mais consistente e recente foi feito em 2008.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) computou 3.040.993 pessoas vivendo em 117 países nos quais existe representação diplomática brasileira. O ministério informa na pesquisa "Brasileiros no Mundo - Estimativas" que o levantamento é baseado em "informações locais (quando disponíveis), tais como levantamentos oficiais, estimativas feitas por organizações não governamentais ou pesquisas conduzidas pela mídia, ou em projeções feitas pelas embaixadas e consulados do Brasil".
O próprio ministério admite que entre as limitações do levantamento está o fato de que muitos brasileiros que vivem em situação irregular fora do país não procuram as representações do país no exterior temendo serem descobertos e repatriados.
O Censo vai perguntar no questionário básico, aquele que será aplicado em todos os domicílios do país, se alguma pessoa que ali residia estava morando em outro país no dia 31 de julho de 2010 (dia anterior ao início da pesquisa). Caso a resposta seja afirmativa, o recenseador perguntará o nome da pessoa (ou das pessoas), sexo, ano de nascimento, ano no qual deixou o Brasil pela última vez e o país onde está morando. A contagem de brasileiros morando no exterior é apenas uma das novidades do Censo 2010, o primeiro totalmente informatizado da história. Entre as novidades no conteúdo do Censo estarão também um bloco de perguntas definindo etnia e língua falada pelas pessoas que se declararem indígenas.
Maria Vilma Salles Garcia, coordenadora de logística do Censo, destacou ainda que haverá a possibilidade de os questionários do Censo 2010 serem respondidos via internet, sendo necessário que a pessoa interessada receba um código diretamente do recenseador. Mas o IBGE não está muito animado com a novidade.
Nos testes realizados aqui, e nas experiências de outros países, como Austrália e Espanha, apenas cerca de 15% dos que optaram por responder via internet cumpriram o combinado. Caso o questionário não seja respondido on-line, o recenseador terá que procurar novamente o domicílio para coletar os dados diretamente.
Brasileiros no exterior poderão ser segurados facultativos da Previdência
Revista Oriundi, 23/07/10
Os mais de dois milhões de brasileiros que vivem em outros países poderão passar a contar com o direito de se filiar, como segurados facultativos, à Previdência Social. A possibilidade está prevista no Projeto de Lei do Senado 86/10, de autoria do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), que está tramitando na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O projeto, que ainda está sendo analisado por seu relator na comissão, senador José Agripino (DEM-RN), modifica a Lei 8212/91, para garantir a possibilidade de filiação à Previdência de "brasileiros emigrados ou residentes permanentes em outros países". Atualmente, são admitidos como segurados facultativos os maiores de 14 anos, desde que não enquadrados nos casos de segurados obrigatórios da Previdência.
Em defesa de seu projeto, que ainda vai tramitar na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa, Mesquita lembra que os brasileiros emigrados ou residentes no exterior enviam ao país cerca de US$ 6,5 bilhões por ano, segundo informações do Fundo Monetário Internacional relativas a 2005.
O senador observa ainda que a situação jurídica dos brasileiros no exterior é bastante diversificada. Existem os que possuem visto de residência temporário e os que contam com visto de residência permanente e permissão para o trabalho.
Mas "grande parte" dos emigrados, lembra Mesquita, "vive ilegalmente, sofrendo as consequências dessa condição". (Agência Senado)
Colombia: a politica externa do presidente Santos
Enviado por um amigo hispano-americano:
Cómo será la política exterior de Santos
SEMANA
Martes 27 Julio 2010
El Presidente electo Juan Manuel Santos es más sensible a la opinión pública internacional, lo cual supone un cambio en el norte de las relaciones con otros países.
RELACIONES INTERNACIONALES
Mayor diversificación, atención a la opinión internacional, más diplomacia, son algunos de los rasgos que podrían caracterizar las relaciones internacionales en el nuevo gobierno. ¿Por qué?
Institucionalización, diversificación, cooperación, diplomacia, integración, han sido algunas de las palabras más utilizadas por el presidente electo, Juan Manuel Santos, al referirse a cómo será la política exterior en su período de Gobierno.
Desde su llegada al poder varios medios de comunicación y analistas de la política internacional han señalado que uno de los principales rasgos distintivos de Santos será una relación más abierta y cordial con los demás países. Han advertido que el mandatario electo tiene interés en darle un rumbo a las relaciones con los vecinos distinto al que le dio el presidente saliente, Álvaro Uribe Vélez.
Para la especialista en Relaciones Internacionales Socorro Ramírez, “el comienzo de un nuevo Gobierno es una oportunidad para comenzar a construir una política exterior de Estado, de largo aliento, que vincule a los estamentos institucionales”.
En su criterio, no es suficiente con los gestos y anuncios de cambio, se requiere con urgencia una política exterior integral, que tenga una mirada de conjunto y que ponga al país en un lugar de liderazgo.
En medio de la ruptura diplomática de Venezuela con Colombia se abre la pregunta sobre cuáles serán los rasgos que caracterizarán la política exterior del mandatario electo. Nadie puede predecir sus efectos, pero sí se pueden advertir, desde ya, algunos de sus lineamientos.
Por ejemplo, en medio de la crisis con Venezuela, Santos ha preferido guardar silencio, lo que ha sido calificado por los especialistas como una actitud prudente. El presidente venezolano, Hugo Chávez, por su parte, ha dicho que espera que el nuevo mandatario de los colombianos se posesione para comenzar a dialogar. De esta manera ha quedado abierta la puerta a la normalización de las relaciones con los vecinos.
Falta mucho para saber si Santos mantendrá su tono conciliador, pero, por lo pronto, analistas, investigadores y hasta los funcionarios del servicio exterior confían en que habrá un cambio de rumbo en la manera en que Colombia se relacionará con otros países.
Diversificación
“Para avanzar hacia la prosperidad democrática, será necesaria una mayor diversificación de las relaciones internacionales de Colombia, tanto en el ámbito multilateral como también en la búsqueda de nuevos socios y alianzas estratégicas en el ámbito internacional”. Con estas palabras, el presidente electo Juan Manuel Santos, definió la prioridad de la política exterior en los próximos cuatro años.
Sus declaraciones fueron hechas en medio del debate electoral, en la presentación de los programas de los candidatos hecha por Semana.com y la Universidad del Rosario.
La gira de Santos por Europa (que incluyó Inglaterra, Alemania, Francia y España) y la actual por América Latina puede considerarse como la primera piedra de esa política de diversificación en las relaciones exteriores.
“Esa fue una señal de que la política exterior va a tener muchos cambios”, señala la internacionalista Laura Gil. “América Latina no estaba en el radar de la política exterior, salvo para buscar algún acercamiento con Venezuela”, explica.
La diversificación implica no un distanciamiento con Estados Unidos, pero sí cambios en la forma de relacionarse con ese país.
En una reciente columna de Michael Shifter, publicada por el diario El Colombiano y titulada Santos y Washington: ¿Una época diferente?, el presidente del Diálogo Interamericano adujo que, aunque no se sabrá cómo será a ciencia cierta esa relación, “lo más probable es que Santos no siga contando con el apoyo de Washington para la aprobación del Tratado de Libre Comercio (firmado hace cuatro años) y asistencia extendida en materia de seguridad y desarrollo. Probablemente (Santos) buscará alianzas económicas y políticas más sólidas con Perú, Chile, México, Brasil, y por supuesto Asia, en particular China”.
Varios analistas han advertido que Santos será amigo del país norteamericano, pero sin la subordinación que demostró Uribe a los intereses de Washington. Algunos coinciden en que ese es un requisito sine qua non, para lograr lo que el mandatario electo ha predicado: la integración con la región.
La internacionalista Ramírez aduce: “el país tiene que cambiar su forma de relacionarse, construir una política exterior más diversificada, que entienda que sus intereses no pueden ser iguales a los de Washington, que mire a la región con respeto”.
En su criterio, tanto Estados Unidos como el continente, y la propia Colombia, han cambiado en los últimos años, y la política exterior debe estar a la altura de esos cambios. Ramírez, aunque sostiene que lidiar con Venezuela “no es fácil”, insiste en que las relaciones internacionales deben ser construidas sobre los intereses del Estado, no sobre los intereses de un Gobierno.
Para Gil, “Santos va a aprovechar la condición de privilegio que tienen las relaciones con Estados Unidos, pero eso no quiere decir que no vaya a diversificar las relaciones”, dice.
Más diplomacia
“La diplomacia y el respeto serán la base de nuestras relaciones”, dijo el presidente electo en el discurso triunfal de las elecciones. “Aspiro a trabajar de la mano con los países vecinos para desarrollar una agenda conjunta de cooperación e integración en todos los frentes”, agregó.
En esas palabras quedó consignada la voluntad de Santos de dialogar por la vía institucional, antes que usar el micrófono para zanjar las diferencias.
Una de las críticas más recurrentes de los analistas a la manera como se han manejado las relaciones internacionales por el Gobierno saliente son las reacciones en caliente, muchas improvisadas, en lugar de acudir a las vías institucionales. Aunque la mayoría de analistas piensa que tratar con Chávez no es fácil, también es cierto que la actividad diplomática hubiera evitado que las relaciones llegaran al punto de quiebre.
En ese sentido, el nombramiento que hizo Santos de María Ángela Holguín en la cartera de Relaciones Exteriores fue interpretado por los diferentes sectores políticos como una muestra de su interés en “institucionalizar y profesionalizar” el servicio diplomático.
“Como Ministra, probablemente, no va a poder hacer todo lo que se proponga. Pero sabemos que reconoce la importancia de la carrera diplomática. Esperamos que influya para que los nombramientos en el ministerio sean por meritos y con menos criterio político”, dice Samira Algecira Díaz-Granados, presidenta del sindicato del Ministerio de Relaciones Exteriores.
Una de las debilidades señaladas por los expertos de la política exterior es que hasta ahora los nombramientos en esa cartera se han manejado como forma de pago de los compromisos políticos. Muestra de ello es que en las embajadas el personal de carrera es tan solo del 12 por ciento, aproximadamente. En la parte administrativa del servicio exterior, la cifra aumenta al 45 por ciento.
Sin embargo, la participación de personal cualificado sigue siendo baja en esa cartera. “La carrera tiene unos niveles de exigencia bastante altos. Lo que se requiere no es “profesionalizar” el servicio diplomático, como ha prometido el Gobierno, sino que utilicen el personal profesional que ya hay”, explica Gil.
La falta de expertos en el manejo de la diplomacia dificulta las relaciones con los connacionales, y es muestra de lo que muchos interpretan como desprecio de Colombia por las relaciones con los demás países.
¿La seguridad como prioridad?
“En las relaciones conflictivas siempre hay dos alternativas: mirar con amargura hacia el pasado o abrir caminos de cooperación hacia el futuro. ¡Los invito a abrir caminos, por el bien de nuestros pueblos!”, dijo Santos en el mismo discurso ya mencionado.
Para el ex vice ministro de relaciones Diego Cardona, las relaciones con Venezuela son una prioridad debido al modelo de desarrollo económico que el mandatario electo tiene en la cabeza. “Su modelo de desarrollo se parece más al de los tigres asiáticos. Pero para poder hacerlo realidad necesita un mercado como el de Venezuela, que es un mercado natural”, explica.
En criterio de Gil, la diversificación en las relaciones internacionales de Colombia no sólo requiere abrir las puertas a las relaciones con otros países, sino también cambiar los temas prioritarios en esas relaciones. La internacionalista aduce que es muy probable que la seguridad ya no esté en el centro de los intereses de Colombia. De hecho, Santos durante la campaña señaló que había que avanzar hacia la “prosperidad democrática”, con lo que trazó un nuevo camino.
A esto se debe la búsqueda de acercamientos con Chávez. No es que Santos sea blando, sino que en el fondo tiene un interés pragmático. “Él dice: ‘no se consiguió nada con el tono confrontacional, pues ahora hay que explorar otras vías’”, argumenta Gil, quien considera que Santos sabe desde hace rato, por ejemplo, que en Venezuela hay presencia guerrillera.
Al final, aunque se recuperen sólo las relaciones comerciales, es ganancia.
Derechos Humanos
Otro de los temas sensibles en la política internacional son las violaciones a los derechos humanos. Las denuncias en Colombia de asesinatos a sindicalistas, entre otras, han servido de argumento al Partido Demócrata de Estados Unidos para impedir la ratificación del TLC con Colombia.
El Presidente electo sabe que ese es uno de los temas que más afectan la imagen de Colombia en el exterior.
Por esta razón suscribió en el trabajo hecho por la Universidad del Rosario y publicado por Semana.com: “otra de las prioridades dentro de la política exterior colombiana será la lucha por los derechos humanos. En un mundo donde la idea de responsabilidad estatal es cada vez más importante, los derechos humanos constituyen uno de los pilares sobre el cual se construye la política exterior. El discurso colombiano frente a la defensa de los derechos humanos se basará en el compromiso del Estado colombiano para desarrollar el Estado Social de Derecho y los compromisos internacionales”, suscribió Santos al exponer su programa de Gobierno.
Santos sabe que enfrentará los coletazos de las ejecuciones extrajudiciales de civiles presentados por el Ejército como combatientes. En criterio de Shifter, “el alegará que trató de corregir los abusos en el escándalo”.
Y ante el episodio de las interceptaciones ilegales hechas por el DAS a integrantes de la oposición, magistrados y periodistas argumentará “que no tuvo responsabilidad”.
En criterio del analista. “Santos es más sensible a la opinión pública internacional que Uribe y se espera que tenga mayor habilidad para manejar las preocupaciones en Washington, una ciudad que conoce muy bien”.
Cómo será la política exterior de Santos
SEMANA
Martes 27 Julio 2010
El Presidente electo Juan Manuel Santos es más sensible a la opinión pública internacional, lo cual supone un cambio en el norte de las relaciones con otros países.
RELACIONES INTERNACIONALES
Mayor diversificación, atención a la opinión internacional, más diplomacia, son algunos de los rasgos que podrían caracterizar las relaciones internacionales en el nuevo gobierno. ¿Por qué?
Institucionalización, diversificación, cooperación, diplomacia, integración, han sido algunas de las palabras más utilizadas por el presidente electo, Juan Manuel Santos, al referirse a cómo será la política exterior en su período de Gobierno.
Desde su llegada al poder varios medios de comunicación y analistas de la política internacional han señalado que uno de los principales rasgos distintivos de Santos será una relación más abierta y cordial con los demás países. Han advertido que el mandatario electo tiene interés en darle un rumbo a las relaciones con los vecinos distinto al que le dio el presidente saliente, Álvaro Uribe Vélez.
Para la especialista en Relaciones Internacionales Socorro Ramírez, “el comienzo de un nuevo Gobierno es una oportunidad para comenzar a construir una política exterior de Estado, de largo aliento, que vincule a los estamentos institucionales”.
En su criterio, no es suficiente con los gestos y anuncios de cambio, se requiere con urgencia una política exterior integral, que tenga una mirada de conjunto y que ponga al país en un lugar de liderazgo.
En medio de la ruptura diplomática de Venezuela con Colombia se abre la pregunta sobre cuáles serán los rasgos que caracterizarán la política exterior del mandatario electo. Nadie puede predecir sus efectos, pero sí se pueden advertir, desde ya, algunos de sus lineamientos.
Por ejemplo, en medio de la crisis con Venezuela, Santos ha preferido guardar silencio, lo que ha sido calificado por los especialistas como una actitud prudente. El presidente venezolano, Hugo Chávez, por su parte, ha dicho que espera que el nuevo mandatario de los colombianos se posesione para comenzar a dialogar. De esta manera ha quedado abierta la puerta a la normalización de las relaciones con los vecinos.
Falta mucho para saber si Santos mantendrá su tono conciliador, pero, por lo pronto, analistas, investigadores y hasta los funcionarios del servicio exterior confían en que habrá un cambio de rumbo en la manera en que Colombia se relacionará con otros países.
Diversificación
“Para avanzar hacia la prosperidad democrática, será necesaria una mayor diversificación de las relaciones internacionales de Colombia, tanto en el ámbito multilateral como también en la búsqueda de nuevos socios y alianzas estratégicas en el ámbito internacional”. Con estas palabras, el presidente electo Juan Manuel Santos, definió la prioridad de la política exterior en los próximos cuatro años.
Sus declaraciones fueron hechas en medio del debate electoral, en la presentación de los programas de los candidatos hecha por Semana.com y la Universidad del Rosario.
La gira de Santos por Europa (que incluyó Inglaterra, Alemania, Francia y España) y la actual por América Latina puede considerarse como la primera piedra de esa política de diversificación en las relaciones exteriores.
“Esa fue una señal de que la política exterior va a tener muchos cambios”, señala la internacionalista Laura Gil. “América Latina no estaba en el radar de la política exterior, salvo para buscar algún acercamiento con Venezuela”, explica.
La diversificación implica no un distanciamiento con Estados Unidos, pero sí cambios en la forma de relacionarse con ese país.
En una reciente columna de Michael Shifter, publicada por el diario El Colombiano y titulada Santos y Washington: ¿Una época diferente?, el presidente del Diálogo Interamericano adujo que, aunque no se sabrá cómo será a ciencia cierta esa relación, “lo más probable es que Santos no siga contando con el apoyo de Washington para la aprobación del Tratado de Libre Comercio (firmado hace cuatro años) y asistencia extendida en materia de seguridad y desarrollo. Probablemente (Santos) buscará alianzas económicas y políticas más sólidas con Perú, Chile, México, Brasil, y por supuesto Asia, en particular China”.
Varios analistas han advertido que Santos será amigo del país norteamericano, pero sin la subordinación que demostró Uribe a los intereses de Washington. Algunos coinciden en que ese es un requisito sine qua non, para lograr lo que el mandatario electo ha predicado: la integración con la región.
La internacionalista Ramírez aduce: “el país tiene que cambiar su forma de relacionarse, construir una política exterior más diversificada, que entienda que sus intereses no pueden ser iguales a los de Washington, que mire a la región con respeto”.
En su criterio, tanto Estados Unidos como el continente, y la propia Colombia, han cambiado en los últimos años, y la política exterior debe estar a la altura de esos cambios. Ramírez, aunque sostiene que lidiar con Venezuela “no es fácil”, insiste en que las relaciones internacionales deben ser construidas sobre los intereses del Estado, no sobre los intereses de un Gobierno.
Para Gil, “Santos va a aprovechar la condición de privilegio que tienen las relaciones con Estados Unidos, pero eso no quiere decir que no vaya a diversificar las relaciones”, dice.
Más diplomacia
“La diplomacia y el respeto serán la base de nuestras relaciones”, dijo el presidente electo en el discurso triunfal de las elecciones. “Aspiro a trabajar de la mano con los países vecinos para desarrollar una agenda conjunta de cooperación e integración en todos los frentes”, agregó.
En esas palabras quedó consignada la voluntad de Santos de dialogar por la vía institucional, antes que usar el micrófono para zanjar las diferencias.
Una de las críticas más recurrentes de los analistas a la manera como se han manejado las relaciones internacionales por el Gobierno saliente son las reacciones en caliente, muchas improvisadas, en lugar de acudir a las vías institucionales. Aunque la mayoría de analistas piensa que tratar con Chávez no es fácil, también es cierto que la actividad diplomática hubiera evitado que las relaciones llegaran al punto de quiebre.
En ese sentido, el nombramiento que hizo Santos de María Ángela Holguín en la cartera de Relaciones Exteriores fue interpretado por los diferentes sectores políticos como una muestra de su interés en “institucionalizar y profesionalizar” el servicio diplomático.
“Como Ministra, probablemente, no va a poder hacer todo lo que se proponga. Pero sabemos que reconoce la importancia de la carrera diplomática. Esperamos que influya para que los nombramientos en el ministerio sean por meritos y con menos criterio político”, dice Samira Algecira Díaz-Granados, presidenta del sindicato del Ministerio de Relaciones Exteriores.
Una de las debilidades señaladas por los expertos de la política exterior es que hasta ahora los nombramientos en esa cartera se han manejado como forma de pago de los compromisos políticos. Muestra de ello es que en las embajadas el personal de carrera es tan solo del 12 por ciento, aproximadamente. En la parte administrativa del servicio exterior, la cifra aumenta al 45 por ciento.
Sin embargo, la participación de personal cualificado sigue siendo baja en esa cartera. “La carrera tiene unos niveles de exigencia bastante altos. Lo que se requiere no es “profesionalizar” el servicio diplomático, como ha prometido el Gobierno, sino que utilicen el personal profesional que ya hay”, explica Gil.
La falta de expertos en el manejo de la diplomacia dificulta las relaciones con los connacionales, y es muestra de lo que muchos interpretan como desprecio de Colombia por las relaciones con los demás países.
¿La seguridad como prioridad?
“En las relaciones conflictivas siempre hay dos alternativas: mirar con amargura hacia el pasado o abrir caminos de cooperación hacia el futuro. ¡Los invito a abrir caminos, por el bien de nuestros pueblos!”, dijo Santos en el mismo discurso ya mencionado.
Para el ex vice ministro de relaciones Diego Cardona, las relaciones con Venezuela son una prioridad debido al modelo de desarrollo económico que el mandatario electo tiene en la cabeza. “Su modelo de desarrollo se parece más al de los tigres asiáticos. Pero para poder hacerlo realidad necesita un mercado como el de Venezuela, que es un mercado natural”, explica.
En criterio de Gil, la diversificación en las relaciones internacionales de Colombia no sólo requiere abrir las puertas a las relaciones con otros países, sino también cambiar los temas prioritarios en esas relaciones. La internacionalista aduce que es muy probable que la seguridad ya no esté en el centro de los intereses de Colombia. De hecho, Santos durante la campaña señaló que había que avanzar hacia la “prosperidad democrática”, con lo que trazó un nuevo camino.
A esto se debe la búsqueda de acercamientos con Chávez. No es que Santos sea blando, sino que en el fondo tiene un interés pragmático. “Él dice: ‘no se consiguió nada con el tono confrontacional, pues ahora hay que explorar otras vías’”, argumenta Gil, quien considera que Santos sabe desde hace rato, por ejemplo, que en Venezuela hay presencia guerrillera.
Al final, aunque se recuperen sólo las relaciones comerciales, es ganancia.
Derechos Humanos
Otro de los temas sensibles en la política internacional son las violaciones a los derechos humanos. Las denuncias en Colombia de asesinatos a sindicalistas, entre otras, han servido de argumento al Partido Demócrata de Estados Unidos para impedir la ratificación del TLC con Colombia.
El Presidente electo sabe que ese es uno de los temas que más afectan la imagen de Colombia en el exterior.
Por esta razón suscribió en el trabajo hecho por la Universidad del Rosario y publicado por Semana.com: “otra de las prioridades dentro de la política exterior colombiana será la lucha por los derechos humanos. En un mundo donde la idea de responsabilidad estatal es cada vez más importante, los derechos humanos constituyen uno de los pilares sobre el cual se construye la política exterior. El discurso colombiano frente a la defensa de los derechos humanos se basará en el compromiso del Estado colombiano para desarrollar el Estado Social de Derecho y los compromisos internacionales”, suscribió Santos al exponer su programa de Gobierno.
Santos sabe que enfrentará los coletazos de las ejecuciones extrajudiciales de civiles presentados por el Ejército como combatientes. En criterio de Shifter, “el alegará que trató de corregir los abusos en el escándalo”.
Y ante el episodio de las interceptaciones ilegales hechas por el DAS a integrantes de la oposición, magistrados y periodistas argumentará “que no tuvo responsabilidad”.
En criterio del analista. “Santos es más sensible a la opinión pública internacional que Uribe y se espera que tenga mayor habilidad para manejar las preocupaciones en Washington, una ciudad que conoce muy bien”.
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Liberando um artigo que passou um ano no limbo: Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação Recebo, em 19/12/2025,...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Homeric Epithets: Famous Titles From 'The Iliad' & 'The Odyssey' Word Genius, Tuesday, November 16, 2021 https://www.w...
-
O destino do Brasil? Uma tartarug a? Paulo Roberto de Almeida Nota sobre os desafios políticos ao desenvolvimento do Brasil Esse “destino” é...
-
ÚLTIMO ENCONTRO DO CICLO DE HUMANIDADES 2025- 🕊️ A Paz como Projeto e Potência! 🌎 Acadêmicos, pesquisadores e todos os curiosos por um ...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...
-
Quando a desgraça é bem-vinda… Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-202...
