Recebi um convite para inaugurar um curso voltado para executivos, organizado pelo Embaixador Rubens Antonio Barbosa, atualmente presidente do Conselho de Comércio Exterior da FIESP, depois de ter representado o Brasil junto à Aladi, o Reino Unido e os Estados Unidos. Servi com ele em Montevidéu e em Washington.
Com muito prazer vou inaugurar o curso, cujos dados básicos figuram abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
O MUNDO EM TRANSIÇÃO: PARA ONDE VAMOS?
Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) e FECAP
São Paulo, de 25 de abril a 13 de junho de 2011
site: http://www.fecap.br/hotsites/ifhc/
A FECAP e o IFHC somaram esforços para organizar um curso de especialização para executivos de companhias brasileiras que se internacionalizaram ou que tem projetos de intercionalização. O curso terá a duração de dois meses e compreenderá palestras, ministradas por professores e especialistas, que focalizarão países, regiões e temas globais com relevante interesse para o setor privado brasileiro. O objetivo é examinar o que ocorre no mundo em profunda transformação e discutir temas importantes para a experiência de trabalho dos ouvintes.
25 de abril - 9h
Regiões em transformação: Estados Unidos e Europa
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Livre de Bruxelas, Mestre em Planejamento Econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia, diplomata de carreira desde 1977. Autor de numerosos trabalhos e livros publicados sobre relações internacionais e política externa do Brasil.
02 de maio - 9h
Regiões em transformação: a América do Sul (Integração regional, Mercosul, Argentina e Venezuela)
Pedro da Motta Veiga
Diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES) e Sócio-diretor de EcoStrat Consultores. Especialista em questões de comércio, políticas e negociações comerciais, é consultor permanente da Confederação Nacional da Indústria. É ainda consultor regional da Agência Suíça de Cooperação para o Desenvolvimento na América do Sul, coordena o Trade Knowledge Network do International Institute for Sustainable Development na América do Sul e é membro do Steering Committee da Latin American Trade Network - LATN, por cujas atividades é responsável no Brasil. Foi Diretor da FINAME/BNDES, Chefe de Gabinete da Presidência do BNDES e Diretor Geral da Funcex - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.
09 de maio - 9h
O mundo asiático e as oportunidades para as empresas brasileiras
Ministro Francisco Mauro Holanda (MRE)
16 de maio - 9h
A transição energética global e as implicações para a economia e as empresas brasileiras
Roberto Furian Ardenghy
Diretor de Assuntos Corporativos da BG Brasil e Diretor da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), no Rio de Janeiro. Membro do Comitê Organizador da Rio Oil & Gas 2010.
Ex-diplomata de carreira (atualmente licenciado) com vasta experiência em diversos órgãos governamentais, tendo ocupado posições de destaque em vários Ministérios em Brasília. Foi professor de Direito Internacional Público do curso de graduação em Direito da Universidade Cândido Mendes-Ipanema onde também orientou monografias nas área de regulação em petróleo e gás natural, e professor dos cursos de pós-graduação em Direito e Economia do Petróleo do Instituto Brasileiro do Petróleo-IBP/UERJ e da MBP/COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
23 de maio - 9h
Efeitos da crise financeira sobre a economia global
Cristiana Pereira
Cristiana Pereira é Diretora de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros desde setembro de 2010. Nessa função, ela lidera as atividades de fomento ao empreendedorimo, prospecção de empresas para listagem em bolsa e relacionamento e desenvolvimento de serviços voltados a companhias abertas. Após a fusão das duas empresas em maio de 2008, liderou a equipe que conduziu os trabalhos para integração administrativa e operacional da BM&F e Bovespa. De 2004 a 2008, foi Diretora de Projetos e Relações Internacionais da Bovespa, responsável pela elaboração e implementação da estratégia internacional de divulgação do mercado e desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços. Cristiana Pereira possui MBA pela Harvard Business School e Mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. Ela é economista formada pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.
30 de maio - 9h
Os desafios da mudança climática para a economia e para as empresas brasileiras
Mário Malzoni
06 de junho - 9h
Um mundo em transformação: novo balanço de forças políticas, econômicas e financeiras
Ernesto Lozardo
Administrador de empresas e economista. Formou-se em Administração na New York University, onde se graduou com honra, e obteve o mestrado - MBA. Pelo seu desempenho acadêmico tornou-se membro da Honor Society of Phi Alpha Kappa. Formou-se em economia na Columbia University da Cidade de Nova Iorque. Foi bolsista da New York University e da OEA. Lozardo é professor de economia na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
É autor de vários livros e seu último tem como título "Globalização: a certeza imprevisível das nações".
Foi secretário de Planejamento, Economia e Gestão do Estado de São Paulo. Na época desenvolveu o primeiro plano de desenvolvimento estratégico do Estado de São Paulo. Foi presidente da PRODESP e criou o InfoSão Paulo, o qual mudou de nome, hoje se chama Poupa Tempo. Como economista, trabalhou no Banco Mundial; como administrador, dirigiu empresas públicas e privadas, foi membro do Conselho de Administração de empresas privadas; e atualmente é consultor de empresas.
13 de junho - 9h
Regiões em transformação: o grande Oriente Médio e o Brasil
Embaixador Affonso Ouro Preto
Formado pelo Instituto de Ciências Políticas de Paris em 1959. Instituto Rio Branco em 62-63. Diplomata em Washington,Genebra Viena Angola. Embaixador em Guiné Bissau em 83. Embaixador em Estocolmo em 90 a 93. Chefe de Gabine do Ministro do Exterior em 93-95. Embaixador em Viena 95-99, Embaixador na China 99-2004. Embaixador Especial para o Oriente Médio de 2004-2009.
FECAP Campus Pinheiros
Rua Artur de Azevedo, 1637 - Pinheiros
Área de Relacionamento Institucional
(11) 3272-2222
relacionamento@fecap.br
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sexta-feira, 8 de abril de 2011
A frase (idiota) da semana: Bresser Pereira
"O capitalismo é essencialmente um sistema corrupto e os capitalistas estão permanentemente corrompendo o setor público."
Luiz Carlos Bresser Pereira
Caderno Valor Fim de Semana, 8-9-10/04/2011
Pois é, parece que só tem corruptos no capitalismo. São eles que corrompem políticos e os coitados dos funcionários públicos, pois capitalistas só sabem viver num mundo de corrupção.
Seria tão bom viver num regime socialista, sem nenhum tipo de corrupção, desvio de recursos públicos, com toda aquela riqueza sendo distribuída igualitariamente...
Poucas vezes em minha vida eu encontrei um capitalista tão idiota como esse. Claro, existem muitos outros tão ou mais idiotas, mas nenhum que seja também professor de academia e respeitado como suposto intelectual.
Até onde chegamos...
Paulo Roberto de Almeida
Luiz Carlos Bresser Pereira
Caderno Valor Fim de Semana, 8-9-10/04/2011
Pois é, parece que só tem corruptos no capitalismo. São eles que corrompem políticos e os coitados dos funcionários públicos, pois capitalistas só sabem viver num mundo de corrupção.
Seria tão bom viver num regime socialista, sem nenhum tipo de corrupção, desvio de recursos públicos, com toda aquela riqueza sendo distribuída igualitariamente...
Poucas vezes em minha vida eu encontrei um capitalista tão idiota como esse. Claro, existem muitos outros tão ou mais idiotas, mas nenhum que seja também professor de academia e respeitado como suposto intelectual.
Até onde chegamos...
Paulo Roberto de Almeida
Quem paga para mediar o conflito na Libia?
Já que estamos falando dele, que fala dele na terceira pessoa, como a majestade em pessoa, aqui vai mais uma matéria sobre a grandiloquência do personagem.
A questão estaria em saber quanto custaria essa intermediação, e quem pagaria.
No caso da Microsoft, é fácil saber: ela pagou para ouvir algumas banalidades (na verdade, sabemos que é para continuar tendo acesso ao, e dispondo das compras do, governo brasileiro).
A Líbia é um caso mais sério, e talvez custe um pouco mais caro do que apenas 100 mil dólares...
Paulo Roberto de Almeida
Lula se oferece para negociar fim do conflito na Líbia
Agência Estado, 7/04/2011
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou disposição ontem para intermediar uma solução para o conflito na Líbia. Depois de palestra remunerada no Fórum de Líderes do Setor Público, promovido em Washington pela Microsoft, Lula garantiu não ter sido designado para a função pela presidente Dilma Rousseff, mas disse ter interesse em ajudar.
"Ninguém me chamou. Não sei se ninguém quer. Se a minha presidente ou alguém achar necessário e disser que o Lula pode contribuir, eu contribuiria tranquilamente", afirmou.
O Brasil tem mantido uma posição discreta em relação ao conflito na Líbia. No Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), votou a favor da condenação do regime líbio por violações dos direitos humanos e se absteve na resolução que aprovou a intervenção militar. Nenhuma atitude voluntária de intermediação foi apresentada pelo Planalto ou pelo Itamaraty.
Em dezembro de 2003, em visita oficial à Líbia, Lula referiu-se ao ditador Muamar Kadafi como "companheiro e amigo" durante jantar em sua homenagem do qual participaram Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Mohamed Ben Bella, líder da independência da Argélia.
Questionado sobre o tratamento dado ao ditador, Lula se defendeu. "Não fale uma sandice dessa. Conheço as pessoas e sei como me referir a elas", disse. "Jamais falaria isso por uma razão muito simples: porque eu tenho discordância política e ideológica (com Kadafi)."
A questão estaria em saber quanto custaria essa intermediação, e quem pagaria.
No caso da Microsoft, é fácil saber: ela pagou para ouvir algumas banalidades (na verdade, sabemos que é para continuar tendo acesso ao, e dispondo das compras do, governo brasileiro).
A Líbia é um caso mais sério, e talvez custe um pouco mais caro do que apenas 100 mil dólares...
Paulo Roberto de Almeida
Lula se oferece para negociar fim do conflito na Líbia
Agência Estado, 7/04/2011
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou disposição ontem para intermediar uma solução para o conflito na Líbia. Depois de palestra remunerada no Fórum de Líderes do Setor Público, promovido em Washington pela Microsoft, Lula garantiu não ter sido designado para a função pela presidente Dilma Rousseff, mas disse ter interesse em ajudar.
"Ninguém me chamou. Não sei se ninguém quer. Se a minha presidente ou alguém achar necessário e disser que o Lula pode contribuir, eu contribuiria tranquilamente", afirmou.
O Brasil tem mantido uma posição discreta em relação ao conflito na Líbia. No Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), votou a favor da condenação do regime líbio por violações dos direitos humanos e se absteve na resolução que aprovou a intervenção militar. Nenhuma atitude voluntária de intermediação foi apresentada pelo Planalto ou pelo Itamaraty.
Em dezembro de 2003, em visita oficial à Líbia, Lula referiu-se ao ditador Muamar Kadafi como "companheiro e amigo" durante jantar em sua homenagem do qual participaram Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Mohamed Ben Bella, líder da independência da Argélia.
Questionado sobre o tratamento dado ao ditador, Lula se defendeu. "Não fale uma sandice dessa. Conheço as pessoas e sei como me referir a elas", disse. "Jamais falaria isso por uma razão muito simples: porque eu tenho discordância política e ideológica (com Kadafi)."
Quem paga para ouvir banalidades?
Muita gente, presumivelmente inteligente...
Veja, leitor, se você pagaria algo, que fosse 10 reais, para ouvir algo deste tipo:
Poucos têm a criatividade natural do povo brasileiro, possivelmente porque temos muitas praias. Quem mora na beira da praia é mais alegre, feliz e criativo.
Pois é, fico pensando nos nossos gênios do litoral, em belas praias baianas, pernambucanas, maranhenses, e fico com pena de todos esses goianos, mato-grossenses, mineiros, que não conseguem ser felizes, alegres ou criativos.
Pois quem disse aquilo que vai transcrito acima é um ex-presidente, que ganhou aproximadamente 100 mil dólares para dizer esse tipo de banalidade a convite da Microsoft.
Tudo bem, a Microsoft tem dinheiro e pode pagar a quem quiser para ouvir esse tipo de coisa.
Pelo menos não é dinheiro público, não é leitor?!
Paulo Roberto de Almeida
COM DUAS PALESTRAS
Em três meses Lula já ganhou o equivalente a três anos como presidente
Palestra de Lula nesta quarta-feira em Washington será a segunda desde que ele deixou a presidência
Opinião e Notícia, 5/04/2011
O ex-presidente Lula discursará nesta quarta-feira, 6, no fórum da Microsoft em Washington, nos EUA. Com o cachê que receberá, Lula somará ganhos de cerca de R$ 400 mil com palestras desde que deixou a presidência da República.
Levando em conta o salário que recebia no governo, que era de R$ 11,4 mil, Lula levaria 35 meses, ou quase três anos de trabalho, para juntar uma quantia equivalente, sem contar o 13º salário.
A palestra de Lula no fórum da Microsoft será a segunda desde que ele deixou a presidência. A primeira foi em um evento da LG no Brasil. Lula cobra entre R$ 150 mil e R$ 200 mil para cada evento deste tipo do qual participa. Especula-se, entretanto, que para dar estas duas primeiras palestras o ex-presidente cobrou o maior valor.
O salário de presidente da República foi reajustado em mais de 100% depois que Lula deixou o poder. Hoje, Dilma ganha R$ 26.723,13 para exercer o cargo.
Veja, leitor, se você pagaria algo, que fosse 10 reais, para ouvir algo deste tipo:
Poucos têm a criatividade natural do povo brasileiro, possivelmente porque temos muitas praias. Quem mora na beira da praia é mais alegre, feliz e criativo.
Pois é, fico pensando nos nossos gênios do litoral, em belas praias baianas, pernambucanas, maranhenses, e fico com pena de todos esses goianos, mato-grossenses, mineiros, que não conseguem ser felizes, alegres ou criativos.
Pois quem disse aquilo que vai transcrito acima é um ex-presidente, que ganhou aproximadamente 100 mil dólares para dizer esse tipo de banalidade a convite da Microsoft.
Tudo bem, a Microsoft tem dinheiro e pode pagar a quem quiser para ouvir esse tipo de coisa.
Pelo menos não é dinheiro público, não é leitor?!
Paulo Roberto de Almeida
COM DUAS PALESTRAS
Em três meses Lula já ganhou o equivalente a três anos como presidente
Palestra de Lula nesta quarta-feira em Washington será a segunda desde que ele deixou a presidência
Opinião e Notícia, 5/04/2011
O ex-presidente Lula discursará nesta quarta-feira, 6, no fórum da Microsoft em Washington, nos EUA. Com o cachê que receberá, Lula somará ganhos de cerca de R$ 400 mil com palestras desde que deixou a presidência da República.
Levando em conta o salário que recebia no governo, que era de R$ 11,4 mil, Lula levaria 35 meses, ou quase três anos de trabalho, para juntar uma quantia equivalente, sem contar o 13º salário.
A palestra de Lula no fórum da Microsoft será a segunda desde que ele deixou a presidência. A primeira foi em um evento da LG no Brasil. Lula cobra entre R$ 150 mil e R$ 200 mil para cada evento deste tipo do qual participa. Especula-se, entretanto, que para dar estas duas primeiras palestras o ex-presidente cobrou o maior valor.
O salário de presidente da República foi reajustado em mais de 100% depois que Lula deixou o poder. Hoje, Dilma ganha R$ 26.723,13 para exercer o cargo.
O dia em que o governo fechou... (seria bom...)
Não, infelizmente não é o nosso governo, mas não custa sonhar: se o governo fechasse por um dia (de preferência por uma semana), nós, cidadãos, seríamos tosquiados em proporção relativamente menor, mas apenas um pouco, pois ainda restariam cinco meses de espoliação e extração fiscal.
Estou, na verdade, me referindo ao governo dos EUA, que pode fechar nesta sexta-feira, caso não exista um acordo entre a Administração Obama e a maioria republicana da Câmara sobre o próximo orçamento (na verdade dois, o deste ano e o do próximo).
Para vocês terem uma ideia da ENORME diferença de intenções, de cada uma das partes, vejam aqui a reprodução gráfica entre a distância entre os dois orçamentos, que fui buscar na página do economista John Taylor, mais especificamente neste link.
Como seria bom se o Brasil também pudesse debater um orçamento enxuto...
Estou, na verdade, me referindo ao governo dos EUA, que pode fechar nesta sexta-feira, caso não exista um acordo entre a Administração Obama e a maioria republicana da Câmara sobre o próximo orçamento (na verdade dois, o deste ano e o do próximo).
Para vocês terem uma ideia da ENORME diferença de intenções, de cada uma das partes, vejam aqui a reprodução gráfica entre a distância entre os dois orçamentos, que fui buscar na página do economista John Taylor, mais especificamente neste link.
Como seria bom se o Brasil também pudesse debater um orçamento enxuto...
PT: reescrevendo a história e apagando o passado (pelo menos tentando...)
À medida em que caem ditaduras, personagens políticas tentam refazer a história, e procedem como aqueles funcionários do PCUS (Partido Comunista da União Soviética, stalinist obviamente) que retocavam as fotos antigas para retirar de cena personagens que se tornaram "incômodos" (nos tempos de Stalin eles eram "apagados", literalmente).
O PT fez muitos acordos de cooperação com "partidos irmãos", entre eles os partidos comunistas da China, de Cuba e muitos outros.
As revoltas árabes estão provocando uma "pequena" revisão nesses acordos.
Este, por exemplo, foi apagado do site do PT:
ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE O PARTIDO BAATH ÁRABE SOCIALISTA E O PARTIDO DOS TRABALHADORES
Partindo da vontade comum do Partido Baath Árabe Socialista e do Partido dos Trabalhadores de constituir relações de cooperação metódica entre ambas as instituições, com o objetivo de estreitar os laços de amizade entre os povos amigos da República Árabe da Síria e da República Federativa do Brasil, e de melhor servir aos interesses comuns dos dois países e povos, assinaram o seguinte acordo de cooperação:
1. Incentivar a troca de visitas de delegações oficiais entre os Partidos em datas acordadas antecipadamente, objetivando a troca de idéias e pontos de vista a respeito das causas comuns.
2. Promover a troca de visitas entre delegações especializadas, em datas acordada antecipadamente, objetivando a troca de experiência a respeito da logística de trabalho de cada Partido, e a troca de experiências.
3. Promover a troca de publicações e de documentos partidários importantes.
4. Promover a troca de convites para que cada Partido possa participar nos Congressos e Conferências do outro, de acordo com as tradições de cada Partido.
5. Concordam ambos os Partidos em buscar coordenar os pontos de vista durante a sua participação em Congressos e Fóruns regionais e internacionais.
6. Trabalhar no sentido de fortalecer as relações de amizade e cooperação entre as organizações populares e as sociedades representante da sociedade civil, objetivando o intercâmbio de experiências.
7. Encarregar o escritório de Relações Internacionais no partido Baath Árabe Socialista e a Secretaria de Relações Internacionais no Partido dos Trabalhadores de acompanhar a execução dos Itens deste acordo.
8. Este acordo terá duas versões em árabe e em português, tendo o mesmo efeito.
O acordo estava disponível no site do partido, mas sumiu. Foi reproduzido em outros sites da internet.
O PT fez muitos acordos de cooperação com "partidos irmãos", entre eles os partidos comunistas da China, de Cuba e muitos outros.
As revoltas árabes estão provocando uma "pequena" revisão nesses acordos.
Este, por exemplo, foi apagado do site do PT:
ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE O PARTIDO BAATH ÁRABE SOCIALISTA E O PARTIDO DOS TRABALHADORES
Partindo da vontade comum do Partido Baath Árabe Socialista e do Partido dos Trabalhadores de constituir relações de cooperação metódica entre ambas as instituições, com o objetivo de estreitar os laços de amizade entre os povos amigos da República Árabe da Síria e da República Federativa do Brasil, e de melhor servir aos interesses comuns dos dois países e povos, assinaram o seguinte acordo de cooperação:
1. Incentivar a troca de visitas de delegações oficiais entre os Partidos em datas acordadas antecipadamente, objetivando a troca de idéias e pontos de vista a respeito das causas comuns.
2. Promover a troca de visitas entre delegações especializadas, em datas acordada antecipadamente, objetivando a troca de experiência a respeito da logística de trabalho de cada Partido, e a troca de experiências.
3. Promover a troca de publicações e de documentos partidários importantes.
4. Promover a troca de convites para que cada Partido possa participar nos Congressos e Conferências do outro, de acordo com as tradições de cada Partido.
5. Concordam ambos os Partidos em buscar coordenar os pontos de vista durante a sua participação em Congressos e Fóruns regionais e internacionais.
6. Trabalhar no sentido de fortalecer as relações de amizade e cooperação entre as organizações populares e as sociedades representante da sociedade civil, objetivando o intercâmbio de experiências.
7. Encarregar o escritório de Relações Internacionais no partido Baath Árabe Socialista e a Secretaria de Relações Internacionais no Partido dos Trabalhadores de acompanhar a execução dos Itens deste acordo.
8. Este acordo terá duas versões em árabe e em português, tendo o mesmo efeito.
O acordo estava disponível no site do partido, mas sumiu. Foi reproduzido em outros sites da internet.
E-Marketing: baixo calao, grosserias, arrogancia - fuja dessa empresa
Todo mundo recebe spams; isso é inevitável no mundo cibernético de hoje.
Recebi um anúncio propagandístico de um "Ceo" (sic), Alexandre Souza, de uma empresa de marketing digital, que consegue combinar diversos pronomes de tratamento numa mesma mensagem, como abaixo indicado:
"SEO, é a otimização do teu site para que apareça com destaque nas buscas. Modificando seu site para que seja mais fácil o google "enxergar" seu site..."
Ou ainda:
"Todas essas ações vão trazer novas visitas a teu site, o que resulta em mais clientes.
É como se você contrata-se um funcionário para trabalhar o marketing de sua empresa e..."
Eu deveria ter ficado quieto e simplesmente deletado o junk-mail e dado o assunto por encerrado.
Resolvi recomendar ao "Ceo" da empresa em questão que revisasse o Português das suas mensagens antes de se lançar na publicidade. Escrevi exatamente isto:
"Acho que voce precisa aprender Português, antes de oferecer serviços de marketing." [PRA]
Para quê?!
Vejam o que ele me respondeu: [tudo em negrito]
"Ah sim prof pasquale...nesse caso...gostaria de saber se te mando à merda com crase
ou a merda sem a crase...ou seria vá para a merda???"
Alexandre
http://emarketingbrasil.com/seo.html
Portanto, fica o aviso: se forem contratar os serviços (ou seriam "servissos"?) da SEO, revisem o Português, e eliminem dois ou três palavrões, antes de divulgar o material...
Pelo serviço de proteção ao consumidor:
Paulo Roberto de Almeida
Recebi um anúncio propagandístico de um "Ceo" (sic), Alexandre Souza, de uma empresa de marketing digital, que consegue combinar diversos pronomes de tratamento numa mesma mensagem, como abaixo indicado:
"SEO, é a otimização do teu site para que apareça com destaque nas buscas. Modificando seu site para que seja mais fácil o google "enxergar" seu site..."
Ou ainda:
"Todas essas ações vão trazer novas visitas a teu site, o que resulta em mais clientes.
É como se você contrata-se um funcionário para trabalhar o marketing de sua empresa e..."
Eu deveria ter ficado quieto e simplesmente deletado o junk-mail e dado o assunto por encerrado.
Resolvi recomendar ao "Ceo" da empresa em questão que revisasse o Português das suas mensagens antes de se lançar na publicidade. Escrevi exatamente isto:
"Acho que voce precisa aprender Português, antes de oferecer serviços de marketing." [PRA]
Para quê?!
Vejam o que ele me respondeu: [tudo em negrito]
"Ah sim prof pasquale...nesse caso...gostaria de saber se te mando à merda com crase
ou a merda sem a crase...ou seria vá para a merda???"
Alexandre
http://emarketingbrasil.com/seo.html
Portanto, fica o aviso: se forem contratar os serviços (ou seriam "servissos"?) da SEO, revisem o Português, e eliminem dois ou três palavrões, antes de divulgar o material...
Pelo serviço de proteção ao consumidor:
Paulo Roberto de Almeida
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