100 dias: Dilma imprime pragmatismo à política externa
Wladimir D'Andrade
O Estado de S.Paulo, 09 de abril de 2011
Para especialistas, ela tem conseguido reverter 'estragos' feitos na gestão Lula
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O pragmatismo com que o Itamaraty tem trabalhado suas ações no cenário internacional desde que Antonio Patriota assumiu a chefia da chancelaria brasileira é uma das principais marcas deste início de gestão do governo Dilma Rousseff na área da política externa. A avaliação é de especialistas consultados pela Agência Estado para falar sobre os 100 dias de governo da petista. Segundo eles, Dilma mostra maior apreço às instituições, particularidade que advém de uma característica pessoal dela, e deixa de lado orientações de cunho mais ideológico que marcaram a gestão do ministro Celso Amorim no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O antagonismo entre o pragmático e o ideológico ficou claro no último dia 24, quando a representação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) mudou o rumo que vinha tomando até então e votou a favor do envio de um relator independente para investigar a situação das garantias individuais no Irã. "Com o novo posicionamento, o Brasil se reaproxima de sua essência democrática, distanciada no governo Lula, que fez com que o País atingisse seu status atual", afirma o cientista político e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Heni Ozi Cukier. "A relação entre países não pode ser guiada por filtros ideológicos dessa natureza e deve ser mais pragmática", acrescentou.
De acordo com ele, a escolha do governo Lula em se aproximar de "países problema", como Cukier define o Irã, a Venezuela e a Bolívia, e adotar uma posição de conflito com os Estados Unidos está diretamente ligada à questão ideológica e mancha a imagem do Brasil no exterior a troco de "ganhos nulos". "O Lula, sim, ganhou uma grande exposição. Mas o Brasil teve uma exposição negativa. E assim é na aproximação com o Chávez (Hugo Chávez, presidente venezuelano)", diz. Na análise do professor do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) Georges Landau, o Brasil pode ter se distanciado do seu objetivo de conseguir uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Conseguimos antagonizar com os EUA e provavelmente comprometer por muito tempo qualquer aspiração no Conselho de Segurança. O Brasil foi considerado, após esse episódio, um país não confiável", afirma. Essa política, conforme Landau, teria impedido que o presidente Barack Obama declarasse apoio à demanda brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança durante sua visita ao País no mês passado. O norte-americano afirmou apenas que tem "apreço à aspiração do País". "A visita do Obama era a ocasião perfeita para que ele manifestasse apoio, como o fez na India (quando ele viajou ao país asiático em novembro de 2010). Porém, disse que só tinha ''apreço'' pela reivindicação por conta da iniciativa absolutamente cretina do Brasil em relação ao Irã", diz o especialista.
Reversão
No entanto, o governo da presidente Dilma tem conseguido reverter "os estragos" provocados pela política externa do ex-presidente Lula com os EUA. "A visita do Obama não deixou nada de concreto sob a ótica da política externa, mas elevou a relação com os EUA a um novo patamar, de respeito mútuo, diferente dos anos anteriores, quando o clima era de divergências mútuas", diz. Os especialistas destacam ainda a escolha de Antonio Patriota para o Ministério das Relações Exteriores, um diplomata de carreira, e não político.
"Patriota é um homem vinculado emocionalmente com os EUA (sua esposa é norte-americana) e vai trabalhar por esse relacionamento, o que é muito positivo para o Brasil". Outro desafio que se impõe à política externa do governo Dilma é estreitar relações com a China, hoje principal parceira comercial do País - o comércio entre os dois países movimentou no ano passado US$ 55 bilhões, conforme a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A presidente Dilma vai desembarcar na próxima segunda-feira em Pequim junto com uma comitiva de empresários e suas reclamações por conta da manipulação chinesa da cotação do yuan e da discriminação de produtos brasileiros de maior valor agregado, entre outras questões.
Segundo o professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Coordenador do Grupo de Estudos Ásia-Pacífico da universidade, Henrique Altemani, o Brasil terá de enfrentar as dificuldades comerciais impostas pelos chineses por conta da elevação do país asiático à condição de potência mundial.
"Falta o Brasil definir como quer se relacionar com a China. Até que ponto estamos preparados para esse relacionamento?", questiona. "Temos que entender essa nova realidade e aprender onde vamos nos posicionar". Altemani afirma que a China hoje é um ator fundamental em todas as questões comerciais, políticas e estratégicas no mundo - o país asiático é, inclusive, uma das cinco nações que detêm um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU - e uma aproximação é "muito bem-vinda" para o Brasil.
"A China é demandada para todos os assuntos do planeta. Essa proximidade daria mais oportunidades de participar dessas discussões", afirma. Nesse sentido, ser cada vez mais protagonista das discussões mundiais é fundamental para as ambições do Brasil e uma boa relação com os chineses pode ajudar o País a atingir essas meta.
Economia
No entanto, há outro problema à vista: em 2004, durante a primeira visita oficial do presidente Hu Jin Tao ao País, o ex-presidente Lula prometeu reconhecer a China como economia de mercado. O professor Georges Landau explica que o maior número de ações antidumping impetradas pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) tem a China como alvo. "Se isso ocorresse, acabariam as ações antidumping e os produtos chineses invadiriam como nunca o Brasil a preço de banana", explica.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 9 de abril de 2011
Salarios de diplomatas: nossos colegas de Portugal...
Confesso que não acompanho salários de diplomatas brasileiros: nunca me interessei pela matéria, pois de nada adiantaria. Simplesmente recebo o que me pagam, e ajusto minhas despesas em função disso. Já ganhei, já ganhamos, muito mal. Não digo que está uma maravilha agora, certamente não, mas tampouco é a miséria de tempos antigos, quando ganhávamos menos do que um ascensorista do Senado (talvez ainda se ganhe...).
Mas recebi uma mensagem de um colega português a este respeito.
Sem tempo para refletir, comparar, comentar a respeito, simplesmente posto sua mensagem, e deixo para voltar ao assunto mais adiante.
Talvez alguns dos meus leitores, de uma ou outra nacionalidade, queira comentar...
Paulo Roberto de Almeida
Nome: Xxxxxx Xxxxx
Cidade: Lisboa
Estado: Solteiro
Email: xxxxxxxx.xxxxx@gmail.com
Assunto: Opiniao
Mensagem: Boa Noite,
É com muito prazer que tenho acompanhado o seu Blog e louvo uma opinião tão sincera e louvável. Na nossa sociedade e tendo em conta a diferença de postura na cena internacional, deparámo-nos muitas vezes com os meus problemas... Sou do País Irmão Portugal...como tem conhecimento enfrentamos tempos internos dificeis. Com elevada austeridade, a carreira diplomática tem sofrido cortes tal como, os restantes corpos especiais da Administração Pública.
O actual estatuto Português resume-se assim:
SALÁRIOS DOS DIPLOMATAS EM 2010 (os únicos com desconto para a Segurança Social que garantem a reforma):
EMBAIXADOR
Escalão 1 - 3.729,57 euros
Escalão 2 - 3.910,04 euros
Escalão 3 - 4.090,05 euros
MINISTRO PLENIPOTENCIÁRIO
Escalão 1 - 3.007,72 euros
Escalão 2 - 3.248,34 euros
Escalão 3 - 3.368,64 euros
Escalão 4 - 3.488,95 euros
Escalão 5 - 3.609,25 euros
CONSELHEIRO DE EMBAIXADA
Escalão 1 - 2.165,55 euros
Escalão 2 - 2.285,87 euros
Escalão 3 - 2406,17 euros
Escalão 4 - 2.646,78 euros
SECRETÁRIO
Escalão 1 - 1.624 euros
Escalão 2 - 1.684,31 euros
Escalão 3 - 1.804,62 euros
Escalão 4 - 1.924,94 euros
Escalão 5 - 2.045,25 euros
ADIDO
Escalão 1 - 1.503,85 euros
ABONOS EM EMBAIXADAS E CONSULADOS
Os abonos de representação e de residência para diplomatas são isentos de imposto e variam de país para país, em função do risco e da importância estratégica do local. Espanha tem as compensações financeiras mais elevadas. Em contrapartida, Washington, uma das capitais mais caras do Mundo, e Tunes, que tem um nível de perigo mais elevado, têm abonos inferiores.
ONU (Nova Iorque)
Conselheiro - 15.159 euros
Secretário - 14.775 euros
WASHINGTON
Ministro - 12.934 euros
Secretário - 8.517 euros
SALVADOR DA BAHIA
Ministro - 11.971 euros
Conselheiro - 11.179 euros
REPER (Bruxelas)
Conselheiro - 10.647 euros
Secretário - 8.925 euros
NATO (Bruxelas)
Conselheiro - 10.647 euros
Secretário - 8.925 euros
LONDRES
Secretário - 10.329 euros
BARCELONA
Ministro - 14.803 euros
Conselheiro - 13.736 euros
RABAT
Conselheiro - 9.294 euros
Secretário - 8.384 euros
TUNES
Conselheiro - 8.198 euros
Secretário - 7.830 euros
ROMA
Secretário - 9.058 euros
ZAGREB
Conselheiro - 10.547 euros
Secretário - 8.773 euros
DUSSELDORF
Ministro - 12.291 euros
Conselheiro - 11.471 euros
Em Portugal, o estado custeia a educação até o limite máximo de 2244 euros e no estrangeiro 300 euros por filho... Automóvel fica isento de imposto até 3500cc se possuir mais que uma os dois não podem exceder o valor referido ( isto existe no Brasil???)
Parecem elevados no entanto, as falhas no custeio da educação dos filhos, a dupla exclusividade laboral para o conjuge e o facto, de o estado não segurar a saude têm prejudicado bastante a representação retendo nalguns casos, metade dos abonos.
Seria possível retratar do mesmo modo a situação dos diplomatas do País Irmão, não interessa aqui comparar mas, apenas ter noção de realidades distintas mas, que enfrentam os mesmos desafios e obstáculos.
Melhores Cumprimentos,
e Felicidades
Mas recebi uma mensagem de um colega português a este respeito.
Sem tempo para refletir, comparar, comentar a respeito, simplesmente posto sua mensagem, e deixo para voltar ao assunto mais adiante.
Talvez alguns dos meus leitores, de uma ou outra nacionalidade, queira comentar...
Paulo Roberto de Almeida
Nome: Xxxxxx Xxxxx
Cidade: Lisboa
Estado: Solteiro
Email: xxxxxxxx.xxxxx@gmail.com
Assunto: Opiniao
Mensagem: Boa Noite,
É com muito prazer que tenho acompanhado o seu Blog e louvo uma opinião tão sincera e louvável. Na nossa sociedade e tendo em conta a diferença de postura na cena internacional, deparámo-nos muitas vezes com os meus problemas... Sou do País Irmão Portugal...como tem conhecimento enfrentamos tempos internos dificeis. Com elevada austeridade, a carreira diplomática tem sofrido cortes tal como, os restantes corpos especiais da Administração Pública.
O actual estatuto Português resume-se assim:
SALÁRIOS DOS DIPLOMATAS EM 2010 (os únicos com desconto para a Segurança Social que garantem a reforma):
EMBAIXADOR
Escalão 1 - 3.729,57 euros
Escalão 2 - 3.910,04 euros
Escalão 3 - 4.090,05 euros
MINISTRO PLENIPOTENCIÁRIO
Escalão 1 - 3.007,72 euros
Escalão 2 - 3.248,34 euros
Escalão 3 - 3.368,64 euros
Escalão 4 - 3.488,95 euros
Escalão 5 - 3.609,25 euros
CONSELHEIRO DE EMBAIXADA
Escalão 1 - 2.165,55 euros
Escalão 2 - 2.285,87 euros
Escalão 3 - 2406,17 euros
Escalão 4 - 2.646,78 euros
SECRETÁRIO
Escalão 1 - 1.624 euros
Escalão 2 - 1.684,31 euros
Escalão 3 - 1.804,62 euros
Escalão 4 - 1.924,94 euros
Escalão 5 - 2.045,25 euros
ADIDO
Escalão 1 - 1.503,85 euros
ABONOS EM EMBAIXADAS E CONSULADOS
Os abonos de representação e de residência para diplomatas são isentos de imposto e variam de país para país, em função do risco e da importância estratégica do local. Espanha tem as compensações financeiras mais elevadas. Em contrapartida, Washington, uma das capitais mais caras do Mundo, e Tunes, que tem um nível de perigo mais elevado, têm abonos inferiores.
ONU (Nova Iorque)
Conselheiro - 15.159 euros
Secretário - 14.775 euros
WASHINGTON
Ministro - 12.934 euros
Secretário - 8.517 euros
SALVADOR DA BAHIA
Ministro - 11.971 euros
Conselheiro - 11.179 euros
REPER (Bruxelas)
Conselheiro - 10.647 euros
Secretário - 8.925 euros
NATO (Bruxelas)
Conselheiro - 10.647 euros
Secretário - 8.925 euros
LONDRES
Secretário - 10.329 euros
BARCELONA
Ministro - 14.803 euros
Conselheiro - 13.736 euros
RABAT
Conselheiro - 9.294 euros
Secretário - 8.384 euros
TUNES
Conselheiro - 8.198 euros
Secretário - 7.830 euros
ROMA
Secretário - 9.058 euros
ZAGREB
Conselheiro - 10.547 euros
Secretário - 8.773 euros
DUSSELDORF
Ministro - 12.291 euros
Conselheiro - 11.471 euros
Em Portugal, o estado custeia a educação até o limite máximo de 2244 euros e no estrangeiro 300 euros por filho... Automóvel fica isento de imposto até 3500cc se possuir mais que uma os dois não podem exceder o valor referido ( isto existe no Brasil???)
Parecem elevados no entanto, as falhas no custeio da educação dos filhos, a dupla exclusividade laboral para o conjuge e o facto, de o estado não segurar a saude têm prejudicado bastante a representação retendo nalguns casos, metade dos abonos.
Seria possível retratar do mesmo modo a situação dos diplomatas do País Irmão, não interessa aqui comparar mas, apenas ter noção de realidades distintas mas, que enfrentam os mesmos desafios e obstáculos.
Melhores Cumprimentos,
e Felicidades
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O Mundo em Transição: Para Onde Vamos? - FECAP-SP
Recebi um convite para inaugurar um curso voltado para executivos, organizado pelo Embaixador Rubens Antonio Barbosa, atualmente presidente do Conselho de Comércio Exterior da FIESP, depois de ter representado o Brasil junto à Aladi, o Reino Unido e os Estados Unidos. Servi com ele em Montevidéu e em Washington.
Com muito prazer vou inaugurar o curso, cujos dados básicos figuram abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
O MUNDO EM TRANSIÇÃO: PARA ONDE VAMOS?
Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) e FECAP
São Paulo, de 25 de abril a 13 de junho de 2011
site: http://www.fecap.br/hotsites/ifhc/
A FECAP e o IFHC somaram esforços para organizar um curso de especialização para executivos de companhias brasileiras que se internacionalizaram ou que tem projetos de intercionalização. O curso terá a duração de dois meses e compreenderá palestras, ministradas por professores e especialistas, que focalizarão países, regiões e temas globais com relevante interesse para o setor privado brasileiro. O objetivo é examinar o que ocorre no mundo em profunda transformação e discutir temas importantes para a experiência de trabalho dos ouvintes.
25 de abril - 9h
Regiões em transformação: Estados Unidos e Europa
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Livre de Bruxelas, Mestre em Planejamento Econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia, diplomata de carreira desde 1977. Autor de numerosos trabalhos e livros publicados sobre relações internacionais e política externa do Brasil.
02 de maio - 9h
Regiões em transformação: a América do Sul (Integração regional, Mercosul, Argentina e Venezuela)
Pedro da Motta Veiga
Diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES) e Sócio-diretor de EcoStrat Consultores. Especialista em questões de comércio, políticas e negociações comerciais, é consultor permanente da Confederação Nacional da Indústria. É ainda consultor regional da Agência Suíça de Cooperação para o Desenvolvimento na América do Sul, coordena o Trade Knowledge Network do International Institute for Sustainable Development na América do Sul e é membro do Steering Committee da Latin American Trade Network - LATN, por cujas atividades é responsável no Brasil. Foi Diretor da FINAME/BNDES, Chefe de Gabinete da Presidência do BNDES e Diretor Geral da Funcex - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.
09 de maio - 9h
O mundo asiático e as oportunidades para as empresas brasileiras
Ministro Francisco Mauro Holanda (MRE)
16 de maio - 9h
A transição energética global e as implicações para a economia e as empresas brasileiras
Roberto Furian Ardenghy
Diretor de Assuntos Corporativos da BG Brasil e Diretor da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), no Rio de Janeiro. Membro do Comitê Organizador da Rio Oil & Gas 2010.
Ex-diplomata de carreira (atualmente licenciado) com vasta experiência em diversos órgãos governamentais, tendo ocupado posições de destaque em vários Ministérios em Brasília. Foi professor de Direito Internacional Público do curso de graduação em Direito da Universidade Cândido Mendes-Ipanema onde também orientou monografias nas área de regulação em petróleo e gás natural, e professor dos cursos de pós-graduação em Direito e Economia do Petróleo do Instituto Brasileiro do Petróleo-IBP/UERJ e da MBP/COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
23 de maio - 9h
Efeitos da crise financeira sobre a economia global
Cristiana Pereira
Cristiana Pereira é Diretora de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros desde setembro de 2010. Nessa função, ela lidera as atividades de fomento ao empreendedorimo, prospecção de empresas para listagem em bolsa e relacionamento e desenvolvimento de serviços voltados a companhias abertas. Após a fusão das duas empresas em maio de 2008, liderou a equipe que conduziu os trabalhos para integração administrativa e operacional da BM&F e Bovespa. De 2004 a 2008, foi Diretora de Projetos e Relações Internacionais da Bovespa, responsável pela elaboração e implementação da estratégia internacional de divulgação do mercado e desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços. Cristiana Pereira possui MBA pela Harvard Business School e Mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. Ela é economista formada pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.
30 de maio - 9h
Os desafios da mudança climática para a economia e para as empresas brasileiras
Mário Malzoni
06 de junho - 9h
Um mundo em transformação: novo balanço de forças políticas, econômicas e financeiras
Ernesto Lozardo
Administrador de empresas e economista. Formou-se em Administração na New York University, onde se graduou com honra, e obteve o mestrado - MBA. Pelo seu desempenho acadêmico tornou-se membro da Honor Society of Phi Alpha Kappa. Formou-se em economia na Columbia University da Cidade de Nova Iorque. Foi bolsista da New York University e da OEA. Lozardo é professor de economia na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
É autor de vários livros e seu último tem como título "Globalização: a certeza imprevisível das nações".
Foi secretário de Planejamento, Economia e Gestão do Estado de São Paulo. Na época desenvolveu o primeiro plano de desenvolvimento estratégico do Estado de São Paulo. Foi presidente da PRODESP e criou o InfoSão Paulo, o qual mudou de nome, hoje se chama Poupa Tempo. Como economista, trabalhou no Banco Mundial; como administrador, dirigiu empresas públicas e privadas, foi membro do Conselho de Administração de empresas privadas; e atualmente é consultor de empresas.
13 de junho - 9h
Regiões em transformação: o grande Oriente Médio e o Brasil
Embaixador Affonso Ouro Preto
Formado pelo Instituto de Ciências Políticas de Paris em 1959. Instituto Rio Branco em 62-63. Diplomata em Washington,Genebra Viena Angola. Embaixador em Guiné Bissau em 83. Embaixador em Estocolmo em 90 a 93. Chefe de Gabine do Ministro do Exterior em 93-95. Embaixador em Viena 95-99, Embaixador na China 99-2004. Embaixador Especial para o Oriente Médio de 2004-2009.
FECAP Campus Pinheiros
Rua Artur de Azevedo, 1637 - Pinheiros
Área de Relacionamento Institucional
(11) 3272-2222
relacionamento@fecap.br
Com muito prazer vou inaugurar o curso, cujos dados básicos figuram abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
O MUNDO EM TRANSIÇÃO: PARA ONDE VAMOS?
Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) e FECAP
São Paulo, de 25 de abril a 13 de junho de 2011
site: http://www.fecap.br/hotsites/ifhc/
A FECAP e o IFHC somaram esforços para organizar um curso de especialização para executivos de companhias brasileiras que se internacionalizaram ou que tem projetos de intercionalização. O curso terá a duração de dois meses e compreenderá palestras, ministradas por professores e especialistas, que focalizarão países, regiões e temas globais com relevante interesse para o setor privado brasileiro. O objetivo é examinar o que ocorre no mundo em profunda transformação e discutir temas importantes para a experiência de trabalho dos ouvintes.
25 de abril - 9h
Regiões em transformação: Estados Unidos e Europa
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Livre de Bruxelas, Mestre em Planejamento Econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia, diplomata de carreira desde 1977. Autor de numerosos trabalhos e livros publicados sobre relações internacionais e política externa do Brasil.
02 de maio - 9h
Regiões em transformação: a América do Sul (Integração regional, Mercosul, Argentina e Venezuela)
Pedro da Motta Veiga
Diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES) e Sócio-diretor de EcoStrat Consultores. Especialista em questões de comércio, políticas e negociações comerciais, é consultor permanente da Confederação Nacional da Indústria. É ainda consultor regional da Agência Suíça de Cooperação para o Desenvolvimento na América do Sul, coordena o Trade Knowledge Network do International Institute for Sustainable Development na América do Sul e é membro do Steering Committee da Latin American Trade Network - LATN, por cujas atividades é responsável no Brasil. Foi Diretor da FINAME/BNDES, Chefe de Gabinete da Presidência do BNDES e Diretor Geral da Funcex - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.
09 de maio - 9h
O mundo asiático e as oportunidades para as empresas brasileiras
Ministro Francisco Mauro Holanda (MRE)
16 de maio - 9h
A transição energética global e as implicações para a economia e as empresas brasileiras
Roberto Furian Ardenghy
Diretor de Assuntos Corporativos da BG Brasil e Diretor da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), no Rio de Janeiro. Membro do Comitê Organizador da Rio Oil & Gas 2010.
Ex-diplomata de carreira (atualmente licenciado) com vasta experiência em diversos órgãos governamentais, tendo ocupado posições de destaque em vários Ministérios em Brasília. Foi professor de Direito Internacional Público do curso de graduação em Direito da Universidade Cândido Mendes-Ipanema onde também orientou monografias nas área de regulação em petróleo e gás natural, e professor dos cursos de pós-graduação em Direito e Economia do Petróleo do Instituto Brasileiro do Petróleo-IBP/UERJ e da MBP/COPPE-Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
23 de maio - 9h
Efeitos da crise financeira sobre a economia global
Cristiana Pereira
Cristiana Pereira é Diretora de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros desde setembro de 2010. Nessa função, ela lidera as atividades de fomento ao empreendedorimo, prospecção de empresas para listagem em bolsa e relacionamento e desenvolvimento de serviços voltados a companhias abertas. Após a fusão das duas empresas em maio de 2008, liderou a equipe que conduziu os trabalhos para integração administrativa e operacional da BM&F e Bovespa. De 2004 a 2008, foi Diretora de Projetos e Relações Internacionais da Bovespa, responsável pela elaboração e implementação da estratégia internacional de divulgação do mercado e desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços. Cristiana Pereira possui MBA pela Harvard Business School e Mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. Ela é economista formada pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.
30 de maio - 9h
Os desafios da mudança climática para a economia e para as empresas brasileiras
Mário Malzoni
06 de junho - 9h
Um mundo em transformação: novo balanço de forças políticas, econômicas e financeiras
Ernesto Lozardo
Administrador de empresas e economista. Formou-se em Administração na New York University, onde se graduou com honra, e obteve o mestrado - MBA. Pelo seu desempenho acadêmico tornou-se membro da Honor Society of Phi Alpha Kappa. Formou-se em economia na Columbia University da Cidade de Nova Iorque. Foi bolsista da New York University e da OEA. Lozardo é professor de economia na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
É autor de vários livros e seu último tem como título "Globalização: a certeza imprevisível das nações".
Foi secretário de Planejamento, Economia e Gestão do Estado de São Paulo. Na época desenvolveu o primeiro plano de desenvolvimento estratégico do Estado de São Paulo. Foi presidente da PRODESP e criou o InfoSão Paulo, o qual mudou de nome, hoje se chama Poupa Tempo. Como economista, trabalhou no Banco Mundial; como administrador, dirigiu empresas públicas e privadas, foi membro do Conselho de Administração de empresas privadas; e atualmente é consultor de empresas.
13 de junho - 9h
Regiões em transformação: o grande Oriente Médio e o Brasil
Embaixador Affonso Ouro Preto
Formado pelo Instituto de Ciências Políticas de Paris em 1959. Instituto Rio Branco em 62-63. Diplomata em Washington,Genebra Viena Angola. Embaixador em Guiné Bissau em 83. Embaixador em Estocolmo em 90 a 93. Chefe de Gabine do Ministro do Exterior em 93-95. Embaixador em Viena 95-99, Embaixador na China 99-2004. Embaixador Especial para o Oriente Médio de 2004-2009.
FECAP Campus Pinheiros
Rua Artur de Azevedo, 1637 - Pinheiros
Área de Relacionamento Institucional
(11) 3272-2222
relacionamento@fecap.br
A frase (idiota) da semana: Bresser Pereira
"O capitalismo é essencialmente um sistema corrupto e os capitalistas estão permanentemente corrompendo o setor público."
Luiz Carlos Bresser Pereira
Caderno Valor Fim de Semana, 8-9-10/04/2011
Pois é, parece que só tem corruptos no capitalismo. São eles que corrompem políticos e os coitados dos funcionários públicos, pois capitalistas só sabem viver num mundo de corrupção.
Seria tão bom viver num regime socialista, sem nenhum tipo de corrupção, desvio de recursos públicos, com toda aquela riqueza sendo distribuída igualitariamente...
Poucas vezes em minha vida eu encontrei um capitalista tão idiota como esse. Claro, existem muitos outros tão ou mais idiotas, mas nenhum que seja também professor de academia e respeitado como suposto intelectual.
Até onde chegamos...
Paulo Roberto de Almeida
Luiz Carlos Bresser Pereira
Caderno Valor Fim de Semana, 8-9-10/04/2011
Pois é, parece que só tem corruptos no capitalismo. São eles que corrompem políticos e os coitados dos funcionários públicos, pois capitalistas só sabem viver num mundo de corrupção.
Seria tão bom viver num regime socialista, sem nenhum tipo de corrupção, desvio de recursos públicos, com toda aquela riqueza sendo distribuída igualitariamente...
Poucas vezes em minha vida eu encontrei um capitalista tão idiota como esse. Claro, existem muitos outros tão ou mais idiotas, mas nenhum que seja também professor de academia e respeitado como suposto intelectual.
Até onde chegamos...
Paulo Roberto de Almeida
Quem paga para mediar o conflito na Libia?
Já que estamos falando dele, que fala dele na terceira pessoa, como a majestade em pessoa, aqui vai mais uma matéria sobre a grandiloquência do personagem.
A questão estaria em saber quanto custaria essa intermediação, e quem pagaria.
No caso da Microsoft, é fácil saber: ela pagou para ouvir algumas banalidades (na verdade, sabemos que é para continuar tendo acesso ao, e dispondo das compras do, governo brasileiro).
A Líbia é um caso mais sério, e talvez custe um pouco mais caro do que apenas 100 mil dólares...
Paulo Roberto de Almeida
Lula se oferece para negociar fim do conflito na Líbia
Agência Estado, 7/04/2011
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou disposição ontem para intermediar uma solução para o conflito na Líbia. Depois de palestra remunerada no Fórum de Líderes do Setor Público, promovido em Washington pela Microsoft, Lula garantiu não ter sido designado para a função pela presidente Dilma Rousseff, mas disse ter interesse em ajudar.
"Ninguém me chamou. Não sei se ninguém quer. Se a minha presidente ou alguém achar necessário e disser que o Lula pode contribuir, eu contribuiria tranquilamente", afirmou.
O Brasil tem mantido uma posição discreta em relação ao conflito na Líbia. No Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), votou a favor da condenação do regime líbio por violações dos direitos humanos e se absteve na resolução que aprovou a intervenção militar. Nenhuma atitude voluntária de intermediação foi apresentada pelo Planalto ou pelo Itamaraty.
Em dezembro de 2003, em visita oficial à Líbia, Lula referiu-se ao ditador Muamar Kadafi como "companheiro e amigo" durante jantar em sua homenagem do qual participaram Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Mohamed Ben Bella, líder da independência da Argélia.
Questionado sobre o tratamento dado ao ditador, Lula se defendeu. "Não fale uma sandice dessa. Conheço as pessoas e sei como me referir a elas", disse. "Jamais falaria isso por uma razão muito simples: porque eu tenho discordância política e ideológica (com Kadafi)."
A questão estaria em saber quanto custaria essa intermediação, e quem pagaria.
No caso da Microsoft, é fácil saber: ela pagou para ouvir algumas banalidades (na verdade, sabemos que é para continuar tendo acesso ao, e dispondo das compras do, governo brasileiro).
A Líbia é um caso mais sério, e talvez custe um pouco mais caro do que apenas 100 mil dólares...
Paulo Roberto de Almeida
Lula se oferece para negociar fim do conflito na Líbia
Agência Estado, 7/04/2011
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou disposição ontem para intermediar uma solução para o conflito na Líbia. Depois de palestra remunerada no Fórum de Líderes do Setor Público, promovido em Washington pela Microsoft, Lula garantiu não ter sido designado para a função pela presidente Dilma Rousseff, mas disse ter interesse em ajudar.
"Ninguém me chamou. Não sei se ninguém quer. Se a minha presidente ou alguém achar necessário e disser que o Lula pode contribuir, eu contribuiria tranquilamente", afirmou.
O Brasil tem mantido uma posição discreta em relação ao conflito na Líbia. No Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), votou a favor da condenação do regime líbio por violações dos direitos humanos e se absteve na resolução que aprovou a intervenção militar. Nenhuma atitude voluntária de intermediação foi apresentada pelo Planalto ou pelo Itamaraty.
Em dezembro de 2003, em visita oficial à Líbia, Lula referiu-se ao ditador Muamar Kadafi como "companheiro e amigo" durante jantar em sua homenagem do qual participaram Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Mohamed Ben Bella, líder da independência da Argélia.
Questionado sobre o tratamento dado ao ditador, Lula se defendeu. "Não fale uma sandice dessa. Conheço as pessoas e sei como me referir a elas", disse. "Jamais falaria isso por uma razão muito simples: porque eu tenho discordância política e ideológica (com Kadafi)."
Quem paga para ouvir banalidades?
Muita gente, presumivelmente inteligente...
Veja, leitor, se você pagaria algo, que fosse 10 reais, para ouvir algo deste tipo:
Poucos têm a criatividade natural do povo brasileiro, possivelmente porque temos muitas praias. Quem mora na beira da praia é mais alegre, feliz e criativo.
Pois é, fico pensando nos nossos gênios do litoral, em belas praias baianas, pernambucanas, maranhenses, e fico com pena de todos esses goianos, mato-grossenses, mineiros, que não conseguem ser felizes, alegres ou criativos.
Pois quem disse aquilo que vai transcrito acima é um ex-presidente, que ganhou aproximadamente 100 mil dólares para dizer esse tipo de banalidade a convite da Microsoft.
Tudo bem, a Microsoft tem dinheiro e pode pagar a quem quiser para ouvir esse tipo de coisa.
Pelo menos não é dinheiro público, não é leitor?!
Paulo Roberto de Almeida
COM DUAS PALESTRAS
Em três meses Lula já ganhou o equivalente a três anos como presidente
Palestra de Lula nesta quarta-feira em Washington será a segunda desde que ele deixou a presidência
Opinião e Notícia, 5/04/2011
O ex-presidente Lula discursará nesta quarta-feira, 6, no fórum da Microsoft em Washington, nos EUA. Com o cachê que receberá, Lula somará ganhos de cerca de R$ 400 mil com palestras desde que deixou a presidência da República.
Levando em conta o salário que recebia no governo, que era de R$ 11,4 mil, Lula levaria 35 meses, ou quase três anos de trabalho, para juntar uma quantia equivalente, sem contar o 13º salário.
A palestra de Lula no fórum da Microsoft será a segunda desde que ele deixou a presidência. A primeira foi em um evento da LG no Brasil. Lula cobra entre R$ 150 mil e R$ 200 mil para cada evento deste tipo do qual participa. Especula-se, entretanto, que para dar estas duas primeiras palestras o ex-presidente cobrou o maior valor.
O salário de presidente da República foi reajustado em mais de 100% depois que Lula deixou o poder. Hoje, Dilma ganha R$ 26.723,13 para exercer o cargo.
Veja, leitor, se você pagaria algo, que fosse 10 reais, para ouvir algo deste tipo:
Poucos têm a criatividade natural do povo brasileiro, possivelmente porque temos muitas praias. Quem mora na beira da praia é mais alegre, feliz e criativo.
Pois é, fico pensando nos nossos gênios do litoral, em belas praias baianas, pernambucanas, maranhenses, e fico com pena de todos esses goianos, mato-grossenses, mineiros, que não conseguem ser felizes, alegres ou criativos.
Pois quem disse aquilo que vai transcrito acima é um ex-presidente, que ganhou aproximadamente 100 mil dólares para dizer esse tipo de banalidade a convite da Microsoft.
Tudo bem, a Microsoft tem dinheiro e pode pagar a quem quiser para ouvir esse tipo de coisa.
Pelo menos não é dinheiro público, não é leitor?!
Paulo Roberto de Almeida
COM DUAS PALESTRAS
Em três meses Lula já ganhou o equivalente a três anos como presidente
Palestra de Lula nesta quarta-feira em Washington será a segunda desde que ele deixou a presidência
Opinião e Notícia, 5/04/2011
O ex-presidente Lula discursará nesta quarta-feira, 6, no fórum da Microsoft em Washington, nos EUA. Com o cachê que receberá, Lula somará ganhos de cerca de R$ 400 mil com palestras desde que deixou a presidência da República.
Levando em conta o salário que recebia no governo, que era de R$ 11,4 mil, Lula levaria 35 meses, ou quase três anos de trabalho, para juntar uma quantia equivalente, sem contar o 13º salário.
A palestra de Lula no fórum da Microsoft será a segunda desde que ele deixou a presidência. A primeira foi em um evento da LG no Brasil. Lula cobra entre R$ 150 mil e R$ 200 mil para cada evento deste tipo do qual participa. Especula-se, entretanto, que para dar estas duas primeiras palestras o ex-presidente cobrou o maior valor.
O salário de presidente da República foi reajustado em mais de 100% depois que Lula deixou o poder. Hoje, Dilma ganha R$ 26.723,13 para exercer o cargo.
O dia em que o governo fechou... (seria bom...)
Não, infelizmente não é o nosso governo, mas não custa sonhar: se o governo fechasse por um dia (de preferência por uma semana), nós, cidadãos, seríamos tosquiados em proporção relativamente menor, mas apenas um pouco, pois ainda restariam cinco meses de espoliação e extração fiscal.
Estou, na verdade, me referindo ao governo dos EUA, que pode fechar nesta sexta-feira, caso não exista um acordo entre a Administração Obama e a maioria republicana da Câmara sobre o próximo orçamento (na verdade dois, o deste ano e o do próximo).
Para vocês terem uma ideia da ENORME diferença de intenções, de cada uma das partes, vejam aqui a reprodução gráfica entre a distância entre os dois orçamentos, que fui buscar na página do economista John Taylor, mais especificamente neste link.
Como seria bom se o Brasil também pudesse debater um orçamento enxuto...
Estou, na verdade, me referindo ao governo dos EUA, que pode fechar nesta sexta-feira, caso não exista um acordo entre a Administração Obama e a maioria republicana da Câmara sobre o próximo orçamento (na verdade dois, o deste ano e o do próximo).
Para vocês terem uma ideia da ENORME diferença de intenções, de cada uma das partes, vejam aqui a reprodução gráfica entre a distância entre os dois orçamentos, que fui buscar na página do economista John Taylor, mais especificamente neste link.
Como seria bom se o Brasil também pudesse debater um orçamento enxuto...
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