domingo, 19 de fevereiro de 2012

Capitalistas sao implacaveis: como os chineses, por exemplo...

Êpa! Já não se respeitam mais familiares de ditadores como antigamente, sobretudo em países capitalistas como a China.
Está certo que Macau é um pedaço um pouco mais capitalista do que o resto da China, com seus cassinos, sua jogatina y otras cositas más...
Mas muito mais que Hong Kong, que conserva largamente sua autonomia administrativa e política, Macau sempre foi dominado pela China (Beijing), ainda que a condução dos automóveis, se faça à maneira inglesa, como em Hong Kong. Tudo lá é estreitamente controlado pelos "comunistas" chineses, que neste caso se revelaram mais realistas que qualquer hoteleiro de Wall Street...
Paulo Roberto de Almeida

Irmão mais velho de líder norte-coreano é despejado de hotel na China

18/2/2012 18:31,  Por Redação, com agências internacionais - de Macau, China
Coreia
Kim Jong-nam tem problemas com a família na Coreia do Norte
Filho mais velho do falecido líder norte-coreano Kim Jong-il e irmão do atual líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, Kim Jong-nam foi despejado de um hotel de luxo em Macau, no sul da China, por não ter condições de pagar a fatura de US$ 15 mil, informou neste sábado um veículo da imprensa de Hong Kong. O diário “South China Morning Post”, que divulga informações surgidas inicialmente no semanário russo “Argumenty i Fakty”, relatou que Kim Jong-nam foi expulso do Grand Lapa Hotel quando a direção do estabelecimento descobriu que seu cartão de crédito fora cancelado.
Funcionários do hotel consultados pela Agência Efe assinalaram que não podem fazer comentários sobre o incidente, ainda que não os tenham negado. A imprensa escrita especula que o cancelamento do cartão de Kim Jong-nam pode ter relação com o fato de ele ter afirmado recentemente em entrevista à imprensa japonesa que seu irmão Kim Jong-Un, novo líder máximo da Coreia do Norte, não é o nome mais indicado para dirigir o país.
O filho mais velho de Kim Jong-il, líder falecido em dezembro após um ataque cardíaco, morava no 17º andar do luxuoso hotel de Macau, a cidade asiática dos cassinos, com sua esposa e filhos.

O Mein Kampf de Adolf Chavez: quase chegando na noite dos cristais...

Não se imaginava que chegássemos a tais extremos de oratória antisemita desde que Hitler prometeu -- imediatamente depois que conquistou o poder -- "colocar os judeus no seu lugar": ele passou quase imediatamente à ação pela perseguição, antes de se inclinar pela exterminação pura e simples.
Chávez, provavelmente, gostaria de exterminar seu oponente político. Não duvido que o tente...
Acompanhemos...
Paulo Roberto de Almeida 


Do blog de Marcos Guterman, no Estadão

Um artigo publicado no site da Rádio Nacional da Venezuela, abrigado no portal do governo venezuelano, diz que Henrique Capriles, o candidato que o presidente Hugo Chávez enfrentará na eleição de outubro, é representante da “burguesia sionista”.
Como o artigo saiu sob os auspícios do “Ministério do Poder Popular para a Comunicação e a Informação”, que é o nome chavista para o Ministério das Comunicações, é lícito supor que tem o aval do governo.
O artigo diz que Capriles, embora seja católico praticante, é de família judia, “ligada à oligarquia empresarial do país”. Depois de reiterar as supostas ligações do candidato com a TFP e a Opus Dei, o autor do texto elabora, enfim, sua ideia central – já que o texto é intitulado “O inimigo é o sionismo”. Ele diz que o sionismo usa o discurso religioso e nacionalista para esconder “seu caráter colonialista e suas pretensões políticas de superioridade racial e profundamente hegemônicas”. Afirma que é uma “ideologia do terror, dos sentimentos mais putrefatos que representam a humanidade”, movida por “ímpeto supostamente patriota baseado na ganância” e que segue a lógica de que “todo nacionalismo sem pátria é, por necessidade, uma empresa de conquista”.
Depois de dizer que os “sionistas” assassinaram “milhões” de palestinos e “construíram um campo de concentração em pleno século 21”, isto é, Gaza, o autor do texto põe a cereja no bolo: “O sionismo é o dono da maioria das instituições financeiras do planeta, controla quase 80% da economia mundial e da indústria de comunicações em quase sua totalidade, além de manter posições dentro do Departamento de Estado estadunidense e das potências europeias”.
Raras vezes se vê hoje em dia – salvo no mundo árabe, onde isso é comum – um texto publicado com tantos clichês antissemitas juntos em tão poucas linhas. Lá estão a “ganância”, o judeu “sem pátria”, o “putrefato”, o “controlador da mídia e dos bancos”, o “assassino” dos pobres palestinos. Coisas assim eram mais comuns na Alemanha dos anos 30.
Nesta quinta-feira, Chávez adicionou ainda mais elegância ao debate, ao igualar o “sionista” Capriles a um porco, sabendo obviamente o que isso significa no imaginário antissemita – como fizeram Lutero e os nazistas e como fazem até hoje os supremacistas raciais americanos e os fundamentalistas islâmicos.
“Você tem rabo de porco, orelhas de porco, grunhe como porco, você é um porco medíocre, é um porco, não se disfarce”, disse Chávez sobre seu oponente. “O senhor que vá governar o território de Tarzan e da macaca Chita, porque aqui não.”

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Chateaubriand et la revolution (et les terroristes...)

La Révolution m’eût entraîné, a-t-il dit, si elle n’eût commencé par des crimes : je vis la première tête portée au bout d’une pique, et je reculai. Jamais le meurtre ne sera, à mes yeux, un objet d’admiration et un argument de liberté. Je ne connais rien de plus servile, de plus méprisable, de plus borné qu’un terroriste. N’ai-je pas rencontré plus tard toute cette race de Brutus au service de César?


Chateaubriand
Mémoires d’outre-tombe

Chateaubriand maduro: um homem sincero


J’avais la simplicité de rester tel que le ciel m’avait fait, et, parce que je n’avais envie de rien, on crut que je voulais tout. Aujourd’hui, je conçois très bien que ma vie à part était une grande faute. Comment ! vous ne voulez rien être ! Allez-vous en ! Nous ne voulons pas qu’un homme méprise ce que nous adorons, et qu’il se croie en droit d’insulter la médiocrité de notre vie. 
Chateaubriand, Mémoires d'outre-tombe (à propos d'événements vers 1824)

Portrait de François-René, vicomte de Chateaubriand vers 1828 

A Via Crucis dos exportadores no Brasil: pequena lista dos horrores

Talvez não seja o martírio de Cristo, tal como representado nos evangelhos, mas certamente o caminho do Gólgota dos empresários brasileiros que se dedicam à exportação é tão áspero, tão incerto, e tão difícil, inclusive no plano físico (mas sobretudo financeiro) que aquele original...
Paulo Roberto de Almeida 

Maeli Prado, de Brasília e Carolina Matos, de São Paulo
Folha de São Paulo, 16/02/2012

Além das aprovações oficiais, exportadores têm de superar mais de cem leis e 130 encargos

País tem 19 mil pessoas jurídicas exportadoras, metade do número de importadores; governo cogita facilitar processo
Os exportadores brasileiros estão sujeitos aos carimbos de aprovação de até 12 órgãos diferentes do governo. Hoje, há mais de cem leis que regem a área no Brasil e 130 impostos e tributos relacionados à atividade.
Nesse cenário, não causa espanto que o país tenha apenas 19,3 mil pessoas jurídicas exportadoras atualmente. Ou seja, 0,4% das 4,5 milhões das pequenas, médias e grandes empresas brasileiras.
No caso de importadores, o número é maior, de 43,5 mil no ano passado, mas ainda representa somente 0,9% do total, de acordo com estudo feito pela AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil).
"É essencial que o governo brasileiro racionalize o comércio exterior", afirma José Augusto de Castro, presidente da entidade.
"A burocracia é exagerada e as dificuldades acabam inviabilizando nossa atividade", completa.
A quantidade de documentos necessários para vendas de produtos brasileiros a outros países é enorme. Fazem parte da lista itens como os comprovantes de exportações e de embarque, o certificado de origem e a legalização consular, entre outros. 
"O Brasil é um dos países em que se leva mais tempo no desembaraço de itens na aduana, seja para a importação de insumos ou para a exportação de produtos. Ficamos com uma média de espera de cinco a sete dias", diz Jorge Zaninetti, sócio do setor tributário do escritório Siqueira Castro Advogados.
Dados do Banco Mundial mostram que o país caiu da 120ª para a 126ª posição em ranking que mede a capacidade de países de facilitar negociações comerciais.

CADASTRO POSITIVO
A solução pode vir de uma medida em estudo no Ministério do Desenvolvimento.
A ideia é preparar um tipo de cadastro positivo dos exportadores, para que empresas bem avaliadas possam pular etapas no processo de desembaraço de mercadoria. Também há um esforço para unificar a legislação do setor.
O Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que menos de 10% das exportações precisam ter anuência da pasta.
Ressaltou também que no último dia 1º entrou em vigor o Novoex, sistema de registro de exportações que pode ser acessado diretamente na internet, sem instalação de programas adicionais.
A burocracia, entretanto, não é o único problema dos exportadores, de acordo com Luiz Barretto, presidente nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
"A falta de escala também limita. Tem havido mudanças para favorecer que as pequenas empresas exportem. Uma delas foi o aumento do teto do Simples para as exportadoras", diz.
"O valor dobrou e, desde janeiro, passou a ser R$ 7,2 milhões de faturamento anual, desde que R$ 3,6 milhões venham de exportações."

AVANÇO
O quadro atual não é bom, mas já foi muito pior, diz Ivan Ramalho, presidente da Abece (Associação das Empresas de Comércio Exterior) e ex-secretário-executivo do Mdic.
"Antes, tudo era feito integralmente por meio de papéis. Hoje o exportador já pode usar o Siscomex [Sistema Integrado de Comércio Exterior]", afirma.

Seriam os Congressistas Astronautas? Parece que nao...

Se eles são pessoas normais, então poderiam seguir estas simples regras que circulam na internet para introduzir uma reforma constitucional, ratificando seu status enquanto pessoas normais: 



Lei de Reforma do Congresso de 2012 (emenda da Constituição do Brasil)

Assunto: MANIFESTO

1. O congressista receberá salario somente durante o mandato. E não terá direito a aposentadoria diferenciada em decorrência do mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o
regime do INSS imediatamente. O Congressista participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O
fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congressista deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4.. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário, que será objeto de plebiscito.

5. Congressista perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.

6. Congressista está sujeito às mesmas leis que o povo brasileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e
procurar emhprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.

8.. Todos os votos serão obrigatoriamente abertos, permitindo que os eleitores fiscalizem o real desempenho dos congressistas.

Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.

A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.

Ditadores sempre manipulam a verdade, ou pior...

Políticos, em geral, costumam mentir. Faz parte.
Ditadores mentem deslavadamente, pois são obrigados a mentir para não confessar todas as patifarias que cometem.
Candidatos a ditador também costumam mentir, porque fazem da mentira uma arma política, para sua ascensão e perpetuação no poder.
A função de todo cidadão consciente é simplesmente falar a verdade, mesmo quando isso signifique descontar o ditador ou candidato a ditador...
Paulo Roberto de Almeida 

Music Meets Chávez Politics, and Critics Frown
Meridith Kohut 
The New York Times, February 17, 2012


Young Venezuelan musicians who are part of the country's training program, El Sistema.
José Antonio Abreu, founder of El Sistema, with some of the participating musicians, many of whom come from poor families.

CARACAS, Venezuela — In a country sharply divided by its blustery populist president, Hugo Chávez, Venezuelans can agree on one thing: El Sistema, its training system for young musicians, is a cherished vehicle for social uplift and a source of national pride.
But in recent years cracks have been appearing in that musical consensus. The way Mr. Chávez has embraced El Sistema has angered some of its supporters and has been seized on by Chávez opponents, provoking rare criticism of two of Venezuela’s most celebrated and popular figures: the movement’s revered founder, José Antonio Abreu, and its most famous product, the conductor Gustavo Dudamel.
“A lot of us are upset that Chávez has taken Sistema as his own child, and it’s not,” said Gabriela Montero, a Venezuelan pianist with an international career who has written a piece, “Ex Patria,” denouncing the Chávez government and the fraying of civil society here. “It’s almost like he’s stolen something that we lived with for the past 40 years and dirtied it with his presence.”
El Sistema still has a huge reservoir of good will, and most people are loath to criticize anything associated with it publicly. It was founded in 1975 by Mr. Abreu, 72, a musician, economist and former cabinet minister who has built it into an effective social program for disadvantaged youths, bringing hundreds of thousands of them off the streets and into musical ensembles. It has also become the darling of the classical music world. Mr. Dudamel, 31, is its music director, a position he also holds with the Los Angeles Philharmonic, which is on tour here.
Various ministries oversaw El Sistema until two years ago, when the president’s office took direct control. El Sistema’s mission runs parallel to Mr. Chávez’s program to provide subsidies and services to the poor. “The government doesn’t see this as an expense but as one of the strategies for overcoming poverty,” said Andrés Izarra, the minister of information.
The suggestion that Mr. Chávez is using El Sistema to burnish his image, Mr. Izarra said, “is off the wall.”
“Opposition people have appeared very creative in denigrating Chávez,” he added.
Mr. Dudamel has acquired heroic status among most people here. Mr. Abreu, his mentor, is a beloved figure and has been showered with international awards and with attention from the classical music world.
But in the eyes of some musicians and public figures, their positions have been harmed by associations with Mr. Chávez, who is known for his efforts to consolidate power and nationalize businesses, as well as for the social programs that the government claims have raised the standard of living for the poor.
The situation evokes age-old questions about the intersection of art and politics: Should they remain separate? Should artists denounce politics they don’t agree with? At what cost should culture be kept alive?
The critics cite numerous examples of what they call manipulation of El Sistema.
When the president of the National Assembly introduced three string-playing children from the program to the body last month, for example, he made sure to point out that they had been “born in revolution”: the revolution of Mr. Chávez.
The official, Diosdado Cabello, a former military associate of the president who took part in Mr. Chávez’s failed 1992 coup attempt, noted that the children were younger than the regime of Mr. Chávez, who came to power in 1999. They represented “the beautiful homeland that is being built with Bolivarian socialism,” Mr. Cabello said, referring to the South American hero of independence.
Photographs of Mr. Chávez meeting with Mr. Abreu and Mr. Dudamel “reminded us of other sad times, like Chamberlain’s meetings with Hitler” and “Ezra Pound’s with Mussolini,” wrote Gustavo Coronel, a former Venezuelan member of Congress and government oil official, in an editorial in Petroleum World, an online publication.
The opinion columnist Saúl Godoy Gómez wrote in El Universal, a daily, that Venezuelan orchestras were being used as “facades, as a grotesque spectacle to cover up one of the governments of the world that most violates human rights.”
Eduardo Casanova, a Venezuelan writer commenting on a blog, said that the “buying of consciences has come to the last missing bastion: music.”
“Now dictatorship has a musician who sings its praises,” Mr. Casanova added, referring later to Mr. Abreu’s appearance several years ago on “Aló Presidente,” Mr. Chávez’s rambling Sunday television show.
Ms. Montero, the pianist, said: “When you’re dealing with a man who is a complete kleptocrat and tells lies and believes his lies, it is up to the artist with a public voice to make truth be known.”
Mr. Abreu, in an interview, deflected the suggestion. “We are in a free country where everyone can express their own opinions,” he said. “But our relationship with the state is very simple. Our kids have the right, the constitutionally given right, to musical education.”
He also rejected the notion that he should take a political stand, as sought by anti-Chávistas. “I respect the opinion of any other person on this matter,” he said. “But I live in a country where a few days ago the Chávez opposition attended a vote in a massive and peaceful way,” he said, referring to the presidential primary on Sunday. “I feel I am in a country where democracy is being felt through votes and continual freedom. I’ve never felt any pressure of a political character.”
Another connection that rankled Chávez critics was Mr. Dudamel’s conducting the national anthem for the opening broadcasts of a government-financed television station. The station replaced an anti-Chávez channel that the government had effectively shut down.
Mr. Dudamel also led a rousing version of the “Mambo” from Leonard Bernstein’s “West Side Story” in a giant outdoor celebration of Venezuela’s bicentennial that was dominated by images of Mr. Chávez and the phrase “Onward, Commandante!”
In an interview Mr. Dudamel said the music had been played for all Venezuelans.
“We as an orchestra, as citizens of the country, we have to bring the best for our country,” he said. “We are giving an education to our children. People love to politicize, and that is not the right thing to do.”
Some Chávez opponents say that while it is important to point out that El Sistema quietly flourished through six governments before Mr. Chávez’s election, it is unfair to condemn Mr. Abreu and Mr. Dudamel, whose main concern is to keep El Sistema going and expanding for the sake of children.
“I don’t want him to go to war against Chávez,” said Moisés Naim, a former Venezuelan minister who is now a senior associate in the international economics program at the Carnegie Endowment in Washington, referring to Mr. Abreu. “If that happens, Sistema will suffer. But I as a Venezuelan have to lament the fact that the only way El Sistema can survive is that the head of that remarkable institution has to stay silent about the government.”
María Eugenia Díaz contributed reporting.

A version of this article appeared in print on February 18, 2012, on page A1 of the New York edition with the headline: Music Meets Chávez Politics, and Critics Frown.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...