domingo, 22 de junho de 2014

Mercosul apoia calote como noma de conduta aceitavel no relacionamento com credores

Caberia ressaltar, em relação a esta nota, que 92% dos credores não tiveram opção nenhuma: ou concordavam com a imposição unilateral argentina de pagar apenas 30 centavor por cada dólar financiado ou ficavam sem nada.
Não houve acordo nenhum: era aceitar aquilo ou coisa nenhuma.
Paulo Roberto de Almeida

RIO - O Mercosul e a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) divulgaram neste sábado notas de apoio à Argentina na conflito judicial pelo pagamento da dívida aos chamados “fundos abutres”. O documento do Mercosul, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Mercosul, afirma que os presidentes dos países do bloco rechaçam de forma absoluta a atitude desses fundos, que “impõem obstáculos à obtenção de acordos definitivos entre devedores e credores e põem em risco a estabilidade financeira dos países”.
Além disso, a nota do Mercosul diz reconhecer a vocação da Argentina de continuar honrando seus compromissos financeiros internacionais, como vem fazendo sistematicamente desde a reestruturação da dívida nos anos 2005 e 2010, quando conseguiu o acordo de 92% de seus credores. O documento expressa ainda a solidariedade dos presidentes e o apoio à Argentina na busca de uma solução que não comprometa seu desenvolvimento e o bem-estar de seu povo, em acordo com suas políticas de desenvolvimento nacional.

Read more: http://oglobo.globo.com/economia/mercosul-celac-divulgam-apoio-argentina-12961870#ixzz35N5PH0Ps

Big Brother em construcao: como atuam os mercenarios do partido totalitario (vem mais por ai...)

Ausente da escuta de rádio por internet, por motivo de viagem, ao voltar abri o site da CBN para ouvir ou ler comentários sobre a atualidade econômica e política do Brasil, em meio a tantas matérias sobre a Copa do Mundo.
Fui ver o que tinha escrito ou falado nos últimos dia o colunista, âncora e jornalista Carlos Alberto Sardenberg.
O que me chamou a atenção, na verdade, foi uma sucessão de comentários do mesmo indivíduo, a breves intervalos de tempo, o que me leva a uma única conclusão:
O ministro dos movimentos sociais e o Frankenstein que pretende domar a "mídia" independente, já colocaram os seus mastins, na verdade mercenários a soldo do partido totalitário, para trabalhar. O resultado está aí.
Vejam a sucessão de postagens sob a forma de comentários feita pelo mesmo indivíduo (ler de baixo para cima):

Minos Adao Filho21/06/2014 - 22:09
Os SLOGAN e projetos da mídia para essa eleições, Pessimismo, medo, falta de confiança, inflação, Brasil falido, apagão elétrico e aéreo, desemprego e por ai vai, pesquisas totalmente manipuladas. Esses caras estão falando de um outro país ou estão vivendo em outro planeta, desespero dá nisso!
Minos Adao Filho21/06/2014 - 21:57
Ainda tem muito idiota que prefere ser influenciado pelos "formadores de opinião" da mídia sem nenhuma credibilidade, com preguiça de pensar e expor suas próprias ideias, estão tão qual papagaio, e o mais grave, a lavagem cerebral é tão acentuada torcem contra o seu país, achando-se norte-amerc.
Minos Adao Filho21/06/2014 - 21:26
O medo da mídia comercial no Brasil, é que no próximo governo do PT, vai chegar a hora da onça beber água, vai acabar o oligopólio da mídia nas mãos de sete famílias, que ao longo do tempo toldam a politica e a economia do país em beneficio dos seus próprios interesses, essa é a verdade ! e ai.
Minos Adao Filho21/06/2014 - 21:20
Sardenberg, para com a tua lambança, tá com medo de perder o emprego? A média da inflação no Brasil desde o Armínio Fragas passando pelo Meireles e agora com o Tombini a média entre os três foi de 5,9%, querem ganhar a eleições no grito, as pesquisas de vocês é totalmente furada, manipulação pura.

Leia mais: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/carlos-alberto-sardenberg/CARLOS-ALBERTO-SARDENBERG.htm#ixzz35LQCmztY


Edificante, não é mesmo?
Paulo Roberto de Almeida

Decreto bolivariano: o soviete do partido totalitario - Demetrio Magnoli

O povo organizado

Demetrio Magnoli

Folha de S.Paulo, sábado, 21 de junho de 2014

A finalidade do Decreto 8.243 é moldar uma 'sociedade civil' adaptada às estratégias de poder do governo
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) converteu-se numa linha de montagem de artefatos ideológicos. Entre tantos países, escolheu a Venezuela chavista como sede de sua única filial no exterior. Num relatório produzido pela filial, lê-se o seguinte: "O modelo bolivariano afasta-se, sem dúvidas, da democracia representativa despolitizadora que predomina ainda hoje no mundo. Supera o modelo idealizado pelos pais fundadores da república norte-americana". As duas frases ajudam a decifrar o sentido do decreto presidencial que instaura a "democracia participativa".
As palavras cruciais são "democracia representativa despolitizadora". De fato, o princípio da representação sustenta-se sobre o pressuposto de que os cidadãos têm outros afazeres além da política. A maioria esmagadora das pessoas consagra o seu tempo ao trabalho produtivo, aos estudos, ao lazer, aos afetos e aos amores. Os militantes políticos, pelo contrário, dedicam-se essencialmente à carreira política, que enxergam como fonte de poder, prestígio, dinheiro ou (raramente) como ferramenta para a "reforma do mundo". O Decreto 8.243, dos "conselhos participativos", procura reduzir a abrangência da "democracia representativa despolitizadora". É um golpe dos militantes políticos contra as pessoas comuns, cuja "participação" perde valor nos centros de decisão de políticas públicas.
O conceito de sociedade civil (ou "esfera pública") é objeto de complexas discussões filosóficas, mas existe um consenso básico enunciado por Habermas: a autoridade estatal não faz parte dela. O governo brasileiro, contudo, baixou um decreto que oferece uma definição oficial de sociedade civil ("o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações"). Em todo o debate sobre o Decreto 8.243 não há nada mais chocante do que a ausência de um grito coletivo de indignação da sociedade civil diante dessa suprema arrogância estatal. No Brasil, o Estado nasceu antes da nação e, de certo modo, a esculpiu segundo suas conveniências. Uma prova da persistente fragilidade de nossa sociedade civil encontra-se nesse silêncio --e, mais ainda, na recepção calorosa do decreto por intelectuais que ganham a vida falando sobre a sociedade civil.
A finalidade do Decreto 8.243 é moldar uma "sociedade civil" adaptada às estratégias de poder do governo: o "povo organizado", no dialeto dos militantes. Na prática, a seleção dos "coletivos" e "movimentos sociais" com assento nos "conselhos participativos" equivale à atribuição de rótulos de legitimidade oficial a determinadas lideranças sociais. Sob o lulopetismo, o Estado não apenas define a sociedade civil, mas também traça os seus contornos, excluindo os "indesejáveis" da esfera pública. "Participação"? Não: a "democracia participativa" pretende restringir a fiscalização social do Estado aos associados ideológicos do governo.
O Decreto 8.243 nasce no solo arado pela crise de legitimidade do sistema político-partidário e pela desmoralização do poder parlamentar. A "sociedade civil" que o decreto delineia tem a vocação de operar como um parlamento paralelo. Gilberto Carvalho, nomeado secretário-geral da "sociedade civil" estatizada, não mente quando diz que o embrião dessa "democracia participativa" já existe, na forma de "conselhos" e "conferências nacionais" controlados por "movimentos sociais" financiados, direta ou indiretamente, pelo governo.
No final do segundo mandato de Lula, realizou-se a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), um encontro desses "movimentos sociais" promovido pelo governo. A Confecom aprovou o "controle social da mídia" --isto é, no dialeto dos militantes, a censura à imprensa. Para florescer, a "sociedade civil" estatizada precisa amordaçar a sociedade civil.

Incursoes em NY: Nicholas Roerich Museum

Neste sábado 21 de junho, solstício de verão, Carmen Lícia e eu fizemos mais uma incursão em New York, para diversos objetivos, entre eles uma visita a este simpático museu do upper west side de Manhattan: 

Nicholas Roerich Museum
319 West 107th Street
New York NY 10025


Se quiserem saber mais um pouco sobre quem foi e o que fez esse russo humanista e universal (1874-1947), melhor consultar as informações constantes do site do museu: http://www.roerich.org/

Curioso que eu já o conhecia de nome, mas apenas devido ao um tratado -- Proteção das Obras de Arte em situações de conflitos e guerras, de 1935 -- mas pelo nome pensava que se tratasse de um alemão ou austríaco, no que estava redondamente enganado.
Ele foi um grande viajante, e grande artista.
Aqui estão duas fotos de nosso passeio, emoldurados ambos, Carmen Lícia e eu, por quadros dele.


Vale a visita.
Paulo Roberto de Almeida 
Hartford, 21/06/2014 

sábado, 21 de junho de 2014

Argentina: piscou, pediu agua e se rendeu, na questao do calote (El Pais)

Ah sim: o governo brasileiro apoiou a Argentina até o final. Deveria? Era recomendável? Foi sem custos?
Duvido...
Paulo Roberto de Almeida 

Argentina saca la bandera blanca ante los “fondos buitres”
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Malos tiempos para la épica. En Argentina cuesta recordar ahora las palabras que pronunció Cristina Fernández en enero del año pasado, cuando llegó al país la fragata Libertad, nave escuela de la Marina argentina, tras pasar 77 días retenidas en Ghana a causa de un embargo solicitado por los fondos Elliot Management y NML Capital. Los inversores reclamaban el pago de 1.330 millones de dólares más intereses. La presidenta resistió presiones internas y externas para no abonarles y finalmente consiguió que la fragata fuese liberada sin pagar un céntimo a estos acreedores.
En su discurso de bienvenida a los marineros, Fernández cargó una vez más contra losfondos buitres y citó al almirante Brown, padre de la Armada Nacional: “Cuando fue a defender al pueblo uruguayo de la agresión lusitana-brasilera en 1826 dijo que era preferible que la nave se fuera a pique antes que arriar el pabellón nacional”. Siguió citando a próceres: “Como también decía el general San Martín, que vamos a pelear y cuando no tengamos nada pelearemos en pelotas como nuestros hermanos los indios”. Y de paso, aprovechó para atacar al diario La Nación: “En esos 70 días algún matutino centenario decía que había que honrar las deudas y pagarle a los fondos buitre. Yo digo, por qué no empiezan pagando ellos lo que le deben al Estado argentino, hace diez años, en impuestos”.
Ahora, la situación es bien distinta. El viernes fue el día nacional de la bandera en Argentina. Fernández pudo haberse envuelto otra vez en la épica de los próceres. Pero en lugar de hacerlo, tendió una mano negociadora ante los fondos y ante el juez de Nueva York Thomas Griesa, quien había conminado a pagarles 1.330 millones de dólares. En su discurso no mencionó ni una vez la palabra buitre y recurrió en 14 ocasiones a las de negociar.
La presidenta decidió usar los únicos términos que podían aplacar a unos mercados temerosos de que Argentina incurra en un impago de deuda de consecuencias imprevisibles: “He dado instrucciones a nuestro ministro de Economía para que nuestros abogados le soliciten al juez que genere las condiciones para poder llegar a un acuerdo que sea beneficioso e igualitario para el cien por cien de los acreedores”. O sea, para el 92,4% de los acreedores que aceptaron en 2005 y 2010 una quita de la deuda y para el 7% que no la aceptaron: los fondos buitres.
Solo cinco días antes el lenguaje -y tal vez las intenciones- de Fernández parecían muy distintos. La Corte Suprema de Estados Unidos había rechazado el lunes la apelación del Gobierno argentino contra el fallo de Griesa, que obligaba a pagar a los fondos Elliot Management y NML Capital 1330 millones. La presidenta emitió un discurso solemne en todos los canales de radio y televisión donde advertía que si se pagara ese dinero, otros “fondos buitres” estarían en condición de cobrarle a Argentina 15.000 millones de dólares, “más de la mitad de la totalidad de las reservas del Banco Central”. Añadió que no iba a permitir ser extorsionada. Mencionó cuatro veces la palabra extorsión, cuatro la de buitres y cinco la del juez Griesa.
Al día siguiente, el martes 17 de junio, el ministro de Economía, Axel Kicillof, utilizó en conferencia de prensa un lenguaje similar: “No pasarán, no van a voltear las reestructuraciones de la deuda”. “Los buitres son buitres porque no negocian”. “Si una sentencia nos dice que nos suicidemos, no podemos aceptarlo”. “No podemos estar de nuevo en una situación donde, por pagar la deuda, reine el hambre”.
El consultor económico Dante Sica cree que el Gobierno tiene un problema político: “¿Cómo pasar del no pasarán de Kicillof al déjame pagar en cuotas?”. “Pero esa es la única solución posible”, añade Sica. “Una vez que Argentina litigó, aceptó todas las instancias, recurrió a la Corte Suprema… ahora no puede desconocer el fallo. Si aceptaste la regla y el árbitro, ahora tienes que acatar”.
Acatar esas reglas, según Cristina Fernández, implica que otros fondos buitres puedan reclamar hasta 15.000 millones de dólares, el triple de lo que el Gobierno argentino ha pagado a Repsol por la expropiación del 51% de las acciones de YPF. “Es cierto”, señala Sica “que van a venir los otros fondos que no entraron a las quitas de la deuda diciendo que ellos también quieren cobrar. Y tendrás que sentarte con ellos. Pero lo tienes que saldar de a uno. No es que te van a aparecer por ventanilla a cobrarte 15.000. Ahora se debería entrar en una etapa de negociación que puede llevar unos seis meses o un año. Pero es la salida más razonable”.
Dante Sica considera que a esta situación se ha llegado por impericia del Gobierno. “Los fondos son carroñeros. Pero el juez nos dio muchas posibilidades para que cerremos el tema sin llegar a una sentencia en contra. Durante siete años, Griesa pidió al Gobierno que preparase una propuesta de pago a los acreedores. Y el Gobierno siempre estuvo diciendo que no iba a pagar", concluye Sica.

O modelo avestruz dos companheiros: introversao economica - Carlos Alberto Sardenberg

"Precisa ficar rico?"
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 21/06/2014

As vendas de automóveis caíram neste ano. Ainda assim, o Brasil disputa com a Alemanha a posição de quarto mercado mundial de veículos.

China (20 milhões/ano) e EUA (15 milhões) estão lá frente. Depois vem o Japão, com produção superior a seis milhões e, pronto, logo chega o Brasil, na casa de 3,8 milhões de unidades produzidas e consumidas em 2013. Alemanha e Índia estão logo ali, na cola, mas reparem: aqui se produzem muito mais carros do que na Inglaterra, França, Itália e Coreia do Sul.

Em economia, tamanho é documento. E isso explica por que as grandes montadoras globais estão todas aqui. Os executivos sempre reclamam da dificuldade para se fazer negócio no país, queixam-se das normas tributárias, trabalhistas e ambientais, estão sempre pedindo (e conseguindo) ajuda do governo. E continuam investindo. Não podem ficar de fora de um mercado que é quase 5% do global.

Isso vale para os demais setores. Por exemplo: celulares. Chegamos aqui aos 280 milhões de linhas, de novo entre os cinco maiores mercados do mundo. Computadores? Terceiro ou quarto. Cerveja? Ali entre os cinco primeiros.

Muita gente acha que assim já está mais que bom. O Brasil é grandão, coloca-se entre as dez maiores economias do planeta, grande mercado interno, o pessoal tem que vir aqui para produzir e vender, certo?

Errado.

Na verdade, é um atraso pensar assim. Pode-se produzir aqui uma carroça ou um carrão, um modelo velho ou uma inovação gerada localmente. Pode-se ainda ficar limitado ao mercado local ou ganhar o mundo. E o Brasil está se isolando.

Há alguns anos, as empresas chinesas, estatais e privadas, colocaram-se um desafio: tornarem-se globais. Ora, não haverá maior mercado interno que o chinês, já grande e com enorme capacidade de expansão. Ou, perguntando de outro modo: se eles já dispõem lá de um mercado próximo dos 20 milhões de carros, por que querem disputar um pedaço dos nossos 3,8 milhões?

Porque não há progresso sem globalização – ou internacionalização, se não gostarem da outra palavra.

A demanda traz a oferta, o mercado traz o produto. Mas a qualidade da oferta, a boa qualidade, depende de uma economia aberta, exportadora e importadora, com um ambiente favorável aos negócios privados. Não custa repetir: o que gera riqueza não é o governo, mas o investimento privado.

Ou seja, embora seja o quarto mercado em tamanho, o carro brasileiro vai lá para trás quando de trata de produto competitivo. Além do Brasil, só se vende carro brasileiro na Argentina, cuja indústria, além de menor, é até mais atrasada.

Mas por que estamos falando disso? Porque a gente deveria buscar “padrão Fifa” para tudo, de estádios a automóveis e celulares. Quando se diz que já está bom o “padrão Brasil”, que não tem nada de mais oferecer aos torcedores um aeroporto ou metrô lotado e fazê-los caminhar uns poucos quilômetros – isso é conformar-se com a segunda classe.

O que queremos? Ser um país rico, uma sociedade afluente, ou está bom do que jeito que está?

Dizem que isso é reclamação da elite. Ao mesmo tempo, a presidente Dilma diz que um dos grandes avanços do país, um sinal de progresso, é a presença das classes C e D nos voos nacionais e internacionais.

Ora, por que esse pessoal, que trabalha pesado, não merece ou precisa de aeroportos classe A? Quando se diz que não precisamos de “padrão Fifa”, é como dizer: caramba, essa gente já escapou das rodoviárias e já está nos aeroportos. O que querem mais?

Ou ainda: já estão de carro, o que querem, uma Mercedes?

E mais: já têm celular, o que queriam, que a linha não caísse nunca?

O problema não é o aeroporto parecer uma rodoviária. O problema é que as rodoviárias não servem corretamente a população.

Dizer que o atual padrão brasileiro é o suficiente, equivale a reconhecer a incapacidade de produzir um país rico. Ora, por que não podemos querer mais?

Ajuda

Parece que a indústria automobilística vai levar mais uma ajuda do governo. Parece também que o governo não vai colocar nenhuma condição séria em troca. O que seria condição séria? Por exemplo: produzir carros que sejam competitivos nos EUA e na Europa.

Impossível nas condições atuais do ambiente de negócios?

Impossível.

Mas as condições podem ser mudadas, não podem?

Policia Federal: desvio de funcoes pelo governo companheiro - Leandro Mazzini

Babás de luxo

Com tantas investigações para fazer, o governo obrigou delegados da Polícia Federal e agentes a escoltarem as seleções da Copa, um evento privado

por Leandro Mazzini


A Polícia Federal tem mais de 100 mil inquéritos em andamento sobre tráfico internacional de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro. Com tantas investigações para fazer, o governo obrigou delegados da PF e agentes federais a escoltarem as seleções da Copa, um evento privado. Centenas de delegados e milhares de policiais foram deslocados de suas bases para a tarefa, e com custos. A corporação, a mais respeitada pela população, tentou resistir, mas acatou as ordens do Ministério da Justiça.
Prorrogação no apito
Reparem, então, que operação da PF nenhuma ocorreu desde o início da Copa. E provavelmente, as previstas, só depois do torneio.

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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...