quinta-feira, 22 de junho de 2023

Prigozhin Calls for the Killing of Russian Defense Minister Shoigu: The End of Wagner? - Jakub Ferencik (Medium)

 O que vai acontecer? Putin ainda não sabe...

Prigozhin Calls for the Killing of Russian Defense Minister Shoigu — The End of Wagner?

Jakub Ferencik
Medium, 16/06/2023

Recently, Russian Defense Minister Sergei Shoigu expressed that the private military group, Wagner, should be incorporated into the Russian military.

It is no secret that the leader of Wagner, Yevgeny Prigozhin, and Shoigu have not been on similar terms in the past.

Prigozhin has even called for the capital punishment of Shoigu by a firing squad because of his mishandling of the Russian full-scale invasion of Ukraine.

So, it’s not surprising that Shoigu wants to terminate Wagner.

Let me explain.

Photo by Pavel Neznanov on Unsplash

Wagner has served an important purpose for the Russians since the start of the full-scale invasion, but even prior to 2022.

The Wagner Group serves as a private military contractor, allowing Russia to engage in conflicts indirectly without the direct involvement of the Russian military.

They have been strategically positioned in the Middle East, Africa, and even as far as Latin America. Thus far, Wagner has been active across four continents.

Concerningly, they have been known for being particularly brutal, utilizing torture to frighten their enemies.

Most recently, their skills are utilized in Ukraine.

Pros and Cons — Why Wagner is Causing Headaches for Putin

The anonymity of Wagner serves as both a positive and a negative.

The “little green men” can operate with little international backlash, but that also means that they cannot really be held accountable by Russia law when they are disobeying direct orders from the Kremlin.

Prigozhin outlined this well recently in one of his posts on Telegram:

“The orders and decrees issued by (Defense Minister Sergei) Shoigu apply to employees of the Ministry of Defense and military personnel. PMC ‘Wagner’ will not sign any contracts with Shoigu.”

However, Prigozhin assured his followers that Wagner would “absolutely” pursue the “interests of the Russian Federation and the Supreme Commander-in-Chief.”

Of course, that doesn’t mean that Prigozhin will not criticize the Russian Defense Minister, or Putin himself.

He does so voraciously.

You may ask, but where does Prigozhin get the confidence to criticize Putin?

Well, for those who might not be aware, Prigozhin has been very successful on the battlefield.

Photo by Dominik Sostmann on Unsplash

On Prigozhin’s Influence

We see this particularly in Bakhmut, which he managed to win for the Russians without the ammunition needed (at least, according to his words).

In fact, this is where much of Prigozhin’s problems with Shoigu stem from.

His success on the battlefield has won him some popularity in Russia, especially among Telegram users, the most popular social media application in Russia.

To add to this, Prigozhin is typically depicted on the frontlines, among his troops, in dangerous zones. The Russian military, in Prigozhin’s words, “sit like fat cats” in “luxury offices,” while his fighters are “dying.”

The final straw was when in a five-hour interview, Prigozhin claimed that Shoigu should be killed for his handling of the invasion.

In response, Russia announced that by July 1st, all private military groups will be incorporated into the Russian military.

Prigozhin refuses to do so because Shoigu “cannot manage military formations.”

And that’s a problem.

Western estimates suggest that Wagner commands about 50,000 troops in Ukraine and about 5,000 troops both in Africa and the Middle East. Presently, Russia commands about 190,000 troops in Ukraine.

So, Wagner comprises about 20 percent of Russian forces in Ukraine. That’s not an amount Putin can afford to lose.

We’ll have to wait and see how this develops. But the cards are stacked up against Putin and his Defense Minister.

Internal dissent continues to brew.

And I’m here for it.


Aprovado reconhecimento do Holodomor como genocídio contra ucranianos - Agência Senado

Um reconhecimento tardio, mas bem vindo, no quadro da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. 

Aprovado reconhecimento do Holodomor como genocídio contra ucranianos

Da Agência Senado | 26/04/2022, 22h17

Depois da aprovação em Plenário, nesta terça-feira (26), de um projeto que reconhece oficialmente como genocídio o extermínio de ucranianos por meio da fome, nos anos de 1930, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou seurepúdio à invasão da Ucrânia pela Rússia. Para ele, trata-se de uma situação triste para o mundo inteiro e que deve ser condenada sem omissão nem ambiguidade.

— Desde o primeiro momento, condenamos essa invasão, condenamos essa guerra e a repudiamos fortemente, e nos solidarizamos com o povo ucraniano. Nos limites de nossas possibilidades, enquanto Senado Federal e Congresso Nacional, estaremos do lado do povo ucraniano — definiu.

O Projeto de Lei (PL)  423/2022, que foi aprovado em votação simbólica e segue para análise da Câmara, também institui o quarto sábado de novembro como Dia de Memória às Vítimas do Holodomor.

Holodomor é o nome pelo qual ficou conhecido o período de fome que resultou na morte de milhões de camponeses, na grande maioria ucranianos, nos anos de 1930. O termo significa “matar pela fome”. Segundo estimativas, o número de vítimas pode ter chegado a 3,5 milhões.

O autor da proposição, senador Alvaro Dias (Podemos-PR), aponta que o então governo soviético adotou uma política de coletivização de terras e requisição compulsória de grãos e cereais. À época, a Ucrânia foi obrigada a contribuir desproporcionalmente com sua produção, o que levou à desorganização do ciclo produtivo, causando grave fome e busca pelo êxodo.

“Aqueles que tentavam manter os alimentos eram punidos, mortos ou levados a campos de trabalhos forçados. Campanhas de confisco em grande escala, restrições de ajuda externa e proibição de colher produtos deixados para apodrecer nos campos aumentaram ainda mais a mortalidade”, relata o senador.

Comunidade no Brasil

Ao menos 16 países já reconheceram o Holodomor como um genocídio. Entre as nações que já oficializaram a data, estão Estados Unidos, Portugal, México, Canadá e Austrália. O relator do projeto, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), afirmou que o Brasil deve esse gesto à comunidade ucraniana que vive no país. Cerca de 500 mil a 600 mil pessoas migraram da Ucrânia para o Brasil, que tem hoje a maior comunidade ucraniana na América Latina. Oriovisto fez ajustes de redação no texto.

O Holodomor foi um dos momentos marcante do século 20, e reconhecer sua existência e seu caráter equivalente a genocídio é imperioso para trazer à tona a história, promover o respeito pelos direitos humanos e ajudar a evitar catástrofes similares no futuro”, defendeu.

Na discussão do projeto, Alvaro Dias também citou os recentes ataques da Rússia, que definiu como “golpes contra o coração de uma nação”. O senador lembrou que, em 2008, visitou a Ucrânia, onde presenciou ato de homenagem póstuma às vítimas do Holodomor. Segundo ele, 45 países estavam presentes, mas o governo brasileiro ainda não se fazia representar. Para Alvaro, a ocasião mostrou que era necessária uma posição oficial do país em relação ao tema.

— Nós temos que também seguir este mesmo caminho: o do reconhecimento desse genocídio como um alerta à humanidade, especialmente no momento em que a violência é estampada diariamente com imagens que nos aterrorizam nas telas da TV, retratando mortes, desespero e, evidentemente, o sofrimento de uma população inteira. E, no Brasil, nós temos que dar resposta a essa exigência da civilidade — resumiu.

O senador Flávio Arns (Podemos-PR) considera que a oficialização da lembrança do Holodomor servirá como gesto de solidariedade a um povo que hoje vive uma “agressão brutal”.

— Nunca mais isso pode acontecer, como a gente tem que lembrar de outros eventos de natureza parecida, como a ditadura militar, como o nazismo, o fascismo e tantas iniciativas, tantas coisas que aconteceram, abomináveis, e que têm que ser lembradas para nunca mais acontecerem.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Medium, seguindo a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia - situação em 22 de junho de 2023

 Medium pode estar errado e ser muito otimista quanto aos destinos dos invasores russos, mas a situação para Putin pode realmente ter ficado complicada...

TODAY'S HIGHLIGHTS


Desarmamento nuclear: em busca do sonho impossível - Reunião da Coalizão da Nova Agenda em Brasília (Nota do MRE)

 Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Comunicação Social 

Nota nº 258

21 de junho de 2023

 

Comunicado conjunto emitido por ocasião de reunião da Coalizão da Nova Agenda (New Agenda Coalition) – Brasília, 19 de junho de 2023

 

1. Por ocasião do 25º aniversário da Coalizão da Nova Agenda (“New Agenda Coalition” - NAC), as altas autoridades dos seus Estados-membros - Brasil, Egito, Irlanda, México, Nova Zelândia e África do Sul - reuniram-se no Palácio Itamaraty, em Brasília, no dia 19 de junho. A reunião serviu para ressaltar o foco dedicado pela NAC ao desarmamento nuclear e seus esforços efetivos e ambiciosos para alcançar e manter um mundo livre de armas nucleares.

2. Os representantes da NAC saúdam a organização do Seminário "A Crise dos Regimes de Desarmamento e Controle de Armas Nucleares e o Papel da NAC", promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) e a “Pugwash Conferences on Science and World Affairs”, em 20 de junho de 2023. Aguardamos, com expectativa, a participação no evento e as mensagens a serem entregues pelos Ministros e Altos Funcionários, bem como pela Alta Representante das Nações Unidas para o Desarmamento, Izumi Nakamitsu.

3. A Coalizão foi fundada em 9 de junho de 1998 com o lançamento da Declaração de Dublin sobre "Um mundo livre de armas nucleares: a necessidade de uma nova agenda". Desde então, a NAC tem desempenhado um papel central como interlocutor chave nas negociações de desarmamento nuclear, sublinhando que todos os Estados partes do TNP, em particular os Estados com armas nucleares, devem cumprir integralmente suas obrigações e compromissos de desarmamento nuclear. A NAC também enfatiza os imperativos morais e éticos do desarmamento nuclear.

4. No contexto do TNP, a NAC foi fundamental na negociação dos "Treze Passos para o Desarmamento Nuclear", adotados na Conferência de Revisão do TNP, de 2000, e na adoção do "Plano de Ação" da Conferência de Revisão do TNP, de 2010. A NAC defendeu e garantiu a adoção de acordo sobre o “compromisso inequívoco dos Estados Nuclearmente Armados de realizar a eliminação total de seus arsenais nucleares com vistas ao desarmamento nuclear, ao qual todos os Estados partes estão comprometidos sob o artigo VI do Tratado”.

5. A NAC continuará a frisar que todos os acordos e compromissos assumidos nas sucessivas Conferências de Revisão constituem um acervo de responsabilidades que permanecem válidas até sua plena implementação e apelamos ao seu cumprimento urgente, em particular pelos Estados com armas nucleares.

6. A NAC é composta por Estados Não Nuclearmente Armados, desenvolvidos e em desenvolvimento, de diferentes regiões, que compartilham compromisso comum e de longa data com a total eliminação das armas nucleares por meio de soluções concretas e robustas.

7. Nesse contexto, a NAC reitera sua profunda preocupação com as catastróficas consequências humanitárias de qualquer uso de armas nucleares e o grave impacto que qualquer uso de armas nucleares, acidental ou deliberado, teria para a humanidade e para o planeta. A NAC está determinada a neutralizar as narrativas que buscam instrumentalizar a atual situação de instabilidade para justificar a ausência de progresso no desarmamento nuclear, bem como as tentativas de aumentar a relevância do papel das armas nucleares na segurança nacional, regional ou global.

8. A NAC destaca que, no frágil contexto de segurança internacional atual, todos os países, em particular os Estados Nuclearmente Armados, devem rejeitar qualquer normalização da retórica nuclear e, em particular, a ameaça do uso de armas nucleares, que só serve para minar o regime de desarmamento e não proliferação e é contrária à Carta das Nações Unidas.

9. À luz do exposto, os membros da NAC aproveitaram a oportunidade desta reunião de alto nível para reafirmar os princípios e os objetivos que a orientam e renovar o compromisso de buscá-los com revigorada energia durante o próximo Ciclo de Revisão do TNP. 


* * *
 

(versão original em inglês)

1. On the occasion of the 25th anniversary of the New Agenda Coalition (NAC), senior officials of its member states - Brazil, Egypt, Ireland, Mexico, New Zealand and South Africa - met at the Itamaraty Palace, in Brasilia, on 19 June 2023. The meeting served to mark the NAC`s dedicated focus on nuclear disarmament and its effective and ambitious efforts to achieve and maintain a world free of nuclear weapons.

2. NAC representatives welcome the organization of the Seminar "The Crisis of the Nuclear Disarmament and Arms Control Regimes and the Role of the NAC", promoted by the Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) and the Pugwash Conferences on Science and World Affairs, on 20 June 2023. We look forward to engaging at the event and to the messages to be delivered by Ministers and High Level Officials as well as the High Representative of the United Nations for Disarmament, Izumi Nakamitsu.

3. The Coalition was founded on 9 June 1998 with the launch of the Dublin Declaration on "A Nuclear Weapons-Free World: the Need for a New Agenda". Since then, the NAC has played a central role as a key interlocutor in nuclear disarmament negotiations, underlining that all States Parties to the NPT, in particular the Nuclear-Weapon States, must fully implement their nuclear disarmament obligations and commitments. The NAC also emphasizes the moral and ethical imperatives for nuclear disarmament.

4. Within the context of the NPT, the NAC was instrumental in the negotiation of the "Thirteen Steps for Nuclear Disarmament" adopted at the 2000 NPT Review Conference, and to the adoption of the "Plan of Action" of the 2010 NPT Review Conference. The NAC championed and secured agreement on the `unequivocal undertaking of the Nuclear-Weapon States to accomplish the total elimination of their nuclear arsenals leading to nuclear disarmament, to which all States parties are committed under article VI of the Treaty`.

5. The NAC will continue to stress that all agreements and undertakings made at successive Review Conferences form an acquis of commitments that remain valid until their full implementation and we call for their urgent fulfillment, in particular by the Nuclear-Weapon States.

6. The NAC is composed of both developed and developing Non-Nuclear-Weapon States from different regions that share a common and long-standing commitment to the total elimination of nuclear weapons through concrete and robust solutions.

7. In this context, the NAC reiterates its deep concern at the catastrophic humanitarian consequences of any use of nuclear weapons and the grave impact any nuclear weapons use, accidental or deliberate, would have for humanity and for the planet. The NAC is determined to counteract narratives that seek to instrumentalize the current situation of instability to justify the absence of progress on nuclear disarmament, as well as attempts to increase the salience of the role of nuclear weapons in national, regional or global security.

8. The NAC highlights that in the current fragile international security environment, all countries, in particular the Nuclear-Weapon States, should reject any normalization of nuclear rhetoric and, in particular, the threat of use of nuclear weapons, which only serves to undermine the disarmament and non-proliferation regime and is against the UN Charter.

9. In light of the above, NAC members seized the opportunity of this high-level meeting to reaffirm the principles and objectives guiding the NAC and recommit to pursue them with renewed energy during the course of the upcoming NPT Review Cycle.

 

[Nota publicada em: https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/comunicado-conjunto-emitido-por-ocasiao-de-reuniao-da-coalizao-da-nova-agenda-new-agenda-coalition-2013-brasilia-19-de-junho-de-2023 ]

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Sobre o atual estado indefinido de uma “Não Ordem Mundial” e o dever moral do Brasil - Paulo Roberto de Almeida

Sobre o atual estado indefinido de uma “Não Ordem Mundial” e o dever moral do Brasil

Paulo Roberto de Almeida

A conjuntura presente parece constituir a mais grave situação do mundo desde a fúria destruidora conhecida durante a Segunda Guerra Mundial.


Estamos numa espécie de limbo nas relações internacionais, caminhando ou para uma incerta restauração do sistema da ONU ou, na pior das hipóteses, para a continuidade do caos institucional provocado por duas grandes autocracias, mas primariamente por um Estado TERRORISTA.


Como está se posicionando o Brasil nessa situação? 


Desde Bolsonaro, e continuando sob Lula, o Brasil afastou-se do estrito respeito ao Direito Internacional consagrado na Carta da ONU — ainda que acatando, mas apenas formalmente, suas prescrições — e descartou por completo o DEVER MORAL de vir em ajuda a um Estado injustamente e cruelmente atacado por um agressor mais poderoso. 

A Carta da ONU possui, sim, esses dispositivos segundo o qual, a despeito da NÃO TOMADA de ação por parte do CSNU, os Estados partes devem vir em socorro de Estados ilegalmente atacados.


A Carta da ONU prescreve que o CSNU detém a PRINCIPAL responsabilidade pela defesa e manutenção da paz e da segurança internacionais, mas esta não é EXCLUSIVA. Ou seja, os demais Estados membros possuem a RESPONSABILIDADE MORAL  de salvaguardar a paz e a segurança, e muitos o estão fazendo, introduzindo sanções contra o Estado agressor — que estão inteiramente dentro do ESPÍRITO e da LETRA da Carta da ONU, apenas que não autorizadas pelo CSNU devido ao uso abusivo do direito de veto pelo Estado TERRORISTA que é o próprio agressor — e vindo em defesa e solidariedade ao Estado agredido. 


O Brasil atual não está correspondendo ao alto sentido moral e aos padrões elevados de conduta responsável, no Direito internacional, construidos ao longo do século 20 pelo legado diplomático deixado por dirigentes responsáveis de sua política externa, como foram o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, Oswaldo Aranha e San Tiago Dantas, gigantes no pensamento e na ação externa desta grande nação.


Minha aspiração, como diplomata, mas sobretudo como simples cidadão, seria que o Brasil honrasse os valores e princípios legados por nossas tradições diplomáticas, aliás enfeixados nas cláusulas de relações internacionais do Artigo 4 de nossa atual Carta Magna. Esse é o DEVER MORAL do Brasil e dos brasileiros.


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 21/06/2023

terça-feira, 20 de junho de 2023

O significado da independência intelectual - Paulo Roberto de Almeida

O significada da independência intelectual

  

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Nota comentando um boato: de vez em quando se é levado a perder tempo com bobagens

 

Uma ideia completamente maluca, vinda de alguns acadêmicos engajados: eu seria uma espécie de “Escudé” brasileiro, provavelmente gente que não conhece a obra e o papel do argentino e as minhas próprias. Minhas considerações:

Nunca ouvi isso, e acho completamente ridículo: não sou conselheiro de ninguém e não trabalho como analista para nenhuma instituição. Sou sozinho, me alone, and myself. Respondo unicamente por mim, não acato quaisquer instruções ou sugestões, venham de onde vierem. Basta isso?

Existem pessoas que não admitem pensamento crítico independente, e não podem suportar ver um acadêmico, ou ex-servidor do Estado, tecer reparos à esquerda, à direita, aos militantes de qualquer corrente engajada em ganhos políticos. São os intolerantes habituais. 

Sou indiferente a tais especulações, uma vez que não afetam minimamente o que sempre fiz: ler todas as informações e análises disponíveis, de quaisquer tendências ou de quaisquer correntes políticas ou vínculos acadêmicos, refletir sobre o seu significado do ponto de vista dos interesses do Brasil, no plano interno ou externo, e ponderar minhas notas críticas pelos meios que me são disponíveis, alguns próprios, outros de veículos de midia aceitáveis, geralmente não partidários.

Meu único compromisso: com a verdade, em total responsabilidade analítica e com o máximo de honestidade intelectual.

Encerro o assunto de natureza pessoal, por ser totalmente irrelevante para o meu trabalho habitual: ler, refletir, escrever, eventualmente publicar. Honestidade intelectual, independência de pensamento, são os dois únicos critérios que sigo.

Finalizo agora a questão objetiva por uma simples observação de natureza sociológica (que corresponde à minha formação acadêmica): as políticas externas de grandes e médias potências, e até de pequenos países, refletem os interesses objetivos das elites econômicas e políticas que comandam essas nações, combinadas a orientações políticas e às ideologias daqueles que ocupam temporariamente os comandos de Estado.

Vale!


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4422, 20 junho 2023, 1 p.


segunda-feira, 19 de junho de 2023

BRIC-BRICS: da pré-história à situação atual, de 2006 a 2023 - Paulo Roberto de Almeida

 Apenas uma compilação dos trabalhos sobre o Bric-Brics, para fins de divulgação: 

4421. “BRIC-BRICS: da pré-história à situação atual”, Brasília, 19 junho 2023, 19 p. Dossiê em torno de minha análise preliminar sobre o BRIC, antes de sua formalização em nível ministerial (2006) e de cúpula (2009), e antes que se transmutasse em BRICS (2011). Listas de trabalhos até junho de 2023, incluindo o prefácio do livro de 2022 e o índice. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103587411/4421_BRIC_BRICS_da_pré_história_à_situação_atual_2023_) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/371697731_BRIC-BRICS_da_pre-historia_a_situacao_atual).

BRIC-BRICS: da pré-história à situação atual

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Dossiê de meus trabalhos sobre o BRIC-BRICS, atualizado em 19/06/2023

 

Apresento neste dossiê, uma relação de trabalhos em torno de minha análise preliminar sobre o BRIC, antes de sua formalização em nível ministerial (2006) e de cúpula (2009), e a partir de sua transmutação em BRICS (2011), assim como os trabalhos mais recentes. Apresento minhas listas de trabalhos até junho de 2023, mas começando pelo meu prefácio ao livro publicado em 2022. 

 

1) Prefácio e índice do livro: A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2022, 189 p.)

2) O primeiro trabalho relativo ao BRIC: “Os BRICs e a economia mundial” (2006)     

3) Lista geral de trabalhos sobre o BRIC, o BRICS e os membros, de 2006 a 2022        

4) Novos trabalhos sobre o BRICS e seus membros de 2022 a junho de 2023                


Academia.edu - link: https://www.academia.edu/103587411/4421_BRIC_BRICS_da_pré_história_à_situação_atual_2023_ 

Research Gate - link: 

https://www.researchgate.net/publication/371697731_BRIC-BRICS_da_pre-historia_a_situacao_atual

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...