sábado, 7 de junho de 2025

Um dia na trajetória da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia - CDS, Paulo Roberto de Almeida

Um dia na trajetória da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia 

Paulo Roberto de Almeida


A Rússia de Putin é um Estado terrorista, que continua a matar civis ucranianos indiscriminadamente, ao mesmo tempo em que perde centenas de seus soldados e equipamentos. 

Talvez Lula e Trump precisariam ler relatos deste tipo. Não sei se o Itamaraty fornece este tipo de informação ao chanceler virtual e ao chefe último da diplomacia brasileira. Deveria pelo menos. PRA


From CDS (UA):

Russian operational losses from 23.02.22 to 07.06.25

Personnel - almost 995,030 (+1,120);

Tanks – 10,904 (+15);

Armored combat vehicles – 22,737 (+52);

Artillery systems – 28,850 (+56);

Multiple rocket launchers (MLRS) – 1,410 (+4);

Anti-aircraft warfare systems – 1,181 (+1);

Vehicles and fuel tanks – 51,079 (+166);

UAV operational and tactical level – 39,493 (+300);

Intercepted cruise missiles – 3,308 (+37).


Humanitarian + general:

On the night of June 7, the enemy launched attacks on Ukraine with 206 UAVs, two Iskander-M/KN-23 ballistic missiles, six Kh-59/69 guided air-launched missiles, and one Iskander-K cruise missile. A total of 87 enemy UAVs were neutralized, while 80 others were either lost from radar or suppressed by electronic warfare. Six more Kh-59/69 and Iskander-K missiles were either shot down or lost from radar. Impacts were recorded at 10 locations, and debris fell in another seven.

On the night of June 7, Russian occupation forces struck Kharkiv with missiles, drones, and glide bombs (KABs). Hits were recorded on residential buildings and a civilian enterprise. Two people were killed and 22 injured, including two children. At least six employees are being searched for under the rubble of the enterprise; their whereabouts are currently unknow.

On the night of June 7, Russian forces shelled Kherson. As a result, two civilians were killed, two more injured, and residential apartment buildings were damaged. Additionally, in the morning, Russian forces struck a civilian car with a drone in the Dnipro district of the city. Two people were injured in that attack.

Overnight, Dnipropetrovsk Oblast was subjected to a combined Russian attack using missiles and UAVs, injuring two women aged 45 and 88. Infrastructure, a business, an educational institution, and several dozen garages were damaged in the city. Loud explosions were also reported in Pavlohrad, where a business and apartment buildings were hit.

In the morning of June 7, two people were killed by a mine explosion in the resort town of Zatoka in Odesa Oblast.

On the morning of June 7 alone, three people were killed in Russian shelling of Donetsk Oblast. In Yablunivka, part of the Illinivka community, Russian forces killed two people and damaged two houses. Another person was killed in Kostyantynivka.

At around 13:00 on June 7, three civilians were injured in the settlement of Staryi Saltiv, Chuhuiv District, Kharkiv Oblast, due to a Russian drone strike.

At around 17:35, Russia struck the Shevchenkivskyi and Kyivskyi districts of Kharkiv with four guided aerial bombs. A 30-year-old employee of Ukrzaliznytsia, who was the head of the Kharkiv children's railway, was killed, and over 40 people were injured.

On the evening of June 7, an elderly woman was killed and two others injured in the settlement of Bilozerka, Kherson Oblast, due to artillery shelling. During the day, Russian troops dropped explosives on a resident of Veletenske in Kherson Oblast, who was hospitalized in serious condition. In Antonivka, part of the Kherson community, a Russian drone dropped explosives, injuring two men and one woman. In Kindiyka, Kherson Oblast, an elderly woman was injured by a Russian drone strike.

At approximately 13:45 on June 7, 2025, Russian troops dropped explosives from a drone on the outskirts of Kherson, killing a 74-year-old man and injuring a 66-year-old woman.

Throughout the day on June 7, Russian forces shelled Nikopol District in Dnipropetrovsk Oblast more than 30 times, injuring a 17-year-old boy.

In the morning in Lutsk, search and rescue operations concluded following the Russian nighttime attack on June 6. The bodies of two people were recovered from the rubble of a destroyed nine-story building. In total, 30 people were injured.

CDS, June 7, 2025

Itamaraty: Entre a Excelência e a Irrelevância Estratégica - Marcus Vinícius De Freitas (Diário de S. Paulo)

 COLUNA

Itamaraty: Entre a Excelência e a Irrelevância Estratégica

Análise do prestígio do Itamaraty e sua influência global limitada. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Análise do prestígio do Itamaraty e sua influência global limitada. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Marcus Vinícius De Freitas

por Marcus Vinícius De Freitas

Diário de S. Paulo, 29/05/2025


Poucos países no mundo desfrutam de um corpo diplomático tão respeitado internamente quanto o Brasil. O Itamaraty — nome que evoca tradição, disciplina e prestígio — consolidou-se ao longo do século XX como um dos pilares da burocracia nacional. Sua reputação repousa sobre os ombros de uma instituição meritocrática, de alta formação humanística e técnico-linguística, capaz de formar quadros admirados por sua erudição e sobriedade. No entanto, há um descompasso evidente entre esse prestígio interno e a sua real capacidade de influência no sistema internacional contemporâneo.

Talvez a imagem mais contundente desse descompasso tenha sido proferida, com brutal franqueza, por um então diplomata israelense em 2014, quando o Brasil, por se posicionar contra a ofensiva militar em Gaza, foi chamado de “anão diplomático”. A frase causou indignação nacional — e com razão. Mas, passada a fúria retórica, resta a inquietação: por que uma diplomacia tão respeitada em casa projeta tão pouca força simbólica e propositiva no sistema internacional? Ter sido chamado de “anão diplomático” por defender a paz foi injusto. Mas é também incômodo perceber que o Brasil, fora da retórica previsível, pouco influencia de fato os rumos da ordem internacional. O episódio, mais do que uma ofensa, foi um sintoma.

O Itamaraty é mais do que um ministério: é uma cultura. E talvez seja justamente aí que resida seu limite. Pois uma cultura que se perpetua sem se atualizar, por mais sofisticada que seja, acaba por se tornar anacrônica. É como um discurso que se mantém batido, reiterado, reverenciado, mas que não é substituído — não porque ainda tenha frescor, mas porque não houve a coragem ou a imaginação para criar algo novo. Algo fluido, corrente, que segue sendo pronunciado por hábito e inércia, e não por necessidade ou urgência histórica.

E poucos exemplos ilustram tão bem esse fenômeno quanto o ritual anual do discurso brasileiro na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Ano após ano, o Brasil ocupa o primeiro lugar na tribuna de Nova Iorque com variações do mesmo discurso: defesa do multilateralismo, apelo à reforma do Conselho de Segurança, exaltação da paz, do desenvolvimento e da solidariedade entre os povos. Tudo correto, tudo louvável, tudo… previsível. Falta risco, falta visão, falta liderança propositiva. O Brasil não comparece à tribuna como quem redesenha o mundo, mas como quem cumpre o protocolo de quem já foi ouvido — e hoje apenas se apresenta.

Não se pode exigir de uma diplomacia aquilo que um país não deseja ser. Nenhuma política externa é mais ambiciosa do que o horizonte do próprio Estado que a conduz. E, infelizmente, o Brasil, ao longo das últimas décadas, tem oscilado entre projetos tímidos, retrações provincianas e um entusiasmo retórico dissociado de meios materiais. O Itamaraty, por mais sofisticado que seja, não substitui a ausência de um projeto nacional coerente de inserção internacional. Em contextos onde esse projeto se delineou com alguma clareza — como na aposta no Sul Global e na governança multipolar — a diplomacia brilhou. Nos demais, reverteu-se à burocracia cerimonial, à retórica de conveniência ou ao vazio doutrinário.

Não se pode ignorar, também, um elemento estrutural da atual estagnação diplomática: a forma de recrutamento dos diplomatas brasileiros. Embora o Instituto Rio Branco seja, indubitavelmente, um dos centros formadores mais exigentes e sofisticados do Estado brasileiro, há uma desconexão entre o perfil exigido pelo concurso e as competências requeridas pelo mundo real. O processo de seleção, em sua essência, privilegia o candidato melhor treinado para o concurso, e não necessariamente aquele com as virtudes práticas, culturais e geopolíticas para representar o Brasil em contextos adversos e mutáveis. O excesso de ênfase em disciplinas abstratas e o peso do academicismo tradicional fazem com que muitas vezes os aprovados dominem regras, mas não os códigos culturais das grandes transições em curso. Num mundo onde a Ásia se torna o novo centro de gravidade, onde se exige domínio não apenas de idiomas, mas de mentalidades civilizacionais diversas, talvez seja hora de repensar profundamente o perfil do diplomata brasileiro. É preciso ousar para ter sucesso no século XXI.

Além disso, impõe-se uma reflexão inadiável sobre a conduta pública dos servidores do Estado — e, em particular, dos diplomatas. A neutralidade institucional, elemento basilar da estabilidade e credibilidade do serviço público, vem sendo corroída por aproximações político-partidárias de agentes que, ao se alinharem a esta ou aquela ideologia, confundem sua condição de cidadãos com o papel técnico e impessoal que devem desempenhar. O Ministério das Relações Exteriores só pode ter uma orientação: o interesse nacional. Qualquer matiz ideológico, por mais bem-intencionado que pareça, conspurca a objetividade das ações diplomáticas e compromete a confiança que deve existir entre o Estado e sua representação externa. Servidores públicos devem ter, sim, o direito à opinião — mas jamais à sua publicização quando esta se sobrepõe ao dever de discrição e lealdade institucional.

O futuro do Itamaraty dependerá menos da manutenção de sua aura de excelência e mais da sua capacidade de reconectar-se com as transformações do mundo real. Ser sofisticado é apenas o começo. Mas ser relevante é o que, realmente, importa.

Compartilhe  

Um enigma a explicar: Emmanuel Todd - Paulo Roberto de Almeida

 Um enigma a explicar: Emmanuel Todd

(Ver sua palestra em Moscou: https://substack.com/inbox/post/164264733?utm_source=multiple-personal-recommendations-email&utm_medium=email&triedRedirect=true )

Emannuel Todd numa conferência na Rússia, em 23/04/2025:
"... je suis à Moscou, dans la capitale du pays qui a défié l'Occident et qui va sans doute réussir dans ce défi."
A explicação que ele oferece sobre sua simpatia pela Rússia vem logo adiante:
"Je dois quand même avouer qu'il y a en moi une dimension émotionnelle, une vraie sympathie pour la Russie, qui peut expliquer ma capacité à écouter ses arguments dans l'affrontement géopolitique en cours. Mon ouverture ne résulte pas de ce qu'est la Russie sur le plan idéologique mais d’un sentiment de reconnaissance envers elle pour nous avoir débarrassé du nazisme. C’est le moment de le dire, alors que nous approchons du 9 mai, le jour de la célébration de la victoire. Le premiers livres d'histoire que j'ai lus, quand j'avais 16 ans, racontaient la guerre menée par l'armée rouge contre le nazisme. J'ai le sentiment d'une dette qui doit être honorée."
Emmanuel Todd esquece de mencionar que a Rússia-URSS permitiu, ajudou, também começou a guerra contra o Ocidente, ao fazer o Pacto com Hitler em agosto de 1939, justamente o que deu a Hitler a carta branca para atacar a Polônia em setembro, o que Stalin também fez pouco depois (mais os bálticos no ano seguinte), e que durante mais de dois anos Stalin forneceu a Hitler todos os materiais, equipamentos e commodities (inclusive o precioso combustível) para atacar e vencer todos os países ocidentais, menos o Reino Unido (onde Todd estudou e se formou). Incrível que Todd não mencione estes FATOS.
Ele acha que a Rússia saiu do comunismo por seus próprios esforços, e que depois, nos anos 1990, o Ocidente fez tudo contra a Rússia:
"Je trouve que la guerre défensive à laquelle l'Occident a contraint la Russie, après toutes ces souffrances, au moment même où elle se relevait, est une faute morale de l’Occident."
Todd parece ter perdido qualquer espírito crítico ao julgar os anos 1990 e depois, a ascensão e triunfo de Putin, da maneira mais totalitária possível.
Todd chega então no âmago de sua palestra em Moscou:
"J’en viens à mon dernier livre de géopolitique, qui sera le dernier je pense, La Défaite de l’Occident. C’est pour parler de ce livre que je suis ici à Moscou. Il prédit que, dans l'affrontement géopolitique ouvert par l'entrée de l'armée russe en Ukraine, les Occidentaux vont subir une défaite. J’y apparais à nouveau en opposition avec l'opinion générale de mon pays, ou de mon camp puisque je suis un occidental. Je vais d’abord dire pourquoi il m'a été facile d'écrire ce livre mais je voudrais ensuite essayer de dire pourquoi, maintenant que la défaite de l'Occident paraît certaine, il m’est devenu beaucoup plus difficile d'expliquer à court terme le processus de dislocation de l'Occident, tout en restant capable d’une prédiction à long terme sur la continuation du déclin américain."

Ele "demonstra" todas as razões que confirmariam a derrota do Ocidente, mas não se delonga sobre NENHUM dos problemas russos, a começar pela situação interna no país de Putin.
Creio que ele chegou numa situação de delírio antropológico.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7/06/2025

Confederação de Equador: 200 anos -Recife e Fortaleza

 


sexta-feira, 6 de junho de 2025

Uma Breve história da União Soviética - A very Brief History of Soviet Union - camina-drummer_beltalowda (Threads)

A very Brief History of Soviet Union                  

camina-drummer_beltalowda

Threads, June 6, 2025

As soon as Lenin died, it turned out that the second most important person in the party, Comrade Trotsky, was a traitor.

Comrades Kamenev, Zinoviev, Bukharin, and Stalin overthrew Trotsky and expelled him from the USSR.

But a couple of years later, it turned out that Comrades Kamenev, Zinoviev, and Bukharin were also traitors and saboteurs. 1/

Then the valiant Comrade Genrikh Yagoda arrested them.

But later it turned out that Comrade Yagoda was himself a traitor and an enemy agent, so he was arrested by Comrade Yezhov.

But a couple of years later, it turned out that Yezhov too was not a comrade, but a plain traitor and enemy agent, and Yezhov was arrested by Comrade Beria. 2/

After Comrade Stalin died, everyone realized that Comrade Beria was also a traitor. Then Comrade Zhukov arrested Beria.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  But soon Comrade Khrushchev figured out that Comrade Zhukov was a traitor and conspirator, and exiled him to the Urals.

And shortly after, it was revealed that Stalin himself had been an enemy, a saboteur, and a traitor. Along with him, most of the Politburo too. 3/

So Stalin was removed from the Mausoleum, and the Politburo — including Shepilov, who had joined them — was disbanded by honest party members under Comrade Khrushchev.

A few years passed, and it turned out that Comrade Khrushchev was a voluntarist, a charlatan, an adventurist, and a traitor. 4/

Then Comrade Brezhnev retired Khrushchev.

After Comrade Brezhnev died, it turned out that he too had been a saboteur and the cause of stagnation — in other words, a traitor, at least to the ideals.

Then there were two more, whom no one even had time to remember.

But then came to power a young, energetic Comrade Gorbachev. 5/


And it turned out that the entire party had been a party of saboteurs and traitors — but he would now fix everything.

That’s when the USSR collapsed. And Comrade Gorbachev turned out to be an enemy and a traitor.

You have just listened to a brief history course of the Communist Party of the Soviet Union. /end

O Livro do Nordeste II - André Heráclio do Rêgo (Diário de Pernambuco)

 O LIVRO DO NORDESTE II

André Heráclio do Rêgo

Diário de Pernambuco, 6/06/2925

Em 1925, por ocasião do primeiro centenário do Diario de Pernambuco, decidiu-se que as respectivas comemorações não se limitassem a festas, banquetes e exposições, mas que deixassem um legado permanente, um livro que, como notou Edson Nery da Fonseca, foi a primeira obra plurisdisciplinar e transregional publicada no Brasil. Tratava-se do Livro do Nordeste, coletânea de artigos de alguns dos mais representativos intelectuais da época, não somente de Pernambuco, reunidos sob a batuta do jovem Gilberto Freyre. Mauro Mota observou, anos depois, que esse livro teria sido o “manifesto a priori” do Movimento regionalista.

Para Oliveira Lima, um dos seus ilustres colaboradores, era o Livro do Nordeste “um repositório suculento de informações de todo o gênero acerca do século abrangido pela atividade” do Diario de Pernambuco, no qual se encontrava “o perfume da tradição de que soube impregná-lo o seu organizador, o senhor Gilberto Freyre”.

Estas são apreciações relativas ao Livro do Nordestede 1925, mas que se podem aplicar à maravilha à iniciativa que ora empreendemos, com o jornalista Múcio Aguiar, a da edição do Livro do Nordeste II, ou Livro do Bicentenário, neste ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2025.

Livro do Bicentenário será nada mais nada menos do que uma tentativa de reconstituição da trajetória do Diario de Pernambuco nos seus duzentos anos – nos cem anos tratados pelo primeiro Livro do Nordeste, mas sobretudo nos cem anos que vão de 1925 a 2025.

E para tanto buscamos, a exemplo e em emulação do próprio Gilberto Freyre, textos de intelectuais renomados e representativos, não somente de Pernambuco, mas também do Brasil e inclusive de Portugal, que propiciassem o aggionarmento daquela edição histórica de 1925.

Mas não só isso. Trata-se também este Livro do Bicentenárioou Livro do Nordeste II, de uma homenagem ao Livro do Centenário, ao seu organizador e aos seus autores. Neste sentido, o livro de 2025 gira em torno de três “entidades, que o perpassam em quase todos os seus textos, e a quem ele é dedicado. Em primeiro lugar o Diario de Pernambuco, órgão de imprensa mais antigo em circulação no hemisfério sul e nos países de língua portuguesa, que este ano comemora o seu bicentenário. Em segundo lugar, Gilberto Freyre, o mestre de Apipucos, que dispensa apresentações, e que comemora os seus 125 anos. E em terceirolast but not least, o Nordeste, conceito cuja primeira consagração talvez tenha sido a provocada pelo livro que leva seu nome, e que hoje em dia é a expressão dos anseios de uma das regiões mais essencialmente brasileiras, aquela na qual a própria brasilidade nasceu.

É em torno dessas três entidades, e desses três eixos, que o Livro do Nordeste II, ou Livro do Bicentenáriogirará, com umas poucas incursões internacionalistas, ao longo de vinte ensaios – um para cada dez anos da trajetória do Diario – escritos por gente que entende dos respectivos temas.

O livro está em elaboração, e deverá ser lançado ainda este ano. Parafraseando aquele reclame das antigas novelas, que o mestre de Apipucos também apreciava, “aguardem as cenas dos próximos capítulos”.



PS PRA: André Heráclio me fez a honra de convidar para escrever o capítulos sobre relações internacionais do Brasil, 1925-2025, na sucessão de Manuel de Oliveira Lina, que tinha escrito sobre o período 1825-1925. Confesso que tive dificuldades em finalizar, dadas as incertezas criadas por alguns contraventores do Direito Internacional na atualidade.







Niède Guidon: a arqueóloga que reescreveu a história da ocupação das Américas - Revista Veja

 Niède Guidon: a arqueóloga que reescreveu a história da ocupação das Américas

Além disso, a cientista deixou como legado um trabalho social que transformou uma das regiões mais pobres do Brasil

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/ciencia/niede-guidon-a-arqueologa-que-reescreveu-a-historia-da-ocupacao-das-americas/


Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...