O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Nafta, 20 anos depois: nem sucesso, nem fracasso - BusinessWeek

Nafta 20 Years After: Neither Miracle nor Disaster


Cargo trucks entering the United States from Mexico in 2011
Photograph by David Maung/Bloomberg
Cargo trucks entering the United States from Mexico in 2011
Bill Clinton made the North American Free Trade Agreement a cornerstone of his 1992 presidential campaign, saying it would help level the playing field for U.S. businesses trying to sell their products abroad. Candidate Ross Perot predicted Nafta would result in “a giant sucking sound going south”—the sound of American manufacturing jobs and factories being funneled into Mexico.
Nafta went into effect on Jan. 1, 1994, which now gives us 20 years’ worth of data on economic growth, trade volume, and employment to figure out who was right. The bottom line? Nafta has been neither as good as Clinton promised nor as bad as Perot warned.

Let’s start with the most basic measure of economic growth: gross domestic product. Since 1993, the year before Nafta was enacted, U.S. GDP has grown about 63 percent, while Canadian and Mexican GDP have grown 66 percent and 65 percent, respectively, according to data compiled by the Organization for Economic Cooperation and Development. Those tightly clustered growth rates are significantly better than the industrialized nations of the Organization for Economic Cooperation and Development as a whole; their composite GDP has grown about 53 percent since Nafta.
Of course, plenty of factors have contributed to North American economic growth, and Nafta’s direct impact on GDP is difficult to measure. However, the Congressional Budget Office estimated (PDF) in 2003 that the impact had probably been positive, if slight, and that it had grown consistently since the agreement was enacted.
Let’s move on to what Nafta was specifically designed to do: encourage trade. In the early ’90s, the Clintonites promised that free trade would create a more favorable environment for the U.S. to sell its goods and services. Since 1993, U.S. exports to Canada and Mexico have climbed 201 percent and 370 percent, respectively.
Exports are only half of the trade equation. Nafta’s supporters said it would also trigger a rise in imports, leading to lower-priced goods and services for consumers and more competitive companies. Since 1993, the value of imports into the U.S. from Canada and Mexico has jumped by 194 percent and 621 percent, respectively.
Protectionists argued that the disparity between imports and exports was cause for concern because it could put pressure on U.S. companies to lower prices in order to compete in an oversaturated market.
The U.S. trade deficit with Mexico has grown dramatically since Nafta—from a trade surplus of $4 billion in 1993 to a deficit of $54 billion in 2012. Yet in most industries, corporate profit margins have risen over that period. Recently, the U.S.’s deficits with Mexico and Canada have contracted as export growth has accelerated.
As with economic growth, it’s difficult to say with certainty how much of the rise in trade between the U.S. and the other nations is directly attributable to Nafta. Trade liberalization among the U.S., Canada, and Mexico was already underway, and economists say the economic cycle plays a significantly larger role in determining trade volume than Nafta does. In its 2003 report, the CBO found Nafta’s effect on trade had been positive and that had grown in each year since the agreement was enacted. The CBO also concluded that Nafta had wielded a larger effect on U.S. exports than imports.
So what about Perot’s big fear, the labor market? Estimates of Nafta’s effect on U.S. payrolls vary wildly and depend on methodology. Here’s an unfavorable statistic: Today, there are 12 million manufacturing jobs in the U.S., down from about 17 million when Nafta was enacted.
Of course, to lay all the blame on Nafta would be to ignore a fundamental shift in the makeup of the global labor force. Relatively lax labor laws and lower wage requirements have moved a significant portion of the world’s factories to China and India since Nafta.
The Economic Policy Institute, a left-leaning think tank based in Washington, estimates that Nafta was responsible for the loss or displacement of more than half a million American jobs, mainly in manufacturing. Some Nafta supporters say certain job losses were inevitable but that the agreement was so broadly stimulative that the net effect on employment was either negligible or positive. (For what it’s worth, total U.S. employment is up about 22 percent since Nafta was enacted.)
What do you think? Was Nafta good or bad for the U.S.? Share your thoughts in the comments below.

Franca: enxugando gelo, como sempre...

Os franceses, os políticos franceses em particular, estão com medo de perder o seu bom estilo de vida, e reconhecidamente reformas são sempre dolorosas.

Mas, se não reformarem, eles vão ser alijados dos mercados internacionais e depois perder o próprio mercado interno.

Paulo Roberto de Almeida  


François Hollande annonce un "pacte de responsabilité" pour les entreprises

  • Radio France Info, 31/12/2013

Le président de la République s'est livré ce mardi soir à la tradition des voeux du Nouvel An. François Hollande a notamment annoncé la création d'un pacte de responsabilité à destination des entreprises : moins de charges contre plus d'embauches. Le chef de l'Etat a aussi livré un plaidoyer pour une France qui assume ses choix.

BRICS lideram protecionismo no mundo (um titulo dispensavel...)

Realmente, não é a melhor notícia que se gostaria de ler no último dia do ano...
Paulo Roberto de Almeida

Brics lideram protecionismo no comércio internacional

2013 não foi muito positivo para os Brics (Brasil, Índia, Rússia e China).
2013 não foi muito positivo para os Brics (Brasil, Índia, Rússia e China).
http://www.brics5.co.za

Cíntia Cardoso
Radio França Internacional Português, 31/12/2013
A Rússia foi o país que mais adotou medidas protecionistas em 2013, seguido, de perto, pela Bielorússia. O Brasil, a Índia e a China também aparecem entre os países mais protecionistas do ano.

Membro da OMC (Organização Mundial do Comércio) há cerca de um ano e meio, a Rússia ainda usa barreiras protecionistas como arma para sobreviver à competição no mercado internacional. Segundo o GTA (Global Trade Alert), site independente que compila estatísticas do comércio exterior, a Rússia registrou 20% das medidas protecionistas no planeta. O GTA aponta medidas para apoiar a indústria metalúrgica, a agricultura e a aeronáutica como exemplos da política comercial de Moscou.
Simon Evenett, coordenador do site, explica que “a política russa (...) é uma mistura de subsídios e de protecionismo agressivo”. O especialista afirma ainda a Rússia está longe de ser um “aluno modelo” na OMC. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou neste ano que iria adotar políticas “sutis” para proteger a economia russa. Para Simon Evenett, essa é uma estratégia de vários países. “As brechas existentes nas regras do comércio internacional fazem com que os governos mais espertos consigam [usar medidas protecionistas] sem ferir a OMC”, escreveu em artigo para o portal de análise econômica Vox.
Brasil
O Brasil e seus pares dos Brics, especialmente a Índia, também figuram entre os mais protecionistas do ano. O GTA repertoriou 300 medidas protecionistas para o governo indiano, 196 para o Brasil, 135 para a China e 62 para a África do Sul.
Essa tendência já havia sido criticada pelos europeus em um relatório oficial deste ano. O estudo destacava a multiplicação de barreiras para a importação, mas, também, “medidas que impõem a utilização de bens nacionais” no Brasil, na Argentina e na Índia.
Mas, ainda segundo dados do GTA, não há, necessariamente, mocinhos e vilões no comércio internacional. A União Europeia, ao lado do Brasil, da Índia e do Japão representam um quarto das medidas protecionistas no mundo.

Relembrando alguns posts de 2006 (7): o debate sobre a Comissao da "Verdade" Relativa

Apenas indicando os links originais para meus depoimentos sobre o período de luta pela "democracia":

2487. De volta ao debate: a Comissão da (In)Verdade e a fraude com a História”, Hartford, 10 Maio 2013, 2 p. Repostagem no Diplomatizzando dos materiais relativos à Comissão da Verdade, com os acréscimos de meus depoimentos sob ns. 2392 e 2470, com introdução do presente texto. Postado em 10/05/2013, numa sequência de 13 posts (a partir deste: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/05/de-volta-ao-debate-comissao-da.html, e terminando por este: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/05/a-luta-armada-no-brasil-depoimento-de_5562.html). 

A politica economica do governo (confusa) - Editorial Folha de S.Paulo

Editorial Folha de São Paulo, 29/12/2013

O governo rendeu-se

Ouvir o texto

Muito a contragosto, o governo rendeu-se às críticas de que sua política econômica conduziria o país a uma crise grave. Premido pelo esvaziamento de seus cofres, rendeu-se ao fato de que não pode continuar a gastar como nos primeiros anos de Dilma Rousseff.
Acuado pelo risco de fracasso das privatizações de serviços públicos, rendeu-se à necessidade de reformular os leilões de concessão.
Rendeu-se ainda à necessidade de dar combate direto à inflação, e a taxa básica de juros voltou a subir. Rendeu-se ao descrédito e malogro de sua política de controlar preços, diretamente ou por meio de desonerações de impostos, embora os desarranjos ainda permaneçam, maquiando e reprimindo artificialmente a inflação.
O esgotamento do arsenal de medidas de estímulo econômico e de intervenção em preços e rendas não resultou em progresso nem segundo os critérios do governo.
A presidente e seus ministros diziam no início de 2011 que a economia cresceria a 6% ao ano; mudaram para 4,5% em 2012. No final do ano passado, acreditavam em expansão de 4% neste 2013. Na média anual, o PIB do triênio não terá avançado mais de 2%.
Seria difícil ter crescido muito mais que isso, sob qualquer governo. No início dos anos Dilma, o país tinha de lidar com os problemas da crise mundial, os excessos do final da gestão Lula, os efeitos de quase meia década de inércia reformista, entre outros obstáculos.
Mas é lamentável que o triênio tenha sido perdido em tentativas pueris de estimular a economia no curto prazo, como se o país estivesse pronto para deslanchar.
Impressionado pelas ruas, pelo descrédito internacional, pelo aumento das taxas de juros no mercado doméstico, o governo cedeu. Até sua estimativa de crescimento é mais modesta para 2014: "melhor que o deste ano", apenas.
Ainda assim, não se percebe atitude positiva do governo. Desistiu de acumular equívocos, mas não deu provas de que vai reformular de modo decisivo sua política. Se por mais não fosse, 2014 é ano de eleição. Convém não fazer marolas, não desagradar nem a comunidade financeira nem o eleitorado.
Seria ingênuo, pois, reivindicar que fizesse logo o ajuste necessário para o país retomar ao menos o caminho da normalidade, tendo, assim, condições de refletir sobre alternativas de desenvolvimento.
Normal seria o governo ao menos controlar sua dívida. Desistir de reprimir preços –arbitrariedade que, por exemplo, avaria a mais importante empresa do país, a Petrobras. Normal seria o realismo tarifário no setor elétrico, nos serviços públicos a conceder; seria a redução de subsídios caríssimos a empresas, por meio do BNDES.
Trata-se de uma proposta muito modesta, nada além de um primeiro e pequeno passo para que o Brasil se habilite a planejar e modificar o seu futuro, nublado por três anos de imediatismos simplórios e, obviamente, ineficazes.

A economia brasileira em 2013 - Paulo Guedes

A Economia Brasileira em 2013
Paulo Guedes 
O Globo, 16/12/2013 

A economia brasileira chega ao final de 2013 com lamentável desempenho. A persistência de uma elevada taxa de inflação, apesar do rígido controle de preços administrados pelo governo, foi um mau 
sinal. E o baixo ritmo de crescimento, apesar das desonerações fiscais e da ampliação do crédito pelos bancos públicos, foi outro péssimo sinal. O ano que se encerra marcou nossa transição de "nova fronteira de crescimento da economia mundial" no início da grande crise contemporânea, para a atual posição de desfavorecimento entre as opções dos investidores globais. 

As expectativas quanto ao desempenho futuro de nossa economia são ainda mais preocupantes. Não se espera a queda da inflação em um ano eleitoral como 2014. Sem maior controle sobre a expansão dos gastos públicos, resta ao Banco Central correr atrás de expectativas inflacionárias desfavoráveis, derrubando o crescimento com a alta dos juros. As nuvens do baixo crescimento e da inflação elevada em 2014 começam a projetar sombras adversas também para 2015. Haveria novo salto inflacionário pelo desrepresamento dos preços administrados e outra rodada de elevação dos juros logo no início do novo mandato presidencial. Tudo isso ainda sem falar na redução dos estímulos monetários pelo banco central americano. 

A desaceleração das economias emergentes e as perspectivas de recuperação americana e de estabilização europeia explicam o baixo desempenho das bolsas emergentes diante dos mercados acionários das economias avançadas. Mas as razões de ficarmos para trás mesmo entre as bolsas emergentes estão na deterioração gradual da qualidade de nossas políticas macroeconômicas, de nossos fundamentos fiscais e nossos desacertos nos marcos regulatórios dos setores de energia e 
petróleo. 

Duas hipóteses básicas. Sim, não havia mesmo nenhum "perigo" de a situação melhorar, pois somos prisioneiros da armadilha social-democrata do baixo crescimento. Mas somos, por outro lado, uma sociedade aberta em construção. Extrapolações simplistas de mais dois anos de crise são impróprias. Ou a equipe econômica muda sua política, ou Dilma muda sua equipe econômica, ou o Brasil vai mudar de presidente. 

* Paulo Guedes é sócio – fundador e CEO do grupo financeiro BR Investimentos. Economista com Ph.D. pela Universidade de Chicago, foi um dos sócios - fundadores e diretor do Banco Pactual. Foi Sócio e CEO do IBMEC, uma das principais escolas de negócios do país, que veio a ser um marco no ensino de negócios do Brasil. É colunista semanal do jornal O Globo e escreve a cada duas semanas para a revista Época.

Paris + Livres: qu'est-ce qu'il y a de mieux? - Lorant Deutsch (The Huff Post Books)

The Most Bookish Spots In Paris

Lorant Deutsch: Author, 'Metronome: A History of Paris From the Underground Up
The Huffington Post, Books, 12/30/2013 5:51 am

0
You cannot avoid the historic library of the city of Paris (at 24 rue Pavee, 75004). It is the sanctuary if the collective written memory of Paris.
But for me the essential bookshop is the Librairie Jousseaume (at 45 galerie Vivienne, 75002). Only Mr. Jousseaume himself is able to navigate the maze of this infinite collection of books. It's simple: He has everything, or could have everything.
Other places to find books and book culture in Paris include:
Métro Station: Île de la Cité
Île de la Cité is the ideal place to start: this island sits at the very heart of Paris and is its birthplace; appropriately enough, it has the shape of a cradle. "The head, the heart, the very marrow of Paris," as Gui de Bazoches wrote in the 12th Century.
The Île de la Cité stop consists of a series of wells dug deep into the city's entrails--almost fifty feet (some twenty meters) below the water level of the Seine, and, as in Jules Verne's Voyage to the Center of the Earth, when you go down into it you have the feeling that time moves in reverse. No need of a volcano shaft to get down into the depths, or a Nautilus to dive leagues down below the surface. The Cité stop will do.
Cité's flower market crowds right up to the edge of the subway entrance, and a little further along are the green boxes of the bouquinistes--the vendors of second-hand books and old prints. I can never resist plunging in and always resurface with something, on this occasion two dog-eared histories of Paris.
Métro Station: Saint-Germain-des-Prés
Arriving at the Saint-Germain-des-Prés Métro station, the first things that come to mind are Existentialism, jazz clubs, writers huddled for warmth at tables near the stove-tops of the Deux-Magots, and of course lovers embracing at the Café Flore. These shadows have never entirely vanished from our minds. This is all an illusion, of course, for Jean-Paul Sartre and Simone de Beauvoir, just like Boris Vian, Jacques Prévert, and all the others are long gone. In his or her quest for them, the literary tourist will find only a somewhat pathetic sign stuck on a post at the edge of the sidewalk. "Place Sartre-Beauvoir," it proclaims. The city elders clearly believed it necessary to offer at least a small nod to touristic nostalgia and came up with this dual attribution, posted in a noisy and busy intersection facing the Rue de Rennes and right at the spot where it plunges into Boulevard Saint-German.
The stones of the Romanesque clock tower are more than a thousand years old, and the foundations, still visible in the Saint-Symphorian chapel, date from the same Merovingian period, meaning they go back about 1500 years. The steeple rises up over the neighborhood, somewhat desultorily witness to the sad truth that high-fashion clothing stores have replaced the bookstores to which, not so long ago, students came seeking intellectual nourishment.
Métro Station: Château de Vincennes
When he left the palace inside the walls of Paris, King Charles V had his library installed in one of the towers of the Louvre; his collection of books was the foundation of what would eventually become the Bibliothèque Nationale. Traumatized by the assassination--in his presence--of his two marshals by Étienne Marcel, Charles V refused to spend any more time in the Citè palace, where this terrible event had taken place. Instead he focused on finding a place where his power would be safe, just outside Paris to the Château de Vincennes, a place that is dominated by its dungeon keep, the home and safe-house of kings. This vast assembly of buildings surrounded by beautiful parks--which no longer exist today--afforded greater security than anything within the confines of Paris. But he had to leave his library behind.

Relembrando alguns posts de 2013 (6): reflexoes sobre opcoes morais sobre nossos tempos...

Reflexões ao leu: opções morais

Paulo Roberto de Almeida
  
Em tempos sombrios, como os que vivemos atualmente, quando o fascismo mental e o totalitarismo comportamental ameaçam sufocar qualquer postura independente, autônoma em relação à manada, sempre é bom pararmos um pouco para refletir se o conformismo com o autoritarismo dos que mandam é compatível com velhos valores e elevados princípios que consideramos relevantes na defesa de nossa própria dignidade, quando não com a integridade de certos princípios constitucionais que alguns totalitários insistem em negar. 
Eles não vão recuar, pois estão geneticamente comprometidos com a submissão a essas ditaduras do espírito, de tão triste memória no século 20.
Cabe aos que ainda conservam e preservam laivos de dignidade, no meio do fascismo ambiente, resistir intelectualmente a esses assaltos obscurantistas à razão e à dignidade humana.
Eles sabem do que estou falando. 
Estou falando do quilombo de resistência intelectual, que não é uma Massada do pensamento porque não há renúncia nessa luta e muitos pensam como eu, mesmo dentro da fortaleza do pensamento único, mas que apenas não ousam ou não podem se expressar. 
Em certas horas, porém, é preciso ter coragem de sair em campo aberto e de lutar o bom combate para que o mal, a fraude e a mentira não prevaleçam. 
Sei que não estou sozinho nesse combate e mesmo que eu seja obscurecido pela censura ou temporariamente vencido pelo chicote da repressão, tenho certeza de que a mensagem permanece e de que a verdade prevalecerá. 

Paulo Roberto de Almeida

Hartford, 2508: 31/08/2013