Um artigo assustador para os que acompanham o panorama da educação brasileira e da formação de capital humano.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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sexta-feira, 20 de maio de 2022
domingo, 19 de dezembro de 2021
PIB e PIB per capita do Brasil, de 2008 a 2020; tendência histórica ao declínio
O desastre econômico do PIB per capita dos brasileiros na última década (perdida): não sei se os petistas e bolsonaristas gostariam de comentar algo...
quinta-feira, 15 de julho de 2021
Crescimento real per capita; o afundamento de Argentina, Cuba e Venezuela, quase estagnação do Brasil - Maddison Project
Para dirimir quaisquer dúvidas sobre o desempenho econômico comparado de alguns poucos países latino-americanos em relação ao PIB per capita dos Estados Unidos, coletei alguns dados a partir do Maddison Project, a melhor fonte para esse tipo de visualização histórica-comparativa.
Resulta que no início do século XX, os cubanos eram duas vezes mais ricos que os brasileiros e os argentinos estavam mais de cinco vezes à nossa frente. A Venezuela, embora ainda relativamente mais rica, ainda não tinha deslanchado para o maná do petróleo. A situação começa a se alterar no pós-Segunda Guerra, quando a Argentina aprofunda o seu declínio econômico, a Venezuela ostenta uma exuberância do novo rico e o Brasil começa a despontar para mais de um quinto do PIB per capita dos EUA.
Como se vê pela tabela, o socialismo em Cuba e na Venezuela, e o estatismo na Argentina e no Brasil fizeram muito mal aos cidadãos desses países, na comparação com a riqueza dos americanos. Simplesmente ficamos para trás, alguns países mais do que outros.
Paulo Roberto de Almeida
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Crescimento do PIB e PIB per capita no Brasil, de 1964 a 2018 - Ricardo Bergamini
Períodos
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1964/84
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1985/89
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1990/94
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1995/02
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2003/10
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2011/2018
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Média/Ano
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6,29
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4,38
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1,40
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2,37
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4,09
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0,60
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Períodos
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1964/84
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1985/89
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1990/94
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1995/02
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2003/10
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2011/2018
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Média/Ano
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3,64
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2,44
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(0,18)
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0,87
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2,90
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(0,25)
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Russia e Brasil: ah, essas vibrantes potencias economicas emergentes...
O gato comeu?
O dólar comeu, para ser mais exato...
Toda essa exaltação com grande números de PIB, ficar entre as dez maiores economias do planeta, se pavonear que somos maiores que essas economiazinhas da Europa, enfim, tudo isso é feito à base de muito anabolizante, ou seja, valorização cambial.
Basta o dólar dar uns pulinhos, ou melhor, basta a moeda nacional dar uns saltinhos para baixo, feito de baixo crescimento do PIB, perda de competitividade nas exportações (que seja de matérias primas ou de manufaturados, não importa muito), desequilíbrio nas transações correntes, e zut, lá vai a economia deslizando ladeira abaixo, e com ela o nosso PIB per capita.
A Rússia e o Brasil tinham uma economia mais ou menos equivalentes em peso, eles com uma população um quarto menor e um PIB per capita proporcionalmente mais elevado.
Pronto: bastou o Putin fazer o diabo na Ucrânia, e o petróleo vir abaixo, que acabou a alegria dos magnatas russos e também da classe média alta. Já não vai dar mais para esquiar na Suíça, vão ter de se contentar com as montanhas da Chechênia mesmo...
Os brasileiros ainda continuam indo a Paris, Orlando, Miami e Nova York, mas se o deslizar do câmbio continuar, vai ficar mais caro, assim como para os russos.
Eles chegaram a ficar mais pobres do que os brasileiros, mas depois se recuperaram um pouco, assim como os brasileiros, com as fortes intervenções dos dois bancos centrais nos mercados de câmbio.
Mas, se as notícias continuarem ruins, nem os bancos centrais vão aguentar o tranco.
Compilei estatísticas de conjuntura, para mostrar essa desgraça toda...
Paulo Roberto de Almeida