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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

1684) Brasil diz que não apoiará sanção ao Irã na ONU

Um exemplo de coerência com as próprias ideias (ou posições), sem dúvida...

Brasil diz que não apoiará sanção ao Irã na ONU
Bloomberg, Valor Econômico, 18/02/2010

O Brasil disse aos EUA e à França que não apoiará sanções mais duras ao Irã e que pretende continuar sua política de aumento das relações comerciais com o país islâmico, apesar das objeções feitas pelo governo Obama.

"Não achamos que as sanções serão uma boa ideia agora", disse a embaixadora Maria Viotti. "As negociações têm de continuar. Se adotarmos sanções, isso tiraria as negociações dos trilhos."

A resistência do Brasil a mais sanções mostram a dificuldade dos EUA de manter a unidade que caracterizou as três resoluções anteriores da ONU contra autoridades e bancos iranianos.

O Brasil assumiu em janeiro uma vaga rotativa de dois anos no Conselho de Segurança da ONU e pode se juntar a China, Líbano e Turquia, que já deram indícios de que devem se abster ou votar contra novas sanções ao país.

O governo do presidente Barack Obama vem aumentando a pressão para que os membros do Conselho de Segurança apoiem penalidades maiores contra o Irã. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que seria uma "má ideia" para os países da América Latina aumentarem os laços com o Irã.

O governo brasileiro defende que a aproximação comercial com Teerã seria um fator positivo.

"O Irã é um grande mercado para os produtos alimentícios do Brasil", disse a embaixadora Viotti. Além disso, afirmou ela, uma relação comercial mais forte colocaria o Brasil em posição de forçar uma negociação.

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