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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

1715) Crescimento na era Lula: 3,7%

Se se realizarem as previsões dos analistas para o corrente ano de 2010, quanto ao crescimento do PIB (estimado por vários economistas em torno de 5%), a média do governo Lula para os seus dois mandatos (2003 a 2010) terá sido de 3,7% ao ano, menos do que a média mundial e duas vezes menos do que os emergentes mais dinâmicos.
Cai por terra, assim, a conversao de que o neoliberalismo da era FHC condenava o Brasil ao baixo crescimento. Deve-se considerar que, entre a crise do México (1994), a dos países asiáticos (1997), da Rússia (1998), da Argentina (2001-2002) e do próprio Brasil (efeito Lula nas eleições nesse último ano), FHC enfrentou várias crises, ao passo que na era Lula o Brasil surfou no crescimento da economia mundial, em ritmo inédito desde antes da crise do petróleo (1973), com forte demanda mundial por nossas exportações.

[Addendum:] Certo, como me lembra um comentarista, abaixo reproduzido, tivemos a crise financeira americana, que provocou uma mini-recessão mundial, mas a China, nosso principal parceiro comercial, continuou crescendo e comprando produtos brasileiros.

Vamos ver como a campanha eleitoral se desenvolve em torno dos temas econômicos...

2 comentários:

Rodrigo L. disse...

Só complementando, tivemos a crise dos titulos sub-prime americanos em 2008.

Adamastor Quixote disse...

A verdade é que, neste governo, há muita retórica e poucos resultados práticos...