Política econômica entreguista desindustrializa o Brasil
Jornalista Políbio Braga, 13/09/2011
Jornalista Políbio Braga, 13/09/2011
Os governos Lula e Dilma Roussef, do PT, fizeram a economia brasileira retornar à condição de exportadora de produtos agropecuários e minérios, e importadora de produtos e serviços de valor agregado modernos.
. Os números são cada vez mais assustadores.
. A desindustrialização da economia brasileira é clara e cristalina como as imagens HD da Sky.
. Nem se trata mais de viajar para a China em busca de insumos mais baratos, como percebeu o editor ao viajar para Taipei, Bangkok, Hong Kong e Xangai, acompanhando a primeira missão empreendida pela Fiergs para a região, no início da década de 90.
. Empresas brasileiras como a gaúcha Digistar, que naqueles anos buscou identificar
fornecedores capazes de remeter-lhes peças, passaram a importar produtos prontos com sua marca ou implantaram fábricas na China.
. "Eu importo da minha própria fábrica chinesa ou exporto de lá mesmo para outros mercados", disse ao editor o presidente da Digistar, Oldemar Plantikow, há poucos dias, quando apresentei-o ao ex-prefeito José Fogaça, num encontro casual na churrascaria Barranco.
. Há mais tempo os calçadistas gaúchos fazem isto.
. Esta semana, a Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica, Protec, revelou que no primeiro semestre os segmentos de alta e média-alta tecnologia, mais serviços, contratados pela indústria brasileira, acumularam déficit comercial de R$ 50 bilhões. O valor é 33% maior do que o total de 2010 e poderá chegar a R$ 100 bilhões em dezembro.
. É uma calamidade.
. Os números são cada vez mais assustadores.
. A desindustrialização da economia brasileira é clara e cristalina como as imagens HD da Sky.
. Nem se trata mais de viajar para a China em busca de insumos mais baratos, como percebeu o editor ao viajar para Taipei, Bangkok, Hong Kong e Xangai, acompanhando a primeira missão empreendida pela Fiergs para a região, no início da década de 90.
. Empresas brasileiras como a gaúcha Digistar, que naqueles anos buscou identificar
fornecedores capazes de remeter-lhes peças, passaram a importar produtos prontos com sua marca ou implantaram fábricas na China.
. "Eu importo da minha própria fábrica chinesa ou exporto de lá mesmo para outros mercados", disse ao editor o presidente da Digistar, Oldemar Plantikow, há poucos dias, quando apresentei-o ao ex-prefeito José Fogaça, num encontro casual na churrascaria Barranco.
. Há mais tempo os calçadistas gaúchos fazem isto.
. Esta semana, a Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica, Protec, revelou que no primeiro semestre os segmentos de alta e média-alta tecnologia, mais serviços, contratados pela indústria brasileira, acumularam déficit comercial de R$ 50 bilhões. O valor é 33% maior do que o total de 2010 e poderá chegar a R$ 100 bilhões em dezembro.
. É uma calamidade.
Comento (PRA):
O jornalista está completamente equivocado. Os governos Lula e Dilma se pretendem nacionalistas, soberanistas, protecionistas, antineoliberais. Eles são tudo aquilo que a esquerda atrasada, e o velho nacionalismo econômico, consegue ser, de maneira equivocada, claro, mas não são entreguistas (ou se o são, são inconscientemente, sem o saber, de forma totalmente ingênua e esquizofrênica).
O que está desindustrializando o Brasil (na verdade inviabilizando a competitividade do que restou da indústria brasileira) é a extorsão tributária de um Estado famélico por impostos e por gastos inúteis.
Enquanto as pessoas não se derem conta de que esse ogro pantagruélico inviabiliza completamente qualquer atividade empresarial neste país, não há possibilidade de correção de rumo.
O que acontece é que os brasileiros, drogados no "dez vezes sem juros", consentem em pagar o dobro para empresários e entregar 40% (ou mais) do que ganham para esse Estado extorsivo.
Enquanto isso funciona bem no mercado interno (pois se trata de simples transferência de renda, dos passivos, para os ativos e espertos), não consegue funcionar, obviamente, no plano externo e do comércio exterior. As empresas não conseguem concorrer e perdem mercado.
É isso, não o entreguismo que está destruindo a indústria no Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
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