Antes porém uma informação sobre o que eu penso desse tipo de auto-castração voluntária que praticam certos governos em nome de não se sabe bem qual causa, qual excelência, qual aproveitamento máximo das possibilidades de cooperação existentes no mundo.
Suponho que ninguém tenha nada contra a cooperação triangular, a quadrangular, a pentagonal, a sexagonal, a octogonal, a plurilateral e a multilateral, todas são possíveis e bem vindas. Suponho, igualmente, que a descentralizada pode ser útil em alguns casos, em outros se recomendaria algo mais centralizado, e quem sabe até unilateral e unidirecional. Ou seja, tudo é possível em matéria de cooperação, inclusive porque, como diz o velho ditado, a cavalo dado não se olham os dentes. Quem recebe, se não fica preguiçoso com os donativos generosos, pode aprender algo e ficar até agradecido, supondo-se que aquilo não vicie o cidadão.
Agora, francamente, cooperação sul-sul em nome do que, exatamente? O Sul é melhor do que o Norte, tem mais tecnologia, mais recursos, superou o Norte, tem soluções geniais para os nossos problemas? Se esse for o caso, não tenho nada contra, mas tenho uma pequena desconfiança que não seja bem o caso, e que uma cooperação com viseiras geográficas seja, além de canhestra, redutora e simplista, basicamente estúpida, se for considerada como a forma ideal de cooperação.
Dito isto, eis o que escrevi a respeito:
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