Um milhao de visitas: se fosse pedágio, estaria rico...

De vez em quando, caio, por acaso, nas estatísticas deste modesto blog. Digo que "caio" porque é isso que de fato ocorre, quando clico em botão errado, o que acontece por pressa, distração ou desvio das justas finalidades deste espaço virtual, que está invariavelmente empenhado na elevação espiritual da humanidade, em geral, e especialmente em favor do engrandecimento intelectual dos leitores, navegantes, habituais frequentadores, visitantes ocasionais, serviços de inteligência xeretas, amigos e inimigos deste que aqui escreve.
E o que encontrei no último "tombo" nessas estatísticas?
Isto:

Visualizações de página de hoje: 1.457 Visualizações de página de ontem:  2.072 Visualizações do mês passado:   51.901 Histórico de todas as visualizações:  1.018.764

E quantos são os heróicos frequentadores deste espaço?
Seguidores 630 

 Apenas imaginando que o distinto movimento neoliberal que tomou de assalto a máquina do Estado, neste mesmo momento, rendendo-se, finalmente às evidências econômicas mais evidentes, e que em lugar de privatizações (indecentes, por definição), prefere um regime de concessão de determinados serviços públicos ao setor privado (o que, também por definição, é totalmente distinto das pervesas privatizações), esse movimento, dizia eu, implica, por exemplo, no estabelecimento de pedágio nas excelentes estradas federais, e continuando a imaginar que este blog é igualzinho a uma estrada, apenas que levando ao conhecimento, e não ao enriquecimento dos membros da nomenklatura, que como todos sabem constitui uma nova classe, pois bem, imaginando que este blog seja uma estrada, se eu tivesse seguido os distintos companheiros das justas causas, e colocado um pedágio de apenas um realzinho a cada acesso a este blog, eu teria, hoje, exatamente, esta fortuna:

R$ 1.018.764,00 (por extenso: um milhão, dezoito mil, setecentos e sessenta e quatro reais, e zero centavos),

o que está bem e adequado para comprar novas estantes, reformar as antigas, aumentar a biblioteca e se infernizar com a bagunça dos livros.
Enfim, nem tudo dá certo nesta vida.
Os companheiros que o digam...
Paulo Roberto de Almeida