Candidatura brasileira à Direção-Geral da OMC
Membro fundador da OMC, o Brasil tem desempenhado papel importante no sistema multilateral de comércio. No âmbito da Rodada Doha do Desenvolvimento, o Brasil tem defendido o crescente engajamento dos membros para o cumprimento dos objetivos da Organização, com vistas à melhoria dos padrões de vida, à garantia do pleno emprego e da renda, à expansão da produção e do comércio de bens e serviços, bem como ao uso dos recursos disponíveis em conformidade com o desenvolvimento sustentável.
O Embaixador Roberto Azevêdo reúne importantes qualificações para o exercício da função de Diretor-Geral da OMC, com amplo conhecimento da Organização, seus mecanismos e potencialidades, estando diretamente envolvido com temas econômicos há mais de vinte anos:
(a) de 1995 a 1997, atuou como Subchefe para Assuntos Econômicos no Gabinete do Ministro de Estado das Relações Exteriores;
(b) entre 1997 e 2001, serviu na Delegação do Brasil junto à ONU e Outros Organismos Internacionais em Genebra, acompanhando contenciosos na OMC na qualidade de membro de painéis e chefe de delegação;
(b) em 2001, participou da criação da Coordenação-Geral de Contenciosos do Itamaraty, unidade que dirigiu por mais de quatro anos, atuando como chefe de delegação em contenciosos como os casos de Subsídios ao Algodão (iniciado pelo Brasil contra os Estados Unidos), Subsídios à Exportação de Açúcar (iniciado pelo Brasil contra as Comunidades Europeias) e Medidas que Afetam a Importação de Pneus Reformados (litígio iniciado pelas Comunidades Europeias);
(c) de 2005 a 2006, chefiou o Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, atuando como chefe da delegação brasileira na Rodada de Negociações Multilaterais da Organização Mundial do Comércio (Rodada Doha);
(e) entre 2006 e 2008, foi Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores;
(e) desde setembro de 2008, é o Representante Permanente do Brasil junto à OMC e outras Organizações Econômicas em Genebra, atuando como negociador-chave para as negociações multilaterais de comércio.
A candidatura brasileira representa a importância atribuída pelo País ao fortalecimento da OMC e procura contribuir para o progresso institucional da Organização e para o desenvolvimento econômico e social mundial.
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