Na verdade, os companheiros gostariam de poder eliminar todas as matérias, notícias, informações desse tipo: basta que uma pesquisa qualquer aponte a possibilidade da derrota da candidata-poste (como já foi dito pelo próprio chefe da máfia), para que os investidores fiquem eufóricos, sobretudo os estrangeiros.
Os companheiros censórios conseguiram bloquear temporariamente o site "O Fim do Brasil", ação totalitária depois inviabilizada pelo TSE (não sei como votou o seu presidente, notório menino de recados do PT), mas eles não desistirão, nunca, pois sua natureza totalitária os obriga a isso.
Não sei quando vão pretender censurar ou perturbar este blog, mas continuarei colocando todas as matérias relevantes para informação de todos, investidores ou não.
Aliás, acho esse movimento de sobre e desce em função das pesquisas eleitorais tão especulativos, e idiotas, quanto todos os demais. Bolsa, ninguém controla, pois os humores do mercado são sempre imprevisíveis, embora todos eles apontem na mesma direção: dá para ganhar dinheiro?, lá vamos nós; ameaça perder?, retirada rápida, o que obviamente faz a festa dos verdadeiros especuladores.
Uma coisa é certa: a continuidade da política econômica atual é garantia de deterioração da situação econômica. Normal, assim, que investidores, especuladores, simples curiosos, procurem se adequar a essa perspectiva.
Se dependesse do mercado, os companheiros já estariam na lata de lixo da história, e da economia.
O mercado eleitoral, no entanto, é um pouco, ou muito, diferente: eleitores ingênuos, ou simplesmente oportunistas, ficam com quem lhe promete (e dá) mais: os petistas, controlando o imenso curral eleitoral do Bolsa Família, partem com uma grande vantagem nessa disputa.
São os novos coronéis da política brasileira, aqueles que vão garantir a continuidade do atraso.
E a beata da floresta? Ainda mais atraso, apenas que por vias diferentes, mais confusas.
Mas como tenho, dito, o essencial agora é retirar a máfia do poder, depois se vê o resto.
Paulo Roberto de Almeida
Investidores estrangeiros despejam dólares na Bovespa e apostam contra Dilma
Até a quarta-feira, o saldo de agosto dos investimentos externos em ações estava positivo em US$ 537 milhões
Paulo Silva Pinto
Correio Braziliense, 23/08/2014
Depois de
seis dias seguidos de alta, a Bolsa de Valores de São Paulo
(BM&FBovespa) encerrou o pregão de ontem em queda de 0,99%. Na
semana, a alta acumulada foi de 2,50%. Desde 14 de março, quando as
ações das empresas começaram a se valorizar, a bolsa subiu 29,9%. Papéis
de estatais se destacaram no período, com o avanço de 68,8% da ação
ordinária da Petrobras. Neste mês, boa parte da ajuda está vindo de
fora. Até a quarta-feira, o saldo de agosto dos investimentos externos
em ações estava positivo em US$ 537 milhões, segundo dados divulgados
ontem pelo Banco Central (BC). No mês passado, foi negativo em US$ 62
milhões, mas os estrangeiros representaram 47% dos negócios.
Segundo
analistas, os investidores do Brasil e do exterior estão apostando no
aumento das chances de uma vitória da oposição na eleição presidencial.
“Quando a percepção do mercado de que a presidente Dilma Rousseff (PT)
não será reeleita cresce, as ações se valorizam”, notou o economista
Bruno Lavieri, da consultoria Tendências.
Para André Perfeito,
economista-chefe da Gradual Investimentos, a expectativa do mercado não
reflete ganhos da oposição em geral. “A candidatura de Marina Silva
(PSB) ampliou as chances de haver segundo turno. Mas, se ficar
configurado que as chances de ela vencer são muito maiores do que as de
Aécio Neves (PSDB), a reação não será boa. Há muitas restrições dos
investidores a Marina”, disse. Ele explicou que, embora o quadro
eleitoral venha influenciando a bolsa, ainda há outros fatores. “As
bolsas de todos mercados emergentes têm subido. Há um fluxo de
investimentos para esses países, que, como o Brasil, estão baratos”,
explicou.
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