Por vezes a gente fica se perguntando se os socialistas bolivarianos do vizinho país aliado dos companheiros são idiotas completos, ou apenas não sabem o que fazer.
Conclusão (pessoal, claro, e provisória, a ser confirmada mais tarde): as duas coisas...
Nem na finada União Soviética, ou na China de Mao se tinha chegado a tal aperfeiçoamento do racionamento: controle biométrico, ou seja, por impressões digitais, para combater aqueles que compram mais de 2kgs de açúcar...
De certa forma, eles já ultrapassaram Cuba, que ainda usa as tablitas de racionamento.
O modelo venezuelano é muito melhor: é o Big Brother organizando o mercado, essa coisa que ainda sobrou do capitalismo...
Paulo Roberto de Almeida
Registro biométrico de vendas começa dia 30 de novembro
O Estado de S. Paulo, 25/08/2014
Consumidores passarão a comprar usando impressões digitais; ideia é controlar comércio e evitar especulação
Em entrevista ao canal Televen, o superintendente de Preços Justos da Venezuela, Andrés Eloy Méndez, declarou ontem que o sistema biométrico que pretende registrar as impressões digitais dos consumidores venezuelanos - medida para combater o contrabando e a revenda interna de alimentos, itens básicos e medicamentos - começará a funcionar em 30 de novembro.
Méndez disse que se reuniu com "todos" os donos de supermercados e farmácias do país para explicar como será a aplicação do novo sistema de monitoramento. "O setor privado está muito de acordo", garantiu. Segundo ele, a fiscalização tem o objetivo de "evitar que uma pessoa compre até 20 vezes mais do que precisa para seu consumo cotidiano".
Ao justificar a atual escassez no setor de alimentos e de saúde, o governo venezuelano afirma que 40% da produção e dos produtos importados são contrabandeados para a Colômbia ou desviados para serem revendidos no mercado interno a preços muito superiores.
'Racionamento'. Na quarta-feira, o presidente Nicolás Maduro afirmou que pretende instalar o sistema de fiscalização biométrica em todo o comércio do país. Entidades de representação do setor comercial e políticos de oposição compararam o sistema à caderneta de racionamento que funciona em Cuba, com a qual o governo cubano fornece alimentos e itens básicos à população.
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