Reproduzo abaixo o artigo admirável de um filiado, militante e dirigente do NOVO, um partido que veio para ficar, crescer e se tornar dirigente, no Brasil com o qual sonhamos.
Acrescento — como regra absoluta de transparência — que não sou filiado, não pretendo ser, nem nunca vou me candidatar a qualquer cargo eletivo, dentro ou fora do Partido NOVO. Mas partilho da maior parte de suas teses e argumentos, e por isso vou colaborar, na medida de minhas possibilidades e capacidade, com seus objetivos e metas em prol da nação brasileira. Mas sempre vou guardar minha independência, inclusive para criticar o NOVO, quando for preciso.
Por isso, se ouso fazer uma recomendação política e eleitoral aos meus leitores, seria esta: olhem com isenção e abertura de espírito ao que o NOVO pretende fazer, e já está fazendo — um partido que RECUSA dinheiro público, ou seja, de todos os brasileiros, para suas atividades —, e deem uma chance ao NOVO e seus candidatos em 2018. Quaisquer que sejam eles — e eu não conheço nenhum, a não ser que seu ex-presidente é candidato a presidente do Brasil, e por isso se afastou dos cargos partidários, tenham absoluta certeza de que eles são e serão diferentes de tudo o que está aí.
Paulo Roberto de Almeida
O elogio da loucura
novembro 16, 2017 7:53 pm
por Cauê Bocchi
Conheci o NOVO em 2011, quando qualquer possibilidade de o grupo vir a se tornar um partido político parecia um sonho impensável. Um pessoal que não tinha medo de falar em privatizações? Que dizia que o Estado era grande demais, e que deveria focar somente naquilo que era essencial? Que o fundo partidário deveria acabar? Que não fazia sentido membros da administração partidária concorrerem a cargos eletivos? Era tudo tão óbvio que era também utópico: afinal, na política brasileira nada parece ser mais contraintuitivo do que dizer aquilo que deveria saltar aos olhos de qualquer um. E o NOVO já fazia isso, ainda quando o total de seus membros mal conseguia ocupar uma sala inteira.
A loucura virou otimismo ao longo dos anos, e o otimismo por fim ganhou tons de realidade. Em 15 de setembro de 2015 conseguimos o que parecia impossível: viramos um partido político. E o fizemos respeitando cada vírgula da lei – Kassab, Marina, será que poderiam dizer o mesmo? Já em 2016 concorremos em cinco capitais para os cargos no legislativo municipal – eu mesmo me candidatei e vereador em São Paulo –, e no Rio de Janeiro ainda tivemos uma candidata à prefeitura. Elegemos quatro candidatos nas cinco cidades em que participamos, e o NOVO ficou entre as legendas mais votadas em todos os casos, já à frente de partidos tradicionais. Sem coligações, sem fundo partidário e sem políticos. Aquela loucura de 2011 já não parecia tão louca assim…
Tal qual uma empresa privada – sim, empresa privada, capitalista etc. –, o NOVO tem metas, e a nossa para 2018 é eleger o maior número possível de deputados federais, senadores e – por que não, somos loucos mesmo – lançar um candidato competitivo à presidência da república. Possivelmente teremos ainda candidatos a governador e deputados estaduais nos estados em que a presença do NOVO já seja mais relevante. Quem vê de fora pode achar tudo isso uma loucura: afinal, Lulas, Ciros e Bolsonaros são muito mais conhecidos, os partidos vão fazer coligações, o fundo partidário engordou ainda mais e o NOVO não fez e não vai fazer uso de um único centavo desse dinheiro. É tudo uma loucura mesmo, mas não existe loucura maior do que subestimar o poder de realização de quem faz parte do NOVO. Para mudarmos alguma coisa na política brasileira é preciso sonhar gigante. É isso que a gente faz, todo dia, de graça (apesar de não existir almoço grátis), porque só reclamar e ser passivo não adianta nada.
O crescimento do NOVO ocorre em progressão geométrica. Já somos o partido mais curtido no Facebook; somos o partido com a maior base de contribuição de filiados; somos o partido que mais cresce em número de filiados. A entrada do Gustavo Franco no nosso time mostra que estamos no trilho certo, e aqueles que têm o potencial de pensar e melhorar o Brasil estão na mesma toada. O crescimento do número de haters é sinal inequívoco do nosso sucesso e crescimento: seja o do social-qualquer-coisa que usa a sua síndrome de Robin Hood pervertida para igualar liberdade a elitismo; seja o do reacionário que até hoje não percebeu que a roupa que ele veste é a do populista que ele tanto gosta de odiar, só que do avesso; seja o do intelectual que não é lá um grande leitor; seja, ainda, o do antipolítico que acha que vai mudar o Brasil com posts no Facebook sedentos por novos likes.
Ainda somos pequenos, mas não tão pequenos assim. Somos ainda uma startup na política brasileira, mas qualquer pessoa com dois parafusos no lugar já consegue perceber que somos uma daquelas raras startups de um bilhão de dólares. Já ocupamos bem mais do que uma sala – que diferença para 2011! Como diria Victor Hugo, nada é tão poderoso como uma ideia cujo tempo chegou, e parece que a ideia de liberdade, empreendedorismo e ética finalmente chegaram ao Brasil. Nesse sentido, não existe honra maior do que fazer parte de uma ferramenta como o NOVO, sem dúvidas aquele com maior potencial de promover tais valores na política brasileira.
[Já ocorreu, mas não se deve deixar o entusiasmo diminuir as energias no trabalho duro que existe pela frente. PRA]
No próximo dia 18 o NOVO fará o seu 3º Encontro Nacional, numa edição que promete ser memorável. Será a última reunião de filiados e simpatizantes de todo o Brasil antes das eleições de outubro de 2018. Os ingressos já estão esgotados há dias, porque parece que esse negócio de ser louco contamina como rastilho de pólvora. Aos poucos (ou nem tão aos poucos assim) parece que conseguimos perceber que loucura mesmo é achar que vamos mudar as coisas se continuamos a agir do mesmo jeito. Já não era sem tempo: nesse sentido, o NOVO é um sopro, ou melhor, um furacão de sanidade. Loucura, hoje, é duvidar do NOVO.
Cauê Bocchi é advogado formado pela FGV-SP e Secretário de Finanças do NOVO no município de São Paulo.
Os textos refletem a opinião do autor e não, necessariamente, do Partido Novo.
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